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CCJ0037-WL-C-AMMA-05-Embargos de Terceiros

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AULA Nº 05 – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
			EMBARGOS DE TERCEIROS
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
AULA Nº 05 – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS - EMBARGOS DE TERCEIROS
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
EMENTA
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
EMBARGOS DE TERCEIROS
AULA Nº 05 – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS - EMBARGOS DE TERCEIROS
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
Os embargos de terceiros possuem natureza jurídica de processo de conhecimento e, atualmente, o seu procedimento se encontra regulado entre o art. 1.046 e o art. 1.054. O mesmo pode ser utilizado quando um terceiro, que não seja parte no processo, tem a sua esfera jurídica atingida por ato de apreensão judicial como, por exemplo, justamente a penhora. 
A competência destes embargos é exatamente a do mesmo juízo em que foi determinada a constrição judicial do bem, nos termos do art. 1.049.
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Na petição inicial, o embargante deverá expor os fundamentos do seu pedido. O art. 1.050 exige prova suficiente da sua posse ou propriedade, bem como da qualidade de terceiro, o que poderá ser demonstrado documentalmente ou por meio de rol de testemunhas. Caso haja necessidade, o magistrado poderá designar uma audiência preliminar para inquirir estas testemunhas.
Caso o magistrado concorde com os termos da petição inicial e determine a citação do demandado, a execução ou o processo de conhecimento ficarão suspensos, nos termos do art. 1.052. O dispositivo apenas faz a ressalva de que esta suspensão poderá ser parcial (suspensão imprópria), pois o processo ou a etapa processual prosseguirá regularmente em relação aos bens que não estão sendo questionados.
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Após a resposta e eventual instrução, deverá o magistrado proferir sentença que, em caso de improcedência, possuirá natureza declaratória. Ao contrário, caso o pedido seja acolhido, a mesma terá natureza constitutiva, pois irá desconstituir o ato judicial que determinou a apreensão do bem. A curiosidade maior é que, por vezes, o próprio embargante é o que foi responsável pela situação, por exemplo, ao emprestar um determinado bem móvel para que fique em poder do executado, induzindo em erro o exeqüente. É o que cuida o verbete nº 303 da súmula do STJ: “em embargos de terceiro, quem deu causa à constrição indevida deve arcar com os honorários advocatícios”.
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1ª questão. Alberto ajuíza embargos de terceiros, uma vez que um bem de sua propriedade foi objeto de constrição judicial em outro processo que foi deflagrado em face de Luís. O magistrado, ao observar o processo primitivo, constata que Luís regularmente citado não constituiu advogado nos autos e, por este motivo, determina que a citação nos embargos de terceiros seja realizada pessoalmente. O advogado de Alberto, porém, vislumbra equívoco neste ato do juiz, eis que nos embargos de terceiros a citação deve recair na pessoa do advogado, que possui poderes em lei para receber tal ato. Logo, segundo a ótica do advogado, se o demandado foi citado e não constituiu patrono, restará caracterizada a revelia tanto no processo anterior como nos embargos de terceiros. Indaga-se: Está correta esta linha de entendimento? Justifique.
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2ª questão. Assinale a alternativa correta sobre embargos de terceiro:
a) os embargos de terceiro não geram a suspensão da tramitação do outro processo em que foi determinada a constrição judicial do bem;
b) os embargos de terceiro geram a suspensão da tramitação do outro processo em que foi determinada a constrição judicial do bem;
c) os embargos de terceiro e a oposição são processos equivalentes, com os mesmos objetivos e legitimados;
d) os embargos de terceiro são distribuídos livremente, ou seja, o juízo em que se deu a constrição indevida do bem não é prevento.
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Fonte do texto:
HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Curso de Direito Processual Civil, Vol. IV, A Execução Civil. 2ª Niterói: Ed. Impetus.
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SUGESTÃO DE LEITURA: HARTMANN, RODOLFO KRONEMBERG. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL, VOLS. I, II, III E IV, ED. IMPETUS.
OUTRAS INFORMAÇÕES: WWW.RODOLFOHARTMANN.COM.BR

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