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Textos e trabalho filológico - Fil. Transm

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A TRANSMISSÃO DOS TEXTOS E O 
TRABALHO FILOLÓGICO 
Curso de Introdução à Filologia 
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PALEOGRAFIA “DE GENTE GRANDE” – A 
PEDRA DE ROSETA 
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CHAMPOLLION 
 A escrita hieroglífica do antigo Egito foi decifrada 
pelo exame da pedra de Roseta, na qual se 
encontrava um texto grafado em três versões, 
hieróglifos, demótico e grego. Essa pedra foi 
descoberta num local situado a 30 quilômetros de 
Alexandria, em 1799, por Boussard, um dos sábios 
franceses que acompanharam Napoleão ao Egito. 
A escrita demótica, que era uma forma simplificada 
de hieróglifos, tinha sido adotada em torno do ano 
700 a. C. e vigorou até a chegada dos romanos ao 
Egito. 
 Fonte: 
http://ohomemhorizontal.blogspot.com.br/2010/02/c
hampollion-e-pedra-de-roseta.html 
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LIVRO MANUSCRITO - MATÉRIA 
INSTRUMENTAL - CÁLAMO 
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PRODUÇÃO DO PAPIRO - MATÉRIA SUBJETIVA 
 
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MATÉRIA SUBJETIVA - PAPIRO 
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MATÉRIA SUBJETIVA - PERGAMINHO 
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MATÉRIA SUBJETIVA - PERGAMINHO 
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FABRICAÇÃO DO PAPEL – PONTUSAIS E 
VERGATURAS 
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FABRICAÇÃO DO PAPEL: FILIGRANAS 
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MATÉRIA SUBJETIVA - PAPEL 
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VOLUMEN 
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VOLUMEN 
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BIFÓLIOS IN-FOLIO, IN-QUARTO, IN-OCTAVO 
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CODEX: FOLHAS DOBRADAS 
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CODEX 
 
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CODEX GIGAS 
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O COPISTA 
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O COPISTA 
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O COPISTA – O NOME DA ROSA 
 
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ILUMINURAS 
 
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ILUMINURAS 
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LETRAS CAPITULARES 
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LETRAS CAPITULARES 
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O PROCESSO DE IMPRESSÃO: COMPOSIÇÃO 
(CAIXOTIM, BANDEJA COM ENTRELINHAS, RAMA) E 
IMPRESSÃO (BALA, PLATINA) 
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IMPRENSA 
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PRONTO PARA IR PARA A RAMA 
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ASSINATURA EM FERNÃO DE OLIVEIRA 
 
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RECLAMO E ASSINATURA EM JOÃO DE 
BARROS 
 
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PROCESSO DE IMPRESSÃO 
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O LIVRO IMPRESSO 
 A edição é o conjunto obtido através de sistema 
mecânico de reprodução 
 
 Cada leva dessa reprodução se chama tiragem. 
 
 Cada unidade leva o nome de exemplar. 
 
 Reimpressão (mesma matriz) / reedição (nova 
matriz). 
 
 
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TIPOLOGIA DOS ERROS 
 Erros – modificações não-autorais do texto. Para 
reconstruir um texto que seja fiel à vontade do 
autor, é necessário eliminá-los. 
 Blecua (1990): adição, omissão, alteração da 
ordem, substituição 
 Roncaglia (1975): erros de leitura, de 
memorização, de ditado interior (aloglossia, 
diacronia), de execução manual 
 Erros paleográficos: comuns quando o copista 
transcreve um texto em uma língua com a qual não 
está habituado. 
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TIPOLOGIA DOS ERROS 
 Homeoteleuto: salto-bordão 
 
 Lição (trecho de um testemunho) 
 Variante (trecho divergente) 
 
 Em casos de erro do próprio autor, deve-se manter 
a lição genuína, ainda que não seja a correta. 
 
 Exemplo de erro de memória de Machado de 
Assis(Nascentes, 1980): 
“Aristote dit oui et Galien dit non” -> “Hippocrate dit 
oui, mais Galien dit non” 
 
 
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ETAPAS DO TRABALHO FILOLÓGICO 
 
 Antigamente, a edição era feita com base em 
apenas um manuscrito (o mais próximo e 
acessível). 
 
 Entretanto, no Renascimento surgem grandes 
filólogos e, posteriormente, Lachmann e Pasquali 
definem uma metodologia para a Filologia. 
 
 
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ETAPA 1 – CRÍTICA TEXTUAL 
 Rescensio – Todos os códices; tradição direta 
(manuscritos ou impressos) e indireta (comentários, 
tradução, citação etc) da obra 
 
 Collatio Codicum – escolhe-se o melhor, que será a 
base. Rejeitam-se testemunhos coincidentes 
 
 Estemática – estema (árvore genealógica) 
 
 Emendatio – adequar de acordo com a Paleografia; 
“correção dos erros”, com base em códices ou na 
intuição; lei da maioria; Psicologia da atenção; tipógrafo 
de Gil V. (p. 37) 
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ESTEMA DAS EDIÇÕES IMPRESSAS DO LIVRO 
MORMON 
(HTTP://WWW.MORMONINTERPRETER.COM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ETAPA 2 – CRÍTICA HISTÓRICO-LITERÁRIA 
 Autenticidade (autoria) 
 Datação 
 Fontes – ex.: terminologia gramatical latina 
 Circunstâncias (ex.: pseudônimo masculino de 
George Sand) 
 Sorte 
 Unidade e Integridade da obra 
 Linguagem do texto - Influências, preferências 
 Avaliação crítica – valor documental e literário 
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ETAPA 3 – EXEGESE DO PORMENOR 
 
 Explicação de aspectos obscuros do texto através 
da hermenêutica (ciência da interpretação) 
 
 
 É muito comum em notas de pé de página, em 
edições críticas ou comentadas. 
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