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01 Psicologia e motivação do paciente infantil

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PSICOLOGIA E MOTIVAÇAO DO PACIENTE INFANTIL
Profa. Lílian Paiva, DSc.
Especialista em Odontopediatria (UFRJ)
MSc. em Materiais Dentários (UFS/UFRJ)
DSc. em Materiais Dentários (UFRJ/Univeristé de Haute-Alsace-FR)
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA –DOD
Odontopediatria I
+
INTRODUÇÃO
O principal desafio da clínica de odontopediatria é diminuir o medo e a ansiedade da criança ao promover a compreensão da necessidade da saúde bucal e do processo para obtê-la.
Proporcionar um tratamento
 com eficiência e eficácia!
ABORDAGEM DA CRIANÇA
Primeiro contato: sala de espera
Foco na criança
	Positivo x Negativo
 Ajustar o diálogo à idade da criança
SALA DE ESPERA
Estabelecer intimidade – relação de confiança;
Contato físico, falar na altura da criança 
Confiança e cuidado com a criança.
ENTRADA NO CONSULTORIO
1 . Age positivamente e acompanha sem problemas;
2. Se proteger atrás do acompanhante. Mas após o convite ao acompanhante, entra sem problemas;
3. Age negativamente e se recusar a entrar.
MEDO subjetivo
		objetivo		
		da separação da mãe
		do desconhecido
 
Remover o obstáculo ou causa do medo
através do diálogo.
	A Tríade : pais
	 paciente
 profissional
		 BIRRA 
Somente neste caso, é indicado apoiar as mãos nos dois ombros da criança por trás e conduzí-la à cadeira, com o acompanhante na frente dando-lhe a mão.
 
DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGIO INFANTIL
O comportamento depende da maturidade psicológica da criança
Primeiras semanas: “preocupado” em satisfazer suas necessidades
3ª. e 4ª. semanas: apresenta maior sensibilidade à estímulos externos
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba, v.6, jan/fev 2003
04 meses: medo de pessoas estranhas
10 meses: ansiedade de separação
20 a 24 meses: negativismo
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba, v.6, jan/fev 2003
02 anos:
Habilidades motoras simples
Ver e tocar
Muito ligados aos pais
Vocabulário limitado
03 anos: 
“eu também”
 Fantasia: confunde realidade com imaginação
Conversar, ouvir e contar histórias
Medo de pessoas estranhas é extinto nessa fase
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba, v.6, jan/fev 2003
04 anos:
Capacidade de raciocínio cresce
Impor vontades
Autocontrole das emoções e habilidades independentes
“muito obrigado”, “por favor”
05 anos:
Prazer com o que possui (elogiar roupas, bonés, bonecos)
Abandona mamadeira, polegar, etc
Brinca de modo cooperativo com os amigos
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba, v.6, jan/fev 2003
Crianças de 01 a 04 anos manifestam a ansiedade antes de entrar no consultório: choro, birra
A partir dos 04 anos, adquiri maturidade cognitiva, demonstra a ansiedade dizendo que está com dor de barriga, pergunta frequentemente de a consulta esta terminando
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba, v.6, jan/fev 2003
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
Para que o autocontrole seja ensinado o profissional deve:
Promover um ambiente confiável
Comportar-se de forma consistente e previsível
Escolher palavras cuidadosamente
Tom de voz firme e não acusador
Padrões de linguagem que encorajem a auto-avaliação 
Ficar atento a estabilidade familiar
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba, v.6, jan/fev 2003
“A ansiedade deve ser encarada como uma resposta normal e saudável em muitas situações, pois ajuda a criança a conquistar a integridade e o equilíbrio físico e mental. Esse quadro vai se alterando à medida em que a criança amadurece, fazendo que ela aceite melhor o tratamento”.
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba, v.6, jan/fev 2003
REAÇÕES OBSERVADAS NA CRIANÇA 
Medo: Normal 
Ansiedade : Apreensão 
Fobia : Ansiedade acentuada 
Birra: Parte do comportamento 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
MEDO 
Problema de comportamento (48% - 3 a 6 anos) X medo (22%)
Medo => Choram, tentam impedir (colaboram)
 
 3 – 6 anos e dos 7 – 11 anos 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
Como surge o medo Odontológico?
Teoria de Rachman 
Condicionamento Direto 
Condicionamento Vicariante
Aquisição por informações 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
COMO IDENTIFICAR O MEDO? 
Anamnese 
Escala de Padrão comportamental de Venham 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
Escore
Comportamento
Definição
0
Cooperação total
A criança não apresenta protesto físico, como choroou movimentos corporais, que atrapalhe o dentista.
1
Protesto moderado
A criança protesta em voz baixa (resmungos) ou choro contido.
2
Protesto intenso
choro forte e/ou movimentoscorporais (de mãos, braços, cabeça, etc.), que dificultam a
realização do tratamento.
3
Protesto mais
intenso
É necessária contenção física de algum órgão do corpo (das mãos e/ou da cabeça). Ainda assim, a criança coopera parcialmente e
relutantemente com asorientações.
4
Protesto
generalizado
A situação resulta em desgaste físico e mental tanto para a criança quanto para o dentista.
Como abordar o medo? 
Acompanhamento periódico
Conduzir os pensamentos : “Algo ruim acontecerá”
Vínculo com a família 
Psicologia comportamental
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
Ansiedade
Medo transferido para uma situação imaginária; 
Choro, taquicardia, palpitações, falta de ar, tremores, sudorese, palidez; 
“Fobia Dental” ou “Odontofobia” Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Categoria tipo sangue-injeção-ferimento). 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
Lidando com a Ansiedade
Prejudica mais que a manha ou birra;
“Acalme-se, vou te ajudar”, “relaxe e respire que lhe fará bem”;
“Está vendo como você está mais calmo?”, “você está de parabéns”
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
BIRRA 
Parte do comportamento normal da criança 
Extrema frustração ou raiva: chutar, vômito, cair no chão. 
2 – 4 anos e < 4 – 5 anos 
O que almejam? 
Equilíbrio na escola e família  equilíbrio no consultório. 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
“ Saber do que se trata é importante para que o CD possa tomar decisões rápidas e fazer opções de abordagem comportamental que podem gerar fracasso se o CD não conseguir captar o que o paciente quer lhe dizer por meio de suas atitudes verbais e não verbais” 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
TÉCNICAS E MÉTODOS PARA O MOTIVAÇAO DO INFANTIL
Dissipar medos e ansiedades presentes nos pacientes
Criar uma relação de confiança
DESAFIOS
TECNICAS NAO AVERSIVAS
 Controle da voz
 Dizer-mostrar-fazer
 Reforço positivo
 Dessensibilização
 Imitação ou modelagem 
Distração
Objetivo :
- Reformular experiências passadas desagradáveis e associações negativas;
- “Desmistificar” o tratamento odontológico e apresentando-o de maneira positiva.
 
É necessário para realizar a Técnica de Manejo:
Honestidade
Flexibilidade
Vocabulário
Confiança 
L.S, Zacharias 2003
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
29
Técnica de Manejo Através da Comunicação
-Usada universalmente tanto nos casos de cooperação e não-cooperação dos pacientes;
- Permitir um tratamento odontológico de sucesso e uma atitude positiva do paciente frente a ele; 
- O principal objetivo da comunicação é a COMPREENSÃO
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
CONTROLE DA VOZ
- É uma alteração controlada do volume, tom e ritmo utilizados para influenciar no comportamento da criança;
As instruções deve ser passadas de forma clara e concisa,deve-se fornecer comandos de maneira dócil para estabelecer um guia de comportamento;
Crianças menores de 3 anos não são competentes na linguagem verbal e não tem desenvolvimento cognitivo e só entendem afirmações diretas ou pedidos sobre objetos presentes
L.S, Zacharias 2003
31
FALAR – MOSTRAR - FAZER
- Consiste em apresentar de forma gradativa à criança alguns elementos do consultório, oferecendo-lhes explicações verbais dos procedimentos numa linguagem simples; 
- Lidar com o medo da criança frente as situações desconhecidas, ensinando-lhes aspectos importantes do tratamento e modelando suas respostas por meio da dessensibilização;
Familiarização com o instrumento e objetos antes do procedimento propriamente dito.
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
Arquivos e Odontologia Volume 45 Nº 02
Abril/Junhom de 2010
REFORÇO POSITVO
- Consiste em gratificar a criança quando ela apresenta uma atitude ou comportamento desejado, motivando, assim sua repetição;
Deve ser realizado imediatamente após a atitude desejada;
Em casos de comportamento negativo, o profissional deve ter autocontrole. Deve-se evitar frases: “Não faça” “Pare” e sim, frases na 1ª pessoa: “Deixe seus braços quietinhos para que eu possa deixar seu dente limpo” ” Eu quero que você faça isso...”
Arquivos e Odontologia Volume 45 Nº 02
Abril/Junhom de 2010
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
33
- Estabelecer uma hierarquia dos eventos e instrumentais a serem mostrados, iniciando pelos que geram baixos níves de ansiedade 
- Crianças menores de 3 anos, ou com experiência negativa podem ficar no colo da mãe ao entrarem no consultório 
- Crianças entre 15 e 24 meses estão em desenvolvimento sensório-motor, Segundo Piaget.
Arquivos e Odontologia Volume 45 Nº 02
Abril/Junho de 2010
TECNICA DE DESSENSIBILIZAÇAO
34
Técnica da comunicação Não-Verbal
Engloba o reforço e a condução do comportamento por meio do contato, postura e expressão facial;
Utilizada para aumentar o efeito das outras técnicas;
 Não há contraindicações;
 Pode-se transmitir muitas informações, desde agradado até desaprovação.
Técnica da Modelagem
 Consiste na técnica de aprendizado pela observação, onde uma criança apreensiva assiste outra criança já condicionada sendo tratada pelo profissional;
Modelo in vivo ou indireto;
A criança pode adquirir novos padrões de comportamento e/ou reduzir os indesejáveis, como o medo e a negação;
Faixa etária: 3 – 13 anos;
O profissional deve ter um conhecimento prévio da criança;
O comportamento do profissional é muito importante
Alguns fatores relevante para o sucesso da técnica são:
O observados deve estar disposto e excitado com o fato de assistir outra criança,
 A criança modelo deve ter um status ou prestígio maior que a que estiver assistindo,
 Um envolvimento da criança como participante ativo durante a sessão.
TÉCNICA DA DISTRAÇÃO
Consiste em mudar a atenção do paciente do que pode ser considerado como desagradável,
Sem contra-indicações; 
 Pergunta-se sobre alguém ou alguma coisa importante para a criança;
 Muito utilizada durante a anestesia;
 Pode-se cantar, contar estórias ou fazer uso de fones de ouvido - OBS.: O uso de fones de ouvido é direcionado as crianças já condicionadas;
Uso de televisão é restrito à sala de espera;
 A criança pode permanecer com brinquedo desde que não atrapalhe o procedimento
Técnica de Manejo Através da Restrição Física
MÃO SOBRE A BOCA (HOME)
 - Objetiva ganhar a atenção da criança altamente
antagonista, birrenta, de maneira a permitir o estabelecimento
da comunicação;
Crianças de 03 a 06 anos;
Não podemos usar com crianças com incapacidade de
comunicação;
- NAO DEVE SER USADO COMO PUNIÇAO;
É indispensável interação com os pais, falando de cada técnica e justificando-as.
Levitas T. HOME:
CONTENÇÃO FÍSICA
Utilizadas em pacientes não-cooperadores;
Geralmente utilizadas em urgências;
Consentimento do pais 
BARBOSA e TOLEDO, 2003
“...Entender, respeitar e diagnosticar as manifestações comportamentais do ser humano é algo soberano e fundamental para o sucesso odontológico...” 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
SEDAÇÃO CONSCIENTE INALATÓRIA 
ADA – 1989 
 “ É uma depressão mínima da consciência na qual o paciente mantém suas habilidades, respira e responde aos estímulos físicos e comandos verbais” 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
Objetivos 
Conforto do paciente; 
Controlar o medo, ansiedade, vômito, comprometimento físico, mental ou psicológico; 
N2O – O2;
Percepção do que está em volta, capacidade intelectual, percepção de tempo e memória; 
Rápido efeito e recuperação. 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
Anestesia Geral 
Legislação Brasileira para Anestesia Geral em Procedimento Odontológico Hospitalar
CFO: resolução 185 / 93, art.: 44  O CD pode operar paciente sob anestesia geral desde que sejam atendidas sua exigências. 
Anestesiologista + Ambiente hospitalar 
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
INDICAÇÕES 
Impossibilidade de cooperação 
Procedimentos longos (Bebês) 
Impedimento físico e/ou emocional 
CONSIDERAÇOES PRATICAS PARA O SUCESSO DO ATENDIMENTO
HORA DA CONSULTA
Evitar horários de sono para crianças de menor idade;
Evitar horário após período escolar;
Pode associar a falta da atividade que gosta a ida ao dentista, e reagir negativamente.
 
TEMPO DE CONSULTA
As primeiras consultas, principalmente com crianças de menor idade, devem ser rápidas;
Consulta de 30 a 60 min no máximo;
Pedir que ao acompanhante que leve a criança ao banheiro antes de entrar no consultório;
Pedir que evite levar a criança para a consulta logo após as refeições, para evitar ânsia de vômito durante o procedimento. 
CONSIDERAÇOES PRATICAS PARA O SUCESSO DO ATENDIMENTO
BRINDES
Não dar de forma rotineira, e sim por merecimento.
 
TRAJES DE TRABALHO
Descontrair com jalecos coloridos, aventais com motivos infantis …
TECNICA DE RELAXAMENTO
Shantala em bebês
Massagem relaxante em crianças maiores
OBRIGADA!

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