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CCJ0016-WL-C-AMMA-08-Dissolução do Casamento

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DIREITO CIVIL V 
Aula 8 – União Estável 
Tema da Apresentação
NOME DA AULA – AULA1
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Conteúdo Programático desta aula
1. União Estável (arts. 1.723 a 1.727, CC).
a. Conceito
b. Diferença entre união estável e concubinato
c. Elementos constitutivos
d. Direitos e Deveres
e. Regime de Bens
f. Conversão em casamento
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União Estável
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento
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Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
§ 1º A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.
§ 2º As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável” 
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Ensina Maria Berenice Dias (2007, p. 160) que
“certamente a intenção era estabelecer uma distinção entre união estável e família paralela, chamada doutrinariamente de concubinato adulterino, mas para isso faltou coragem ao legislador. A norma restou incoerente e contraditória. Simplesmente, parece dizer – mas não diz – que as relações paralelas não constituem união estável. Pelo jeito, a pretensão é deixar as uniões ‘espúrias’ fora de qualquer reconhecimento e a descoberto de direitos”.
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A separação pode ser judicial (litigiosa ou consensual) ou extrajudicial (administrativa /consensual – art. 1.124-A, CPC)
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.STF Súmula nº 380 - 03/04/1964
Comprovação - Existência de Sociedade de Fato – Cabimento - Dissolução Judicial - Partilha do Patrimônio Adquirido pelo Esforço Comum
    
“Comprovada a existência de sociedade de 
fato entre os concubinos, é cabível a sua 
dissolução judicial, com a partilha do 
patrimônio adquirido pelo esforço comum.”
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Lei n. 8.971 de 30 de dezembro de 1994
primeira tentativa de regulamentar o
assunto que, no entanto, condicionou a caracterização da união estável à verificação do prazo de cinco anos de convivência ou existência de prole comum. Concedia aos companheiros o mesmo direito a alimentos previsto para o casamento; alterou a ordem de vocação hereditária incluindo o companheiro ao lado do cônjuge sobrevivente; criou a figura do companheiro meeiro mas não fazia menção aos bens adquiridos sem esforço comum; concedeu direito ao usufruto sobre parte dos bens deixados pelo companheiro falecido
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Lei n. 9.278 de 13 de maio de 1996 (Lei dos Conviventes) 
adotou um conceito mais vago, omitindo os requisitos pessoais, o tempo mínimo de convivência e a existência de prole, substituindo o termo companheiro por convivente e fixando a competência nas Varas de Família. Adotou um regime semelhante ao da comunhão parcial, não proibiu os contratos de convivência e previu o direito real de habitação para o companheiro. 
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Deveres da União Estável
Art. 1.724. As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.
 
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STF Súmula nº 382 - 03/04/1964 - 
Vida em Comum Sob o Mesmo Teto "More Uxorio" - Caracterização do Concubinato
    
“A vida em comum sob o mesmo teto "more uxorio", não é indispensável à caracterização do concubinato”.
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Destacam-se como direitos decorrentes da união estável:
1) Ação de reconhecimento de união estável
2) Direito ao sobrenome do companheiro – art. 54, §2º. e art. 57, §3º., Lei de Registros Públicos. 
3) Estabelecimento do vínculo de parentesco por afinidade – art. 1.595, CC.
4) Possibilidade de adoção conjunta – art. 42, §2º., ECA.
5) Exercício da curatela pelo companheiro na interdição e na ausência – arts. 25 e 1.768, CC.
6) Separação de corpos – art. 1.562, CC.
7) Direito a alimentos – art. 1.694, CC.
8) Direito à meação do que resultou do esforço comum – art. 1.725, CC.
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9) Sucessão hereditária – art. 1.790, CC. 
10) Direito à inventariança – art. 990, CPC e art. 1.797, CC.
11) Impenhorabilidade do bem de família – art. 1.711, CC e Lei n. 8.009/90.
12) Sub-rogação e retomada na locação de imóvel urbano – arts. 11 e 47, III, Lei n. 8.245/91.
13) Impedimento para testemunhar – art. 228, V, CC.
14) Direito aos benefícios previdenciários – Decreto-Lei n. 7.036/44; Lei n. 6.367/75; Lei n. 8.213/91 e Decreto n. 357/91.
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CONVERSÃO DA UNIÃO ESTÁVEL EM CASAMENTO
Art. 1.726. A união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e assento no Registro Civil.
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Homoafetividade e família. Casamento civil, união 
estável e adoção por casais omoafetivos à luz da 
isonomia e da dignidade humana.
Disponível em <http://www.ibdfam.org.br/impressao.php?t=artigos&n=434> 
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Semana 10
Caso Concreto 1
Em julho de 2006 o TJRS reconheceu no 
processo n. 700115693476 a existência de união estável 
paralela ao casamento na seguinte situação: homem casado 
há mais de 30 anos que mantinha relacionamento 
extraconjugal há mais de 16 anos com mulher, funcionária
sua na lanchonete. Dos dois relacionamentos nasceram 
quatro filhos. 
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O Desembargador Relator entendeu que havia 
Elementos suficientes que caracterizavam a existência de 
duas famílias que coexistiam e que eram conhecidas dos 
respectivos meios sociais e que, portanto, não seria possível 
desconsiderar essa realidade social sob pena de causar 
grande injustiça. Decidiu, então, que com relação ao
patrimônio adquirido na constância da união estável a 
companheira teria direito a 25% e a esposa a 25%. Pergunta-
se: o TJRS poderia ter reconhecido a união estável paralela ao 
casamento? Fundamente sua resposta.
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Caso Concreto 2 (OAB-RJ 2005.1 adaptada)
Filipe, próspero empresário, é casado há 12 anos pelo regime de comunhão universal de bens com Olympia,
dona de casa, tendo com ela um filho, Alexandre, menor impúbere, tendo o casal inúmeras propriedades, móveis e imóveis, inclusive belíssima cobertura duplex onde residem. Todavia, Filipe mantém um caso extraconjugal há mais de seis anos com Atenas, empresária, casada, mas separada de fato de Macedo, com quem não teve filhos. No curso do seu relacionamento com Atenas, Filipe adquiriu um imóvel, averbado no Registro de Imóveis em seu próprio nome, mas que serve de residência a Atenas há quase cinco anos, tendo feito constas na escritura de compra e venda seu estado civil como sendo o de
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solteiro. Ocorre que Filipe, inesperadamente, veio a falecer ‘ab intestato’. Pergunta-se:
a. Atenas era livre para constituir união estável? Fundamente sua resposta.
b. Entre Atenas e Filipe, existe união estável? Explique sua resposta.
c.
Atenas possui legitimidade para pleitear judicialmente do espólio a meação sobre o imóvel em que reside?
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Questão objetiva (OAB 2010.2) 
Jane e Carlos constituíram união estável em julho de 2003 e não celebraram contrato para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Em março de 2005, Jane recebeu R$ 100.000,00 (cem mil reais) a título de doação de seu tio Túlio. Com os R$ 100.000,00 (cem mil reais), Jane adquiriu em maio de 2005 um imóvel na Barra da Tijuca. Em 2010, Jane e Carlos se separaram. Carlos procura um advogado, indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de 2005. Assinale a alternativa que indique a orientação correta a ser exposta a Carlos:
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a) Por se tratar de bem adquirido a título oneroso na vigência da união estável, Carlos tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio se 2005.
b) Carlos não tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de 2005, porque, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais entre os mesmos o regime da separação total de bens.
c) Carlos não tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de 2005 porque, em virtude da ausência de contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais entre os mesmos o regime da comunhão parcial de bens, que exclui dos bens comuns entre os consortes aqueles doados e os sub-rogados em seu lugar.
d) Carlos tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Jane na Barra da Tijuca em maio de 2005 porque, muito embora o referido tenha sido adquirido com o produto de uma doação, não se aplica a sub-rogação de bens na união estável.
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Até a Próxima Aula!!!! Bons Estudos!!!!
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