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Universidade Anhanguera- Uniderp
Pólo Apoio Presencial: Faculdade Anhanguera de Santa Bárbara D’Oeste
Serviço Social 4° Semestre
Fundamentos das Políticas Sociais
Psicologia e Serviço Social II
Nome: Katia Camila Fernandes de Abreu – RA 9584427177 
 Nome: Ligia Regina Alves Maria – RA 1766958937
 Nome: Veridiana Roberta Defavari Paulino – RA9904007175
 
 DESAFIO PROFISSIONAL
Professora Tutora Presencial e Tutora à Distância –
 Cássia Ribeiro da Costa Silva
 
Santa Bárbara d´Oeste/SP – 2015
	Diretrizes que orientam o trabalho do Assistente Social em UBS 
	Obstáculos encontrados para realização do trabalho. 
	Sugestões para aperfeiçoamento do trabalho do A. S. 
	
Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam de âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;
	
Debater o significado da humanização com a equipe a fim de evitar visões distorcidas que levem a uma percepção romântica e/ou residual da atuação, focalizando as ações somente na escuta e redução de tensão;
	
O profissional de Serviço Social pode ser um interlocutor entre os usuários e a equipe de saúde com relação a questões sociais e culturais, visto que pela sua própria formação há o respeito pela diversidade, o que geralmente é mais difícil para outros profissionais de saúde;
	
Encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população;
	
A alta a pedido também é uma situação que recai sobre a equipe e, muitas vezes, sobre o profissional de Serviço Social;
	
O profissional responsável pela alta e pelos procedimentos da mesma deve ser o médico e não o assistente social;
	
Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos;
	
Falta de segmento no atendimento ao usuário, provendo apenas o imediato, sem acompanhamento necessário para suprir as necessidades do usuário em longo prazo;
	
Preenchimento minucioso
No desenvolvimento do relatório do usuário, podendo assim ter continuidade no atendimento caso necessite outro profissional; 
	
Planejar, organizar e administrar benefícios dos serviços sociais;
	
Desigualdade na distribuição e cobertura dos serviços de saúde, nos municípios e entre si, obrigando a população a ter de fazer grandes deslocamentos para tentar acesso aos serviços;
	
Solução quanto ao atendimento (facilitar marcação de consultas e exames, solicitação de internação, alta e transferência);
	
Realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais;
	
Não entendimento do tratamento indicado e falta de condições para realizar o mesmo, devido ao preço do medicamento prescrito, do transporte urbano necessário para o acesso à unidade de saúde, ou horário de tratamento incompatível com o horário de trabalho dos usuários;
	
As ações devem transpor o caráter emergencial e burocrático, bem como ter uma direção socioeducativa por meio da reflexão com relação às condições sócio-históricas a que são submetidos os usuários e mobilização para a participação nas lutas em defesa da garantia do direito á saúde; 
 
	
Coordenar, planejar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;
	
Passar a exercer outras atividades (direção de unidades de saúde, controle dos dados epidemiológicos e etc.), não mais as identificando como as de um assistente social.
	
Ter como finalidade a garantia do bem-estar físico, mental e social dos usuários, tendo como foco em suas ações os princípios da Lei que regulamenta as ações e serviços da saúde; Lei de n.º8.080, 19/09/1990;
	
Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;
	
Precariedade material e estrutural, falta de transporte para realização de visitas dificultando assim o desenvolvimento do trabalho.
	
Respaldo do órgão público
na questão de transporte para o deslocamento do assistente social na realização de vistorias e visitas. 
	
Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
	
Falta de um espaço físico para o desenvolvimento e realização de palestras e ações socioeducativas e potencializar a orientação social, voltadas a família;
	
Local adequado para a realização de palestras, cursos e dinâmica;
	
Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;
	
A visão das pessoas sobre a profissão de assistente social como “a pessoa que distribui cesta básica”;
	
O profissional precisa ter clareza de suas atribuições e competências para estabelecer prioridades de ações e estratégias, a partir de demandas apresentadas pelo usuário;
	
Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste código e com a luta geral dos usuários;
	
Dificuldades de dialogar com a equipe de saúde para esclarecer suas atribuições e competências face à dinâmica de trabalho imposta nas unidades de saúde em decorrência das pressões com relação a demanda e da fragmentação do trabalho ainda existente;
	
Realização de reuniões e debates entre os diversos profissionais para o esclarecimento de suas ações e estabelecimento de rotinas e planos de trabalho;
	
Realizar visitas institucionais com objetivo de conhecer e mobilizar a rede de serviços no processo de viabilização dos direitos sociais.
	
	
Cabe destacar que o assistente social, dentro da equipe de saúde é o profissional que faz uma escuta qualificada e diferenciada, o que pode ser claramente identificado através dos princípios do Código de Ética Profissional; 
	
Exercício do Serviço Social sem discriminação;
	
	
Estar constantemente adaptando – se às novas situações, pela influência que sofre das correntes sociais, econômicas e culturais, sujeitas a uma permanente mudança; 
	
Registrar os atendimentos sociais no prontuário único com objetivo de formular estratégias de intervenção profissional e subsidiar a equipe de saúde quanto as informações sociais dos usuários, resguardadas as informações sigilosas que devem ser registradas no prontuário social;
	
Em algumas situações a responsabilidade pela notificação é função de toda a equipe. O assistente social deve colaborar nessa ação, mas não é atribuição privativa do mesmo; 
	
Articular aos demais profissionais trabalhando com uma equipe multiprofissional e interprofissional da saúde para juntos formular estratégias para a consolidação dos direitos a saúde;
http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_Saude_-_versao_preliminar.pdf
Realizamos atendimento social ao adolescente Matheus Jackson da Silva em seus relatos, onde o mesmo apresenta uma vivência de moradia de rua. 
Após seu relato, iniciamos o trabalho de busca de estratégias e ações para todos os encaminhamentos necessários para solução do caso e possível empoderamento de vida e a qualidade em sua saúde física, mental e emocional é o foco principal baseado nas Políticas Públicas existente em nosso país .
Iniciado com o art. 3º inciso IV da Constituição Federal do Brasil de 1988, onde diz que:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (art. 3º inciso IV da Constituição Federal do Brasil de 1988).
Desta forma deixa claro queem nenhum momento ele está desamparo por lei devido a sua escolha sexual, buscando o acolhimento emergencial (casa abrigo para crianças e adolescentes) no município, e com base da Declaração dos Direitos Humanos (UNESCO) de 10 de dezembro de 1948, que defende todos os direitos dos seres humanos, lutando por igualdade. 
 “Artigo 1. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
 Artigo 2. 1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
 Artigo. 2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
 Artigo 3. “Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”. (Declaração dos Direitos Humanos (UNESCO) de 10 de dezembro de 1948).
Contudo o Estatuto da Criança e do adolescente de 13 de julho de 1990 – lei nº 8.069 nos art. 2º,4º,98º e 101. Deixa ainda mais forte os direitos do adolescente Matheus de apenas 16 anos, é dever do Estado constituir sua integridade e segurança, enquanto está afastado do seio familiar. 
 Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade.
 Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
       Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
       a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
       b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
       c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
       d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
  Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
       I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
       II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
       III - em razão de sua conduta.
  Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
       I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
       II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
       III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
       IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;
       V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
       VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
        VII - acolhimento institucional;  (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)  Vigência
        VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)  Vigência
        IX - colocação em família substituta. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  Vigência
Vindo a acrescentar os direitos do adolescente pelo ECA, buscando grandes mudanças no campo de direitos desde 2001, e realizando novos projetos para a informação de Direitos da população LGBT, “ Programa Brasil Sem Homofobia”,” Anais da I Conferencia Nacional LGBT”, o ‘Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT”, e o “Plano Nacional de Direitos Humanos 3 “.
Desta forma o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais), que foi criado em 2009, que visa a garantia dos direitos humanos dos LGBT.
Objetivos:
3.2.1. Promover os direitos fundamentais da população LGBT brasileira, de inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, dispostos no art. 5º da Constituição Federal;
3.2.2. Promover os direitos sociais da população LGBT brasileira, especialmente das pessoas em situação de risco social e exposição à violência;
3.2.3. Combater o estigma e a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.
Tendo a partir deste plano a definição dos Eixos Estratégicos a Curto e Médio Prazo, em defesa e proteção dos direitos dentro das Políticas Públicas do País, que é o norte para encaminhá-lo com a total proteção de direitos, sendo tratado com o respeito e dignidade.
1.2.12 MJ-SAL 2010/2011 - Ministério da Justiça
Propor a inclusão da identidade de gênero e nome social nos registros de ocorrência policial em delegacias. MJ-SAL 2010/2011.
1.2.27 MS 2010/2011 – Ministério da Saúde
Qualificar a atenção à saúde mental em todas as fases de vida de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais com o objetivo de prevenir os agravos decorrentes dos efeitos da discriminação e reduzir os danos decorrentes do uso abusivo de álcool e outras drogas.
1.2.28 MTE 2009 - Ministério do Trabalho e Emprego
 Buscar instrumentos para a profissionalização da população LGBT.
1.2.29 MTE 2009
 Estimular a participação da população LGBT no Programa da Economia Solidária.
1.2.30 MTE 2009
 Estimular o acesso de jovens LGBT de baixa renda nas ofertas de estágio remunerado.
 
1.2.31 MTE 2010/2011
 Apoiar a capacitação profissional para LGBT, com foco para as/os travestis e transexuais.
1.2.32 MTE 2010/2011 
Apoiar a inclusão da juventude LGBT nos programas governamentais de capacitação para o trabalho.
1.2.35 SEDH SPDCA 2009 – Secretária Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e a Sub- Secretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente.
 
 Promover o acolhimento de jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade e proteger contra a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, assim como da exploração sexual.
1.3.19 MDS 2010/2011
Realizar o monitoramento das crianças e jovens que vivem nas ruas, manifestando atributos de gênero dissociados do seu sexo biológico, favorecendo sua proteção especial nos abrigos mantidos pelas secretarias municipais de assistência social.
2.2.7 MDS 2010/2011
Estabelecer, especialmente para criança e jovens , programa sociais de apoio para enfrentamento à vulnerabilidade oriunda da falta de moradia, da exclusão social, da violência doméstica e outras formas de violência em razão da orientação sexual e identidade de gênero, e implementar planos de apoio e segurança em redes sociais que fortaleçam a participação das organizações LGBT como protagonistas, abrindo espaços para debates sobre políticas urbanas e rurais que incorporem o recorte de orientação sexual e identidade de gênero, dando ênfase às políticas voltadas para a transformação da realidade das travestis.
Diante dos descritos acima 
Este profissional fez os procedimentos diante da escuta ativa ao usuário Matheus, encaminhando-o a orientação psicossociais sobre os efeitos do Crack em seu corpo e na sua vida, temas também sobre DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), buscar matriculá-lo em uma nova escola, vindo a orientar sobre a importância de voltar a estudar, com isso concluir seus estudos para um melhor realização de vida, sendo financeira e a independência após os 18anos completos, sem que corra riscos contra a sua vida pela sua escolha sexual.
Realizar cursos profissionalizantes, sendo encaminhado a um emprego de jovem aprendiz, ir a um abrigo municipal de urgência após informação ao conselho tutelar, saindo da rua até voltar para o convívio familiar.
Compreender assim seus sentimentos e seu corpo, as atitudes e os sentimentos familiares, a sociedade em que vive.
Declaro ainda que o contato feito com familiares e principalmente pais, foi orientado pela equipe multidisciplinar que trabalha nessa UBS ( PSICOLOGO, PSIQUIATRA, PEDIATRA, ASSISTENTE SOCIAL, GINICOLOGISTA,ENFERMEIROS E O CLINICO GERAL) . Voltado o olhar de toda a equipe em encontra solução para o caso. 
Sendo que este adolescente está sendo vitima de agressões físicas devido a sua opção sexual, BULLYING constante, ficando sozinho nas ruas com medo e aproximando- se de pessoas com uso de droga, vindo a gerar o vício, a dependência.
Buscando ainda na lei mais proteção, direitos, segurança e menos preconceito pela sua escolha. 
Código de ética de todas as profissões deve-se ser seguido como uma orientação e uma explicação clara do que o profissional deve fazer ou não assim como o código do serviço social não poderia ser diferente segue uma linha correta e traz valores bem consolidados como se trata de uma profissão com embasamento dos direitos humanos, tendo em vista que não podem de forma alguma ter qualquer tipo de preconceito com seu usuário e a sociedade em geral. 
 O profissional de Serviço Social aquele que pensara no outro dando destinos e seguridade de cidadania de seus direitos e deveres, requer posicionamento a favor sempre da equidade e da promoção do bem estar do usuário, já que temos políticas públicas que não são muito empenhados no momento em querer o total bem estar da população, por ser ainda um sistema jovem, tem apenas 25 anos. 
Podemos considerar que onde há crescimento pode haver mudanças, economia em baixa, os poderes públicos e privados podem dar um pouco mais de valor para a esse profissional, não apenas no financeiro, mas também com programas sociais, para melhoria da qualidade de vida da população,,com empoderamento de pessoas querendo sim reabilitar o usuário, devolve-lo para a sociedade com sua dignidade. 
A falta de profissionais assim como falta de insumos é uma das dificuldades enfrentadas no SUS, a saúde também tem que ser mais lembrada, pois há vários desafios as serem enfrentados, entendemos que a lei orgânica do SUS tem a sua estratégia com um modelo de saúde, que é direito de todos seguindo a universalidade, serão todos atendidos, não importando, raça, religião, idade, entre outros.
Qualquer cidadão tem o direito de ser atendida no SUS não importando a condição financeira, a lei também nos traz que o individuo tem que ser tratado de modo integral e não só um ser com algum tipo de doença, por isso começamos a promover a saúde, tratamento, e após a reabilitação, a luta do profissional do serviço social é demarcar posicionamento de acordo com a lei da saúde e o Código de Ética. Objetivando que a equipe multiprofissional humanizada é concentrada em solucionar os problemas da sociedade. 
 
 A Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988, no artigo 196: Diz claramente que a saúde é de direito de todos e dever do estado, garantindo mediante de políticas sociais e econômicas que visam redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário ás ações e serviços para sua promoção, proteção recuperação. 
Resumindo é dever do Estado diminuir as iniqüidades em saúde, 
hoje contamos com reformas para fundos contra a pobreza, como por exemplo da bolsa família passou de 3 milhões em 12,5 no final de 2009, Nesta perspectiva o assistente social tem que estar capacitado para resolver qualquer questão ,que possa ocorrer nos diversos ambiente de saúde de forma clara e segura ,e dentro do contexto ético.
Entrando em todos esses méritos o profissional tem que se preocupar com o tratamento de todos levando em consideração sua raça, opção, sexual etc. e sempre engajado contra de qualquer tipo de preconceito e desvalorização do cidadão, ficar atento à políticas públicas, e leis que defendem o ato de democracia e respeito, tem que estar apto no momento do atendimento a se tratar de qualquer tipo de circunstancia, sobre coisas graves como, por exemplo, abuso sexual ,abuso de crianças e adolescentes ,violência da mulher,etc.
Sempre envolvidos e amparados pelas leis da Constituição de nossos direitos. Nas lutas da população LGBT constituem em muitas organizações, discussões, mas ainda nada muito efetivo em condição de leis, a Secretaria dos Direitos Humanos organizaram o plano nacional de promoção da cidadania e direitos humanos de LGBT, consiste do esforço do governo e da sociedade civil pela busca de políticas públicas, em direito fortalecendo o programa implantado em 2004 Brasil sem homofobia,tem um principio democrático,e a maioria dessas obrigatoriedades já estão incisos Constituição Federal, que é uma maneira de afirmar e garantir o direito a qualquer cidadão ,como por exemplo, Direito à educação, à saúde, ao trabalho, à moradia, ao lazer, à segurança, previdência social, à proteção à maternidade e à infância, à assistência aos desamparados (art. 6º da Constituição Federal)., Igualdade de todos os cidadãos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza e garantia da inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,a segurança e à propriedade. (art. 5º da Constituição Federal); “... respeito à diversidade de orientação sexual e promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. (inciso IV do art. 3º da Constituição Federal);regras das quais já estão bem claras e segue também algumas diretrizes especificas somente para o publico LGBT como por exemplo: 
5.2. Combate à discriminação por orientação sexual, identidade de gênero e raça no serviço público;
5.3. Diferenciação dos conceitos de homofobia, lesbofobia e transfobia; 
5.5. Combate à violência doméstica e familiar contra gays, lésbicas, mulheres
Bissexuais, travestis e transexuais; enfim segue com mais de 47 diretrizes especificas, propõe também no plano de promoção e socialização sobre o conhecimento do grupo LGBT, entre varias ações como incluir o tema nas escola com aulas sobre orientação sexual,sensibilizar e capacitar equipes profissionais do programa saúde da mulher para a especificação do publico de lésbicas, bissexuais, transexuais ,etc. , esse monitoramento do programa é previsto pelos ministérios como social ,secretarias como da saúde, e organizações em exemplo da nações unidas ,mas mesmo com o programa ainda não leis especificas em defesa a esse publico ,temos um artigo bem interessante nesse seguimento de Luiz melo sobre familismo (anti) homossexual e regulação da cidadania no Brasil ,que nada mais é do que o projeto de lei n°1.151/95 que institui a união LGBT entre duas pessoas do mesmo sexo, que está lá desde 2005, Melo diz em seu artigo sobre vários fatores sobre a população, pontos determinantes para a prática da cidadania, e que nos últimos vinte anos tem observado em pesquisas sobre sexualidade são fortemente influenciadas pelo pensamento feminista, fica claro o marxismo crítico, e que nesse contexto sexualidade para, pela historia e pela dimensão cultural, fortemente marcada, e nos mostra um crescimento significativo sobre sexualidade, acompanhando tendência dos temas relacionados a direitos sexuais e reprodutivos e atuações firme em movimentos feministas, lésbico gay, e de prevenção e combate do HIV-AIDS. 
	Atividade Avaliativa 
Relatório Social 
Técnico(s): André de Souza /Faculdade Anhanguera/ UBS Jardim Europa) 
Data: (10 / 09 / 15) 
1-Identificação 
Nome: Matheus Jackson da Silva
Data de Nascimento: 28 / 02 / 1999 Idade: 16 anos
Documento de Identificação: Nº:Não tem (perdeu) Validade: 
Naturalidade: Santa Bárbara d’ Oeste Nacionalidade: Brasileira
Nível de instrução: 7º ano do ensino médio (abandono)
Profissão / Ocupação: Bicos (prostituição)
Local onde vive atualmente: Morador de rua
Telefone: Não possui
Outros: 
2-Instrumentais utilizados (Fontes e Metodologia para o levantamento dos dados) 
Entrevista com: Cristina Oliveira da Silva (mãe), José Roberto da Silva (pai) 
Visita domiciliar Outros: Madrinha (tia materna)
 
3-Problemáticas identificadas no atendimento: (baseado no atendimento relatado no desafio) 
Primeiramente houve dificuldade pelo fato de ainda não conhecer o ambiente de trabalho, pois ainda não tinha experiência dentro da UBS, ao chegar na unidade já fui surpreendido pelo atendimento emergencial, pois ainda não possuía vínculo profissional com nenhum dos profissionais da unidade, também houve uma resistência do pai durante a entrevista pelo fato de não aceitar a opção sexual de Matheus.
4-História da situação de saúde e desenvolvimento psicossocial 
Naquele momento o adolescente apresentava-se muito machucado, desamparado, com medo, suas vestes estavam rasgadas e ensangüentadas, estava muito debilitado pelas agressões sofridas, e pelo uso de drogas (crack) relatado pelo próprio adolescente que utilizava para esquecer a rejeição sofrida pela sociedade
5-Motivo da presente intervenção: 
O motivo da presente intervenção, pronto atendimento de segurança para integridade e saúde
6. Síntese / Proposta/ Encaminhamentos (utilize todas as reflexões feitas sobre as possibilidades de atuação) 
Propostas de tentativa de reaproximação familiar, trabalho psicossocial para que o adolescente tivesse conhecimento do uso das drogas, DST, e que a importância em terminar os estudos para posteriormente conseguir o apoderamento de sua vida e suas escolhas de uma forma segura e responsável.
7. Fundamentação da presente intervenção: 
A seguinte intervenção foi assim embasados na Constituição Federal Brasileira de 1988, ECA (estatuto da criança e adolescente), no SUS (sistema único de saúde) seguindo com sua equidade de que todo cidadão tem seus direitos e deveres, e citações das discussões do público LGBT, Declaração Universal dos Direitos Humanos, e toda proposta clara sobre o Código de Ética do Profissional de serviço social.
 
8. Considerações (Relatório final) 
Consideramos que os devidos fins foram esclarecidos da melhor forma para que o usuário fizesse aproveito do acolhimento e do socorro prestado pelo profissional, que seguiu todos os parâmetros da ética, em todas as leis relacionadas foram usadas de forma cabível e responsável para encaminhamentos de tratamento psicológico emocional e físico, dessa forma levando o adolescente ao empoderamento, para que possa seguir sua vida de maneira integra.
 Data: 22 de setembro de 2015
Nome: Katia Camila Fernandes de Abreu – RA 9584427177 
 Nome: Ligia Regina Alves Maria – RA 1766958937
 Nome: Veridiana Roberta Defavari Paulino - RA9904007175
Referências Bibliográficas
 O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS . Dia 04/09/15 -
http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2013/downloads/2013/3/75.pdf
 Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúde
http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_Saude_-_versao_preliminar.pdf. Dia 25/08/15
 O assistente social como trabalhador assalariado: desafios frente às violações de seus direitos. DIA 04/09/15
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-66282011000300003&script=sci_arttext
HERRERA, Nereide Amadeo. Serviço social: objetivos, funções e atividades em uma unidade sanitária. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 10, n. 2, June 1976. Disponível em:<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101976000200007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22 mai. 2014.
MATTAR, Rosiane et al . Assistência multiprofissional à vítima de violência sexual: a experiência da Universidade Federal de São Paulo. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, Fev. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2007000200023&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22 mai. 2014. 
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