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Clostridium Bacilos Gram-positivos Formadores de esporos Anaeróbios Presentes: - no solo - água - flora normal do trato gastrointestinal Clostridium Espécie mais frequentemente isolada. Associado à colonização simples ou doença grave e letal. SÍNDROMES CLÍNICAS - Bacteremia - Mionecrose - Intoxicação alimentar - Enterite necrosante: em 50% dos pacientes Clostridium perfringens Clostridium tetani Pode penetrar no organismo por ferimentos na pele ou pelo cordão umbilical do recém-nascido. Sintomas: - dor de cabeça, - febre, -contrações musculares, provocando rigidez na nuca e mandíbula. Há casos de morte por asfixia. A vacinação e os cuidados médicos (é aplicado o soro antitetânico em caso de ferimento suspeito) são essenciais. Clostridium botulinum Intoxicação alimentar grave, e às vezes fatal. contendo a toxina botulínica, principalmente: - enlatados; - em conserva; - defumados. Clostridium botulinum Tratamento específico Soroterapia - feita com soro antibotulínico (I.B.) Tratamento geral Medidas para eliminar a toxina do aparelho digestivo, quando possível, como lavagem do estômago e clisteres. Antibióticos Medicamentos usados para neutralizar o bloqueio muscular usados a reserpina e a clorpromazina. Cuidados de suporte ao paciente, particularmente respiratórios e nutricionais. Vibrio cholerae Vibrio cholerae ao MO . . Distribuição de cólera no mundo está na rápida desidratação provocada pela diarréia. Pode perder de um a dois litros de líquido por hora. - muita sede; - cãibras; - olhos encovados; - pele seca, azulada e enrugada. Cólera Vibrio cholerae Bacilos curvos; gram-negativos Reação oxidase-positiva Temperatura variável 18 a 37C Crescimento em meio alcalino (ágar sangue, ágar Mac Conkey, TCBS) Vibrio cholerae Crescimento em meio seletivo para vibrios TCBS Se o processo continuar, pode haver rápida insuficiência renal em 24 horas ou menos. Necessária a rehidratação endovenosa com soro e antibióticos. Cólera Cólera Mais de 90% das pessoas permanecem assintomáticos. Contraída através da ingestão de água ou alimentos contaminados. Eliminada em água fervida e em alimentos cozidos. Vacina - eficácia é de 50% e não é duradoura. Erradicação com medidas de higiene e saneamento básico. Enterobacteriacea ENTEROBACTÉRIAS Enterobactérias Maior e mais heterogênea família de BGN de importância médica 30 gêneros com 120 espécies Enterobacteriaceae • Escherichia • Shigella • Salmonella • Yersinia • Citrobacter • Klebsiella • Enterobacter • Serratia • Proteus • Morganella • Kluyvera • Cedecea • Hafnia • Erwinia • Providencia • Obesumbacterium • Xenorhabdus • Rahnella • Tatumella • Trabulsiella • Ewingella • Leclercia • Leminorella • Moellerella • Pantoea • Yokenella • Edwardsiella Atenção.... Componentes da flora normal do homem Encontro de Salmonella spp e Shigella spp patogênico SEMPRE!!!! E. coli– OPORTUNISTAS (flora normal humana) Enterobactérias: características gerais BGN Oxidase negativo Reduzem nitrato a nitrito Fermentam glicose com ou sem produção de gás Catalase + Não esporulados Motilidade variável Anaeróbios facultativos Não são exigentes nutricionalmente Enterobactereacea Enterobactereacea: Doenças Infecções intestinais Septicemias, meningites e pneumonias Identificação: cultura CLT: meios seletivos e diferenciais (EMB – eosina azul de metileno e MC – MacConkey) Bactérias fermentadoras (coloridas) Não fermentadoras (não pigmentadas) Classificação das Enterobactérias Escherichia coli Escherichia spp E. coli: 6 subtipos Flora intestinal normal de mamíferos Contaminação: água e alimentos contaminados e contato pessoal Predominante em áreas subdesenvolvidas E. coli - Doenças +80% ITU Infecções intestinais (identificação do subtipo) Diarréia e disenteria Septicemia (início por ITU e intestinal) Meningite neonatal E. coli: 6 subtipos Escherichia coli Enterotoxigênica (ETEC) Intestino Delgado Escherichia coli Enteropatoxigênica Clássica (EPEC) Intestino Delgado Escherichia coli Enteroinvasiva (EIEC) Intestino Grosso Escherichia coli Enterohemorrágica (EHEC) Intestino Grosso Escherichia coli Enteroagregativa (EAEC) Intestino Delgado Escherichia coli Aderência Difusa (DAEC) Intestino Delgado E. coli Patogênicas ETEC (enterotoxigênica) – diarréia do viajante (adulto) e na criança (água e alimentos) EPEC (enteropatogênica) – diarréia em crianças < 2 anos (países em desenvolvimento – condições precárias de saneamento básico) – dose infectante alta EIEC (enteroinvasiva) – diarréia em países em desenvolvimento (fecal-oral e interpessoal) EHEC (enterohemorrágica) – colite hemorrágica e síndrome hemolítico- urêmico (fecal-oral e interpessoal) – dose infectante baixa EAEC (enteroagregativa) – diarréia em crianças em países em desenvolvimento DAEC (aderência difusa) – diarréia aquosa em crianças - pouco conhecida – casos esporádicos SHIGELOSE DISENTERIA Shigella spp Shigella spp Endêmica em áreas subdesenvolvidas Maior incidência em crianças e idosos (adultos em geral limitada) Transmissão fecal-oral e inter-pessoal Baixa taxa de infecção (10-100 organismos) – altamente contagiosa Shigella spp: Patogenia Shigella penetra na célula epitelial Multiplica-se dentro da célula Invasão das células epiteliais vizinhas Abscesso é formado à medida que as células do epitélio intestinal são mortas pela infecção Shigella spp: Patologia As infecções limitam-se ao trato gastrointestinal. Ocorre invasão da mucosa através de fagocitose induzida, escape do vacúolo fagocítico, multiplicação e disseminação no citoplasma e passagem para células adjacentes. Shigella: Toxinas Endotoxina: Autólise com liberação de lipopolissacarídeo (LPS) tóxico que provoca irritação da parede intestinal. Exotoxina de Shigella dysenteriae Afeta sistema nervoso central e intestino. Proteína antigênica que estimula a produção de antitoxina. Inibe a absorção de açúcar e de aminoácidos no intestino delgado. Shigella spp: Epidemiologia e Prevenção Transmissão fecal-oral (alimentos, interpessoal e moscas) A infecção ocorre em crianças com menos de 10 anos de idade. Eliminação do microrganismo do reservatório (ser humano): Através do controle sanitário da água, alimentos e leite. SALMONELOSE Salmonella spp Salmonella spp: Classificação Espécies principais: Salmonella typhi (um sorotipo) – homem é o único hospedeiro – infecção inter-pessoal Salmonella enteritidis e S. choleraesius (porco), Salmonella typhimurium (rato) – gastroenterites – infecção acidental Salmonella: Patogenia Ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas Penetração da mucosa intestinal Disseminaçãovia linfáticos e corrente sanguínea Multiplicação local Febre Entérica Septicemia Enterocolite Salmonella spp: Epidemiologia e Prevenção Portadores : Após infecção manisfesta ou subclínica 5% dos pacientes continuam a abrigar Salmonellas em seus tecidos (vesícula biliar ou, raramente, intestino e nas vias urinárias). Fontes de infecção: Consistem em bebidas e alimentos contaminados. Água: Contaminação por fezes. Leite e derivados: Contaminação com fezes e pasteurização inadequada ou manipulação imprópria. Frutos do mar : Devido à água contaminada. Ovos desidratatos ou congelados : Aves infectadas ou contaminadas durante o processo. Carne e seus produtos: Aminais infectados ou contaminação por fezes de roedores / humanos. Salmonella spp: Epidemiologia e Prevenção Salmonella spp: Prevenção Cozimento total das aves domésticas, carnes e ovos infectados. Portadores não devem trabalhar em manipulação de alimentos. ENTEROBACTÉRIAS Diagnóstico Diferencial Enterobactérias Anaeróbias facultativas Oxidase negativo Fermentação de glicose Crescem em meio de cultura comum e seletivos Em meio de cultura seletivo e diferencial (EMB e MacConkey) Bactérias fermentadoras de lactose – colônias pigmentadas Bactérias não fermentadoras de lactose – colônias sem pigmentação TSI (fermentação de carboidratos – glicose, sacarose e lactose) E. coli E. coli: Diagnóstico E. coli: diagnóstico em TSI Fermenta glicose e lactose Produz gás Não produz ácido E. coli – subtipos (aglutinação) Shigella spp Shigella spp: diagnóstico Shigella spp: diagnóstico • Fermenta glicose, mas não lactose, não produz H2S, não produz gás Salmonella spp Salmonella spp: diagnóstico Colônias brancas: não fermentadora de lactose Salmonella spp: diagnóstico • Meio TSI Fermenta glicose, mas não lactose, produz H2S, não produz gás (pode produzir dependendo da espécie) gás
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