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JAMILLE DUARTE BITENCOURT 
RESUMO DE DIREITO E LIBERDADE
SALVADOR
2017
JAMILLE DUARTE BITENCOURT
Trabalho solicitado pelo professor
 Calos Roberto
 
 
da Disciplina
 filosofia jurídica
, para obtenção parcial da nota do 2º semestre do Curso de Direito da Faculdade São Salvador.RESUMO DE DIREITO E LIBERDADE 
SALVADOR 
2017
Sentido da liberdade
 
A liberdade pode ser definida de muitas formas. A sensação de não liberdade significa, em termos práticos, a vivência quotidiana de limitações impostas e restrições impostas no sentido vetorialmente contrária ao do ímpeto da vontade libertária. Dessa semântica se descola importância de se finar a reflexão para pensar na ordem social como garantidora do mínimo de liberdade possível para o comportamento humano compartilhado em espaços comuns.
A sensação de não liberdade, ou do limite de liberdade, numa leitura hegeliana, também pode ser sentida e percebida a partir de uma experiência única, a da própria morte. Ora, a experiência do liberta-se de sim mesmo é o maior limite possível e pensável para a produção irracional da sensação da liberdade em nós. 
Viver a liberdade é muito mais que estar condicionado por condições externas que facultam a liberdade disso ou daquilo, para isto ou para aquilo. Nesta linha idealista hegeliana de raciocínio, nem mesmo o senhor é livre, possuindo seus escravos, pois na dependência deles se encontra.
O curioso a afirmar sobre o tratamento da questão da liberdade é acentuar o seu aspecto teleológico com fio condutor da própria história. Pensam-se, sim, na dimensão da liberdade como uma busca permanente de povos, nações, indivíduos, coletividade, raça, estado... E definitivamente, essa busca teleológica na historia vem marcada por umas características de que a liberdade não é conquistada e nem perdida para sempre, é compreendida como o valor mais caro ao individuo, somente comparável ao valor da justiça para a coletividade. 
Deve-se pensar a liberdade enquanto categoria fundamental não só da existência ( da individualidade), mas também das pesperctivas relacionas(da coletividade). Já importa entrever que os limites da razão (liberdade como imanência) são menos importantes que os fatores externo se determinantes que independem que a realização da liberdade individual e social se realize. 
2-A liberdade Social
 
A escravidão é um abuso, já que é construída com base na negação do direito de alguém e, portanto, não gera nenhum dever, não tendo mérito para ser, racionalmente, respeitada. Já o súdito mantém uma limitada liberdade de ir e vir, que pode ser tirada a qualquer momento. 
Seguindo o raciocínio de Joaquim Nabuco, a todo direito corresponde um dever. O dever mais básico que garante a fruição dos outros direitos é o dever do estado respeitar a liberdade do cidadão. Já que no Estado absoluto não existem cidadão, mas súdito que não possuem direitos, somente, um único dever: A obediência. 
O marco histórico da Revolução Francesa da inicio a uma nova forma de exercício da soberania, vale dizer: a soberania popular. O poder, origem do Estado, não cabe mais ao soberano, já que o dogma do “direito divino de governo” é substituído pela máxima “todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”. Pode-se afirma, de modo categórico, que a liberdade garantida pelo direito é a ideia filosófica essencial que dá origem ao estado moderno. 
A palavra liberdade, um dos dísticos da Revolução Francesa, significa “propriedade de alvedrio se determinar por sua própria energia, sem Sr a vontade força a isso”. O exercício da soberania passa agora a ser regulado por uma nova arquitetura que tem com fundamento a representação popular. Ora, a representação popular só pode ser exercitada quando os cidadãos possuem liberdade de escolha. 
A liberdade, palavra chave da Revolução Francesa, apresenta duas perspectivas diferentes: a primeira limita a liberdade de ação do estado e a segunda garante a liberdade do cidadão. As duas são interdependentes, uma complementando a outra. 
O estado constitucional, ao limitar o poder soberano, garante os direitos naturais do individuo. A separação dos poderes é o mecanismo que visa impossibilitar o surgimento de um poder absoluto. Os direitos fundamentais são assim chamados, pois dão a base, a estrutura, o fundamento do novo tipo de Estado recém-surgido, qual seja: o Estado de Direito. 
Tais direitos são valores soberanos. São ideais que inspiram as ordenações jurídicas das nações verdadeiramente cilivizadas. São informadores do Estado de Direito. O interesse maior no Estado de direito é a manutenção e garantia da liberdade de cada um e de todos. É essa razão de ser da República, que possui a virtude como sentimento motivador. 
 Para a preservação da liberdade de cada um e de todos, é imprescindível o respeito á lei, esta é a pedra angular de toda construção do moderno Estado de Direito. A lei é o parâmetro da conduta do cidadão. A limitação de sua liberdade só poderá ser condicionada por ela. Tão somente a lei poderá obrigar a execução de um dever, ou impedir a execução de determinado ato. No Estado de direito, nada pode ser arbitrário. Os limites á liberdade do ser humana são necessários, pois ele é capaz de tudo, do ato mais sublime ao mais bestial. A grande contribuição trazida pelo conceito de Estado de direito é que essas limitações só poderão ser realizadas pela lei. 
A lei, com parâmetro da conduta, é uma questão variável, dependendo do ramo do direito que se estuda. A principal diferença de tratamento situa-se entre o direito administrativo e o direito civil. A administração vige o principio da supremacia do interesse público, onde a lei guia a ação do Estado e zelam pela supremacia do interesse público, os atos vinculados é a regra, os atos discricionários, a exceção, e, no direito civil, o principio da autonomia da vontade, a livre escolha é a regra sendo que a lei visa garantir sua real concretização. 
 O bem jurídico da liberdade é de tamanha impotência para a ciência jurídica, que nos textos legais, é protegido desde a edição da carta magna e, especificamente, por meio do Habeas Corpus Amendmet. Na época contemporânea, liberdade de ir e vir continuam a ser um dos direitos essenciais protegidos pelo direito positivo.

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