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Ferramentas de Modelagem: Nesta aula, continuaremos a apresentar a modelagem de processos de negócio em suas diversas etapas, dando orientações sobre levantamento, identificação, seleção e descrição de processos. Metodologia PDCA: PLANEJAMENTO / EXECUÇÃO / CONTROLE / AÇÕES CORRETIVAS Planejadas: como faremos Executadas: treinar Chegadas: controlar Corrigidas: agir Modelos de Processo: A estrutura empresarial baseada em processos confunde-se com uma estrutura funcional, cujas áreas são bem definidas. Mas sabemos que, na prática, isso não é viável, pois, muitas vezes, pessoas participam de mais de um projeto simultaneamente. Na organização estruturada por processos, há áreas funcionais, mas a integração aos processos essenciais permite ao gestor aperfeiçoar sua equipe de trabalho, com foco no objetivo central da empresa. Por isso: As funções NÃO devem ser priorizadas em detrimento dos processos essenciais. Nesse caso, a estrutura por processos é mais objetiva, prevalecendo à organização o trabalho em equipe, a cooperação e a responsabilidade individual, além da disposição em fazer SEMPRE o melhor. Apesar do cumprimento de tarefas, todos têm uma visão do todo e pensam objetivamente no processo. Veja um exemplo de hierarquia nas organizações que NÃO apresenta uma estrutura por processos: Mas, afinal o que é modelagem de processos? Trata-se de uma análise mais específica e profunda do processo, que gera um modelo de seu funcionamento, a fim de atingir um objetivo – como, por exemplo, a automação ou o acompanhamento de longo prazo. Várias são as ferramentas que possibilitam essa análise, mas estudaremos alternativas de fácil entendimento, contribuindo pela efetiva melhoria do processo. Vejamos, então, alguns desses modelos que serão detalhados a seguir: 1-Organograma Hierárquico Funcional 2-Diagramas UML 3-Mapa de Processos 4-SIPO5-IDEFO Obs.: Os organogramas hierárquicos funcionais não representam a melhor opção para a análise de processos, pois não foram concebidos para essa finalidade. Por isso, não o descreveremos. -Diagramas UML: A ferramenta de diagramas de UML caracteriza-se como uma linguagem de modelagem, o que a difere de uma metodologia de desenvolvimento. Em outras palavras, esse mecanismo de análise de processos não hierarquiza as tarefas ou projeta seu sistema. Sua função é facilitar a visualização dos processos e a comunicação entre tais atividades Usamos os diagramas de UML para ajudar a conceber nossas ideias em relação ao desenvolvimento ou ao planejamento de projetos de sistemas. Também podemos apresentá-los em reuniões, a fim de auxiliar a interação entre grupos de trabalho e a discussão sobre processos. Trata-se de uma forma de registrar pensamentos bem definidos e consolidados para que todos possam compreendê-los. Enfim, esse instrumento serve para especificar, construir e documentar artefatos de software, modelagem de negócios e outros sistemas não computacionais. Observem alguns diagramas: Diagramas de casos de uso (use case) Este tipo de diagrama se aplica à modelagem de requisitos do usuário. Diagramas de atividades Este tipo de diagrama se aplica à modelagem lógica de processos, capturada por um caso de uso ou de regras de negócios. Sua representação – por grafo orientado cíclico – pode conter nós de diferentes tipos. As arestas do grafo definem a ordem de execução entre as atividades e os objetos. -Mapa de Processos O mapeamento de processos é uma das ferramentas de modelagem que possui características gerenciais, analíticas e de comunicação objetiva, cuja finalidade é implantar uma estrutura dentro da organização para melhorar seus processos. Esse mecanismo facilita a observação da situação atual da empresa, gerando tensão estrutural e impulsionando a mudança organizacional, o que, aliado à identificação de possíveis problemas, permite a modelagem da solução. Tal forma de modelar os processos utiliza a linguagem de gráficos – disponível em uma variedade de ferramentas facilmente encontradas na internet. Essa linguagem vem sendo desenvolvida desde quando as organizações trabalhavam manualmente – sem o uso da Tecnologia da Informação – e utilizavam suas áreas de Organização e Métodos para criar tais gráficos. O resultado foi a ampliação do poder de ação, que possibilitou simulações como instrumentos de análise e otimização de processos. Vamos observar um exemplo de mapa de processos: Gestão de Recursos: As técnicas de modelagem e mapeamento não podem ser confundidas: uma NÃO substitui a outra. A meta da modelagem de processos é entender as relações entre os dados elementares e entre os conjuntos de dados. Já o mapeamento de processos busca conhecer os processos atuais e futuros da empresa para alcançar maior satisfação do cliente e melhor desempenho dos negócios. Realização do produto: A etapa de finalização do produto propicia a: • Visualização de interfaces críticas; • Definição de oportunidades para simulações de processos ou de rotinas; • Implantação de métodos de contabilidade baseados em atividades; • Identificação de pontos desconexos ou ilógicos nos processos. Medição, análise e melhoria: A representação gráfica dos mapas permite uma exposição de detalhes, de modo gradual e controlado, o que possibilita o enfoque nas interfaces. Sistema de Gestão da Qualidade: Trata-se de uma solução que reduz custos no desenvolvimento de produtos e serviços e falhas de integração entre sistemas, além de melhorar o desempenho da organização. Este sistema também facilita o entendimento dos processos atuais da empresa e elimina ou simplifica aqueles inadequados. Responsabilidade da Gestão: O mapeamento exige conhecimento profundo das atividades que constituem os processos essenciais de uma organização. A modelagem, por sua vez, complementa o mapeamento, descobre os componentes essenciais e sensíveis em que as melhorias farão diferença, já que as mudanças tecnológicas são permitidas no espaço ou no tempo, auxiliadas por modelos simulados em computador e pela engenharia de processos de negócios. Ferramentas para engenharia de processos de negócios: Há várias ferramentas disponíveis no mercado para suportar e capacitar esforços para a engenharia de processos de negócios. Destacamos os seguintes exemplos: 1-Business Process Reengineering (BPR): Mecanismo usado para modelar e analisar processos de negócios. A representação visual dos processos e a habilidade para avaliar alternativas suportam a engenharia de processos. 2-Sistemas Enterprise Resource Planning (ERP): Instrumento que automatizam processos de manufatura, organizam livros contábeis e delimitam departamentos corporativos. Uma representação explícita do processo de negócio é usada como ponto de partida para a configuração desses sistemas. 3-Sistema Workflow Management (WFM): Ferramenta de software que permite a definição, a execução, o registro e o controle de fluxos de trabalho (workflow). Na essência, o sistema WFM é um bloco de construção genérica para suportar processos de negócios. Obs.: Enquanto a ferramenta BPR suporta a reavaliação de processos de negócios, os sistemas ERP e WFM tornam a engenharia de processos possível. Sipoc e Idefo: Vamos, agora, verificar a prática de utilização de dois modelos de ferramentas para engenharia de processos de negócios: SIPOC: Técnica cuja finalidade é descrever os elementos dos processos, dentre os quais citamos: • Fornecedores; • Entradas; • Saídas; • Indicadores de desempenho; • Clientes dos processos.IDEFO: Técnica que serve para representar a estrutura do sistema de objetos analisados, cujos elementos básicos são: funções, entradas, saídas, controle e mecanismo. O objetivo é modelar um sistema de objetos em top-down (de cima para baixo). • Gerenciamento de configuração de modelos; • Análise de necessidades e de benefícios; • Definição de requisitos; • Modelos de aperfeiçoamento contínuo.
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