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CCJ0016-WL-C-AMMA-07-AV1

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DIREITO CIVIL V 
Aula 7 –Dissolução do Casamento 
Tema da Apresentação
NOME DA AULA – AULA1
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Conteúdo Programático desta aula
EC n. 66/10 – alcance e efeitos.
2. Dissolução do casamento
3. Separação
4. Divórcio
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EMENDA CONSTITUCIONAL N. 66/10.
Reconhecendo a evolução da sociedade e a ampla aceitação da dissolução do casamento foi publicada a EC n. 66/10[3] que altera o art.
226, §6º., CF, que passa a ter a seguinte redação: “o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio”.
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Maria Berenice Dias (2010, p. 14) 
“finalmente acabou a inútil, desgastante e onerosa separação judicial – tanto para o casal como para o próprio Poder Judiciário – que impunha uma duplicidade de procedimentos para se conseguir acabar com o casamento. De nenhum senso forçar a mantença do matrimônio durante o período de um ano, para só então permitir sua dissolução. Exigir a exposição da intimidade da vida do casal para identificar um culpado(...) Felizmente este verdadeiro calvário chegou ao fim” 
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DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL :
Art. 1.571. A sociedade conjugal termina:
I - pela morte de um dos cônjuges;
II – pela nulidade ou anulação do casamento;
III - pela separação judicial;
IV - pelo divórcio. 
§ 1º O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção estabelecida neste Código quanto ao ausente.
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A separação pode ser judicial (litigiosa ou consensual) ou extrajudicial (administrativa /consensual – art. 1.124-A, CPC)
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. A separação judicial pode ser:
a) consensual (amigável, por mútuo consentimento ou mútuo dissenso) – decorre de vontade de ambos os cônjuges, desde que casados há pelo menos um ano (art. 1.574, CC), dispensando-se, portanto, a indicação dos motivos. o É procedimento de jurisdição voluntária em que o juiz administra interesses privados. No entanto, o juiz pode recusar a homologação e não decretar a separação se comprovar que a convenção não preserva suficientemente os interesses dos filhos ou de um dos cônjuges (art. 1.574, parágrafo único, CC). 
O procedimento é previsto nos arts. 1.120 a 1.124, CPC.
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. b) litigiosa – decorre de pedido unilateral e pode ser:
i. Separação ruptura ou falência (art. 1.572, §1º., CC): ocorre quando qualquer dos cônjuges prova a ruptura da vida em comum há mais de um ano consecutivo ou não (soma de períodos) e a impossibilidade de sua reconstituição. Deve-se demonstrar a ausência da vida em comum; a intenção de vidas em separado (pelo menos por um dos cônjuges); continuidade da separação por intervalo de um ano.
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 ii. Separação sanção ou culposa (art. 1.572, ‘caput’, CC): ocorre quando um dos cônjuges imputa ao outro conduta que importe grave
 Art. 1.572. Qualquer dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro qualquer ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum.
§ 1º A separação judicial pode também ser pedida se um dos cônjuges provar ruptura da vida em comum há mais de um ano e a impossibilidade de sua reconstituição.
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Art. 1.573. Podem caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida a ocorrência de algum dos seguintes motivos:
I – adultério;
II - tentativa de morte;
III - sevícia ou injúria grave;
IV - abandono voluntário do lar conjugal, durante um ano contínuo;
V - condenação por crime infamante;
VI - conduta desonrosa.
Parágrafo único. O juiz poderá considerar outros fatos que tornem evidente a impossibilidade da vida em comum.
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iii. Separação remédio (art. 1.572, §§2º. e 3º., CC): ocorre quando um dos cônjuges é acometido por grave doença mental (psicoses, paranóias, epilepsia...) de cura improvável, manifestada após o casamento e que torne impossível a vida em comum, desde que após uma duração de dois anos.
Art. 1572(...)§ 2º O cônjuge pode ainda pedir a separação judicial quando o outro estiver acometido de doença mental grave, manifestada após o casamento, que torne impossível a continuação da vida em comum, desde que, após uma duração de dois anos, a enfermidade tenha sido reconhecida de cura improvável.
§ 3º No caso do parágrafo 2º, reverterão ao cônjuge enfermo, que não houver pedido a separação judicial, os remanescentes dos bens que levou para o casamento, e se o regime dos bens adotado o permitir, a meação dos adquiridos na constância da sociedade conjugal.
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A separação extrajudicial, como se disse, é sempre consensual e via de escolha facultativa do casal que pressupõe: que estejam casados há mais de um ano (art. 1.574, CC); que não haja filhos incapazes; que os cônjuges sejam acompanhados de advogado. Na escritura pública deverão ser indicados: partilha de bens; definição de eventuais alimentos; disposição sobre a retomada (ou não) do nome de solteiro. A escritura pública não depende de homologação judicial. 
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Reconciliação
Art. 1.577. Seja qual for a causa da separação judicial e o modo como esta se faça, é lícito aos cônjuges restabelecer, a todo tempo, a sociedade conjugal, por ato regular em juízo.
Parágrafo único. A reconciliação em nada prejudicará o direito de terceiros, adquirido antes e durante o estado de separado, seja qual for o regime de bens.
 
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DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO CONJUGAL
 O divórcio foi introduzido no Brasil pela Emenda n. 9/77 que alterou o art. 175, §1º., CF/69 e exigiu a regulamentação que veio por meio da Lei n. 6.515/77.
A redução dos prazos do divórcio ocorreu com a Constituição Federal de 1988 que determinava no art. 226, §6º (repetido pelo art. 1.580, CC).
Nova alteração dos prazos do divórcio foi introduzida pela EC n. 66/10 que aboliu a necessidade de prazos como requisitos para o pedido de qualquer forma de divórcio, podendo o divórcio, agora, ser pedido a qualquer tempo.
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São modalidades de divórcio no Brasil:
Divórcio direto: decorre de pedido judicial ou extrajudicial de um (litigioso) ou de ambos (consensual) os cônjuges, independente de decurso de prazo.
Divórcio indireto ou conversão: decorre de pedido judicial ou extrajudicial de um (litigioso) ou de ambos (consensual) os cônjuges que já se encontram separados judicial ou administrativamente.
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Qualquer que seja a modalidade:
1- O pedido pode ser feito no domicílio de qualquer dos cônjuges (ainda que a mulher tenha foro privilegiado), mesmo que diverso o juízo em que tramitou a ação de separação.
2- O vínculo se extingue com o trânsito em julgado da sentença ou com a escritura pública, independente de averbação no Registro Civil (que será, no entanto, necessária se quiserem se casar novamente).
3- A concessão do divórcio não exige prévia partilha de bens, conforme art. 1.581, CC.
4- O divórcio não modifica os direitos e deveres dos pais com relação aos filhos, conforme art. 1.579, CC.
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Semana 9
Caso Concreto 1
Marília e Rafael foram casados por 5 anos no regime de
comunhão parcial de bens. Do casamento não foram 
gerados filhos e resultou aquisição de patrimônio comum. 
O casal resolveu
se separar consensualmente por 
acreditar que seu relacionamento já não é mais o que
almejavam. Em 20 de maio de 2010 distribuíram (por meio
de seu advogado) ação de separação consensual. Em
14 de julho foram informados que poderiam converter o 
seu pedido de separação em divórcio. 
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Pergunta-se:
a) A propositura da ação de separação foi correta ou poderia ter desde logo o advogado proposto o divórcio? Fundamente sua resposta.
b) Querendo, podem Marília e Rafael se valer da EC 66/10 e converter o seu pedido de separação em divórcio? Explique sua resposta.
c) Em qualquer dos casos Marília e Rafael devem realizar a partilha de seus bens? Fundamente sua resposta.
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É possível a alteração do regime nos casamentos realizados na vigência do Código Civil revogado?
O motivo alegado pelo casal satisfaz a exigência legal para o deferimento do pedido de alteração? Quais os requisitos legais para a pretendida alteração?
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Caso Concreto 2
Cristiano e Carolina são casados há 20 anos, união da qual nasceram dois filhos, Daniel (5 anos) e Daniela (10 anos). Por meio da Internet, Cristiano descobre que sua esposa possui relacionamento extraconjugal, encontrando inclusive fotos que comprovam seu envolvimento próximo com outro homem. Decepcionado e indignado com a situação, Cristiano consegue presenciar e filmar ato sexual de sua esposa com outro homem, dentro da própria casa, mas, antes mesmo de tomar as medidas judiciais cabíveis, Cristiano coloca na porta de sua casa a seguinte faixa
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Pergunta-se:
a) Quais seriam as medidas judiciais que poderiam ser tomadas por Cristiano? Explique sua reposta.
b) Tem ele o direito de pedir indenização pelo adultério? A quem deve ser dirigida esta ação: à consorte, ao cúmplice ou a ambos?
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Questão objetiva - (TJSC Atividade Notarial e de Registro 2008) Em relação à separação e ao divórcio consensuais é correto afirmar:
a) Deverão ser realizados somente por determinação judicial, provocada através de petição fundamentada, de que conste descrição e partilha dos bens do casal, disposições sobre pensão alimentícia, retomada pelo cônjuge do nome de solteiro ou manutenção do nome
de casado, mesmo que todos os filhos sejam maiores e capazes.
b) Poderão ser realizados por escritura pública, mesmo que o casal tenha filhos menores ou incapazes, devendo constar da escritura informações sobre a partilha dos bens, pensão alimentícia e disposições sobre a retomada
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pelo cônjuge do nome de solteiro ou manutenção do nome de casado, sendo necessário, ainda, para que o tabelião lavre a escritura, que o casal esteja acompanhado de um advogado comum ou advogado de cada um dos contratantes.
c) Deverão ser realizados somente por escritura pública, mesmo que o casal tenha filhos menores ou incapazes, devendo constar da escritura informações sobre a partilha dos bens, pensão alimentícia e disposições sobre a retomada pelo cônjuge do nome de solteiro ou manutenção do nome de casado, sendo desnecessário, para que o tabelião lavre a escritura, que o casal esteja acompanhado de advogado. 
d) Poderão ser realizados por acordo expresso em documento particular, desde que tenha suas firmas reconhecidas em Cartório, que haja sido redigido com 
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assistência de advogado, e seja registrado no Cartório de Registro de Títulos e Documentos, devendo constar a descrição e partilha dos bens do casal, disposições sobre pensão alimentícia, guarda dos filhos e retomada pelo cônjuge do nome de solteiro ou manutenção do nome de casado, sendo os filhos maiores e capazes.
e) Poderão ser realizados por escritura pública, desde que o casal não tenha filhos menores ou incapazes, devendo constar da escritura informações sobre a partilha dos bens, pensão alimentícia e disposições sobre a retomada pelo cônjuge do nome de solteiro ou manutenção do nome de casado, sendo necessário, ainda, para que o tabelião lavre a escritura, que o casal esteja acompanhado de um advogado comum ou advogado de cada um dos contratantes.
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Até a Próxima Aula!!!! Bons Estudos!!!!
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