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Aula 08 Auditoria

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Curso de Auditoria para RFB - 2015 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 08
AULA 08: Auditoria no setor público federal;
finalidades e objetivos da auditoria governamental; 
abrangência de atuação; formas e tipos; normas 
relativas à execução dos trabalhos._______________
SUMÁRIO PÁGINA
Introdução 01
1. Auditoria no setor público federal 02
2. Finalidades e objetivos da auditoria governamental 04
3. Abrangência de atuação 07
4. Formas e tipos 21
5. Normas relativas à execução dos trabalhos 46
Questões comentadas durante a aula 49
Referências bibliográficas 66
Olá, Pessoal!
Sejam bem-vindos à nossa última aula.
A matéria a ser tratada hoje faz parte do ramo de Auditoria 
Governamental, que normalmente não era cobrada nos concursos para 
áreas fiscais até 2012, mas que virou "figurinha constante" a partir 
daquele ano, principalmente nas provas da Receita Federal do Brasil, 
objeto do nosso curso.
Entretanto, posso tranquilizá-los dizendo que é um tema bem simples, 
que as bancas cobram de forma bastante direta, inclusive a ESAF. Na 
prova de 2012 caiu uma questão sobre o assunto. Na de 2014, não foi 
cobrada. Portanto, o esforço maior do estudo de vocês não deve ser esta 
nossa aula de hoje, embora tenham que entender os principais pontos.
Observem que o formato das questões tem se repetido ao longo do 
tempo, o que nos remete à necessidade de uma leitura atenta da principal 
norma que trata do assunto: a Instrução Normativa SFC/MF n° 01/2001.
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Espero que o curso tenha sido proveitoso e que vocês consigam revisar a 
matéria a partir desses mais de 400 exercícios comentados que 
resolvemos ao longo da nossa caminhada.
Por fim, para uma revisão de grande parte do que foi visto ao longo do 
curso, sugiro um vídeo meu que está no YouTube. É só procurar por 
"Prof. Rodrigo Fontenelle - Resumo de Auditoria em 1 hr".
WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE
Principais normas abordadas na aula de hoje:
IN SFC/MF N° 01/2001
1. Auditoria no setor público federal
Como revisão da definição de Auditoria, vamos nos remeter à obra de 
Franco e Marra (2011) para definir o objeto da auditoria:
"Conjunto de todos os elementos de controle do patrimônio 
administrado, os quais compreendem registros contábeis, papéis, 
documentos, fichas, arquivos e anotações que comprovem a 
veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da 
administração, bem como sua sinceridade na defesa dos 
interesses patrimoniais". (Grifamos)
Nesse ponto, podemos dividir a Auditoria em dois grandes grupos. De 
acordo com o ambiente em que será aplicada, a Auditoria poderá ser 
Governamental ou Não-Governamental (Privada).
A Auditoria Não-Governamental - ou Privada, Independente, 
Empresarial, das Demonstrações Contábeis, das Demonstrações 
Financeiras - é uma técnica contábil, constituída por um conjunto de 
procedimentos técnicos sistematizados, para obtenção e avaliação de 
evidências sobre as informações contidas nas demonstrações contábeis 
de uma empresa.
Já a Auditoria Governamental - ou Pública, do Setor Público - é, 
conforme disposto na Instrução Normativa n° 01/2001, da Secretaria 
Federal de Controle Interno (da Controladoria-Geral da União), o conjunto 
de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e 
resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por
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entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre 
uma situação encontrada com um determinado critério técnico, 
operacional ou legal. Tem por objetivo primordial garantir resultados 
operacionais na gerência da coisa pública.
A Auditoria Governamental engloba todas as esferas de governo - 
federal, distrital, estadual e municipal - e níveis de poder - Executivo, 
Legislativo e Judiciário -, e, claro, alcança as pessoas jurídicas de direito 
privado, caso se utilizem de recursos públicos.
A matéria foi inserida com base na Instrução Normativa citada acima, a 
IN SFC/MF n° 01/2001, da SFC, atualmente pertencente à estrutura da 
Controladoria-Geral da União (CGU). Na época da publicação da IN 01, a 
SFC fazia parte do Ministério da Fazenda, motivo da inscrição SFC/MF.
O objetivo da norma foi definir diretrizes, princípios e conceitos, além de 
aprovar normas técnicas para a atuação do Sistema de Controle Interno - 
SCI - do Poder Executivo Federal, particularmente quanto às finalidades, 
organização, competências, tipo de atividades, objetivos, forma de 
planejamento e de execução das ações de controle e relacionamento com 
as unidades de auditoria interna das entidades da Administração Indireta 
Federal, visando principalmente alcançar uniformidade de entendimentos 
e disciplinar as atividades no âmbito do Sistema de Controle Interno.
Sobre a definição de SCI, conforme a NBC TA 315, Controle interno:
"É o processo planejado, implementado e mantido pelos 
responsáveis da governança, administração e outros funcionários 
para fornecer segurança razoável quanto à realização dos 
objetivos da entidade no que se refere à confiabilidade dos 
relatórios financeiros, efetividade e eficiência das operações e 
conformidade com leis e regulamentos aplicáveis."
Ou seja, é um processo conduzido por todos os integrantes da "empresa", 
no nosso caso, órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, para 
fornecer razoável segurança de que os objetivos da entidade estão 
sendo alcançados, com relação às seguintes categorias:
1 - eficácia e eficiência das operações;
2 - confiabilidade dos relatórios financeiros; e
3 - conformidade com a legislação e regulamentos aplicáveis.
Segundo a IN 01, o SCI visa à avaliação da ação governamental, da 
gestão dos administradores públicos federais e da aplicação de recursos 
públicos por entidades de Direito Privado, por intermédio da fiscalização 
contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial 
(COFOP).
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A fiscalização COFOP, para atingir as finalidades constitucionais, 
consubstancia-se nas técnicas de trabalho desenvolvidas no âmbito do 
SCI, denominadas nesta Instrução Normativa de auditoria e 
fiscalização.
A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão
pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de 
recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a 
confrontação entre uma situação encontrada com um determinado 
critério técnico, operacional ou legal.
Ou seja, na auditoria, devemos comparar o "que é" com o "que deveria 
ser". A diferença entre um e outro serão os achados de auditoria.
Já a fiscalização é uma técnica de controle que visa a comprovar se o 
objeto dos programas de governo existe, corresponde às
especificações estabelecidas, atende às necessidades para as quais foi 
definido e guarda coerência com as condições e características 
pretendidas e se os mecanismos de controle administrativo são 
eficientes.
O ato de fiscalizar é a aplicação do conjunto de procedimentos capazes 
de permitir o exame dos atos da administração pública, visando avaliar 
as execuções de políticas públicas pelo produto, atuando sobre os 
resultados efetivos dos programas do governofederal.
Sobre a Auditoria no setor público, podemos dizer que se trata de todo 
trabalho de auditoria desenvolvido em ambiente de administração 
pública, o que inclui os trabalhos desenvolvidos pelo Tribunal de Contas 
da União - TCU -, exercendo sua atividade de Controle Externo, e pelas 
Unidades de Auditoria Interna das entidades da Administração 
Indireta que, embora não façam parte do SCI (por definição da IN n° 
01/2001), são consideradas unipades correlatas, atuando de forma 
complementar ao órgão central, além dos trabalhos desenvolvidos pela 
própria CGU, como órgão central do SCI.
2. Finalidades e Objetivos do SCI-PEF
Sem dúvida alguma este item é o mais explorado em provas, pois 
reproduz as quatro finalidades do SCI emanadas do artigo 74 da 
Constituição Federal.
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa à 
avaliação da ação governamental e da gestão dos administradores
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públicos federais, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial, e a apoiar o controle externo no 
exercício de sua missão institucional.
O SCI-PEF tem as seguintes finalidades:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos 
e nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da 
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, 
bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
Esquematizando...
Essas finalidades são cumpridas a partir de atividades realizadas pelo 
SCI-PEF, quais sejam:
a) A avaliação do cumprimento das metas do Plano Plurianual visa 
a comprovar a conformidade da sua execução.
b) A avaliação da execução dos programas de governo visa a 
comprovar o nível de execução das metas, o alcance dos objetivos e 
a adequação do gerenciamento.
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c) A avaliação da execução dos orçamentos da União visa a 
comprovar a conformidade da execução com os limites e 
destinações estabelecidos na legislação pertinente.
d) A avaliação da gestão dos administradores públicos federais
visa a comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos e a 
examinar os resultados quanto à economicidade, à eficiência e à 
eficácia da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, de pessoal 
e demais sistemas administrativos e operacionais.
e) O controle das operações de crédito, avais, garantias, direitos e 
haveres da União visa a aferir a sua consistência e a adequação dos 
controles internos.
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal utiliza como 
técnicas de trabalho, para a consecução de suas finalidades, a 
auditoria e a fiscalização.
O SCI-PEF prestará apoio ao órgão de controle externo no exercício de 
sua missão institucional. Esse apoio, sem prejuízo do disposto em 
legislação específica, consiste no fornecimento de informações e dos 
resultados das ações do SCI-PEF.
O SCI-PEF prestará orientação aos administradores de bens e recursos 
públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do controle 
interno, inclusive sobre a forma de prestar contas.
As atividades a cargo do SCI-PEF destinam-se, preferencialmente, a 
subsidiar:
I - o exercício da direção superior da Administração Pública Federal, 
a cargo do Presidente da República;
II - a supervisão ministerial;
III - o aperfeiçoamento da gestão pública, nos aspectos de 
formulação, planejamento, cro ordenação, execução e monitoramento 
das políticas públicas;
IV - os órgãos responsáveis pelo ciclo da gestão governamental, 
quais sejam, planejamento, orçamento, finanças, contabilidade e 
administração federal.
Cabe ao SCI, por intermédio da técnica de auditoria, dentre outras 
atividades:
I. Realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob 
a responsabilidade dos órgãos públicos e privados, inclusive nos projetos 
de cooperação técnica junto a Organismos Internacionais e multilaterais 
de crédito;
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II. Apurar os atos e fatos inquinados de ilegais ou de irregulares, 
praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de recursos 
públicos federais e, quando for o caso, comunicar à unidade responsável 
pela contabilidade para as providências cabíveis;
III. Realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de pessoal e 
demais sistemas administrativos e operacionais;
IV. Examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da
gestão administrativa e dos resultados alcançados nas Ações de governo;
V. Realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas Especial; e
VI. Apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos 
administrativos e gerenciais e dos controles internos administrativos 
dos órgãos da Administração Direta e entidades da Administração Indireta 
Federal.
tome nota!
A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e 
legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados
alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade 
da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e 
finalística das unidades e das entidades da administração pública, em 
todas as suas esferas de governo e níveis de poder, bem como a 
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, 
quando legalmente autorizadas nesse sentido.________________________
3. Abrangência de atuação
A abrangência de atuação do SCI inclui as atividades de gestão das 
unidades da administração direta, entidades da Administração
Indireta Federal, programas de trabalho, recursos e sistemas de 
controles administrativo, operacional e contábil, projetos financiados por 
recursos externos, projetos de cooperação junto a organismos 
internacionais, a aplicação de quaisquer recursos repassados pela 
União mediante contratos de gestão, transferências a fundo, convênio, 
acordo, ajuste ou outro instrumento congênere.
Estão sujeitos à atuação do SCI quaisquer pessoas física ou jurídica, 
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre
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dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou 
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
As pessoas física ou jurídica, pública ou privada, sujeitam-se à atuação do 
SCI do Poder Executivo Federal mediante os seguintes processos:
I) Tomada de Contas;
a) os ordenadores de despesas das unidades da Administração 
Direta Federal;
b) aqueles que arrecadem, gerenciem ou guardem dinheiros, 
valores e bens da União, ou que por eles respondam; e
c) aqueles que, estipendiados ou não pelos cofres públicos, e que, 
por ação ou omissão,derem causa a perda, subtração, extravio ou 
estrago de valores, bens e materiais da União pelos quais sejam 
responsáveis.
II) Prestação de Contas:
a) os dirigentes das entidades supervisionadas da Administração 
Indireta Federal;
b) os responsáveis por entidades ou organizações, de direito público 
ou privado, que se utilizem de contribuições para fins sociais, recebam 
subvenções ou transferências à conta do Tesouro;
c) as pessoas físicas que recebam recursos da União, para atender 
necessidades previstas em Lei específica.
TOMADA - ADM DIRETA
PRESTAÇÃO - ADM INDIRETA (RESTANTE)
A Tomada de Contas poderá ser consolidada se envolver mais de uma 
unidade gestora que tenha vincularão administrativa.
A Prestação de Contas será obrigatoriamente unificada por entidade, não 
se admitindo subdivisões, a menos que previsto em lei específica.
Pessoal, essas são as definições de Tomada e Prestação de Contas
que estão na IN 01/2001, mas o entendimento do Tribunal de Contas da 
União, atualmente, é outro. Segundo o TCU, por meio da Instrução 
Normativa - TCU n° 63, de 01/09/10, considera-se:
I. processo de contas: processo de trabalho do controle externo, 
destinado a avaliar e julgar o desempenho e a conformidade da 
gestão, com base em documentos, informações e demonstrativos
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de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou 
patrimonial, obtidos direta ou indiretamente;
II. processo de contas ordinárias: processo de contas referente 
a exercício financeiro determinado, constituído pelo Tribunal 
segundo critérios de risco, materialidade e relevância;
III. processo de contas extraordinárias: processo de contas 
constituído por ocasião da extinção, liquidação, dissolução, 
transformação, fusão, incorporação ou desestatização de unidades 
jurisdicionadas, cujos responsáveis estejam alcançados pela 
obrigação prevista no art. 70, § único, da CF/88, para apreciação do 
Tribunal;
Portanto, bastante atenção! Se na prova pedirem "de acordo com 
a IN SFC/MF 01/01", vale a distinção, se pedirem "de acordo com 
a IN TCU 63/10", não vale a distinção.
QUESTÕES COMENTADAS
Com relação aos conceitos gerais de auditoria e às disposições 
aplicáveis ao setor público, julgue os itens a seguir.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014) - Em relação aos sistemas 
de controle exercidos no âmbito da administração pública 
brasileira e da competência, da jurisdição e do exame de contas 
por parte do TCU, julgue os itens subsecutivos.
1 - Compete aos sistemas de controle internos mantidos pelos 
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário do governo federal 
exercer o controle das operações de crédito e dos direitos e 
haveres da União.
Comentários:
Exatamente como vimos no inciso IV do artigo 74 da CF/88. 
Resposta: C
2 - (CESPE/TCU/2013) - São responsabilidades da entidade 
fiscalizada implantar e manter em funcionamento efetivo sistemas 
de controles internos que assegurem o cumprimento das normas 
legais e a consecução dos objetivos traçados, o que não isenta o 
auditor de fazer propostas e recomendações em face da 
inexistência ou inadequação desses controles.
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Questão batida em concursos, mas que as bancas insistem em 
cobrar. A responsabilidade primária pela implementação dos controles 
internos é da ENTIDADE AUDITADA. Independentemente disso, o auditor 
governamental, caso encontre inconformidades ao avaliar esses controles, 
deve elaborar recomendações para melhoria dos mesmos.
Resposta: C
3 - (CESPE / TCE-ES-ACE / 2012) - A Secretaria Federal de
Controle, órgão central do sistema de controle interno do Poder 
Executivo federal, abrange, em sua área de atuação, todos os 
órgãos do Poder Executivo federal, realizando auditorias e 
fiscalizações.
Comentários:
Como vimos, atualmente o órgão central do SCI-PEF é a CGU. Até a 
criação da CGU e, ainda segundo a IN SFC/MF 01/2001 (editada antes da 
CGU, mas ainda vigente), a SFC realmente era o órgão central desse 
sistema.
De qualquer forma, mesmo que desconsiderássemos isso, a CGU 
não audita os Ministérios da Defesa e Relações Exteriores, nem a AGU e 
também a Casa Civil. Essas unidades, embora do poder executivo federal, 
são auditadas e fiscalizadas pelas Secretarias de Controle Interno, as 
chamadas CISET.
Resposta: Errado
4 - (CESPE/PREVIC/2011) - A finalidade básica da auditoria é 
encontrar erros e fraudes nos demonstrativos contábeis 
examinados.
Comentários:
Esta não podemos mais errar, pessoal. Sempre que a banca disser 
que a finalidade primária, básica, principal, etc., da auditoria (seja ela 
pública, privada ou interna) é encontrar fraudes e erros, está errado. 
Resposta: E
5 - (CESPE / FUB / 2011) - Com relação aos aspectos que
envolvem os sistemas de controle interno, julgue o item as seguir. 
O controle sobre as operações de crédito, avais e garantias é 
competência do controle interno, mas o cumprimento das metas 
previstas no plano plurianual (PPA) e nos orçamentos da União 
deve ser acompanhado exclusivamente pelo sistema de 
planejamento de orçamento.
Comentários:
Conforme artigo 74, inciso I da CF/88, a avaliação do cumprimento 
das metas previstas no plano plurianual (PPA) e nos orçamentos da União 
é uma finalidade do sistema de controle interno de cada poder.
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Resposta: ERRADO
6 - (CESPE / MPU / 2010) - Com respeito ao controle interno e ao 
externo e à prestação de contas no âmbito da União, julgue o item 
subsequente.
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial dos órgãos federais é da competência do Congresso 
Nacional, e é realizada mediante controle externo. Não cabe à 
Controladoria-Geral da União (CGU), por ser órgão de controle 
interno, realizar o mesmo tipo de fiscalização em um mesmo 
órgão quando esse trabalho estiver sendo feito pelo Tribunal de 
Contas da União (TCU).
Comentários:
Conforme se depreende do artigo 70 da CF/88, a fiscalização 
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e 
das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de 
receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle 
externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Dessa forma, a 
CGU, enquanto órgão central do SCI-PEF tem competência de fazer essa 
fiscalização, independentemente de o TCU também estar realizando ação 
de controle do mesmo tipo.
Resposta: ERRADO
7 - (CESPE / MPS / 2006) - No tocante à abrangência na atuação 
do controle interno do Poder Executivo federal, somente estão 
sujeitas à sua atuação as pessoas jurídicas públicas ou privadas, 
que utilizem, arrecadem, guardem, gerenciem ou administrem 
dinheiros, bens e valores públicos.
Comentários:
A abrangência de atuação do SCI-PEF inclui as atividades de gestão 
das unidades da administração direta, entidades da Administração 
Indireta Federal, programas de trabalho, recursos e sistemas de controles 
administrativo, operacional e contábil, projetos financiados por recursos 
externos, projetos de cooperação junto a organismos internacionais,a 
aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante 
contratos de gestão, transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou 
outro instrumento congênere.
Além disso, estão sujeitos à atuação do SCI-PEF quaisquer pessoas 
física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, 
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais 
a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de 
natureza pecuniária.
Resposta: ERRADO
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8 - (FCC/DPE-RS/2013) - Com relação ao Sistema de Controle 
Interno (SCI) do Poder Executivo Federal, a abrangência de sua 
atuação, dentre outros, inclui:
(A) projetos financiados por recursos externos e projetos de cooperação 
junto a organismos internacionais.
(B) avaliação do cumprimento, em cada exercício financeiro, dos limites 
de gastos com pessoal, com a amortização da dívida, de cada ente da 
federação, para efeito de autorização de operações de crédito.
(C) aplicação aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa, multa 
proporcional ao dano causado ao erário, comunicando a decisão ao 
Ministério Público.
(D) exame da regularidade e a avaliação da eficiência e a eficácia da 
gestão administrativa e dos resultados alcançados pelas empresas 
prestadoras de serviços públicos.
(E) realização, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do 
Senado Federal, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial, nos órgãos e entidades da 
administração pública federal.
Comentários:
Vamos aos erros:
B - O SCI exerce o controle das operações de crédito, não é 
responsável por autorizar.
C - O SCI não multa. Isso é atribuição do TCU.
D - Essa responsabilidade é das agências reguladoras.
E - Essa responsabilidade é do TCU.
Resposta: A
9 - (FCC/TCE-AM/2013) - A verificação realizada em entidades da
Administração Direta e Indireta em função, subfunção, programas 
e ações é denominada auditoria:
(A) de controle oficial.
(B) pública.
(C) governamental.
(d ) de Estado.
(E) oficial.
Comentários:
Administração Direta e Indireta se referem a órgãos e entidades de 
governo. Dessa forma, quando se está realizando uma auditoria nessas 
unidades, estamos falando da Auditoria Governamental, que no âmbito da 
União e realizada, principalmente, pelo TCU e CGU.
Resposta: C
10 - (FCC / MPE RN / 2012) - As atividades a cargo do Sistema de
Controle Interno são exercidas mediante a utilização de técnicas
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próprias de trabalho. Consoante a Instrução Normativa SFC/MF no 
01/2001, as técnicas de controle são:
(A) Auditoria e Inspeção.
(B) Inspeção e Fiscalização.
(C) Auditoria, Acompanhamento e Monitoramento.
(D) Auditoria e Fiscalização.
(E) Auditoria de Gestão de Recursos e Avaliação dos Programas de 
Governo.
Comentários:
Questão simples, mas que continua sendo cobrada pelas bancas. 
Conforme visto ao longo do curso, as técnicas de controle / trabalho 
utilizadas pelo SCI-PEF são a auditoria e fiscalização.
Resposta: D
11 - (FCC / TJ-RJ / 2012) - De acordo com a Constituição Federal
de 1988, NAO constitui finalidade do sistema de controle interno
integrado entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário:
(A) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
(B) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
(C) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem 
como dos direitos e haveres da União.
(D) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da administração federal.
(E) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta.
Comentários:
Questão bastante "batida", que cobra o conhecimento literal do 
artigo 74 da CF/88, que também consta na Lei n° 10.180/01. Conforme 
visto na parte teórica, a letra A corresponde ao inciso I desse artigo, a 
letra B ao inciso IV, a alternativa K ao inciso III e a D ao inciso II. A letra 
E, gabarito da questão, não constitui uma finalidade e sim uma 
competência do TCU.
Resposta: E
12 - (FCC / TRE-AP / 2011) - Uma das finalidades do Sistema de
Controle Interno prevista na Constituição Federal é:
(A) apoiar o Ministério Público no exercício de sua missão institucional.
(B) auxiliar o Poder Legislativo no julgamento das contas prestadas 
anualmente pelo Presidente da República.
(C) avaliar o cumprimento das metas previstas no anexo de riscos fiscais 
da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
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(E) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da 
República, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em 
sessenta dias a contar de seu recebimento.
Comentários:
De forma objetiva, vamos aos erros:
Letra A: o apoio previsto na CF/88 é ao controle externo (conforme 
letra D, gabarito da questão) e não ao Ministério Público.
Letra B: quem auxilia o poder legislativo no julgamento das contas 
prestadas pelo Presidente da República é o TCU, por meio da emissão de 
um parecer prévio.
Letra C: o SCI-PEF avalia o cumprimento das metas previstas no 
plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos 
da União.
Letra E: conforme dissemos na letra B, quem faz isso é o TCU. 
Resposta: D
13 - (ESAF/ CGU / 2012) - Nos termos da Constituição Federal, 
tanto o Congresso Nacional quanto os sistemas de controle 
interno de cada Poder podem exercer fiscalizações da seguinte 
ordem, exceto:
a) Contábil.
b) Ambiental.
c) Patrimonial.
d) Operacional.
e) Financeira.
Comentários:
Conforme se depreende do art. 70 da CF/88, "a fiscalização 
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à 
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante 
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder". 
(Grifamos)
Resposta: B
14 - (ESAF/ CGU / 2012) - Constitui uma atividade complementar 
do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 
avaliar:
a) a execução dos programas de governo.
b) o cumprimento das metas do Plano Plurianual.
c) a gestão dos administradores públicos federais.
d) a aplicação de recursos públicos por entidades de Direito Privado.
e) as unidades de auditoria interna das entidades da Administração 
Indireta Federal.
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Comentários:
Questão típica de provas da ESAF, e que tem se repetido. É 
importante ficar atento, pois a questão pede uma atividade 
complementar do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal.
Com exceção da letra E, gabaritoda questão, todas as outras 
alternativas se encaixam em alguns dos quatro incisos do art. 74 da 
CF/88, que apresenta as finalidades desse sistema de controle. 
Resposta: E
15 - (ESAF/ANA/2009) - Assinale a opção verdadeira a respeito 
do objetivo primordial e abrangência da auditoria no Setor Público 
Federal.
a) O objetivo primordial é o de garantir os resultados operacionais na 
gerência da coisa pública, abrange todas as unidades e entidades públicas 
federais e leva em conta os aspectos relevantes relacionados à avaliação 
dos programas de governo.
b) Abrange as entidades e unidades da administração indireta e tem como 
objetivo primordial verificar a regularidade dos atos praticados por 
ordenadores de despesa quanto à execução orçamentária e financeira.
c) O objetivo primordial é o de garantir que os objetivos e metas definidos 
no orçamento sejam atingidos e abrange as entidades constantes do 
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
d) A abrangência é a definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o 
exercício e o objetivo primordial é verificar o cumprimento da lei 
orçamentária anual.
e) A abrangência e o objetivo primordial são o 
recursos alocados aos projetos sejam aplicados 
políticas públicas.
de assegurar que os 
no cumprimento das
Comentários:
Auditoria governamental, segundo a IN SFC 01/2001 é "o conjunto 
de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados 
gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito 
público e privado, mediante a confrontação entre uma situação 
encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. 
Tem por objetivo primordial garantir resultados operacionais na 
gerência da coisa pública". (Grifamos)
Resposta: A
16 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a Lei n. 10.180/01, são 
de competência dos órgãos e unidades do Sistema de Controle 
Interno do Poder Executivo Federal as seguintes ações, exceto:
a) avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no plano plurianual.
b) avaliar a execução dos orçamentos da União.
c) realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a 
responsabilidade de órgãos e entidades públicos e privados.
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d) realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, orçamentário e de 
pessoal das entidades privadas que guardem ou gerenciem recursos 
públicos federais.
e) avaliar o desempenho da auditoria interna das entidades da 
administração indireta federal.
Comentários:
Com exceção da letra D, todas as alternativas foram retiradas de 
forma literal da Lei n° 10.180/01.
Segundo o artigo 24 dessa lei, é competência do SCI-PEF realizar 
auditorias nos sistemas contábil, financeiro, orçamentário, de pessoal e 
demais sistemas administrativos e operacionais, mas não nas entidades 
privadas que guardem ou gerenciam recursos públicos federais. Essas 
empresas terão que prestar contas desses recursos, mas não cabe ao 
SCI-PEF realizar esses tipos de auditoria nessas empresas.
Resposta: D
17 - (ESAF/TCE-GO/2007) - A atual Constituição do Brasil diz que 
"os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma 
integrada, o Sistema de Controle Interno". Segundo o artigo 
constitucional de n° 74 não é finalidade do Sistema de Controle 
Interno:
a) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual.
b) avaliar a gestão dos administradores públicos, utilizando como 
instrumentos a auditoria e a fiscalização.
c) verificar a probidade da Administração, a guarda e legal emprego dos 
dinheiros públicos e o cumprimento do orçamento.
d) exercer o controle das operações de crédito; avais e garantias.
e) avaliar a execução dos programas de governo e dos orçamentos.
Comentários:
Apenas para não errar mais, visto que já resolvemos diversas 
questões desse tipo.
A questão pede de acordo cw m a CF/88. A letra C não está presente 
na Constituição, embora seja verificada pelo SCI-PEF.
Resposta: C
18 - (ESAF/TCE-GO/2007) - Sobre o sistema de controle interno 
da União, é correto afirmar:
a) que sua função é dependente do controle externo, ao qual se 
subordina e em nome do qual atua.
b) que, entre suas competências, está a de exercer o controle das 
operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres 
da União.
c) que, ao contrário do que ocorre com o exercício do controle externo 
pelo Tribunal de Contas da União, não lhe compete avaliar os resultados
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da execução dos programas de governo, salvo quando esta atividade 
estiver vinculada à avaliação das metas previstas no plano plurianual.
d) que ele é único, para todos os Poderes, que deverão mantê-lo de 
forma integrada.
e) que os seus responsáveis poderão ser solidariamente responsabilizados 
por irregularidade ou ilegalidade que, conhecida no exercício de suas 
funções, não for cientificada ao Ministro Chefe da Casa Civil da 
Presidência da República.
Comentários:
Não há subordinação entre controle externo e interno, apenas 
cooperação. Portanto, a letra A está incorreta.
A letra B está correta e traz uma competência (que também é uma 
finalidade atribuída pela própria CF/88) do SCI-PEF.
A alternativa C está errada, pois compete ao SCI-PEF avaliar os 
resultados da execução dos programas de governo, independente de esta 
atividade estar ou não vinculada à avaliação das metas previstas no PPA.
Cada poder deverá ter seu sistema de controle interno. Na prática, 
até o momento, apenas o Executivo tem. Portanto, a letra D está 
incorreta.
Por fim, a letra E também está errada, pois, no caso apresentado, 
quem deverá ser cientificado é o TCU.
Resposta: B
19 - (ESAF / CGU / 2006) - Como técnica(s) de trabalho, para a
consecução de suas finalidades, o Sistema de Controle Interno do 
Poder Executivo Federal utiliza:
A) a tomada e a prestação de contas.
B) a tomada de contas especial.
c ) a auditoria e a fiscalização.
D) a amostragem e a denúncia.
E) a circularização.
Comentários:
A IN 01 estipula em seu capítulo V, na seção I, que as atividades a 
cargo do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal são 
exercidas mediante a utilização de técnicas próprias de trabalho, as quais 
constituem-se no conjunto de processos que viabilizam o alcance dos 
macro-objetivos do Sistema. As técnicas de controle são as seguintes:
a) auditoria; e
b) fiscalização
As alternativas a) e b) referem-se a processos de contas; a 
amostragem é um método para viabilizar as ações de controle, enquanto 
a denúncia é uma forma de se provocar a atuação do SCI - alternativa d); 
a alternativa e) trata de uma das técnicas de confirmação externa, que 
por sua vez é uma das técnicas de auditoria.
Resposta: C
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20 - (ESAF / CGU / 2006) - O Sistema de Controle Interno do 
Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades, exceto:
a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
b) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.
c) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à 
eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonialnos órgãos e 
nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação 
de recursos públicos por entidades de direito privado.
d) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem 
como dos direitos e haveres da União.
e) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Comentários:
Reparem que as questões sobre o tema se repetem, 
independentemente da banca.
Mais uma questão literal. A letra B apresenta uma competência do 
TCU e não uma finalidade do SCI-PEF.
Resposta: B
- É função do sistema de Controle 
Interno do Poder Executivo Federal prestar:
a) consultoria aos administradores de bens e recursos públicos nos 
assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle 
Interno.
b) orientação aos administradores de bens e recursos públicos nos 
assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle 
Interno.
c) serviços de elaboração de relatórios contábeis aos administradores de 
bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência 
do Sistema de Controle Interno.
d) serviços advocatícios aos administradores de bens e recursos públicos 
nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle 
Interno.
e) assessoramento jurídico aos administradores de bens e recursos 
públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de 
Controle Interno.
21 - (ESAF / CGU / 2004)
Comentários:
Questão um pouco mais elaborada sobre o assunto. Vamos aos
erros:
Letra A: o SCI-PEF não presta consultoria. Ele orienta, auxilia os 
administradores de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes a 
sua área de competência.
Letra C: o próprio órgão ou entidade é responsável pela elaboração 
de seus relatórios contábeis. O SCI-PEF não presta esse tipo de serviço e
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a orientação sobre esses assuntos é de responsabilidade do Sistema de 
Contabilidade Federal.
Letras D e E: serviços advocatícios e de assessoramento jurídico 
não estão entre as competências do SCI-PEF, e são desempenhados pelas 
assessorias jurídicas dos próprios órgãos, AGU e PGFN, quando aplicável. 
Resposta: B
22 - (ESAF / STN / 2002) - Assinale a opção que não se insere nas 
finalidades do sistema de controle interno, por intermédio da 
técnica de auditoria do Poder Executivo Federal:
A) controlar a gestão financeira e patrimonial nos órgãos da 
Administração Pública Federal.
B) realizar auditoria nos sistemas contábil, financeiro e de pessoal e 
demais sistemas administrativos e operacionais.
C) realizar auditoria de gestão dos recursos públicos federais sob a 
responsabilidade de órgãos públicos.
D) apurar irregularidades praticadas por agentes públicos com a utilização 
de recursos públicos federais.
E) comprovar a legalidade da aplicação de recursos públicos por entidades 
de direito privado.
Comentários:
Segundo a IN 01/01, cabe ao Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo Federal, por intermédio da técnica de auditoria, dentre outras 
atividades:
I. realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais 
sob a responsabilidade dos órgãos públicos e privados, inclusive nos 
projetos de cooperação técnica junto a Organismos Internacionais e 
multilaterais de crédito; (alternativa C e E)
II. apurar os atos e fatos inquinados de ilegais ou de irregulares, 
praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de 
recursos públicos federais e, quando for o caso, comunicar à 
unidade responsável pela contabilidade para as providências 
cabíveis; (alternativa D)
III. realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de pessoal 
e demais sistemas administrativos e operacionais; (alternativa B)
IV. examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da 
gestão administrativa e dos resultados alcançados nas Ações de 
governo;
V. realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas Especial; e
VI. apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos 
administrativos e gerenciais e dos controles internos administrativos 
dos órgãos da Administração Direta e entidades da Administração 
Indireta Federal.
A auditoria não vai controlar a gestão, vai apresentar subsídios para 
o aperfeiçoamento dos procedimentos administrativos e gerenciais e dos 
controles internos administrativos, como citado no item VI acima.
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Resposta: A
23 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que apresenta 
uma finalidade do controle interno.
(A) Planejar o cumprimento das metas estabelecidas no plano plurianual, 
a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado.
(B) Estabelecer a legalidade e cumprir os resultados quanto à eficácia e à 
eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, nos órgãos e 
entidades da administração estadual, bem como da aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito privado.
(C) Executar ações para obtenção das operações de crédito, avais e 
garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado.
(D) Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
(E) Emitir parecer prévio sobre as prestações de contas consolidadas da 
gestão.
Comentários:
A FGV chamou de controle interno, mas se referia ao Sistema de 
Controle Interno.
Dessa forma, segundo o inciso IV do artigo 74 da CF, é finalidade 
do Sistema de Controle Interno apoiar o controle externo no exercício de 
sua missão institucional.
Resposta: D
24 - (CESGRANRIO / SEPLAG-SSA / 2011) - Constituem objeto do
exame de auditoria governamental, EXCETO:
(A) a execução dos planos, programas, projetos e atividades que 
envolvem recursos públicos.
(B) os contratos firmados por gestores públicos com entidades privadas 
para prestação de serviços, execução de obras e fornecimento de 
materiais.
(C) os contratos firmados entre entidades privadas em negócios em que 
não há participação de entes públicos.
(D) os instrumentos e sistemas dfe guarda e conservação dos bens e do 
patrimônio sob responsabilidade das unidades da administração direta e 
entidades supervisionadas.
(E) os sistemas administrativos e operacionais de controle interno 
utilizados na gestão orçamentária, financeira e patrimonial de órgãos 
públicos.
Comentários:
A letra C está incorreta. Imagine que nós (professores) temos uma 
empresa privada e você (aluno) tem outra. Nós firmamos uma 
negociação, seja de venda de produtos, prestação de serviços, etc. Não 
há participação de nenhum ente público. Será que esse contrato estaria 
dentro da abrangência, do objeto de exame de uma auditoria 
governamental? Com certeza não faria sentido. Para que uma empresa
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privada possa ser submetida a uma auditoria governamental deve haver 
uma relação com entes públicos.
Resposta: C
4. Formas e tipos
4.1. Tipos de Auditoria Governamental
Existem diversas classificações para a Auditoria, segundo a doutrina e os 
normativos em vigor. Vamos nos concentrar nas informações constantes 
da IN 01, tendo em vista ter sido, nos últimos anos, a norma mais 
cobrada quando se fala de tipos de auditoria governamental. Segundo a 
IN 01, a auditoria classifica-se em:
I. Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipode auditoria objetiva 
emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a 
execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na 
aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores 
e outros bens da União ou a ela confiados.
Compreende, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que 
instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da 
documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação 
da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; 
verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos 
resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto 
à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.
II. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos 
processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os 
atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade 
ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no 
processo ou prevenindo gargarç)s ao desempenho da sua missão 
institucional.
III. Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e 
documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante 
procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma 
unidade, entidade ou projeto.
As auditorias contábeis objetivam obter elementos comprobatórios 
suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram 
efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se 
as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus 
aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio,
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os resultados do período administrativo examinado e as demais situações 
nelas demonstradas.
Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos 
externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, 
por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados 
com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e 
fidedignidade das demonstrações financeiras.
IV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os 
procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das 
unidades ou entidades da administração pública federal, programas de 
governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de 
emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, 
eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência 
e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os 
procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade 
gerencial.
Este tipo de procedimento de auditoria consiste numa atividade de 
assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos 
atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no 
contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas 
governamentais e sistemas informatizados.
V. Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações 
consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo 
realizadas para atender determinação expressa de autoridade 
competente. Classificam-se nesse tipo os demais trabalhos de auditoria 
não inseridos em outras classes de atividades.
Resumindo...
Avaliação da 
Gestão
Acom panham ent 
o da Gestão
Contábil
Operacional
Especial
• Certificai- a regularidade das contas
• Verificar a execução de contratos
• Probidade na aplicação do dinheiro público
• Ao longo do processo de gestão
• Atua em tem po real
• Previne gargalos
• Contro le do patrim ônio
• Opinar sobre registros contábeis
• Recursos externos
• Processo operacional
• Opinião sobre a gestão
• Assessoram ento ao gestor
• Determ inação expressa de autoridade com petente
• Natureza incomum ou extraordinária
• Outros trabalhos
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QUESTÕES COMENTADAS
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014) - A respeito dos tipos e 
modalidades de auditoria no setor público, julgue os itens a 
seguir.
25 - Um dos objetivos da auditoria contábil é emitir opinião acerca 
da adequação e da fidedignidade das demonstrações financeiras 
quanto à aplicação, por parte das entidades públicas executoras, 
de recursos externos oriundos de projetos celebrados com 
organismos internacionais.
Comentários:
Praticamente literal da norma, como vimos acima.
Resposta: C
26 - Por meio da auditoria operacional preveem-se os obstáculos 
ao desempenho da missão institucional da entidade, uma vez que 
se atua em tempo real sobre os atos efetivos da entidade.
Comentários:
Esse tipo de auditoria é a auditoria de acompanhamento da gestão 
e não a auditoria operacional.
Resposta: E
27 - (CESPE/AFT/2013) - O relatório de auditoria de recursos 
externos deve ser elaborado pelo organismo internacional 
contratante e encaminhado à Controladoria-Geral da União e às 
unidades setoriais e regionais do Sistema de Controle Interno.
Comentários:
Conforme a IN SFC/MF 01/2001, esse tipo de auditoria é 
denominado auditoria contábil e o relatório é emitido pelo próprio sistema 
de controle interno e não pelo orgg nismo internacional.
Resposta: E
28 - (CESPE / ANP / 2013) - A auditoria de acompanhamento de
gestão é realizada ao longo do exercício financeiro em curso, com 
o objetivo de atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os 
efeitos potenciais positivos e negativos, com vistas a certificar a 
regularidade das contas.
Comentários:
O erro na definição da Auditoria de Acompanhamento da Gestão 
está no final da frase. A auditoria que busca certificar a regularidade das 
contas é a Auditoria de Avaliação da Gestão.
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A Auditoria de acompanhamento irá evidenciar melhorias e 
economias existentes no processo ou prevenir gargalos ao desempenho 
da sua missão institucional.
Resposta: Errado
29 - (CESPE / CNJ / 2013) - A auditoria que tem como objetivo 
específico o melhoramento das operações examinadas, 
consubstanciada na análise da eficiência, eficácia e economicidade 
da ação administrativa, é denominada auditoria de gestão.
Comentários:
Quando aparecerem essas três palavras (eficiência, economicidade 
e eficácia), fiquem atentos. Estamos falando de auditoria operacional. 
Resposta: E
30 - (CESPE/PREVIC/2011) - Para que uma auditoria seja
classificada como do tipo especial, não basta que trate de fatos ou 
situações relevantes e tenha sido determinada pela autoridade 
competente.
Comentários:
Exatamente. Além disso, precisa ter natureza incomum ou 
extraordinária.
Resposta: C
31 - (CESPE / DETRAN-ES / 2010) - A auditoria de
acompanhamento da gestão compreende o exame dos registros e 
documentos e tem a finalidade de obter elementos 
comprobatórios suficientes para opinar se os demonstrativos 
refletem a situação econômica da entidade.
Comentários:
Essa é a auditoria contábil. A auditoria de acompanhamento da 
gestão é aquela realizada ao lomgo dos processos de gestão, com o 
objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos 
potenciais positivos e negativosde uma unidade ou entidade federal, 
evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou 
prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.
Resposta: E
32 - (CESPE / IBRAM / 2009) A auditoria realizada ao longo dos 
processos de gestão, com o objetivo de atuar em tempo real sobre 
os atos efetivos e os efeitos potenciais, é classificada como 
auditoria operacional.
Comentários:
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Conforme visto na questão anterior, essa é a auditoria de 
acompanhamento da gestão.
Resposta: E
33 - (CESPE / IBRAM / 2009) - A auditoria contábil
governamental compreende a avaliação dos resultados 
operacionais e da execução dos programas de governo quanto à 
economicidade, eficiência e eficácia.
Comentários:
Essa é a auditoria operacional e não a contábil. 
Resposta: E
34 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - Assinale a opção correta acerca
dos tipos de auditoria e de suas funções e objetivos.
A) A auditoria de avaliação de gestão é responsável por certificar a 
regularidade das contas e verificar os contratos, com o objetivo de 
controlar e emitir opinião sobre as transações no que diz respeito à sua 
economicidade e eficiência.
B) A auditoria de acompanhamento da gestão é responsável por avaliar a 
gestão do ano imediatamente anterior quanto aos atos efetivos e os 
potenciais efeitos positivos e negativos de uma entidade, com o objetivo 
de subsidiar a gestão subsequente.
C) A auditoria operacional é responsável por verificar o processo de 
gestão com o objetivo de evidenciar as melhorias existentes e prevenir 
gargalos no desempenho da missão institucional.
D) A auditoria contábil é responsável por verificar a efetiva aplicação de 
recursos externos oriundos de agentes financeiros por entidades públicas 
executoras de projetos celebrados com esses agentes, com a finalidade 
de emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações 
financeiras.
E) A auditoria especial é responsável por examinar somente fatos 
relevantes, com o objetivo de atender determinação expressa de 
autoridade competente.
Comentários:
A auditoria de avaliação da gestão emite opinião sobre a 
regularidade das contas e não sobre as transações no que diz respeito à 
sua economicidade e eficiência, o que torna a alternativa A incorreta.
A auditoria de acompanhamento da gestão é realizada no próprio 
exercício objeto de análise e não no anterior. Portanto a letra B está 
errada.
A letra C está incorreta, pois quem tem como objetivo evidenciar as 
melhorias existentes e prevenir gargalos no desempenho da missão 
institucional e a auditoria de acompanhamento da gestão.
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Por fim, a letra E está errada, pois a auditoria especial também 
engloba os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes 
de atividades.
Resposta: D
35 - (FCC/DPE-RS/2013) - A auditoria, no âmbito do sistema de
controle interno do setor público federal, que objetiva o exame de 
fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum 
ou extraordinária, sendo realizada para atender determinação 
expressa de autoridade competente, é classificada como:
(A) contábil.
(B) extraordinária.
(C) extraplano.
(D) inspeção.
(E) especial.
Comentários:
Palavras-chaves para acertar a questão: natureza incomum ou 
extraordinária, determinação de autoridade competente.
Resposta: E
36 - (FCC/TRT 12a/2013) - Uma auditoria realizada com o 
objetivo de examinar se os recursos estão sendo usados 
eficientemente em um programa da área da saúde é denominada 
de auditoria:
(A) de conformidade.
(b ) contábil.
(C) operacional.
(D) de regularidade.
(E) de legalidade.
Comentários:
A auditoria que tem como objetivo verificar a eficiência de um 
programa é denominada auditoria p peracional.
Deve-se ter cuidado com as nomenclaturas, pois para o TCU esse 
tipo de auditoria também pode ser chamado de avaliação de programas 
ou auditoria de desempenho, enquanto para a CGU é apenas uma 
auditoria operacional.
Resposta: C
37 - (FCC/TCE SP/2013) - Para que os objetivos da auditoria 
atingidos, utilizam-se diversos tipos degovernamental sejam 
auditoria no setor público. A auditoria:
(A) de gestão tem por objetivo verificar a eficácia e a eficiência das ações 
gerenciais e procedimentos operacionais das unidades auditadas.
(B) indireta é executada por servidores em exercício nos órgãos e 
unidades do Sistema de Controle Interno da entidade auditada.
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(C) de acompanhamento de gestão tem por objetivo antecipar os 
trabalhos da auditoria de gestão, sendo realizada em tempo real ao longo 
do exercício.
(D) compartilhada não deve contar com o auxílio de órgãos e instituições 
privadas, de modo a garantir a lisura, o sigilo e a idoneidade das 
informações obtidas nos trabalhos.
(E) de desempenho tem por objetivo confirmar os valores apresentados 
pelas demonstrações contábeis da entidade auditada.
Comentários:
Questões desse tipo têm sido cada vez mais difíceis de serem 
respondidas, pois as classificações de auditoria variam muito em cada 
órgão de controle.
Pelas alternativas apresentadas verificamos que a banca se utilizou, 
principalmente, da classificação da CGU, que consta na IN SFC MF N° 01 
de 2001.
Dessa forma, a letra A está errada, pois se trata de uma auditoria 
operacional e não de gestão.
A letra B está incorreta, pois a Auditoria Indireta trata-se das 
atividades de fiscalização executadas, com a participação de servidores 
não lotados nos Órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo Federal, que desempenham atividades de fiscalização em 
quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade 
privada.
A alternativa D também está errada, pois a Auditoria Compartilhada 
é coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas.
A letra E está incorreta, pois esse é o tipo de auditoria contábil.
A letra C é o gabarito, tendo sido retirada de forma literal da norma 
supracitada.
Resposta: C
38 - (FCC / MPE PE / 2012) - O tipo de auditoria do setor
governamental que tem por objetivo emitir opinião com vistas a 
certificar a regularidade das contas, verificar a execução de 
contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na 
aplicação do dinheiro público e na guarda ou administração de 
valores e outros bens da União ou a ela confiados, é denominada 
auditoria:
(A) operacional.
(b ) especial.
(C) descentralizada.
(D) de avaliação de gestão.
(E) plena.
Comentários:
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Novamente o caput da questão já traz algumas palavras-chave para 
que o candidato consiga identificar que o tipo de auditoria é a de 
avaliação da gestão, quais sejam: "certificar a regularidade das contas", 
"execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes", dentre outras. 
Resposta: D
39 - (FCC / TCE-SP / 2012) - O tipo de auditoria governamental 
que consiste em avaliaras ações gerenciais e os procedimentos 
relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades 
ou entidades da administração pública federal, programas de 
governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a 
finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos 
aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando 
auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de 
recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar 
os controles e aumentar a responsabilidade gerencial é 
denominada auditoria:
(A) de acompanhamento de gestão.
(b ) especial.
(c ) contábil.
(D) operacional.
(E) de avaliação de gestão.
Comentários:
Mais uma questão literal acerca dos tipos de auditoria. Conforme 
visto na parte teórica, se o objetivo é emitir uma opinião sobre a 
gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e 
economicidade, temos a auditoria operacional.
Resposta: D
40 - (FCC / INFRAERO / 2011) - A auditoria operacional efetuada
pelo órgão de controle interno:
A) tem por finalidade o exame de fatos ou situações consideradas 
relevantes, de natureza incomum »u extraordinária, sendo realizadas para 
atender determinação expressa de autoridade competente.
B) compreende o exame dos registros e documentos e a coleta de 
informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, 
pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou 
projeto.
C) objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das 
contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, 
a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou 
administração de valores e outros bens da entidade auditada ou a ela 
confiados.
D) consiste em avaliar as ações gerenciais das unidades ou entidades da 
administração pública, programas de governo, projetos, atividades, ou
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segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão 
quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade.
E) tem por objetivo atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os 
efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade 
auditada, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou 
prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.
Comentários:
A auditoria operacional, como vimos, aborda os aspectos de 
eficiência, eficácia, efetividade e economicidade. A alternativa que se 
relaciona corretamente à definição de auditoria operacional é a de letra D, 
gabarito da questão.
A alternativa A trata das auditorias especiais, a B da auditoria 
contábil, a C da auditoria de avaliação da gestão e a alternativa E da 
auditoria de acompanhamento da gestão.
Resposta: D
41 - (ESAF / RFB / 2012) - Os auditores públicos foram 
designados para examinar as demonstrações contábeis da 
Empresa Transportes Fluviais S.A. O objetivo é avaliar se os 
recursos destinados à construção dos dois novos portos foram 
aplicados nos montantes contratados, dentro dos orçamentos 
estabelecidos e licitações aprovadas. Foi determinado como 
procedimento a constatação da existência física dos portos. Esse 
tipo de auditoria pública é classificada como auditoria:
a) de gestão.
b) de programas.
c) operacional.
d) contábil.
e) de sistemas.
Comentários:
Com o devido respeito ao colega que elaborou essa prova para a 
ESAF, a presente questão poderia Ker sido melhor formulada.
De início, o comando da questão nos remete ao exame das 
demonstrações contábeis, ou seja, esse foi o objeto da auditoria, o que 
nos levaria a marcar a alternativa D.
O objetivo da auditoria seria avaliar se os recursos foram aplicados 
conforme o contrato, respeitando o orçamento e as licitações. Aqui, 
poderíamos nos remeter à auditoria de regularidade, ou de legalidade.
Existem diversas classificações diferentes para tipos de Auditoria. 
Como a Secretaria da Receita Federal é órgão do Ministério da Fazenda, 
e, portanto do Poder Executivo Federal, seria mais lógico que fosse 
cobrada a classificação utilizada pela CGU, o que não ocorreu, já que não 
existe auditoria "de gestão" na IN 01/01, e sim "de avaliação da gestão" 
ou de "acompanhamento da gestão".
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Alguns autores, inclusive, chegam a utilizar as denominações "de 
gestão" e "operacional" como sinônimos, o que faria com que tivéssemos 
duas alternativas possíveis.
Em vista do exposto, entendemos que a questão deveria ter sido 
anulada, mas não foi.
Se verificarmos na classificação do Senado Federal, Auditoria de 
Gestão é definida como sendo a que "objetiva emitir opinião com vistas a 
certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, 
convênios, acordos ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros 
públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União 
ou a ela confiados (...)". Dessa forma, como se trata de uma avaliação de 
execução contratual, a banca entendeu que a resposta seria auditoria de 
gestão.
Resposta: A
- Assinale a opção que preenche 
seguinte frase: "No Setor Público
__________ objetiva o exame de
fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum 
ou extraordinária, sendo realizada para atender determinação 
expressa de autoridade competente."
A) Auditoria de Avaliação da Gestão
B) Auditoria Contábil
C) Auditoria Especial
D) Auditoria Operacional
E) Auditoria de Acompanhamento da Gestão
42 - (ESAF / ANA / 2009) 
corretamente a lacuna da 
Federal, a_______________
Comentários:
A questão trata de tipos de auditoria, assunto recorrente nos 
editais da área.
Relembrando...
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• Certificar a regularidade das contas 
•Verificar a execução de contratos
• Probidade na aplicação do dinheiro público
•Ao longo do processo de gestão 
•Atua em tempo real
• Previne gargalos
• Controle do patrimônio
• Opinar sobre registros contábeis
• Recursos externos
• Processo operacional
• Opinião sobre a gestão 
•Assessoramento ao gestor
• Determinação expressa de autoridade competente
• Natureza incomum ou extraordinária
• Outros trabalhos
Assim, podemos concluir que se trata de auditoria especial, sendo o 
gabarito a alternativa C.
Resposta: C
43 - (ESAF / CGU / 2008) - Segundo a IN SFC/MF n. 001/2001, o 
procedimento que tem por objetivo avaliar as ações gerenciais e 
os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte 
dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, 
programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, 
com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos 
aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando 
auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de 
recomendações que visem aprimorar os procedimentos, melhorar 
os controles e aumentar a responsabilidade gerencial, classifica- 
se como:
A) Auditoria de Avaliação da Gestão.
B) Auditoria Contábil.
c ) Auditoria de Acompanhamento da Gestão.
D) Auditoria Operacional.
E) Auditoria Especial.
Comentários:
Outra questão sobre tipos de auditoria, segundo a IN 01. Como 
vimos acima, a auditoria que consiste em avaliar as ações gerenciais e osprocedimentos relacionados ao processo operacional, sendo uma 
atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as 
práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma 
tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus
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programas governamentais e sistemas informatizados, é a auditoria 
operacional.
Resposta: D
44 - (ESAF / CGU / 2008) - Segundo a IN SFC/MF n. 001/2001, o 
procedimento que tem por objetivo avaliar as ações gerenciais e 
os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte 
dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, 
programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, 
com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos 
aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando 
auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de 
recomendações que visem aprimorar os procedimentos, melhorar 
os controles e aumentar a responsabilidade gerencial, classifica- 
se como:
A) Auditoria de Avaliação da Gestão.
B) Auditoria Contábil.
c ) Auditoria de Acompanhamento da Gestão.
D) Auditoria Operacional.
E) Auditoria Especial.
Comentários:
Outra questão sobre tipos de auditoria, segundo a IN 01. Como 
vimos acima, a auditoria que consiste em avaliar as ações gerenciais e os 
procedimentos relacionados ao processo operacional, sendo uma 
atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as 
práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma 
tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus 
programas governamentais e sistemas informatizados, é a auditoria 
operacional.
Resposta: D
45 - (ESAF / CGU / 2006) - De acordo com a IN SFC/MF n. 
01/2001, assinale a opção qroe apresenta uma classificação de 
auditoria incorreta.
A) Auditoria contábil.
B) Auditoria de avaliação da gestão.
c ) Auditoria de acompanhamento da gestão.
D) Auditoria financeira.
E) Auditoria especial.
Comentários:
Das alternativas apresentadas, a única que não relaciona 
corretamente um dos tipos de auditoria descritas na IN 01 é a auditoria 
financeira.
Relembrando:
- Avaliação da Gestão;
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- Acompanhamento da Gestão;
- Contábil;
- Operacional; e
- Especial.
Resposta: D
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46 - (ESAF / STN / 2002) - A auditoria do sistema de controle 
interno do Poder Executivo Federal é classificada em:
A) interna, operacional, de controle interno, de avaliação de gestão e 
independente.
B) operacional, especial, de avaliação de gestão, de acompanhamento de 
gestão e de mensuração.
C) contábil, de processos, de gestão, de acompanhamento da gestão e 
operacional.
D) de desempenho, operacional, especial, de processos e de 
acompanhamento de gestão.
E) contábil, operacional, de avaliação da gestão, de acompanhamento da 
gestão e especial.
Comentários:
Das alternativas apresentadas, a única que relaciona corretamente 
os tipos de auditoria descritos na IN 01 é de letra E, como vimos:
- Avaliação da Gestão;
- Acompanhamento da Gestão;
- Contábil;
- Operacional; e
- Especial.
Resposta: E
47 - (ESAF / SEFAZ-PI / 2001) - O tipo de auditoria que tem por 
objetivo emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das 
contas das unidades e das entidades da administração pública, 
verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, 
bem como a probidade na arolicação dos dinheiros públicos, é 
denominada, de acordo com as normas de auditoria 
governamental:
A) Auditoria de Avaliação da Gestão
B) Auditoria de Acompanhamento da Gestão
C) Auditoria Contábil
D) Auditoria Operacional
E) Auditoria Especial
Comentários:
A Auditoria de Avaliação da Gestão objetiva emitir opinião com 
vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de 
contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos
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dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens 
da União ou a ela confiados.
Compreende, entre outros, aos seguintes aspectos: exame das 
peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; 
exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; 
verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e 
contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação 
dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo 
quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.
Resposta: A
48 - (FGV / ASLEMA / 2013) - A auditoria no setor público que 
objetiva "emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das 
contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou 
ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na 
guarda ou administração de valores e outros bens" é classificada 
como:
(A) avaliação de gestão.
(b ) acompanhamento de gestão.
(c ) contábil.
(D) operacional.
(E) especial.
Comentários:
Outra questão que cobrou a definição literal da IN SFC/MF 01/2001. 
Para não esquecer! Se o caput da questão se refere a um tipo de 
auditoria que objetiva EMITIR OPINIÃO COM VISTAS A CERTIFICAR A 
REGULARIDADE DAS CONTAS, não tem erro, é a Auditoria de Avaliação 
da Gestão.
Resposta: A
49 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - Finalidade básica da auditoria é 
comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos 
administrativos e avaliar os |J|esultados alcançados, quanto aos 
aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão 
orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e 
finalística das unidades e das entidades da administração pública, 
em todas as suas esferas de governo e níveis de poder, bem como 
a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, 
quando legalmente autorizadas nesse sentido. Assim, é possível 
afirmar que, dependendo do enfoque, a auditoria se classifica em 
diferentes modalidades. Com base no exposto, é incorreto afirmar 
que a auditoria:
(a) De avaliação da gestão objetiva emitir opinião com vistas a certificar a 
regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, 
convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e 
na guarda ou administração de valores e outros bens da união ou a ela
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confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: exame 
das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; 
exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; 
verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e 
contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação 
dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo 
quanto à sua economicidade, eficiência e eficácia.
(b) De acompanhamento da gestão é realizada ao longo dos processos de 
gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e 
os efeitos potenciais

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