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Cariologia

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UNIVERSIDADE BRASIL
ODONTOLOGIA
MATUTINO 
2º SEMESTRE
DOENÇA CÁRIE E INTERVENÇÃO MINIMAMENTE INVASIVA
ADRIANO FERNANDES DE AMORIM
ALESSIA SILVA DO VALE
CLÓVIS ALVES SILVA
FERNANDO SOARES SALAZAR
RICARDO VRECHE DE OLIVEIRA
WILLIAM CASTRO
Disciplina de Cariologia
Prof. José Lucas Martins
São Paulo
2017
�
UNIVERSIDADE BRASIL
DOENÇA CÁRIE E INTERVENÇÃO MINIMAMENTE INVASIVA
Trabalho apresentado à Disciplina de Cariologia como complemento da avaliação 2º Bimestre do 2º Semestre do Curso de Bacharel em Odontologia.
Prof. José Lucas Martins
São Paulo
2017�
Doença Cárie
Definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como completo bem-estar, físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença, o estado de saúde, de acordo com Tonial Et al. (2015), complementa se com os indicadores de qualidade de vida, inerentes aos valores culturais, princípios e expectativas intrínsecas a cada grupo social e individual, não obstante, a saúde bucal, é parte integrante e essencial refletida nesta qualidade de vida, determinada pela capacidade de alimentar se sem a ocorrência de dor e/ou desconforto, bem como, a plena satisfação pessoal com as questões relativas aos aspectos físico, social e psicológico.
Diante desse exposto, a doença cárie, ganha grande destaque como vilã, Melo Et al. (2008), discorre sobre a cárie dentária, caracterizando-a como de alta prevalência, atingindo grande números de pessoas, independente da raça, sexo, condição social e idade, ressalta que em função dessa realidade, a OMS, determinou a todas as nações, medidas de intervenções ativas, como a implementação de políticas de saúde bucal.
Melo (2008), define cárie dentária, como uma doença polimicrobiana e de caráter multifatorial, diagnosticada como resultado da interação de vários fatores em condições críticas, durante um período de tempo. Discorre sobre a existência de fatores relacionados ao agente etiológico (microorganismo cariogênico), hospedeiro e com o ambiente, sendo indispensável o fator tempo para ocorrência de lesões de cárie e seu desenvolvimento. 
Sousa e Gil (2001), conceituam a doença cárie como uma patologia multifatorial, resultante da interação de três fatores: dieta (cariogênica – rica em carboidratos) – hospedeiro (dente) – agente etiológico (bactérias). (Diagrama de KEYES).
A microbiota oral, apesar de ser colonizada por inúmeras variedades bacterianas, sofre a ação de um grupo específico de bactérias, os Streptococcus mutans, incidentes e prevalentes das lesões cariosas. (Souza, Gil,2001).
Diagrama de Keyes
Disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=diagrama+de+keyes+pt&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj71eHA09XXAhWSl5AKHduFA4MQ_AUICigB&biw=1920&bih=925#imgrc=-QLpPDBrEFAxBM:
Maltz et al. (2016), veem a doença cárie como o complexo desequilíbrio do balanço entre o mineral do dente e o fluido do biofilme, onde a produção do ácido decorrente do metabolismo de nutrientes pelas bactérias do biofilme, diminui o pH, acarretando na desmineralização do tecido dentário, podendo resultar em lesões de cárie. Esse processo de des remineralização dos tecidos dentários é onipresente, onde a elevação do metabolismo bacteriano e a produção de ácido, ocasiona o desequilíbrio fisiológico decorrente do processo de remineralização, resultando na perda mineral do tecido dental acometido e posteriormente na lesão cárie. Trazem como sinais da doença cárie, a desmineralização em nível estrutural até a total destruição do dente, sendo somente diagnosticada como tal, através da visualização clínica da lesão, complementam que a cárie é uma doença totalmente controlável, basta interferirmos nos fatores causais necessários e determinantes do seu desenvolvimento. 
Fatores determinantes e modificadores do processo doença cárie.
Disponível: http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/M/MALTZ_Marisa/Cariologia/Lib/Amostra.pdf
Conforme Cerqueira. (2016), a doença cárie pode ser diagnosticada em seu estágio inicial (lesões em esmalte), bem como nos estágios tardios (cavitação em dentina e/ou necrose da polpa dentaria), enfatiza que além da detecção da doença, é extremamente importante que se avalie sua atividade, caracterizando-a como ativa (Em esmalte: esmalte opaco, rugoso e poroso, em cavidade: presença de tecido amolecido, coloração amarelada ou castanho claro) e inativa (Em esmalte: esmalte brilhante branco ou escurecido, liso e polido, em cavidade: presença de tecido endurecido no fundo da lesão de cor marrom escura ou negra, aspecto seco e brilhante, opacidade no esmalte adjacente com aspecto inativo)
Caso Complexo 5 – Fundamentação Teórica: Etiologia e Epidemiologia da Cárie Dentária
Disponível em: http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/casos_complexos/Amelia/Complexo_05_Amelia_Etiologia.pdf
Intervenção Minimamente Invasiva
Entende se por odontologia minimamente invasiva (OMI) o respeito sistemático aos tecidos originais, refletido na inatingível qualidade biológico dos prováveis materiais restauradores que possam ser utilizados. Seu conceito, é reflexo da máxima preservação da estrutura dental sadia, assim como a quebra do paradigma profissional da tradicional metodologia mecanicista na abordagem e tratamento, onde se esgotam todas as possibilidades conservadoras, antes de se indicar técnicas invasivas, complexas e onerosas ao paciente (TUMENAS, 2014).
Pauta se na filosofia da prevenção de doenças, bem como na preservação das estruturas originais, sendo assim, as ações implementadas pelos novos profissionais odontólogos, devem seguir os preceitos de que nem sempre a intervenção invasiva é a melhor solução. 
A evolução dos materiais, o desenvolvimento técnico científico, tornaram possível a ampliação das possibilidades de tratamentos, que anteriormente pautava se no desgaste ou até mesmo na extração dos elementos dentários. A substituição das intervenções invasivas decorrentes da utilização dos instrumentos rotatórios, por instrumentação ultrassônica, laser, microabrasão a ar e soluções químicas, trouxeram novas perspectivas de tratamento, consolidando a essência da ideologia minimamente invasiva (DALIA, 2009).
Mota, (2013), enfatiza que o modelo tradicional de tratamento invasivo, (cirúrgico restaurador, com remoção total do tecido cariado e confecção de restaurações), tornava se repetitivo e pouco eficaz, levando em sua maioria das vezes a extração dentária, em função da evolução de sua complexidade nos processos de restaurações, ocasionada cada vez mais pelo desgaste do tecido durante o preparo cavitário. 
Com a disseminação e aprofundamento do conhecimento científico da doença cárie, como sua fisiopatologia, etiologia, foi possível desenvolver abordagens terapêuticas mais conservadoras, nem sempre invasiva, com objetivo de se preservar a estrutura dental, tornando se imperativo para o sucesso do tratamento (MOTA, 2013).
Segundo Bassi (2013), o Tratamento Restaurador Atraumático (ART), contempla os princípios da mínima intervenção, desenvolvido por Frenchen e Holmgren, em meados de 1980, consistia em um programa educativo-preventivo, seguida por uma etapa restauradora, onde preconizava a remoção de uma dentina amolecida infectada com auxílio de instrumentos cortantes manuais (curetas), seguida de restauração com cimento de ionômero de vidro (CIV), define o termo atraumático, como uma técnica restauradora empregada em lesões dentinárias, que dispensa o uso de anestesia, isolamento absoluto e instrumentos rotatórios. Usa-se apenas instrumentos manuais, para a remoção da maior parte do tecido cariado. 
Conclusão
Conhecer a etiologia e fisiopatologia da doença cárie, bem como seus sinais e sintomas, atrelados ao diagnóstico precoce e a adoção de um tratamento pautado na filosofia da odontologia minimamente invasiva, para nós graduandos em odontologia efuturos profissionais é de extrema importância, nos diferenciando dos profissionais atuantes, proporcionando à população, terapêuticas intervencionistas atraumáticas com melhor prognóstico e resolutividade, minimizando experiências traumáticas, proporcionando mais qualidade de vida. 
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Referências Bibliográficas
DALIA. R. C. S. et al. Dentística ultraconservadora – métodos alternativos de preparos cavitários. RFO., v.14 n.2, p. 168-173, 2009.
MALTZ, M. et al. Cariologia: conceitos básicos, diagnósticos e tratamento não restaurador. São Paulo: Artes Médicas, 2016. 
MELO. P. et al. Cárie dentária – a doença antes da cavidade. Acta Pediátrica Portuguesa., v.39, n.6, p. 253-258, 2008.
MOTA. L. Q. et al. Dentística Minimamente Invasiva Através da Remoção Parcial de Dentina Cariada em Cavidades Profundas. Unopar. Cient. Ciênc. Biol. Saúde., v. 15 n. 2,p. 145-152, 2013.
Odonto Magazine. São Paulo, 2008-2017. Disponível em: http://odontomagazine.com.br/2013-04-minima-intervencao-11846. Acesso em: 23.11.2017.
SOUSA, F.B.; GIL. J.N. Doença Cárie: Nem Infecciosa, Nem Transmissível. RGO., v. 49, n. 3, p.139-144, 2001.
TONIAL. F.G. et al. Impacto da doença cárie na qualidade de vida de pré-escolares atendidos na clínica da Universidade de Passo Fundo (UPF/RS). Arq. Odontologia, Belo Horizonte., v.51, n.1, p.47-53, 2015.
TUMENAS. I. et al. Odontologia Minimamente Invasiva. Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent., v. 68, n. 4, p. 283-295, 2014. UNASUS (Universidade Aberta do SUS) Unifesp. São Paulo, 2009-2017. Disponível em: http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/casos_complexos/Amelia/Complex_05_Amelia_Etiologia.pdf. Acesso em: 23.11.2017.
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