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TB HISTORIA2017

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Paranaíba
2017
INTRODUÇÃO
	Através deste trabalho relataremos a importância da memória no espaço escolar, e assim conhecer as história e locais.
	O estudo sobre a memória se universalizou no momento em que, como nunca, o passado está distante do presente, quando as pessoas não mais identificam sua herança pela perda dos antigos padrões de relacionamento social e a desintegração dos antigos laços entre as gerações.
	A construção de identidades pessoais e sociais está relacionada à memória, já que tanto no plano individual quanto no coletivo ela permite que cada geração estabeleça vínculos com as gerações anteriores. Os indivíduos, assim como as sociedades, procuram preservar o passado como um guia que serve de orientação para enfrentar as incertezas do presente e do futuro.
O ensino de história local apresenta-se como um ponto de partida para a aprendizagem histórica, pela possibilidade de trabalhar com a realidade mais próxima das relações sociais que se estabelecem entre educador / educando / sociedade e o meio em que vivem e atuam.
A História Local possibilita a compreensão do entorno do aluno, identificando passado e presente nos vários espaços de convivência. Essa temática permite que o professor parta das histórias individuais e dos grupos, inserindo o aluno em contextos mais amplos.
Um compromisso fundamental da história encontra-se na sua relação com memória. É necessário chamar a atenção dos alunos para os usos ideológicos a que a memória histórica está sujeita que muitas vezes constituem “lugares de memória”, estabelecidos pela sociedade e pelos poderes constituídos, que escolhem o que deve ser preservado e relembrado e o que deve ser silenciado e “esquecido”.
RESUMO DO TEXTO
O texto relata o resgate da memória escolar, onde vem mostrar a importância de conhecer e relembrar o passado e com isso trazer uma reflexão sobre o que mudou atualmente.
	Resgatar a memória local e reconhecer a escola como espaço de pertença favorece e potencializa as relações entre as pessoas. O objetivo principal é conhecer e valorizar a própria identidade social.
O ambiente escolar selecionado para esta pesquisa, o Instituto de Educação Prof. Fernando Duarte Rabelo, está localizada numa região nobre da cidade de Vitória, no estado do Espírito Santo, no bairro de Santa Helena. Esta região ficou conhecida geograficamente como Novo Arrabalde.
Para elaborar este trabalho teve que aborda a prática investigativa, enquanto educadores político-críticos, precisamos reforçar a nossa capacidade de questionamento frente a situações e/ou momentos históricos e de cunho sociocultural. Nossa postura deve ser legítima, estimulando os educandos, e até mesmo a comunidade escolar como um todo, à prática da criatividade e da crítica, revendo verdades até então consideradas únicas e absolutas.
Para implementação desta pesquisa, sentiu-se a necessidade de destacar o conceito de cultura material escolar. Além disso, como esta cultura estava diretamente ligada à construção da memória histórica, o que de alguma forma influenciou a vida dos sujeitos que circulam pelos espaços escolares e das pessoas que residem no entorno da escola.
Logo, como também defende Ginzburg (1998), os vestígios devem ser valorizados, e a escola é um espaço favorável para a busca desses sinais, que muito têm a dizer. Ressalta-se que isso pode ser percebido tanto em documentos escritos, registro de atas, pautas, como em fotografias, relatos orais, objetos e móveis, e ainda na arquitetura do prédio, como ocorre no espaço físico em questão. Por isso é tão importante desenvolver a cultura de valorização do ambiente escolar. São marcas que ficam para o registro da história de toda e qualquer instituição.
Para Julia (2001), a noção de cultura escolar exige atenção quanto às práticas, em especial, aos aspectos internos da escola. Com isso, os historiadores da educação são convidados a se interrogarem sobre as práticas cotidianas, ou seja, a olharem para dentro da escola como um todo. Para ela, a cultura escolar trata-se de um conjunto de normas que definem transmissão de conhecimentos de práticas a ensinar e condutas a inculcar. Portanto, a escola é o local ideal para esse processo de inculcação de comportamento.
Segundo Werle (2004), a história das instituições escolares possibilita falar sobre monumentos, monumentos/documentos, relatos orais e memoriais, relacionando-se os termos uns com os outros. Explica que monumentos são prédios estruturados e vinculados à base material das instituições e que estes também são documento. A escola é tomada como um monumento, a partir das relações de poder que marcaram esta instituições e que por meio da memória são possíveis de reconstrução, estando ainda em funcionamento ou não existindo mais.
	
HISTORIA DA ESCOLA JOSÉ GARCIA LEAL – BREVE HISTÓRICO
A escola mais antiga da cidade de Paranaíba em Mato Grosso do Sul é a Escola “José Garcia Leal”, esta funcionamento é uma escola pública e referência na cidade localizada na Praça da Bíblia, 255 - Jardim Imperial.
A maioria da população mais antiga estudou nela, e se emocionam quando lembram dos tempos em que estudaram lá.
A criação do primeiro Grupo Escolar “José Garcia Leal” deu-se pelo Decreto n. 199 de 5 de maio de 1945, com a transformação da “Escola Reunida de Paranaíba”, e sua instalação ocorreu em 1º de junho de 19451. Nele, funcionavam seis salas, sendo três de primeiro ano (A, B e C), uma mista, uma masculina e uma feminina e três divididas em segundo, terceiro e quarto ano, todos mistos, totalizando 197 alunos. A diretora foi Santa Ana Gaeta, até o mês de agosto do mesmo ano, tendo sido substituída por José Fernandes da Cunha. A diretora era uma das três professoras normalistas, atuando em Paranaíba, à época, juntamente com as professoras Edith Motta e Liduvina Motta. Em 1955, havia mais uma normalista, formada pela Escola Normal de Araçatuba (SP), a professora Ester Mendonça que se tornou diretora do Grupo Escolar e lá permaneceu por 27 anos.
 No geral, no entanto, em Paranaíba prevaleceu a existência de professores leigos. O prédio escolar do Grupo Escolar “José Garcia Leal” foi construído na área central da cidade de Paranaíba, em frente à Praça da República, seguindo a tendência nacional de destaque aos prédios de grupos escolares, no entanto sua arquitetura não se apresentava majestosa como em grande parte dessas instituições construídas em todo o Brasil, como se pode verificar na Figura 3. Afora isso, ocupava todo quarteirão, tendo seis salas de aula, sala de diretoria, biblioteca, quadra e um grande pátio para o recreio (construído alguns anos após sua instalação). O ano escolar iniciava em 1º de março e era encerrado em 15 de dezembro, com férias escolares durante todo mês de julho, janeiro e fevereiro. Eram respeitados os feriados de 1º de janeiro (Fraternidade Universal), 1º de maio (Dia do Trabalho); 7 de setembro (Independência do Brasil), 15 de novembro (Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal), além de não haver aulas durante as eleições.
Somente em 1975 foram baixados decretos e leis que deram nova denominação às escolas primárias de Paranaíba, inserindo a nomenclatura “de 1º grau”, concretizando a unificação da escola primária e secundária que a Lei n. 5.692, de 1971, promulgara na reforma da educação brasileira. O Grupo Escolar “José Garcia Leal”, a título de exemplo, passou a ser denominado de Escola Estadual de 1º Grau “José Garcia Leal”, em 02 de outubro de 1975, por meio do Decreto n. 209. 
A memória escolar, portanto, está ligada aos elementos humanos da instituição escolar que devem vivificá-las não só através das festas, das comemorações mas também das ações da preservação, da guarda dos documentos não só oficiais (currículos, leis etc.), mas daqueles que deram vida à instituição: história dos mestres( biografias,autobiografias, memórias, depoimentos), dos funcionários, dos alunos de seus familiares; dos objetos, do material escolar (cadernos, manuais didáticos, livros, tinteiros, carteiras etc.),uniformes , aulas, atos disciplinares, festas e comemorações, brincadeiras, jogos, atividades esportivas, atos religiosos; outros suportes da memória ( material iconográficos, como fotos, gravura, postais; vídeos, discos, cassetes, jornais estudantis, medalhas), ou seja, de tudo que revele seu passado, a força impulsionadora de uma ação educativa. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ensino de História tem como principal pressuposto formar cidadãos que possam ser críticos com a realidade na qual estão inseridos, devido ao fato de que seus conceitos e conteúdos possam fazer com que os alunos debatam sobre o que está acontecendo não somente sobre o passado, mas também sobre o presente.
É necessário que o ambiente escolar forneça condições para que os professores possam desenvolver novas metodologias para que incorporem os conteúdos de história local em seus componentes curriculares, pois poderão inserir seus alunos como cidadãos críticos no ambiente em que vivem.
Como educadores, temos a responsabilidade de ensinar uma História que faça parte do dia a dia do aluno, pois somente assim o ensino de História para eles terá outro significado e sua aprendizagem será reconhecida por todos.
Referencias
ALMEIDA FILHO, Orlando José de. OMURO, Selma de Araujo Torres. História a Ser Ensinada: Algumas Reflexões em Torno da História Local. (s/d) In: www.unifia.edu.br. Julho de 2012.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. Editora Cortez: São Paulo, 2009.
GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas, Sinais: morfologia e História. São Paulo, SP. Companhia das Letras, 2002.
JULIA, Dominique. A Cultura Escolar como objeto histórico. In: Revista Brasileira de História da Educação. Campinas: Editora Autores Associados, nº1, p.9.43, jan./jun. 2001.
MOREIRA, Raimundo Nonato Pereira. História e Memória: Algumas Observações. (s/d) In: www.fja.edu.br/. Acessado em: Agosto de 2012.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
HISTória
ALARICE MARIA NUNES DE JESUS
DALTON FREITAS DA SILVA
ELEN APARECIDA DE OLIVEIRA FERREIRA
HERIANE GODINHO 
IRIS CRISTINA GOMES DO NASCIMENTO FERREIRA
MARIA FERNANDA E LIMA ROSSI
INSTITUIÇÃO ESCOLAR COMO ESPAÇO DE PRODUÇÃO DE MEMEÓRIA
Paranaíba
2017
ALARICE MARIA NUNES DE JESUS
DALTON FREITAS DA SILVA
ELEN APARECIDA DE OLIVEIRA FERREIRA
HERIANE GODINHO 
IRIS CRISTINA GOMES DO NASCIMENTO FERREIRA
MARIA FERNANDA E LIMA ROSSI
INSTITUIÇÃO ESCOLAR COMO ESPAÇO DE PRODUÇÃO DE MEMÓRIA
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR, Universidade Norte do Paraná. Da disciplina: História Moderna História do Brasil Colonial Cultura e Sociedade da Modernidade Povo, Cultura e Religião Seminário da Prática IV Estágio Curricular Obrigatório Sob orientação dos profs: Fabiane Tais Muzardo Julho Zamariam Marina Costa de Oliveira Wilson Sanches Bernadete de Lourdes Streisky Strang...
Tutor Eletrônico: Carlos Roberto Ballarotti 
Tutor de Sala: Kelly Cristina Santos Savio

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