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Teorias e Sistemas Psicológicos Humanistas e Existenciais

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01/03/2018
1
T E O R I A S E S I S T E M A S P S I C O L Ó G I C O S : H U M A N I S T A S 
E X I S T E N C I A I S
PRO F ª . M S . PEDR ITA PAUL INO
PEDR ITA RV P@GM A IL .CO M
TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS: 
HUMANISTAS EXISTENCIAIS 
UNIDADE I:
• Teorias existenciais e humanistas: desenvolvimento histórico 
UNIDADE II:
• Contribuições do existencialismo, do humanismo e da fenomenologia à Psicologia 
UNIDADE III:
• Características fundamentais, postulados e orientações da Psicologia Humanista 
UNIDADE IV:
• A constituição e estruturação psíquica do sujeito na concepção humanista-existencial 
–4.1. A teoria de Carl R. Rogers
–4.2. A teoria de Abraham Maslow
–4.3. A teoria de Erich Fromm
TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS: 
HUMANISTAS EXISTENCIAIS 
• BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
• EVANGELISTA, Paulo Eduardo Rodrigues Alves. Psicologia fenomenológica existencial: a prática 
psicológica à luz de Heidegger. Curitiba: Juruá, 2016.
• FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 2002. (14 
volumes)
• SCHULTZ, Duane P. Teorias da personalidade. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. (8 
volumes)
•
• BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
• ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Várias faces da psicologia fenomenológica. São Paulo: 
Thomson Pioneira, 2005. (2 volumes)
• ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (Org.). Psicoterapia fenomenológico-existencial. São 
Paulo: Cengage Learning, 2015. (8 volumes)
• AMATUZZI, Mauro Martins. Rogers: ética humanista e psicoterapia. 2. ed. Campinas, SP: Alínea, 
2012. (8 volumes)
• ERTHAL, T. C. S. Trilogia da existência: teoria e prática da Psicoterapia Vivencial. Curitiba: Honoris 
Causa, 2010. (8 volumes)
• FIGUEREDO, Luís Cláudio Mendonça. Matrizes do pensamento psicológico. 20. ed. Petrópolis, RJ: 
Vozes, 2014. (10 volumes)
• KARSAKLIAN, Eliane. Comportamento consumidor. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. (5 volumes)
• PILETTI, Nelson. Aprendizagem: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2013. (Biblioteca Virtual)
• ______. Grupos de encontro. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (2 volumes)
• ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. 6. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. (8 volumes)
H á t r ê s m o d o s d e p e n s a m e n t o :
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* o q u e d e c l a r a t e r e n c o n t r a d o a v e r d a d e ;
* o q u e a p o n t a p a r a s u a i m p o s s i b i l i d a d e ; 
* e o q u e a i n d a p e r m a n e c e b u s c a n d o .
SEX TO -EM PÍR ICO, 1993
Q U E M V O C Ê É ?
C O M O S E P E R C E B E O M U N D O ?
C O M O S E S A B E Q U E O M U N D O É M U N D O ?
C O M O M E P E R C E B O ?
U N I D A D E I
TEO R IA S EX ISTENCIA IS E HUM A NISTA S : DESENV O LV IM ENTO H ISTÓ R ICO 
Q U A L O P A P E L D A C O N S C I Ê N C I A N A P S I C O L O G I A 
H U M A N I S T A ?
HUMANISMO
• Etimologicamente: tudo aquilo que se volta para o humano (homem como foco de qualquer 
preocupação filosófica); 
•
• Em sentido mais estreito: movimento de retorno à cultura greco-latina clássica, surgido no 
período do Renascimento, nos séculos XV e XVI:
–O humano concebido como fim último de uma determinada teoria de conhecimento, 
abordagem ou postura ética é um denominador comum presente nas diversas acepções sobre 
o humanismo. Ele "... surge então como um questionamento, uma procura pelo sentido de ser 
deste homem. É um esforço contínuo pela compreensão de sua totalidade, pela sua 
consideração integral" (Holanda, 1998, p.21).
•
HUMANISMO CLÁSSICO
• Movimento ou corrente de pensamento associada ao início da idade moderna e ao fim do 
dogmaismo medieval;
•
• Defesa da individualidade, singularidade e da expressividade irrestrita;
–Estimulou a busca por liberdade e independência;
–Despertou curiosidade por novos conhecimentos e sistematizou métodos de pesquisa para 
confirmação da verdade;
•
• Gênese das transformações políticas e econômicas (Europa) – liberalismo político e social;
HUMANISMO ROMÂNTICO
• Movimento filosófico, juridico, político, econômico e artístico;
•
• Defesa da expressão plena dos sentimentos. 
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Defesa da expressão plena dos sentimentos. 
–Afirmação irrestrita da liberdade e pela defesa da individualidade;
–Pensamento, nem produto da natureza nem da razão, e sim elaboração livre e poética da 
imaginação, movido por determinações irracionais;
•
• Intuição e sentimento à frente da razão e da análise:
– Irracional atrai mais que o racional, imprevisível mais que o previível, multiforme mais que o 
uniforme, implícito mais que o explícito, interno mais que o externo;
•
• Correlato político – revolução francesa;
HUMANISMO INDIVIDUAL
• Recupera valores como independência, hedonismo, dissidência, tolerância, permissividade e auto-
expressão;
–Maslow: valor da pessoa pelo potencial e não pela produção;
–Rogers: confiança irrestrita na pessoa;
–Gestalt: cada um cuidando do que é seu e não do outro, vivendo para sua própria expectativa;
•
• Mudanças sociais e políticas: liberdade e igualdade;
–Acolhida das propostas de terapias de grupo – liberdade de expressão e corporal;
HUMANISMO SOCIAL
• Caracteriza-se pela revolta contra as injustiças, desigualdades e diferenças de classes;
–Luta contra alienação dos processos dominadores das forças econômicas e históricas;
– Intervenção: tomada de consciência dos diferntes modos e possibilidades de inserção e 
conquista social;
•
• Correlatos políticos: Revoluções populares de inspiração marxista;
•
• Psicologia: intensa crítica e participação política;
–Proposição de uma psicologia sócio-histórica;
HUMANISMO CRÍTICO
• Redefinição da relação do homem consigo mesmo e do homem com o mundo;
–Heidegger – ato de existir;
–Sartre: busca da pura consciência;
–Merleau-Ponty: reconhecimento da inextrincável relação como mundo;
•
• Compartilha com os demais humanismo a exaltação do indivíduo como criador de seus próprios 
valores e sentidos:
–Concentrando-se em aspectos técnicos da filosofia e do método científico: é um método para 
pensar;
• Abordagem fundamentalmente técnica e motodológica – explicar a possibilidade de 
qualquer experiência consciente através das estruturas fundamentais da própria experiencia 
consciente.
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O Q U E É O H O M E M ?
S E U P A P E L / L U G A R ?
PRINCIPAIS CONVERGÊNCIAS
• tomam como ponto de partida a experiência consciente, alinhando-se com a fenomenologia e o 
existencialismo;
•
• abordam o ser humano em sua totalidade e integridade;
•
• entendem a condição humana como limitada pela imbricação eu corpo/outro/mundo, mas nem 
por isso destituída de liberdade e autonomia;
PRINCIPAIS CONVERGÊNCIAS
•
• trabalham com uma metodologia anti-reducionista; e
•
• assumem uma ética fundamentada na abertura para a experiência, na possibilidade de escolha, e 
na exequibilidade da redefinição do sentido de vida. 
•
HUMANISMO
• O humanismo não é uma teoria, não é um método, não é uma filosofia, e nem é uma psicologia: é 
um movimento de ideias;
–Crítica a apropriação diversas que dessubjetivizam a relaidade, ou que desapropriam o sujeito 
humano de sua própria pesrspectiva e privilegiam valoes específicos em detrimento de uma 
visão de globalidade;
–
–Projeto de valorização (ou de re-valorização) do humano;
HUMANISMO
• Muitos dos ensinamentos das primeiras teorias identificadas como humanistas foram 
incorporados à prática psicológica geral;
–
–Conceitosde empatia e de relacionamento interpessoal;
–Conceito de abertura para a experiência;
–
• A perspectiva humanista transforma-se em uma abordagem compreensiva orientada para o 
estudo de aspectos expressivos e interpetativos da condição humana, enquanto existência 
corporificada e contextualizada (sócio-histórica e ecológica). 
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O Q U E É A 
P S I C O L O G I A H U M A N I S T A ?
Q U A L S E R I A S U A I N Q U I E T A Ç Ã O ?
PSICOLOGIA HUMANISTA
•
• A psicologia humanista surgiu no final da década de 1950 e início da de 1960, nos Estados 
Unidos, num período de pós-guerra, marcado pela desesperança, crise moral e de valores;
•
PSICOLOGIA HUMANISTA
• Amatuzzi (2001) esclarece que a designação 'psicologia humanista' não se refere, pois, "a uma 
teoria específica, ou mesmo a uma escola, mas sim ao lugar comum onde se encontram (ainda 
que com pensamentos diferentes) todos aqueles psicólogos, insatisfeitos com a visão de homem 
implícita nas psicologias oficiais disponíveis" (p.19).
–Reação, a partir da insatisfação sentida face às duas correntes predominantes, o behaviorismo 
e a psicanálise clássica:
• não traziam respostas aos anseios humanos, às questões de sentido, naquele momento 
histórico.
•
PSICOLOGIA HUMANISTA
• Na psicologia, humanismo é uma orientação teórica que enfatiza as qualidades únicas dos seres 
humanos, especialmente sua liberdade e potencial de crescimento pessoal.
A U L A
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I N T E N C I O N A L I D A D E
INTENTIO NO PERÍODO MEDIEVAL
• Tomás de Aquino (1225-1274):
•
“[...] a intenção é a tendência da vontade para um fim real. A intenção quer ter a coisa desejada; ela 
não a possui, ainda não a desfruta realmente, mas a possui em sua tendência mesma”
–
–A intencionalidade torna-se, portanto, uma tendência da consciência para a representação e, 
como esta representa o objeto, a consciência é remetida ao objeto que ela não possui 
realmente. 
INTENCIONALIDADE
• Intencionalidade da consciência: consciência enquanto ato, em oposição à consciência enquanto 
conteúdo (Franz Brentano – 1838-1917);
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conteúdo (Franz Brentano – 1838-1917);
–Wundt: analisar a consciência era identificar o que ela era em termos de percepções, imagens, 
lembranças e vontades;
–Brentano: a consciência não está dentro do sujeito, ela é apenas mediadora entre o sujeito e o 
mundo;
• Ato que visa um objeto;
–Tudo que sua consciência toma como objeto, está fora dela;
–Se nada há no interior da consciência, também o Eu não habita nela;
INTENCIONALIDADE
• Husserl: Toda consciência é consciência de alguma coisa;
–
– isso quer dizer que a minha consciência existe porque percebe objetos, porque capta esses 
objetos com sua atenção e também pode se dispersar em relação a eles.
–
–A experiência humana é consciência, Husserl (1962, p. 168): "na percepção de um percebido, na 
imaginação de um imaginado, na enunciação de um enunciado, no amor de algo amado, [...] 
no desejo de um desejado etc".
INTENCIONALIDADE
• A análise da consciência se divide em dois níveis:
–Consciência de primeiro grau: ultrapassa a si mesma para atingir determinado objeto e esgota 
nessa posição;
• Perceptiva que ignora a si mesma para ter consciência de um objeto ou de um ato;
• Cogito pré-reflexivo ou consciência irreflexiva (Sartre)
–Consciência de segundo grau: consciência que é consciente de ser consciente do seu objeto;
• Cogito reflexivo; 
• Específica do ser humano;
INTENCIONALIDADE
• Ler texto do Carlos;
–Consciência de alguma coisa;
–Não se detecta consciência sem objeto;
–Ser “consciência de” é a única forma de a consciência ocorrer
INTENCIONALIDADE
• A consciência é uma plenitude da existência, e essa determinação de si e por si é uma 
característica essencial dela;
•
Há que se esclarecer que nem a intentio, nem nenhuma de suas derivações tem que ver com 
atenção, atividade, nem com nada parecido. O intento significa aqui apenas a direção ou a relação 
da consciência com ‘algo'[...]; a intencionalidade significa aquilo para o que nos dirigimos 
animicamente. (BINSWANGER, 1973, p.26).
E X I S T E N C I A L I S M O
TRABALHO INDIVIDUAL – 10PTOS
ENTREGA: 26/03
• Livro: O existencialismo é um humanismo (Sartre);
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–Resenha do livro (uma lauda);
• Existencialismo? 
• Humanismo?
• Por que afirma isso?
–Discussão;
Q u e t e a c e i t e m c o m o é s , s e m a e x i g ê n c i a d e s e r e s o q u e o 
o u t r o e s p e r a . 
Q u e t e o u ç a m c o r a j o s a m e n t e , s e m o t r a t o d o p e n s a m e n t o 
c e n s o r . 
D e r r a m e p a l a v r a s , d e s e j o s e s e n t i m e n t o s , s e m m e d o d e 
p e r d ê - l o s . 
A c h e u m i n t e r l o c u t o r m a i s c r i a n ç a e m e n o s j u i z e l i b e r t e - s e 
d o m e d o d e s e r , d o s f a n t a s m a s q u e t e f a z e m r e f é m d e u m a 
i m a g e m e s t r a n h a a t i .
R e c o n h e ç a - t e n o d i r e i t o d e v i v e r c o m a s t u a s v e r d a d e e c o m 
o t e u m o d o d e v e r o m u n d o e a t i m e s m o .
C o m e c e p e l a f a l a a u t ê n t i c a , s e m m o r d a ç a s , m a s c o m 
p r o f u n d o r e s p e i t o a o o u t r o .
C a n t e u m c a n t o l i v r e , o l h e u m o l h a r d e s t e m i d o , p e n s e s e m 
a c o r r e n t a m e n t o s . P e r c o r r a s u a e s t r a d a s e p e r m i t i n d o s e r , 
a t é m e s m o n o i n c o n s c i e n t e , n o o r g u l h o d e s e u s p r ó p r i o s 
e r r o s e n a v e r d a d e d e s e u s p r o v á v e i s t i t u b e i o s .
W a l m i r M o n t e i r o , 2 0 1 6 .
EXISTENCIALISMO
• O que é existencial?
–Existencial é o que é próprio dessa nossa existência, que se constitui de buscas, encontros, 
desencontros, reencontros.
–Existencial é a aventura dessa vida, que o tempo todo nos escapa, para nos brindar com 
novidades que não deixam dúvidas: viver é surpreender-se!
“ A E X I S T Ê N C I A P R E C E D E E G O V E R N A A E S S Ê N C I A ”
SA RTRE
EXISTENCIALISMO
• Os principais pensadores existencialistas são:
–Sören Kierkegaard (dinamarquês, 1813-1855);
–Friedrich Nietzsche (alemão, 1844-1900);
–Martin Heidegger (alemão, 1889-1976); 
–e Jean-Paul Sartre (francês, 1905-1980)3.
–
–Dos quatro principais expoentes, Kierkegaard foi cristão e confesso protestante, e os demais, 
classificados como ateus.
EXISTENCIALISMO
• Entre os vultos secundários, predominam os existencialistas religiosos.
–Miguel de Unamuno (espanhol, 1864-1936) e Gabriel Marcel (francês, 1889-1973) são católicos 
romanos, Leon Chestov (russo, 1868-1938) e Nicolau Berdiáiev (russo, 1874-1948) são católicos 
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orientais ou ortodoxos. O judaísmo é representado por Martin Buber (1878-1965), que nasceu 
na Alemanha e mais tarde fixou-se em Israel. 
–Existencialistas ateus de importância secundária são Simone de Beauvoir (francesa, 1908-1986), 
Albert Camus (francês, 1913-1960) e Maurice Merleau-Ponty (francês, 1908-1961). 
EXISTENCIALISMO
• Kierkegaard – díade existência-realização;
–O mundo precisava mais da ação individual que da coletiva – pilares do existencialismo;
– Importância do individual, filosofia do cotidiano do homem, da existência;
EXISTENCIALISMO
• Nãohá, contudo, um desprezo à coletividade;
–Apenas não é o fundamento principal do crescimento individual;
–Tanto Sartre quanto Heidegger compreendiam que a natureza e o percurso de vida de um 
indivíduo não pode desgarrar-se da natureza e percurso da sociedade a qual pertence.
• Ser-no-mundo (indivíduo-ser, sociedade- mundo);
EXISTÊNCIA X ESSÊNCIA
• Existência contrapõe essência. 
• Historicamente, a palavra essência é anterior. 
–Essentia, forma latina derivada do verbo ser - ao “sendo” da coisa.
–Existência, derivada de existere, que significa sair de uma casa, de um domínio, de um 
esconderijo. 
• Mais precisamente, existência, na origem, é sinônimo de mostrar-se, exibir-se; é um 
movimento para fora. Daí denominar-se existencialista toda filosofia que trata diretamente 
da existência humana, visto que tal movimento é inevitável e inerente ao ser humano. 
“a busca da essência não é senão um artifício dos homens que tratam de ruir com a realidade 
esquematizando-a; o pensamento não possui validade se não se tem em conta quem o pensa; as 
generalizações são apenas modos de esconder os verdadeiros problemas, que são sempre 
individuais e únicos. Não me interessa a morte; é a minha morte que interessa”
Kierkegaard
“O conhecimento não é, não pode ser, a meta do homem, senão como um meio de evolução; é a 
vida, a existência, a minha e tua que contam. O mundo não é objetividade, nem conjunto de 
essência; o mundo para mim e para você é uma existência frente à existência, existências que todo 
sistema e todo pensamento separam ao invés de unir, e escondem em lugar de descobrir. A 
verdade não me interessa, se existe; minha angústia é minha verdade; ... os filósofos, os professores, 
são aqueles que, como Hegel, sabem tudo melhor que você, porém ignoram um único problema: 
você”.
Kierkegaard
EXISTENCIALISMO
• Heidegger (1889-1976): diferença importante entre ser e existir;
–As coisas são, mas somente o homem é dotado de existência, uma vez que só ele é capaz de 
refletir sobre si mesmo;
–Por meio dessa reflexão é que podemos descobrir nossa existência e darmos sentido a ela;
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–Por meio dessa reflexão é que podemos descobrir nossa existência e darmos sentido a ela;
EXISTENCIALISMO
• Kiekegaard (1813-1855): distinguiu a angústia do medo;
–Medo: possui um objeto determinado;
–Angústia: não há objeto determinado; sentimento que não se refere a um objeto específico;
• Inerente à nossa existência e advém do fato de que esta não é dotada de certezas nem 
garantias;
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