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FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Aula 07

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AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 
Aula 07: Fraturas do úmero proximal, cotovelo, 
punho com respectivos tratamento 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Temas dessa aula 
1. Conceituar as fraturas de úmero proximal 
classificando-as e descrevendo a etiopatogenia, 
enumerando os tipos de tratamento cirúrgicos 
e conservadores de acordo com a justificativa 
biomecânica ou fisiológica. 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Considerações 
A fratura da extremidade superior do úmero ou 
proximal do úmero sofreu grandes transformações 
entre os anos 1960 e 1980. 
 
Nos anos 1960, o tratamento padrão era gesso 
velpeau, com membro superior rodado 
internamente e adução, e, posteriormente, com 
substituição por gesso toracobraquial. 
 
Com a contribuição do Dr. Enerst Codman, que 
classificou as fraturas do membro superior em 4 
distintos fragmentos, que ocorrem grosseiramente 
ao longo das linhas anatômicas da união com a 
epífise. (Lech O., 2005). 
 
O conceito de 4 partes. Fonte: Lech O., 2005. 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Considerações 
O Dr. Codman diferenciou quatro fragmentos principais: 
• Cabeça anatômica; 
• Tubérculo maior; 
• Tubérculo menor; e 
• Diáfise. 
 
Sua conclusão foi a de que todas as fraturas eram uma 
combinação desses fragmentos de fratura (1934). 
 
Foi sobre essa perda que o Dr. Neer baseou seus conceitos 
de mobilidade precoce e função do manguito rotador no 
deslocamento dos fragmentos e na biomecânica da 
cintura escapular e popularizou os conceitos das fraturas 
em 4 partes, que passaram a receber tratamento 
cirúrgico, com a justificativa de se obter uma fixação 
rígida que permitisse uma mobilidade ampla e precoce e 
com qualidade (LECH O., 2005). 
O conceito de 4 partes. Fonte: Lech O., 2005. 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Mecanismo de lesão 
O mecanismo mais comum para a fratura proximal do úmero é a queda com a mão estendida, 
desde a altura do corpo em pé, ou menos. 
 
Na maioria dos casos, o trauma grave não desempenha papel significativo. 
 
Nos pacientes mais jovens, o trauma de alta energia está frequentemente envolvido e, no geral, 
a fratura é mais séria. E, geralmente, apresentam fratura-luxação. (ROCKWOOD; MATSEN, 2002) 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Anatomia cirúrgica proximal do úmero e a teoria das quatro partes 
Descrita por Codman e popularizada por Neer 
Diáfise (parte 1), onde se insere o peitoral maior (P). 
Além do grande dorsal e redondo maior, pequena 
tuberosidade (parte 2), onde se insere o subescapular (S), 
grande tuberosidade (parte 3), onde se insere o 
supraespinhal (SE), além do infraespinhal e redondo 
menor. 
 
Acima das tuberosidades está o colo anatômico (CA), 
abaixo delas o colo cirúrgico (CC), e entre elas a goteira 
biciptal, onde passa a cabeça longa do bíceps (CLB); 
cabeça do úmero (parte 4). 
 
Os três músculos descritos tendem a tracionar os 
fragmentos do osso no qual se inserem, determinando a 
desvascularização da cabeça do úmero. 
Fonte: Lech O., 2005 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Classificação funcional das fraturas proximal do úmero 
Um sistema deve ser suficiente para abarcar todos os fatores 
e, ainda, ser específico o suficiente para permitir diagnóstico 
e tratamento corretos. 
 
Também dever ser flexível para acomodar variações e 
permitir deduções lógicas para o tratamento. (ROCKWOOD; 
MATSEN, 2002). 
 
Entre as várias classificações descritas na literatura, a 
classificação de Charles Neer é a mais utilizada, porque se 
baseia nos aspectos anatômicos e permite um prognóstico 
correto. 
 
Além disso, possibilita a indicação cirúrgica adequada a cada 
tipo de fratura ou fratura-luxação, como a utilização de 
parafusos interfragmetários, cerclagem e/ou amaria, pinagem 
intramedular, prótese de substituição etc. (Lech O., 2005). 
Fonte: Rockwood; Matsen,2002 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Fratura com deslocamento mínimo 
O deslocamento é mínimo, menor do que 1cm ou 
45° de angulação, independentemente do 
número de fragmentos presentes, isto é, podem 
existir três ou quatro fragmentos distintos. 
 
Se não estiverem deslocados, serão considerados 
deslocamentos mínimos. 
Fratura em 3 partes com mínimo deslocamento. 
Fonte: Lech O.2005. 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Fraturas e fraturas-luxações em duas partes 
Ocorrem em cerca de 10% dos casos e têm um dos fragmentos deslocados com mais de 1cm ou 
mais de 45° de angulação. 
 
Podem ocorre: 
 
1. No colo cirúrgico e no colo anatômico; 
2. Na grande tuberosidade; 
3. Na pequena tuberosidade. 
 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Fratura no colo cirúrgico e colo anatômico 
Pode necessitar de redução incruenta 
(tração, flexão e adução), se forem estáveis. 
 
Nas fraturas instáveis, a redução cirúrgica 
fechada com uso de fios metálicos 
percutâneos, ou aberta, com banda de 
compressão associada ou não ao pino 
intramedular, estará indicado, ou a critério da 
experiência do médico (LECH O., 2005). 
Fratura cominutiva do colo anatômico com desvio em varo. 
Fonte: Lech O., 2005. 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Na grande tuberosidade 
Neste tipo de fratura, o fragmento se 
desloca posterior e superiormente, 
tracionado pelos músculos supraespinhal 
e infraespinhal (LECH O. 2005). 
Fratura da grande tuberosidade. 
Fonte: Hoppenfeld S., 2001. 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Fratura na pequena tuberosidade 
São fraturas raras e podem ser 
acompanhadas ou não de luxação 
posterior da cabeça do úmero. 
 
O músculo subescapular é o determinante 
do deslocamento do fragmento. 
 
O tratamento pode ser conservador, se o 
deslocamento for mínimo. Se tiver sinais 
clínicos, o tratamento cirúrgico é indicado. 
(LECH O. 2005) 
Fratura em 3 partes com mínimo deslocamento. 
Fonte: Lech O., 2005. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Fraturas e fraturas – luxações em três parte 
Esse tipo de fratura envolve o colo cirúrgico e a grande 
ou pequena tuberosidade, tendo um ou mais 
fragmentos deslocados mais de 1cm ou mais de 45°. 
 
São fraturas instáveis e de difícil tratamento 
conservador. O grande problema é que, se ocorrer 
deslocamento da grande tuberosidade, a cabeça do 
úmero será tracionada pelo músculo subescapular que 
se insere na pequena tuberosidade e determinará uma 
rotação interna da cabeça umeral inversamente; se o 
deslocamento for da pequena tuberosidade, a cabeça 
do úmero será tracionada pelos músculos 
supraespinhal e infraespinhal, que se inserem na 
grande tuberosidade, determinando uma rotação 
externa da cabeça (LECH O., 2005). 
Fonte: Hoppenfel S., 2001. 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Fraturas e fratura – luxações emquatro partes 
Nesse tipo de fratura, geralmente a cabeça do úmero 
perde a sua articulação com a glenoide e fica 
totalmente desvascularizada pelos descolamentos 
simultâneos das tuberosidades e da diáfise. 
 
Esse tipo de fratura é comum em idosos com osso 
poroso. No entanto, com o aumento das atividades 
esportivas e o aumento dos acidentes nas vias 
automobilísticas, estamos vendo esse tipo de fratura 
em jovens. 
 
• Diáfise; 
• Cabeça; 
• Tuberosidade maior e menor; 
• Cabeça fica sem irrigação sanguínea com 
tendência a necrose avascular. 
 
Fonte: Hoppenfel S., 2001. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Tratamento 
Visa-se a rápida mobilidade da glenoumeral no idoso. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Método de tratamento 
Gesso – modo de consolidação óssea secundário – 2 a 3 semanas até desaparecer a dor do paciente. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Redução aberta e fixação interna 
Fratura em 3 partes, com fixação rígida sem formação 
de calo ósseo. 
 
Outros métodos dependerão da experiência de cada 
médico. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Hemiartroplastia de ombro – fratura em 4 partes 
Hoje os ortopedistas dispõem de uma variedades de modelos 
de próteses, com diferentes modelos que influenciam nos 
resultados. Além disso, sabe-se que os melhores resultados são 
obtidos com a hemiartoplastia quando: 
 
 O caso for tratado na fase aguda (nos casos crônicos, a 
musculatura está hipotrofiada e retraída); 
 A anatomia normal for respeitada (a cirurgia de ombro trata 
de tecido moles, e não de tecido ósseo); 
Considerações técnicas exatas quanto à colocação da prótese. 
Esse procedimento deve ser realizado por cirurgião com 
treinamento específico, e não por “interessados” no assunto. 
Um mau resultado inicial é dificilmente corrigido por uma 
segunda cirurgia; 
A reabilitação for precoce e supervisionada (pelo médico, pelo 
fisioterapeuta, pelo próprio paciente, pelos familiares, todos 
devem trabalhar como uma equipe). 
Fonte: Pardini & G. de Souza, Clínica Ortopédica, 
atualização em cirurgia do ombro, 2000. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Fisioterapia para pacientes com lesões de ombro 
• Leiam e discutam com seus professores o capítulo 37 do livro Fundamentos em cirurgia do 
Ombro Ortopedia e Reabilitação, do Dr. Osvandré Lech; 
 
• Discutam também o capítulo 28 do livro do Dr. Mark Dutton, Fisioterapia Ortopédica - 
Reabilitação Pós-cirúrgica da Extremidade Superior; 
 
• Discutam a sessão 4, capítulos 14, 15 e 16, do livro do Dr. Robert A. Donatelli, Fisioterapia do 
Ombro; 
 
• O mais importante neste momento é a experiência de cada um dos senhores. 
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Fratura do cotovelo 
Fratura supracondiliana do úmero na criança 
 
No cotovelo, a atenção estará voltada para a fratura supracondiliana do cotovelo. Rang M. 
(1983) dizia ter pena do jovem ortopedista cujo primeiro caso fosse uma fratura do cotovelo. 
 
Segundo Eduardo Abdalla Saad (2008), as fraturas supracondilianas do úmero em crianças 
permanecem sendo um desafio na prática ortopédica. 
 
O conceito de que fratura em crianças tendem a consolidar sem maiores sequelas pode ser um 
equívoco quando consideramos as da região do cotovelo, que apresentam elevada incidência de 
fraturas e complicações, necessitando de atenção redobrada por parte da equipe médica e de 
todos envolvidos. (SESCAD, 2015) 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Conceito 
Conceitualmente, segundo Tachdjian M.O. & Herring J.A. (2008), é melhor fragmentar, 
anatomicamente, as fraturas do cotovelo das crianças. 
 
Cada criança tem suas particularidades quanto à anatomia, incidência, tratamento e desafios. 
 
A alta incidência de deformidade residual e o potencial para complicações neurovasculares das 
fraturas supracondilianas as tornam virtualmente graves. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Definição 
A fratura supracondiliana acomete a região metafisaria distal do úmero, acima dos côndilos, na região de 
maior estreitamento umeral no plano sagital, entre as fossas coronoide e olecraneana, sem 
comprometimento articular do cotovelo. 
 
São fraturas típicas da idade escolar. Segundo Blount, elas são de 60% das fraturas da região do cotovelo 
na criança. 
 
Outro fator que facilita a ocorrência de fraturas neste ponto é a maior resistência da cápsula articular do 
cotovelo que se insere neste local, protegendo as estruturas cartilaginosas do úmero que são intra-
articulares e mais elásticas. Em compensação, isso deixa a parte supracondiliana exposta a traumatismos. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Mecanismo de lesão 
O mecanismo de lesão é basicamente decorrente do resultado de duas forças: extensão ou flexão do 
úmero distal. 
 
O mecanismo mais comum é a queda sobre o braço estendido e a mão espalmada, causando uma 
hiperextensão do cotovelo. Esse tipo de lesão é responsável por cerca de 95% a 98% de todas as fraturas 
supracondilianas. 
 
A fratura em flexão é rara e corresponde a cerca de 2% a 5% dos casos e, geralmente, é causada por um 
golpe direto no cotovelo fletido (SESCAD, 2015). 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Classificação 
Segundo Gartland, as fraturas supracondilianas do úmero são classificadas com base no desvio do 
fragmento distal. 
 
A classificação pode ser usada tanto para as lesões em extensão quanto para as em flexão: 
 
• Tipo I; 
• Tipo II; 
• Tipo III. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Lesões associadas 
As fraturas supracondilianas são potencialmente graves e geralmente apresentam lesões associadas, 
dificultando o tratamento por parte da equipe médica e, em alguns casos, modificando o prognóstico 
inicial. 
 
O fisioterapeuta deve ficar atento, caso isso aconteça, para não criar falsas expectativas no cliente. 
 
Entre as lesões associadas estão: 
• Lesão anterior da cápsula articular e do músculo braquial; 
• Lesão dos nervos mediano, radial e ulnar; 
• Lesão arterial; 
• Contratura isquêmica de Volkmann. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Complicações 
Lesão vascular - se presente, deve ser feita a redução imediata com monitorizarão da perfusão Doppller 
e arteriografia, se necessário. 
 
Síndrome compartimental – rara, no entanto deve ser monitorada antes, durante e após o tratamento 
conservador ou cirúrgico, evitando a hiperflexão do cotovelo. 
 
Deformidades angulares em valgo e, principalmente, em varo, geralmente por não ter feito uma boa 
redução ou um desvio não diagnosticado no início. 
 
Uma boa avaliação radiográfica inicial é importantíssima, sobretudo nas fraturas do tipo II de Gartland. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Avaliação radiográfica 
Incidência AP em extensão do cotovelo - é importante 
verificar o ângulo de Baumann. Este ângulo é formado 
entre a físe lateral condilar e o longoeixo axial do 
úmero. O valor normal é entre 70 e 80 °. 
 
O ângulo do carregamento ou ângulo úmero-ulnar: 
ângulo formado entre o maior eixo longitudinal do 
úmero com o maior eixo longitudinal da ulna. Seu valor 
deve ser comparativo sempre com o membro contra 
lateral. 
 
Angulometáfise-diafisário: ângulo formado entre o 
maior eixo longitudinal do úmero com o maior eixo 
transverso metafisário. Deve ser comparativo com o 
úmero contralateral. 
Ângulo de carregamento em valgo em (a) cotovelo 
direito e sem trauma em (b). Fonte: Lech. O., 2005. 
A B 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Avaliação radiográfica 
Incidência em perfil absoluto com o cotovelo em 90° 
 
• Angulodiáfise-condilar: intersecção do maior eixo 
umeral e condilar. O valor normal é entre 30 e 45 °; 
 
• Linha umeral anterior: linha traçada na cortical 
anterior do úmero, a qual deve cruzar o núcleo de 
ossificação do capítulo; 
 
• Linha coronoide: estendendo proximamente uma 
linha que passa pela cortical anterior do processo 
coronoide, deve tangenciar anteriormente o côndilo 
umeral. 
 Imagem rádio capítulo (perfil verdadeiro) 
fonte: Greenspan A., 2001 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Avaliação radiográfica 
Linha umeral anterior: linha traçada na cortical 
anterior do úmero, a qual deve cruzar o núcleo 
de ossificação do capítulo. 
Fonte: Greenspan A., 2001 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Reabilitação 
Seguindo o mesmo critério para as lesões do ombro. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Fratura luxação de Monteggia 
É a combinação de uma fratura do terço superior da Ulna com luxação da cabeça do Rádio. 
 
Ocorre deslocamento da cabeça do rádio da articulação radioulnar superior como da articulação do cotovelo. 
 
É uma lesão grave. 
 
Existem dois tipos de desvios: 
 
1. Flexão – responde por 10% - convexidade da ulna posterior e deslocamento da cabeça do rádio para trás; 
 
2. Extensão – responde por 90% angulação em convexidade da ulna fraturada anterior e lateral, deslocando 
a cabeça do rádio para frente e lateralmente. 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Tipos: 
Tipo I – luxação anterior da cabeça do rádio com fratura da diáfise da ulna em qualquer nível, com 
deslocamento anterior. 
 
Obs. Mais comum em criança 60%. 
 
Tipo II – luxação posterior ou posterolateral da cabeça do rádio e fratura da diáfise da ulna, com angulação 
posterior, 15%. 
 
Tipo III – luxação lateral ou anterolateral da cabeça do rádio com fratura da metáfise da ulna, 20%. 
 
Tipo IV – luxação anterior da cabeça do rádio com fratura do terço proximal do rádio e fratura da ulna ao 
mesmo nível, 5%. 
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Mecanismo do trauma 
Queda em hiperextensão ou pronação forçada. 
Fonte: Hoppenfeld S.2001. 
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Tratamento 
Redução fechada da cabeça do rádio, seguindo-se a aplicação de placa na fratura da Ulna. 
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Fratura de Galleazzi 
É a fratura do terço distal do rádio com ruptura da articulação radioulnar distal. 
 
Chamada de fratura de necessidade. 
Fonte: Hoppenfeld S.2001. 
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Mecanismo do trauma 
Cotovelo em extensão, punho hiperextendido e antebraço pronado. 
 
Segundo Hugston (1957), maus resultados com tratamento conservador. 
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Tratamento – Pós-operatório 
• Nos casos de crianças, geralmente é utilizada a haste. Deve ser imobilizada e deve-se esperar até ter 
uma boa cicatrização; 
 
• Geralmente em criança não é necessário encaminhar para fisioterapia. Pede-se a criança para brincar e 
os pais acompanham; 
 
• Nos adultos, vai depender do tipo de fixação; 
 
• Se for fixação rígida, não tem imobilização e encaminha-se logo para a fisioterapia; 
 
• Se for haste, imobiliza-se e espera-se ter uma boa cicatrização, depois encaminha-se para a fisioterapia. 
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Fisioterapia – cont 
Seguindo o mesmo critério das aulas anteriores, fica a critério da experiência de cada professor 
seguir a sugestão da literatura mencionada anteriormente. 
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Fratura do punho 
Fratura do Escafoide 
 
O escafoide é o osso do carpo mais estudado, 
devido a sua importância na função normal do 
punho, incidência de lesões associadas e da 
probabilidade, relativamente alta, de 
complicações após sua fratura (CHAKKOUR; 
FALCOCHIO, 2015). Osso escafoide 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Anatomia 
O escafoide é o osso mais radial do carpo, localizado na primeira fileira, faz a conexão das duas 
fileiras de ossos do carpo. 
 
Possui 5 facetas articulares: 
 
• Rádio; 
• Trapézio; 
• Trapezoide; 
• Capitato; 
• Semilunar. 
 
O círculo representa pisiforme. 
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Fratura do punho cont. 
• Fratura do escafoide – cont. 
 
 Importante lembrar 
 
Devido à quase totalidade de sua superfície ser coberta por cartilagem, o escafoide tem um 
sistema peculiar para sua irrigação, é nutrido pelo ramo palmar da artéria radial, que adentra na 
região distal do osso pela superfície dorsal (80% do suprimento sanguíneo) e volar (20% do 
suprimento sanguíneo, pelo tubérculo do escafoide), fazendo com que a região proximal receba 
aporte sanguíneo retrógrado. 
 
Fonte: Caetano E. Bases anatômicas e funcionais das cirurgias do membro superior, 2010. 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Fratura do punho 
Característica da lesão: 
 
Queda com a mão estendida, tocando o solo com o lado volar do punho. 
 
Sintomas: 
 
• Desconforto; 
• Edema local; 
• Alguma limitação da dorsiflexão do punho; e 
• Desvio radial pela dor. 
 
AULA 07: FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL, COTOVELO, PUNHO COM RESPECTIVOS TRATAMENTO 
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Fratura do punho 
• Fratura do escafoide – classificação de Russe, 1960. 
 
• Russe foi um dos primeiros a se preocupar com o alto índice de pseudoartrose e criou uma classificação 
que reconheceu a instabilidade das fraturas oblíquas. 
 
Fonte: Sescad, 2015. 
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Fratura do punho 
Cuidado com a vascularização 
 
A vascularização do escafoide é de distal dorsal para proximal. 
 
As fraturas do terço médio podem ter necrose em 20% a 30% dos casos. 
 
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Fratura do punho 
Fratura do escafoide – Diagnóstico 
 
É feito pela história clínica, exame físico, exame funcionale radiografias. 
 
Cuidado – Se o paciente tiver quadro sugestivo de fratura e radiografia normal, imobiliza-se o 
paciente e repete-se o exame radiográfico de 2 a 3 semanas para avaliar a presença ou ausência 
de fratura. 
 
Ou solicitar RM que deve ser feita 48 horas após a lesão, a fim de se fazer o diagnóstico precoce. 
(SESCAD, 2015) 
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Fratura do punho 
Exame Físico 
 
Aumento do volume na região dorsal e radial do punho, próximo ao processo estiloide do rádio, 
caracterizando edema ou derrame articular. 
 
Quando ocorre edema ou derrame articular, geralmente ocorre na fase dorsal do punho. 
 
Os que sofreram fratura-luxação do punho podem chegar com instabilidade e deformidade 
grosseira. 
 
O paciente pode também relatar dor quando há compressão do polegar do rádio (pistonagem do 
primeiro metacarpo). 
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Fratura do punho 
Palpação 
 
• Tuberosidade do escafoide; 
 
• Ponto imediatamente distal ao tubérculo de Lister; 
 
• Assoalho da tabaqueira anatômica. 
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Fratura do punho 
Complicações 
 
• Retardo da consolidação; 
• Pseudoartrose; 
• Necrose avascular; 
• Osteoartrose. 
 
TC – mostrando esclerose do polo proximal na fratura do 
escafoide, com evolução para osteonecrose. 
Fonte: Greenspan, 2001. 
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Fratura do punho 
Radiografias 
 
As radiografias devem seguir uma rotina. 
 
4 incidências são mandatórias: 
 
• Posteroanterior, 
• Perfil; 
• Oblíqua em pronação de 45°; 
• Posteroanterior com desvio ulnar do punho. 
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Fratura do punho 
Tratamento 
 
Mesmo critério para ombro. 
 
Discuta com seu professor a melhor maneira de tratamento. 
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Fratura do punho 
Tratamento 
 
Fraturas com desvio ≥1mm têm mais chances com o tratamento cirúrgico de consolidação. 
 
Estima-se que a taxa de pseudoartrose com tratamento conservador seja de 4 a 17 vezes maior. 
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Fratura do terço distal do radio - Fratura – Extensão – Compressão (Pouteau-Colles) 
Introdução 
 
• É uma das fraturas mais frequentes nos pacientes adultos, sobretudo do sexo feminino após a 5ª década 
de vida, perfazendo cerca de 10% a 20 % de todas as fraturas atendidas no setor de emergência; 
 
• Geralmente, o trauma é de baixa energia e está relacionado com o ambiente doméstico e a perda da 
densidade óssea (osteoporose); 
 
• No jovem, esse tipo de trauma está relacionado com o trauma de alta energia (acidente de trânsito); 
 
• Foi descrita por Abraham Colles, em 1814, e ainda nos dias de hoje encontramos diversas publicações a 
respeito da melhor forma de tratamento desse tipo de fratura. Isso mostra que não existe um padrão 
ouro no tratamento e nemn os cuidados que devemos ter para suas complicações e lesões associadas. 
(Ortopedia e Traumatologia Unifesp, 2008) 
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Fratura do terço distal do radio - Fratura – Extensão – Compressão (Pouteau-Colles) 
 Classificação 
 
Existem vários sistemas de classificação para as 
fraturas da extremidade do terço distal do 
rádio. Alguns tipos ainda são conhecidos 
universalmente e vamos classificá-los a seguir. 
 
Fratura de Colles (Abraham Cllles, 1814) é a 
fratura da extremidade distal do rádio que 
apresenta a deformidade clínica típica de 
desvio, angulação dorsal, cominuição dorsal e 
encurtamento radial (Ortopedia e 
Traumatologia Unifesp, 2008). Fratura do terço distal do rádio, deslocamento dorsal do 
fragmento distal (deformidade em forma de colher). 
Fonte Hoppenfled, 2001. 
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Fratura do terço distal do radio - Fratura – Extensão – Compressão (Pouteau-Colles) 
 Classificação 
 
• Fratura de Barton – é a fratura da 
extremidade distal do rádio que apresenta 
traço intra-articular com subluxação do 
carpo acompanhando o desvio do 
fragmento articular, que pode ser volar ou 
dorsal; 
 
• Fratura de Smith – é a fratura da 
extremidade distal do rádio com desvio 
volar do fragmento distal da fratura. É a 
fratura de Colles reversa. (THOMAS, 1957). 
 
Ortopedia e Traumatologia Unifesp, 2008. 
A classificação de Thomas para fraturas de Smith inclui a 
descrição com a fratura de Barton volar e a comparação com 
a fratura de Barton dorsal. 
Fonte: Ortopedia e Traumatologia Unifesp, 2008 
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Fratura do terço distal do radio - Fratura – Extensão – Compressão (Pouteau-Colles) 
Tratamento conservador 
 
• Não existe evidência definitiva sobre o melhor método e a posição ideal de imobilização; 
 
• Fica a critério do médico qual será a melhor estratégia de tratamento. 
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Fratura do terço distal do radio - Fratura – Extensão – Compressão (Pouteau-Colles) 
Tratamento Cirúrgico 
 
Nos últimos 100 anos, a maioria das lesões da extremidade distal do rádio foi tratada conservadoramente, 
com redução incruenta e imobilização gessada. 
 
Com o melhor entendimento da anatomia, das técnicas cirúrgicas e das complicações com o tratamento 
conservador, a comunidade ortopédica reconheceu que este tipo de tratamento não estava tendo resultado 
satisfatório, principalmente em pacientes idosos com presença de osteoporose e fraturas instáveis. 
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Fratura do terço distal do radio - Fratura – Extensão – Compressão (Pouteau-Colles) 
Complicações 
 
• Consolidação viciosa - pode haver perda dos fragmentos reduzidos na primeira semana, levando o punho 
a sofrer deformidade clínica; 
 
• Compressão do nervo mediano – imobilização em hiperflexão de punho, um calo ósseo exuberante ou até 
mesmo por um edema excessivo; 
 
• O paciente pode desenvolver síndrome do túnel do carpo; 
 
• Ruptura do tendão extensor longo do polegar; 
 
• Pseudoartrose – não consolidação da fratura ou muito tempo com gesso; 
 
• Atrofia de Sudeck – causada por prolongada incapacidade pós-traumática; 
 
• Rigidez dos dedos e/ou ombro . 
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Saiba mais 
• http://www.periodicos.capes.org.br 
 
• www.pedro.org.au/portuguese 
 
• www.orthopaedicsandtraumajournal.co.uk 
 
• www.sbto.org.br 
 
• http://www.secad.com.br/ 
http://www.periodicos.capes.org.br/
http://www.pedro.org.au/portuguese
http://www.orthopaedicsandtraumajournal.co.uk/
http://www.sbto.org.br/
http://www.secad.com.br/
http://www.secad.com.br/
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Saiba mais 
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Física do Atleta. 3. ed. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2005. 
DONATELLI, A. Robert. Fisioterapia do ombro. 4. ed. SãoPaulo: Ed. Phorte, 2010. 
DUTTON, Mark. Fisioterapia Ortopédica, Exame, 
Avaliação e Intervenção. Porto Alegre: Ed. Artmed, 
2010. 
FALOPPA, Flávio; WLATER, M. Albertoni. Ortopedia e 
Traumatologia: Guias de Medicina Ambulatorial e 
Hospitalar da Unifesp - Epm. São Paulo: Ed. Manole, 2008 
FERREIRA FILHO, A. A. Capsulite adesiva. Ver. Bras. 
Ortop. 2005,40 (10): 565-74. 
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Saiba mais 
GEENSPAN, A. Radiologia ortopédica. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Ed. Koogan, 2001. 
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Saiba mais 
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Rio de Janeiro: Ed. Revinter, 2005. 
MAGEE J. David. Avaliação Musculoesquelética. 3. ed. São 
Paulo: Ed. Manole, 2002. 
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Saiba mais 
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SBOT. Sociedade Brasileira de ortopedia e Traumatologia. 
Ortopedia Pediátrica. Rio de Janeiro: Revinter 2003. 
SOUZA Z. Marcial. Reabilitação do complexo do Ombro. 
1. ed. São Paulo: Ed. Manole, 2001. 
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Avaliação cinético-funcional dos 
membros inferiores e pelve; 
 
Avaliação do risco de queda em 
idosos; 
 
Fraturas do quadril; 
 
Fraturas do joelho. 
 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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