Aula 00

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA DEMONSTRATIVA 
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Olá, candidato à ABIN. 
Seja bem-vindo! O objetivo do nosso curso é ajudá-lo a acertar todos 
os itens da prova de Administração de Recursos Materiais no 
concurso do ABIN. 
Essa matéria tem sido bastante cobrada em concursos da área 
administrativa, especialmente do Cespe. Ao longo do nosso curso, 
você verá que é uma matéria simples e que, com treino e dedicação, 
você terá plenas condições de fazer uma excelente prova. Antes, 
porém, me apresento. 
Meu nome é Carolina Teixeira, sou de Brasília e, em 2007, com 21 
anos, aluna de Engenharia de Redes na Universidade de Brasília 
(UnB), eu prestei meu primeiro concurso, para a Câmara dos 
Deputados. Estudei “freneticamente” e consegui o 4º lugar no 
concurso. Depois do resultado, o concurso foi suspenso e, como eu 
não sabia quanto tempo essa suspensão duraria, decidi estudar para 
o concurso do Supremo Tribunal Federal. 
Nesse meio tempo, decidi trocar de curso na UnB e comecei a cursar 
Administração. Passei no concurso do STF, trabalhei por lá quase um 
ano, até que, finalmente, fui chamada na Câmara e concluí minha 
graduação em Administração, na UnB. 
Desde então, boa parte da minha vida está ligada a concursos 
públicos. Há um ano, sou Coordenadora Pedagógica do Ponto dos 
Concursos e comecei, recentemente, a escrever um blog no Ponto, 
que tem o objetivo de ajudar as pessoas na busca de uma vaga no 
serviço público. 
Quem me conhece sabe que defendo com unhas e dentes o serviço 
público e a sua forma de ingresso - o concurso público -, instituição 
que, apesar de precisar de alguns ajustes, é muito bacana, porque 
permite a qualquer um que tenha interesse acesso a uma carreira 
digna e bem remunerada. 
Essa imagem de que serviço público é estático e de que não há nada 
de interessante para se fazer é já ultrapassada. Aqui na Câmara, por 
exemplo, existem diversos lugares muito legais para se trabalhar e 
meu trabalho lá é, te garanto, nada monótono. 
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Bom, Administração de Recursos Materiais (ARM) é uma matéria 
relativamente nova em concursos públicos, mas que tem sido 
bastante cobrada. Os alunos sempre reclamaram que a bibliografia é 
muito esparsa para concursos, e é mesmo. Eu tive que estudar ARM 
para os meus dois concursos e, à época, eu perdia um tempão 
selecionando materiais. 
Existe um livro que o Cespe usa bastante (do Marco Aurélio Dias, 
citado na bibliografia, ao final da aula), mas é um livro acadêmico e 
muito extenso, sem nenhuma questão de concurso público. 
A boa notícia para você é que eu já fiz todo o “trabalho sujo”. 
Selecionei várias questões de ARM dos últimos anos (ah, em tempo, 
o curso será exclusivamente de exercícios do Cespe!), separei-
as por assunto e, com base no livro utilizado pelo Cespe, pude 
perceber, então, qual tem sido a tendência dos últimos anos. 
Sempre fui fã da estatística em várias áreas da minha vida, e, uma 
vez, li uma entrevista com o Rogério Ceni (goleiro do meu time, 
aliás!), em que ele dizia que treinava pênaltis com base na estatística 
também. Ele disse que os goleiros sabem, estatisticamente, para que 
lado um batedor de pênalti tende a bater. 
Então, por que não usar a estatística a nosso favor? E faremos isso 
de uma maneira bem simples: estudando bem os tópicos que mais 
têm sido questões de prova de concursos públicos do Cespe. É claro 
que existe uma probabilidade, pequena, de que essa prova seja 
atípica, diferente das outras, mas, se pensarmos assim, não temos 
como nos preparar bem, não é mesmo? 
Você vai ver que as questões se repetem e, depois de um 
tempo, aquele errinho que, no início do estudo, passava 
despercebido, agora vai saltar aos olhos. 
O nosso curso é de exercícios comentados, mas, se este é o 
seu primeiro contato com a matéria, não se preocupe! Garanto 
que você terá plenas condições de acompanhar bem as aulas e – o 
que é mais importante! – aprender bem a matéria. Isso porque o 
curso é de resolução de exercícios, então, a teoria será dada no 
desenrolar da resolução do item correspondente. Vamos, como eu 
gosto de dizer, “dissecar” a teoria, indo além do estritamente 
necessário apenas à resolução da questão! Então, você 
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aprende a teoria ao mesmo passo em que treina a resolução 
de exercícios do CESPE. 
E não se preocupe que a linguagem usada aqui, será, como 
você já deve ter percebido, bem informal, de fácil assimilação, 
como se estivéssemos mesmo em sala de aula. 
Ao explicar um conceito novo, vou deixá-lo bem mastigadinho, 
de forma que você não fique com nenhuma dúvida. Mas, se 
ainda assim a dúvida persistir, não há o menor problema, pois 
o fórum de dúvidas está aí para isso mesmo. Aí, fica assim: 
quem já sabe irá revisar; quem não sabe irá assimilar o 
conteúdo. 
Eu procurei usar questões recentes (de 2008 até hoje), mas, 
às vezes, questões anteriores a 2008 serão usadas, para nos 
ajudar nos conceitos ou, ainda, para percebermos um certo 
padrão do Cespe. 
Você vai perceber, entretanto, que esta aula demo não possui 
nenhuma questão de 2010, mas é que, até hoje, não houve, neste 
ano, questão sobre este tema em provas do CESPE. Mais um motivo 
para ele cair na prova da ABIN, não é mesmo? 
O edital é bastante genérico em relação à nossa matéria e, para 
abordar tudo o que o Cespe costuma cobrar nas provas, precisaremos 
de 4 aulas, com exercícios resolvidos de forma bem objetiva. 
O nosso cronograma será o seguinte: 
Aula 1 21/09 
Aula 2 28/09 
Aula 3 05/10 
Aula 4 12/10 
 
Para você ter idéia de como será o nosso curso, vai, abaixo, uma 
amostra, com alguns exercícios retirados da 2ª aula, que tratam 
sobre custos de armazenagem e previsão de consumo. Na segunda 
aula, voltaremos a esses exercícios e teremos vários outros 
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(inclusive, desse mesmo tema), já que as aulas serão maiores que 
esta aula demonstrativa. 
Não se preocupe com o fato de esta aula demonstrativa estar 
relacionada com o tema da segunda aula, pois, para estudá-la, você 
precisará, apenas, saber o que é um estoque. 
“E, Carol, o que é um estoque?” 
Há diversas definições para estoque na literatura. Uma boa definição, 
completa, é dada por Viana: 
“Materiais, mercadorias ou produtos acumulados para utilização 
posterior, de modo a permitir o atendimento regular das 
necessidades dos usuários para a continuidade das atividades da 
empresa, sendo o estoque gerado, conseqüentemente, pela 
impossibilidade de prever-se a demanda com exatidão”1. 
Em vez de expor a visão de vários outros renomados autores, vamos 
expor a visão do nosso maior autor, aquele com quem a gente quer 
estar bem alinhado no dia da prova da ABIN: o CESPE! 
Eu gosto muito de um método de estudo que me foi muito útil 
durante as minhas preparações. O método é o seguinte: estudar 
pelos itens corretos da banca examinadora. Ora, se é o CESPE quem 
fará nossa prova da ABIN, nada mais justo do que a gente reunir, em 
uma folha ou em um arquivo do computador, a “opinião” do CESPE 
sobre os mais diversos assuntos. E como a gente vai saber a 
“opinião” do CESPE? Pelos itens corretos, aplicados em concursos 
anteriores! 
Então, vamoslá, estoque, para o CESPE, é: 
 (CESPE – TRT 16ª REGIÃO – 2005) Estoque é toda porção 
armazenada de mercadoria, ou seja, aquilo que é reservado para ser 
utilizado em tempo oportuno. 
 (CESPE – ANATEL – 2004) Estoque pode ser entendido como a 
acumulação de recursos materiais em um sistema de transformação 
ou qualquer outro tipo de recurso armazenado. 
                                                            
1 João José Viana 
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Entendido o que é estoque? Aposto que as colegas do nosso curso 
sabem bem o que é um estoque, pois são freqüentadoras das “pontas 
de estoque”, não é mesmo? Rs. Agora que você já sabe o que é 
estoque, podemos passar para o conteúdo da nossa aula 
demonstrativa! 
Você será muito bem-vindo ao curso e espero, de coração, que você 
alcance o seu objetivo, que é ser servidor da ABIN. Vamos lá? 
1. (CESPE – DFTRANS – 2008) Capital investido, espaço físico, 
equipamentos, danos, obsolescência e deterioração são itens 
de custos relacionados à estocagem de materiais. 
Item certo. 
Os estoques são importantes, mas, você já deve ter ouvido falar, eles 
custam dinheiro. Quando a gente não tem experiência em comércio, 
acha que o fato de o estoque estar ali, paradinho, não impacta no 
orçamento, né? Mas impacta sim. Veja como os estoques consomem 
dinheiro: 
- Aluguel. Imagine uma grande empresa que precisa, para manter o 
seu estoque, de um galpão. Custa caro o aluguel desse galpão, não 
custa? 
- Equipamentos de movimentação. Há alguns supermercados que 
vendem por atacado. Se você já foi em algum desses supermercados, 
em qualquer lugar do país, vai se lembrar que, para movimentar as 
enormes caixas, eles utilizam vários tipos de equipamentos, como 
carrinhos e guindastes, por exemplo. Esses equipamentos custam 
dinheiro. 
- Custo da mão-de-obra. Você precisa remunerar as pessoas que 
cuidam do seu estoque, que operam as máquinas de 
movimentação... 
- Seguros. É preciso fazer um seguro do seu estoque contra 
incêndios, perda ou roubo, por exemplo. 
Portanto, voltando à nossa questão, capital investido, espaço físico, 
equipamentos, danos, obsolescência e deterioração são, de fato, itens 
de custos relacionados à estocagem de materiais. Além desses, há 
outros, que vimos acima, mas, nem por isso, a assertiva deixa de 
estar correta. 
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2. (CESPE – MPEAL – 2006) Os custos de armazenagem são 
afetados diretamente pela quantidade e pelo tempo de 
permanência dos materiais em estoque. 
Item certo. 
Se pararmos para analisar, vamos perceber facilmente que há, 
também, outra diferença entre alguns custos. Imagine a seguinte 
situação: 
No nosso galpão enorme, descrito acima, trabalham alguns 
funcionários. O galpão está sempre lotado, com bastante estoque. 
Para movimentar e cuidar desse estoque, precisamos ter um número 
razoável de funcionários. Mas, por um motivo qualquer, o galpão 
passará, agora, a funcionar com pouquíssimo estoque. Ora, podemos 
diminuir o número de funcionários, certo? Não há necessidade de 
muitos funcionários para pouco estoque. Então, como diminuiremos o 
numero de funcionários, o custo do estoque irá diminuir. 
E o que acontecerá com o custo do aluguel, diminuirá também? Não, 
não diminuirá. Isso porque o custo do aluguel de um galpão é um 
custo independente, o que quer dizer que ele não varia com a 
variação dos estoques. 
O custo da mão-de-obra, por sua vez, é um custo diretamente 
proporcional ao estoque, pois, quanto maior o estoque, mais se 
gastará com mão-de-obra. Deu pra entender? 
Custos diretamente proporcionais – ocorrem quando os custos 
crescem com o aumento da quantidade média estocada. 
Custos independentes – são aqueles que independem do estoque 
médio mantido pela empresa. 
Voltando ao item: a quantidade de materiais em estoque e o tempo 
que esses materiais ficam em estoque afetam diretamente os custos. 
Vamos analisar um por um: 
 
O fato de termos pouco ou muito estoque afeta os nossos custos? 
Afeta, sim. Se temos pouco estoque, gastamos menos, por exemplo, 
como vimos, com mão-de-obra. Precisaremos de menos funcionários 
no nosso estoque do que se tivéssemos um estoque enorme. 
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Portanto, os custos de armazenagem são diretamente afetados pela 
quantidade. 
 
O tempo de permanência desses materiais em estoque também afeta 
diretamente os nossos custos. Quanto maior o tempo de 
permanência, mais nós gastaremos, entre outros custos, com 
depreciação e com obsolescência. 
 
 
3. (CESPE – TRT 16ª REGIÃO – 2005) Com relação aos custos, 
o controle de estoque deve focar-se nos custos de pedido e 
de armazenagem, pois duas variáveis influenciam no 
aumento do custo: o custo de pedido e o custo de capital. 
Item errado. 
Uma das técnicas de estudo de que mais gosto é sempre ficar atento 
aos itens corretos da banca examinadora. No nosso caso, o Cespe. 
Ora, se a banca considera determinado item correto, podemos tomar 
ele como verdade. 
Veja que, no item anterior, aprendemos que os custos de 
armazenagem são afetados pela quantidade e pelo tempo de 
permanência dos materiais no estoque. Então, fica fácil perceber 
porque este item está errado. Ora, as duas variáveis que influenciam 
no aumento do custo não são as descritas no item; são – leve isto 
para a prova! – a quantidade e o tempo de permanência dos 
materiais no estoque. 
 
4. (CESPE – ANATEL – 2009) Há relação diretamente 
proporcional entre o custo de armazenagem e a quantidade 
de produtos existente em estoque. No entanto, quando o 
estoque estiver zerado, ainda assim haverá um mínimo de 
custo de armazenagem. 
Item certo. 
Essa é uma das questões “queridinhas” do Cespe. A primeira parte do 
item está correta (não podemos perder esse tipo de ponto na prova, 
hein?). Pela última vez, para não errar nunca mais: há, sim, relação 
diretamente proporcional entre o custo de armazenagem e a 
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quantidade de produtos existente em estoque. E que relação é essa? 
Quanto maior o número de produtos existente em estoque, maior o 
custo de armazenagem. 
Mas é a segunda parte do item que o faz “queridinho” do Cespe. 
Ainda que o seu estoque seja zero, você possuirá despesas fixas com 
as quais terá que arcar (lembra-se dos custos independentes?). 
Portanto, quando o estoque estiver zerado, ainda assim haverá um 
mínimo de custo de armazenagem (como o aluguel, por exemplo). 
 
Segundo Dias, “quando o estoque é zero, o custo de armazenagem é 
mínimo (matematicamente, ele seria zero, mas, na realidade, 
existem despesas fixas que fazem com que ele seja diferente de 
zero).” 
 
Ficou claro? 
 
5. (CESPE – MRE – 2008) Manter os estoques sem qualquer 
item armazenado é uma das estratégias para eliminar os 
custos de armazenamento. 
 
Item errado. 
 
Questão muito parecida com a anterior. Manter os estoques sem 
qualquer item armazenado é uma das estratégias que diminui os 
custos de armazenamento, mas que não os elimina. 
 
Como vimos, existem despesas fixas que geram um mínimo de custo 
de armazenagem. 
 
6. (CESPE – UEPA – 2008) Considere que, devido aos altos custos 
de armazenagem de materiais,a direção de determinada 
organização solicitou ao administrador de materiais que 
apresentasse uma proposta para zerar esses custos em 6 
meses. Nessa situação, uma das alternativas para se 
solucionar o problema seria manter em zero as quantidades 
dos itens armazenados. 
 
Item errado. 
 
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Viu como esse tipo de questão tem sido bastante cobrada? Manter 
em zero as quantidades dos itens armazenados não irá zerar os 
estoques, você já sabe. Isso porque, ainda que os estoques estejam 
zerados, alguns custos, mínimos, são mantidos. 
 
7. (CESPE – TSE – 2006) A ocorrência de custos de armazenagem 
depende da existência de materiais em estoque e do tempo de 
permanência desses materiais no estoque. 
Item errado. 
Essa questão exige a mesma base teórica dos itens anteriores, mas o 
faz de uma maneira diferente; mais inteligente, digamos assim. 
Nós já sabemos, de cor, que os custos de armazenagem são 
influenciados pela quantidade de materiais em estoque e pelo tempo 
de permanência desses materiais em estoque (perceba, entretanto, 
que não foi isso que nos foi perguntado!). Mas, por outro lado, nós já 
sabemos, também de cor, que o fato de não haver estoque (ou seja, 
o estoque ser zero) diminui o custo do estoque, mas não o elimina. 
O que o item diz é que a ocorrência de custos de armazenagem (leia-
se: o fato de os custos de armazenagem ocorrerem ou não) depende 
de existirem materiais em estoque e do tempo que esses materiais 
ficam em estoque. Mas não depende. Veja bem: o valor do custo (se 
maior ou menor) depende desses fatores, mas a sua ocorrência não. 
Ainda que não existam materiais em estoque, ocorrerão custos de 
armazenagem. 
A palavra-chave do item é “ocorrência”. Perceba que, se ela fosse 
substituída pela palavra “valor”, por exemplo, o item estaria correto. 
Ora, o valor dos custos depende, claramente, da existência dos 
materiais em estoque e do tempo de permanência. Mas a sua 
ocorrência não depende, e é esse raciocínio que a questão exigiu de 
você. 
8. (CESPE – PGE/PA – 2006) A ocorrência de custos de 
armazenagem independe da quantidade de materiais e do 
tempo de permanência destes em estoque. 
 
Item correto. 
 
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Veja como é importante fazer questões anteriores da banca. Em um 
mesmo ano, o Cespe cobrou questões idênticas. 
 
Note que, no item anterior, ele dizia que a ocorrência de custos 
depende da quantidade de materiais. Agora, ele mesmo corrigiu o 
item: a ocorrência de custos de armazenagem independe da 
quantidade de materiais e do tempo de permanência destes em 
estoque. 
 
9. (CESPE – GDF – 2004) A tabela abaixo mostra a previsão de 
consumo de determinado material nos 6 primeiros meses de 
2005. Considerando-se que todo o estudo de estoques tem seu 
início na previsão do consumo de material e utilizando-se o 
método da média móvel para 5 períodos, é correto concluir 
que o consumo previsto para o mês de julho de 2005 é de 61 
unidades. 
 
 
Item errado. 
Previsão de consumo é assunto recorrente em provas do Cespe. O 
problema (ou a “solução”, no seu caso, que ficará craque nesse 
tópico!) é que, quando o Cespe cobra, ele geralmente cobra dois, três 
ou quatro itens, de uma só vez. 
Portanto, você não pode se dar ao luxo de não saber previsão de 
consumo. No concurso do TST de 2008 (faremos algumas questões 
adiante), por exemplo, caíram quatro itens. Nem precisa falar que 
esse tópico pode ter mudado a vida de muita gente, né? 
Esse método cobrado na questão, da média móvel, é o que mais tem 
sido cobrado pelo Cespe em suas provas. 
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A média móvel é, simplesmente, a média, aquele que você aprendeu 
a calcular no ensino fundamental. Se você tirou 8 na primeira prova e 
6 na segunda prova, a sua média do bimestre será 7: (8+6)/2 = 7 
O ideal é que você se lembre, na hora da prova, de como se faz uma 
média aritmética simples, tal qual aquela que você fazia na escola 
para descobrir se tinha atingido ou não a média para passar (o 
cálculo que fizemos acima, da média das provas). 
Como eu sei, entretanto, que alguns alunos gostam da fórmula e se 
sentem mais seguros com ela, aí vai a fórmula da média móvel 
simples: 
 
 
No exercício, método da média móvel para 5 períodos: 
 
(63 + 65 + 58 + 70 + 59)= 63 
5 
 
Portanto, o consumo previsto para o mês de julho é diferente de 61 
unidades. 
 
Essa questão é antiga, de 2004, mas, além de servir para treinar o 
cálculo das médias (que, como vimos, tem sido muito cobrado pelo 
Cespe), ele também nos ajuda em outra coisa. Veja que, no próprio 
enunciado, ele nos dá outra dica: “todo o estudo de estoques tem seu 
início na previsão do consumo de material”. Então, agora você já 
sabe: se, em algum item da sua prova, o examinador perguntar qual 
a primeira etapa para o estudo dos estoques, a resposta será: a 
previsão de consumo de material. 
 
Parece simples, mas, em vários enunciados, os examinadores 
deixam, de forma bem discreta, a posição deles sobre certos 
assuntos. E não custa nada a gente ficar atento a esse tipo de 
detalhe, não é mesmo? 
Considere que o consumo de determinado material por uma 
empresa, em 2007, tenha sido o que se descreve a seguir. 
 
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Acerca dessa situação hipotética e de aspectos relativos à 
gestão de estoques, julgue os itens seguintes. 
 
10. (CESPE – TST – 2008) Se, em junho de 2007, a empresa 
citada tivesse utilizado o método do último período para a 
previsão de consumo para julho de 2007, essa previsão teria 
sido inferior a 510 unidades. 
 
Item certo. 
 
Quando as pessoas estudam para concurso, ficam tão abaladas 
emocionalmente que, muitas vezes, não se prendem em detalhes 
que, no fundo, não são tão detalhes assim, fazem toda a diferença. 
 
Como você acha que é o método do último período? Isso mesmo, 
nada mais do que é do a reprodução do valor do consumo do último 
período! 
 
O que acontece muitas vezes é que o examinador coloca vários 
dados, desnecessários à resolução correta da questão, para tentar 
confundir você. 
 
O aluno, na hora da prova, fica perdido, desesperado, desconsolado, 
pensando o que ele terá de fazer com todos os dados acima para 
chegar à previsão do mês de julho, porque, afinal, não é possível 
que, para se chegar à resposta, ele tenha, simplesmente, de observar 
qual o consumo do último período. Pois aprenda desde logo que 
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questões fáceis existem sim em concursos e, o que é mais 
importante, você não poderá errá-las. 
 
Então, na questão, a previsão de consumo para o próximo mês será o 
consumo efetivo do mês anterior. Se, em junho de 2007, a empresa 
tivesse usado esse método para a previsão de consumo para julho de 
2007, a previsão teria sido de 490. Portanto, inferior a 510. 
 
11. (CESPE – TST – 2008) Caso, em 2008, essa empresa 
utilizasse o método da média móvel ponderada para a 
previsão de consumo do referido material, os dados de 
janeiro, fevereiro e marçoentrariam nesse cálculo com pesos 
menores que os dados de outubro, novembro e dezembro. 
 
Item certo. 
 
O método da média móvel ponderada é bem parecido com o método 
anterior, da média móvel, à exceção de que, agora, alguns períodos 
podem ter peso ponderado. Veja, a seguir, um exemplo trivial, que 
ajudará no entendimento do conceito de peso ponderado: 
 
Imagina que a sua professora diga que a nota do bimestre será 
composta por prova e por trabalho. E, mais, a prova terá peso 2 e o 
trabalho peso 1. 
 
Você estudou para a prova, mas morreu de preguiça de fazer um 
trabalho bem feito. Tirou 8 na prova e, no trabalho, apenas 5. Qual 
será a sua média do bimestre? 
 
(8 x 2 + 5) = 7 
3 
É fundamental lembrar-se que, apesar de ter somente duas notas 
(prova e trabalho), a soma, no exemplo, deverá ser dividida por 3, já 
que a prova possui peso 2. 
 
É um exemplo quase infantil, eu sei, mas que cumpre bem a sua 
missão de mostrar que, apesar do nome difícil (“método da média 
móvel ponderada”), o cálculo do método é bem simples. 
 
O importante, conceitualmente, para as provas do Cespe nesse 
método é que você saiba que os períodos mais próximos recebem 
peso maior do que aqueles mais distantes no tempo. E, se você parar 
para pensar, vai ver que faz muito sentido: se você está prevendo o 
consumo para dezembro, é bastante lógico que os meses de 
novembro e outubro recebam mais peso no seu cálculo do que os 
meses de maio ou junho, não é mesmo? 
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Voltando ao item, chegamos a uma conclusão, a de que o conceito 
mais cobrado em concursos públicos sobre a média móvel ponderada 
é justamente o exigido na questão: os valores dos períodos mais 
próximos recebem peso maior que os valores dos períodos anteriores. 
 
Assim, para a previsão do ano de 2008, os dados do final do ano 
(outubro, novembro e dezembro) teriam peso maior do que os dados 
mais antigos, do começo do ano. E é isso o que a questão está 
dizendo. 
 
12. (CESPE – TST – 2008) Caso o método da média móvel para 
5 períodos tivesse sido utilizado para a previsão de consumo 
dessa empresa para janeiro de 2008, essa previsão teria sido 
inferior a 560 unidades, devido à tendência decrescente de 
consumo. 
 
Item errado. 
 
Caso o método da média móvel tivesse sido utilizado, teríamos o 
seguinte (lembre-se que você terá de pegar os dados dos 5 últimos 
períodos. No exercício, de dezembro a agosto): 
 
(560 + 570 + 580 + 580 + 560) = 570 
5 
 
O item pergunta se a previsão será inferior a 560, o que o invalida, já 
que, conforme o calculo nos mostrou, a previsão será de 570. 
 
13. (CESPE – TST – 2008) Caso essa empresa tivesse 
empregado o método da média móvel com ponderação 
exponencial para previsão do seu consumo em janeiro de 
2008, os dados de janeiro a dezembro de 2007 teriam sido 
utilizados nesse cálculo. 
 
Item errado. 
 
Sobre o método da média móvel com ponderação exponencial, você 
precisa saber que, segundo Dias, 
 
“Esse método, além de dar maior valor aos dados mais recentes, 
apresenta menor manuseio de informações passadas. Apenas três 
valores são necessários para gerar a previsão para o próximo 
período: 
- a previsão do último período; 
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- o consumo ocorrido no último período; 
- uma constante que determina o valou ou ponderação dada aos 
valores mais recentes. 
Esse modelo procura prever o consumo apenas com a sua 
tendência geral, eliminando a reação exagerada a valores 
aleatórios. Ele atribui parte da diferença entre o consumo atual e o 
previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas 
aleatórias. ” 
 
O Cespe costuma querer fazer confusão com quais dados serão 
necessários para o cálculo da média móvel com ponderação 
exponencial. Os dados necessários são, mais uma vez: 
 
- a previsão do último período; 
- o consumo ocorrido no último período; 
- uma constante que determina o valor ou ponderação dada aos 
valores mais recentes. 
 
Perceba que os dados de janeiro a dezembro não serão utilizados 
para o cálculo. Eu, no seu lugar, faria um esforço para memorizar que 
benditos dados são esses, necessários ao cálculo da média móvel 
com ponderação exponencial, já que o Cespe costuma cobrá-los. 
 
14. (CESPE – TJPA – 2006) Os estudos referentes a estoques 
têm seu início na previsão do consumo de material. Nesse 
sentido, considere o seguinte consumo hipotético de 
determinado material: 
 
 
 
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Nessa situação, se for empregado o método da média móvel 
para 6 períodos, então o consumo previsto para o mês de 
outubro será superior a 78 unidades, em razão de sua 
tendência crescente. 
 
Item errado. 
 
Agora você já está craque, né? 
 
(78 + 72 + 61 + 70 + 79 + 78) = 73 
6 
O consumo para o mês de outubro será inferior a 78 unidades. 
 
15. (CESPE – TRT 10ª REGIÃO– 2006) Para uma adequada 
gestão de estoques, é fundamental estabelecer a previsão de 
consumo para os períodos seguintes. Entre os métodos de 
previsão de consumo, o denominado método da média móvel 
tem a vantagem de reduzir a influencia dos valores extremos 
no resultado final. 
 
Item errado. 
 
A ordem em que os métodos foram dispostos nessa aula 
demonstrativa e em que são apresentados na literatura não foi 
escolhida aleatoriamente. Você deve ter percebido que o primeiro 
método estudado é o método mais simples e que, à medida que 
passamos para o próximo método, ele é sempre uma evolução do 
anterior. Com isso, os métodos mais “complexos” eliminam algumas 
desvantagens dos métodos anteriores. 
 
Uma das desvantagens da média móvel é ser influenciada por valores 
extremos. Imagine um consumo de chocolates, segundo a tabela 
abaixo: 
 
Período Consumo de chocolates 
Janeiro 50 
Fevereiro 45 
Março 60 
Abril 130 
 
Se fizermos a média móvel para 3 períodos, excluindo o mês de abril 
(mês em que ocorre a Páscoa e, por isso, o consumo de chocolates é 
consideravelmente maior), a média será pouco mais de 51 (faça os 
cálculos!). Se, por outro lado, fizermos a média móvel para 3 
períodos, incluindo o mês de abril, a média será 78, bem maior que a 
anterior. 
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Fica fácil ver que os valores extremos (o mês de abril, no nosso 
exemplo) influenciam a média. Essa desvantagem é, em parte, 
absorvida pelo método subseqüente, o da média móvel ponderada. 
 
Para resolver esse problema, poderíamos atribuir peso menor ao mês 
de abril, já que ele é tão atípico. Assim, a média seria uma 
representação mais fiel do comportamento do consumo ao longo dos 
períodos e não levaria o mês de abril tão em conta. 
 
Portanto, o método da média móvel tem a desvantagem de levar em 
conta os valores extremos e é por isso que o item está errado. 
 
Considere o seguinte consumo de determinado material. 
 
60 unidades em março 98 unidades em agosto 
70 unidades em abril 98 unidades em setembro 
85 unidades em maio 102 unidades em outubro 
88 unidades em junho 105 unidades em novembro 
94 unidades em julho 111 unidades em dezembro 
 
Com base nos dados acima e considerando que os estudos 
acerca de estoques dependem da previsão do consumo de 
material, julgue os itensabaixo. 
 
16. (CESPE – TSE – 2006) Para reduzir a influência do baixo 
consumo nos meses de março e abril na previsão de consumo 
para janeiro, é correto utilizar o método da média móvel 
ponderada, caracterizado pela aplicação de pesos maiores aos 
dados de consumo mais novos e pesos menores aos dados 
mais antigos. 
 
Item certo. 
 
Item interessante, que conjuga dois raciocínios vistos anteriormente, 
em momentos distintos, a saber: 
 
a) A média móvel ponderada possui a vantagem de diminuir a 
influencia de valores extremos (no caso, dos meses de março e 
de abril); 
b) A média móvel ponderada é caracterizada pela aplicação de 
pesos maiores aos dados de consumo mais novos e pesos 
menores aos dados mais antigos. 
 
O examinador juntou, de maneira inteligente e correta, os dois 
assuntos em um item só. 
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17. (ANAC – 2009) Quanto à previsão de estoques, o método 
da média móvel utiliza como previsão de quantitativos de 
estoques para o próximo período o quantitativo verificado no 
período anterior. 
 
Item errado 
 
Para finalizar, vamos resolver esse item de 2009, que caiu no 
concurso da ANAC. 
 
Me diga qual é o método que utiliza como previsão de quantitativos 
de estoques para o próximo período o quantitativo verificado no 
período anterior? É o método que se baseia do último período... Ficou 
fácil, né? 
 
O item está errado porque ele se refere ao método do último período 
e não ao método da média móvel, como afirma o examinador. 
 
Ficou claro? 
 
Terminamos, aqui, nossa aula demonstrativa. Espero que você tenha 
gostado dessa pequena amostra de como será o nosso trabalho ao 
longo de 4 aulas. Espero vê-lo no curso! 
 
Se você precisar falar comigo, estou à disposição no 
carolina@pontodosconcursos.com.br e, claro, no nosso fórum de 
dúvidas. Combinado assim? 
 
Um abraço e força nos estudos, 
Carol. 
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LISTA DAS QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS NESTA 
AULA 
 
1. (CESPE – DFTRANS – 2008) Capital investido, espaço 
físico, equipamentos, danos, obsolescência e 
deterioração são itens de custos relacionados à 
estocagem de materiais. 
 
2. (CESPE – MPEAL – 2006) Os custos de armazenagem são 
afetados diretamente pela quantidade e pelo tempo de 
permanência dos materiais em estoque. 
 
3. (CESPE – TRT 16ª REGIÃO – 2005) Com relação aos 
custos, o controle de estoque deve focar-se nos custos 
de pedido e de armazenagem, pois duas variáveis 
influenciam no aumento do custo: o custo de pedido e o 
custo de capital. 
 
4. (CESPE – ANATEL – 2009) Há relação diretamente 
proporcional entre o custo de armazenagem e a 
quantidade de produtos existente em estoque. No 
entanto, quando o estoque estiver zerado, ainda assim 
haverá um mínimo de custo de armazenagem. 
 
5. (CESPE – MRE – 2008) Manter os estoques sem qualquer 
item armazenado é uma das estratégias para eliminar os 
custos de armazenamento. 
 
6. (CESPE – UEPA – 2008) Considere que, devido aos altos 
custos de armazenagem de materiais, a direção de 
determinada organização solicitou ao administrador de 
materiais que apresentasse uma proposta para zerar 
esses custos em 6 meses. Nessa situação, uma das 
alternativas para se solucionar o problema seria manter 
em zero as quantidades dos itens armazenados. 
 
7. (CESPE – TSE – 2006) A ocorrência de custos de 
armazenagem depende da existência de materiais em 
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estoque e do tempo de permanência desses materiais no 
estoque. 
 
8. (CESPE – PGE/PA – 2006) A ocorrência de custos de 
armazenagem independe da quantidade de materiais e 
do tempo de permanência destes em estoque. 
 
9. (CESPE – GDF – 2004) A tabela abaixo mostra a previsão 
de consumo de determinado material nos 6 primeiros 
meses de 2005. Considerando-se que todo o estudo de 
estoques tem seu início na previsão do consumo de 
material e utilizando-se o método da média móvel para 5 
períodos, é correto concluir que o consumo previsto para 
o mês de julho de 2005 é de 61 unidades. 
 
 
Considere que o consumo de determinado material por uma 
empresa, em 2007, tenha sido o que se descreve a seguir. 
 
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Acerca dessa situação hipotética e de aspectos relativos à 
gestão de estoques, julgue os itens seguintes. 
 
10. (CESPE – TST – 2008) Se, em junho de 2007, a empresa 
citada tivesse utilizado o método do último período para a 
previsão de consumo para julho de 2007, essa previsão teria 
sido inferior a 510 unidades. 
 
11. (CESPE – TST – 2008) Caso, em 2008, essa empresa 
utilizasse o método da média móvel ponderada para a 
previsão de consumo do referido material, os dados de 
janeiro, fevereiro e março entrariam nesse cálculo com pesos 
menores que os dados de outubro, novembro e dezembro. 
 
12. (CESPE – TST – 2008) Caso o método da média móvel para 
5 períodos tivesse sido utilizado para a previsão de consumo 
dessa empresa para janeiro de 2008, essa previsão teria sido 
inferior a 560 unidades, devido à tendência decrescente de 
consumo. 
 
13. (CESPE – TST – 2008) Caso essa empresa tivesse 
empregado o método da média móvel com ponderação 
exponencial para previsão do seu consumo em janeiro de 
2008, os dados de janeiro a dezembro de 2007 teriam sido 
utilizados nesse cálculo. 
 
14. (CESPE – TJPA – 2006) Os estudos referentes a estoques 
têm seu início na previsão do consumo de material. Nesse 
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sentido, considere o seguinte consumo hipotético de 
determinado material: 
 
 
 
Nessa situação, se for empregado o método da média móvel 
para 6 períodos, então o consumo previsto para o mês de 
outubro será superior a 78 unidades, em razão de sua 
tendência crescente. 
 
15. (CESPE – TRT 10ª REGIÃO– 2006) Para uma adequada 
gestão de estoques, é fundamental estabelecer a previsão de 
consumo para os períodos seguintes. Entre os métodos de 
previsão de consumo, o denominado método da média móvel 
tem a vantagem de reduzir a influencia dos valores extremos 
no resultado final. 
 
Considere o seguinte consumo de determinado material. 
 
60 unidades em março 98 unidades em agosto 
70 unidades em abril 98 unidades em setembro 
85 unidades em maio 102 unidades em outubro 
88 unidades em junho 105 unidades em novembro 
94 unidades em julho 111 unidades em dezembro 
 
Com base nos dados acima e considerando que os estudos 
acerca de estoques dependem da previsão do consumo de 
material, julgue os itens abaixo. 
 
16. (CESPE – TSE – 2006) Para reduzir a influência do baixo 
consumo nos meses de março e abril na previsão de consumo 
para janeiro, é correto utilizar o método da média móvel 
ponderada, caracterizado pela aplicação de pesos maiores aos 
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dados de consumo mais novos e pesos menores aos dadosmais antigos. 
 
17. (ANAC – 2009) Quanto à previsão de estoques, o método 
da média móvel utiliza como previsão de quantitativos de 
estoques para o próximo período o quantitativo verificado no 
período anterior. 
 
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GABARITO DAS QUESTÕES 
1 C 
2 C 
3 E 
4 C 
5 E 
6 E 
7 E 
8 C 
9 E 
10 C 
11 C 
12 E 
13 E 
14 E 
15 E 
16 C 
17 E 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS – Princípios, Conceitos e 
Gestão – Marco Aurélio P. Dias – 6ª edição – editora Atlas, 2009 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E RECURSOS PATRIMONIAIS – Petrônio 
Garcia Martins e Paulo Renato Campos Alt – 3ª edição – Editora Saraiva - 
2010-08-02 
 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – Um enfoque prático – Editora Atlas, 
2000