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CCJ0041-WL-D-AMMA-01-Apresentação do Conteúdo

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AULA Nº 1 - APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO
PROCESSO PENAL II
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
• Plano de ensino;
.Teoria geral da prova no processo penal 
1.1 Conceito, finalidade, objeto, fontes, meios, 
elementos, natureza, titularidade, princípios, sistemas 
de apreciação das provas. 
1.2 prova emprestada. 
1.3 Limites ao direito à prova. Prova ilícita, ilegítima e
ilícita por derivação. Princípios da proporcionalidade e 
da razoabilidade em matéria probatória. 
1.4 Sigilo das comunicações. Interceptações 
telefônicas-Lei nº 9.296/1996.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
• Ementa do curso: 
Da Prova no processo penal; Os atos de comunicação 
processual; Atos processuais realizados pelas partes e pelo 
juiz; Procedimentos em espécie Recursos; O habeas corpus 
e a revisão criminal; Execução Penal.
• Objetivos.
Objetivo geral:
- Estudar a Teoria da prova, conhecendo os limites 
constitucionais ao direito à prova no processo pena, as fontes 
e os meios adequados a sua realização como recurso para 
convencimento do julgador;
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
- Compreender e examinar os atos jurídicos processuais 
realizados pelas partes e pelo juiz, para que o estudante 
possa distingui-los e indicar possíveis vícios em sua forma e 
sua finalidade, interagindo com tema procedimento;
- Compreender os atos de comunicação (intimação, 
notificação e citação), visando formar a relação jurídico 
processual e seus efeitos no processo penal;
- Estudar os procedimentos dispostos no código de processo 
penal e em leis especiais, distinguindo suas fases e 
incidência, princípios, prazos através da teoria do processo 
penal;
- Examinar a estrutura recursal do processo penal através de 
uma teoria geral, bem como compreender a dinâmica dos 
recursos ordinário e extraordinário;
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
-Compreender as ações de impugnação e garantia pela ótica 
da constituição. Analisar o processo de execução, seu 
objetivo e os incidentes mais importantes.
-Objetivos específicos:
- Identificar as formas e distinção da comunicação dos atos 
processuais (citação, intimação e notificação);
- Identificar a cada infração penal, qual o procedimento que 
deverá ser utilizado;
- Compreender a razão e a diferença entre os procedimentos 
comum e especial; ordinário, sumário e sumaríssimo;
- Conhecer os critérios de aplicação da lei;
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
- Entender o objetivo filosófico e os fundamentos legais da 
participação efetiva da vítima no procedimento;
- Identificar quais os procedimentos a serem utilizados nos 
crimes contra a honra, praticados por funcionário
público, e contra a propriedade imaterial;
- Compreender os atos processuais que compõe cada 
procedimento;
- Analisar os atos e verificar possíveis nulidades;
- Compreender, na teoria dos recursos, que existem 
pressupostos a serem observados, prazo, e forma
determinada;
- Aprender a utilizar os instrumentos corretos para 
impugnação das decisões judiciais;
- Identificar as hipóteses de cabimento do recurso
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
- Analisar os casos concretos, identificando qual a decisão a 
ser impugnada e qual o recurso cabível, tendo o controle dos 
prazos e dos pressupostos objetivos e subjetivos para sua 
interposição;
- Conhecer os órgão julgadores e o procedimento a ser 
adotado.
• Conteúdos (Semanas de Aula). 
UNIDADE 01 - Teoria geral da prova no processo penal
1.1 Conceito, finalidade, objeto, fontes, meios, elementos, 
natureza, titularidade, princípios, sistemas de
apreciação das provas.
1.2 prova emprestada.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
1.3 Limites ao direito à prova. Prova ilícita. Princípios da 
proporcionalidade e da razoabilidade em matéria
probatória.
1.4 Sigilo das comunicações. Interceptações telefônicas-Lei 
nº 9.296/1996.
UNIDADE 02 - Meios de Prova
2.1 O interrogatório. O direito ao silêncio. A chamada de 
corréu. Confissão.
2.2 Prova Pericial. O exame do corpo do delito. Conceito. 
Exame de corpo de delito direto e indireto. Laudo
complementar. Peritos oficiais e peritos particulares. Exames 
grafotécnicos.
2.3 Declarações do Ofendido. Valor probatório. Acareação. 
Prova documental.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
2.4 Prova Testemunhal. Classificação. Características. Dever 
de depor. Isenção e proibição. Número legal (nos
procedimentos ( ordinário, sumário, sumaríssimo, júri). 
Sistema de inquirição. Reconhecimento de pessoa e
de coisa. Reconhecimento judicial e extrajudicial.
UNIDADE 03 - Atos Processuais
3.1 Os atos decisórios: Sentença. Conceito. Sentença 
absolutória e condenatória. Requisitos. Sentenças
executáveis, não executáveis e condicionais. Sentenças 
simples e sentenças subjetivamente complexas.
3.2 Correlação entre acusação e sentença. Emendatio libelli e 
mutatio libelli
3.3 Decisões definitivas ou com força de definitivas 
3.4 Decisões interlocutórias simples e mistas.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
UNIDADE 04 - Comunicação dos Atos Processuais
4.1 Citação. Conceito. Formas de citação. Espécies. Revelia. 
Efeitos.
4.2 Intimação. Notificação. Conceito. Finalidade. Formas. 
Contagem do prazo.
UNIDADE 05 - Procedimentos
5.1 Processo e procedimento. Procedimento comum 
ordinário. Instauração. Recebimento da inicial e resposta
do Réu.
5.2 Procedimento comum sumário. Instauração. Recebimento 
da inicial e resposta do Réu. Suspensão do Processo. 
Absolvição sumária.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
5.3 Procedimento Sumaríssimo. Lei 9099/95. Princípios 
informadores. Conceito de infração de menor potencial 
ofensivo. Competência. Conciliação civil: cabimento. As 
causas despenalizadoras aplicadas na fase preliminar e seu 
cumprimento.
5.4 Procedimentos Especiais: Procedimento nos crimes 
contra a honra, nos crimes praticados por funcionário
público e nos crimes contra a propriedade intelectual.
5.5 Procedimento no Tribunal do Júri. O sistema bifásico. O 
Juízo de Admissibilidade. Pronúncia. Natureza jurídica. 
Princípio da congruência. Pronúncia. Impronúncia. Absolvição 
sumária. Desclassificação. Natureza jurídica. Crimes 
conexos. Sessão Plenária - 2ª fase do procedimento.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
UNIDADE 06 - Dos Recursos e das Nulidades
6.1 Fundamento Constitucional do recurso. O princípio do 
duplo grau de jurisdição. Princípios. Pressupostos
subjetivos e objetivos. Efeitos dos recursos.
6.2 Do Recurso em sentido estrito. Procedimento. Hipóteses 
de cabimento. Prazos. Juízo de retratação.Efeitos. 
6.3 Do Recurso de Apelação. Cabimento. Apelação das 
decisões do Tribunal do Júri.
6.4 Embargos infringentes e de nulidade. Conceito. 
Cabimento. Legitimidade. Efeitos. Competência. Prazo.
6.5 Embargos de declaração. Conceito. Cabimento. Efeito. 
Prazo.
6.6 Carta testemunhável. Conceito. Cabimento.
6.7 Nulidades no processo penal.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
UNIDADE 07 - Ações Autônomas de Impugnação
7.1 Do Habeas Corpus. Natureza jurídica. Espécies de 
habeas corpus. Objeto do habeas corpus. Cabimento.
Legitimidade ativa. Autoridade coatora. Competência para 
julgar.
7.2 Da ação de Revisão Criminal. Conceito. Natureza jurídica. 
Objeto. Condições da ação. Competência para julgamento.
UNIDADE 08 - Execução Penal
8.1 Visão constitucional. Competência. Princípios. Incidentes. 
Recursos
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
PROCEDIMENTOS DE ENSINO:
Aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas.
Leitura e aplicação de dispositivos legais voltados para a 
resolução de problemas constantes dos Planos de Aula, 
envolvendo
casos concretos com ênfase no estudo da relação jurídica e 
da inter-relação entre os seus componentes.
Realização de pesquisas e debates.
Produzir filmes de curta duração de audiências para trabalho 
prático e teórico em sala de aula.
Discussão sobre enunciados, jurisprudências e súmulas.PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
No Curso de Direito, a avaliação se dá de forma continuada. 
Isto é, antes de cada aula o estudante deverá solucionar os
casos concretos que se encontram na webaula da disciplina e 
postar suas respostas no ambiente on line.
Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a 
análise do caso concreto, no ambiente webaula, 
acrescentando citações doutrinárias e jurisprudenciais. O 
conjunto dos trabalhos práticos realizados ao longo do 
período valerá até 2,0 (dois) pontos na AV1, AV2 e AV3.
As AV1, AV2 E AV3 serão realizadas através de provas 
escritas, valendo, no mínimo, até 8,0 (oito) pontos, contendo 
questões objetivas e discursivas, sendo, ao menos uma das 
questões, um caso concreto para análise e resolução.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
A soma de todas as atividades ( provas escritas e resolução 
dos casos aula a aula) comporão o grau final de cada 
avaliação, não podendo ultrapassar o grau máximo de 10 
(dez), sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações.
A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua 
realização, incluindo o das atividades estruturadas, nas 
disciplinas que as contenham.
As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, 
incluindo o das atividades estruturadas.
Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir 
da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo 
consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre 
as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média 
aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas 
das três avaliações.
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Oliveira, Eugenio Pacelli. -Curso de Processo Penal, 16ª 
Ed. 2012. São Paulo, Atlas;
LIMA, Marcellus Polastri - Manual de Processo Penal, 3ª 
Ed. 2009. Rio de Janeiro, Lumen Juris
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19. ed. - São 
Paulo: Saraiva, 2012.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANHA, Adalberto José Q.T. de Camargo. Da Prova no 
Processo Penal. - 7 edição. 2006. Editora Saraiva
Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar. Curso de Direito 
Processual Penal; 6 edição. 2011. Salvador, Bahia Editora
JusPodium
NUCCI, Guilherme de Souza - Manual de Processo Penal e 
Execução Penal 9ª Ed. Ver. Atual. Ampl. 2012, Revista dos 
Tribunais – RT. São Paulo;
NASCIMENTO, Paulo Sérgio Rangel do. Direito Processual 
Penal. 19 edição. 2011. Editora Lumen Juris
Manual de Processo Penal. Fernando da Costa Tourinho 
Filho Editora: Saraiva Ano: 2010 Edição: 13ª
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Direito Processual Penal, Aury Lopes Jr.
Editora: Saraiva, 2012, Edição: 9ª .
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
TEORIA GERAL DA PROVA.
Em sentido amplo, os atos de instrução abrangem os atos
probatórios e as alegações das partes. Mas, em sentido
estrito, os atos de instrução abrangem apenas os atos
probatórios, que começam com o interrogatório do acusado
(arts. 185 a 196 do CPP) e termina com as diligências
requeridas pelas partes.
Em sentido amplo, as provas são os elementos colhidos para
a formação da convicção do juiz, tanto na fase policial quanto
na fase judicial.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
Em sentido estrito, as provas são os elementos colhidos
apenas na fase judicial, sendo certo que os elementos
colhidos na fase policial são chamados de atos de
investigação.
As provas têm dupla função: 
(a) formar o convencimento do juiz; 
(b) justificar perante a sociedade a decisão do juiz, de modo 
que não restem dúvidas quanto à honestidade do 
julgamento.
Definição de prova: prova é todo elemento ou meio 
destinado ao convencimento do juiz sobre o que se procura 
demonstrar em determinado processo.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
Elementos da prova
A prova é integrada por três elementos:
(a) o objeto da prova. 
O objeto da prova é aquilo que as partes desejam 
demonstrar ou aquilo que o juiz deve conhecer, que 
compreende os fatos pertinentes, relevantes e não 
submetidos à presunção legal. 
(b) o sujeito ou órgão da prova.
É a pessoa física que no processo transmite o conhecimento 
de um objeto de prova (ex. testemunha).
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
(c) o meio de prova.
São os meios através dos quais o juiz recebe os elementos de 
prova, os quais são ilimitados, salvo com relação às provas 
obtidas por meios ilícitos (art. 5º, LVI, da CF) e com relação 
ao estado da pessoa (art. 155 do CPP). No CPP, estão 
relacionados os seguintes meios de prova: exame de corpo 
de delito e perícias em geral (arts. 158 a 184 do CPP), 
interrogatório (arts. 185 a 196 do CPP), perguntas ao 
ofendido (art. 201 do CPP), testemunhas (arts. 202 a 225 do 
CPP), reconhecimento de pessoas ou coisas (arts. 226 a 228 
do CPP), acareação (arts. 229 e 230 do CPP), documentos 
(arts. 231 a 238 do CPP) e busca e apreensão (arts. 240 a 250 
do CPP).
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
Momentos da prova
Existem os seguintes momentos da prova:
(a) da proposição (ex. o MP indica testemunhas na denúncia).
(b) da admissão (ex. o juiz defere as oitivas).
(c) da produção (ex. é realizado o sumário de acusação).
(d) da valoração (ex. o juiz valora os depoimentos na 
sentença).
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
Ônus da prova
Exercício suplementar da semana 01:
Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, 
causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de 
justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a 
prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e 
arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, 
por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também 
presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as 
testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado 
uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu 
Pedro com a faca apenas para desarmá-lo.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
Já as testemunhas de acusação disseram que não viram 
nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações 
orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, 
sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. 
A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo 
agira em legítima defesa. No momento de prolatar a 
sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida 
sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima 
defesa.
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da 
defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente 
da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da 
acusação. Assim, como o juiz não se convenceu 
completamente da ocorrência de legítima defesa, deve 
condenar o réu.
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da 
defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a 
ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele 
está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a 
esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para 
dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a 
ser prolatada.
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
Marcellus Polastri interpreta o art. 156, 1ª parte, do CPP, de 
forma literal, ou seja, cabe à acusação a prova da ocorrência 
do fato e de sua autoria, enquanto cabe à defesa a prova em 
relação à inexistência do fato, a existência de uma 
excludente da ilicitude ou da culpabilidade e a existência de 
qualquer circunstância que implique em benefício para o 
réu.O art. 156, 2ª parte, do CPP, permite que o juiz determine 
diligências de ofício.
Observação importante: Marcellus Polastri entende que a 
atuação de ofício do juiz só é possível na fase judicial, em 
razão do princípio da verdade real e do sistema da persuasão 
racional, e não na fase do inquérito policial.

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