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PIC 2017 1

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ALIMENTADOR AUTOMATIZADO PARA CRIAÇÃO DE PEIXES 
 
Apoline Fernandes Correa1 
Daniela Cristiano Rufino2 
Dayane Carvalho Andrade3 
Eduardo Henrique Almeida4 
Gustavo Destefani Picheli5 
Jadson Veloso Fernandes6 
Matheus Henrique Pereira7 
 
RESUMO 
 
Este artigo trata dos detalhes do projeto de um alimentador automatizado para a 
criação de peixes, cujo objetivo é a otimização desse equipamento na área da piscicultura. A 
piscicultura se resume na criação de peixes em um determinado local, onde os mesmos ficam 
confinados e são alimentados diariamente com ração. Existem inúmeras espécies de peixes, e 
cada uma delas necessita de uma determinada quantidade de alimento (ração) diferente. Nosso 
projeto, propõe o desenvolvimento de um alimentador de peixes automatizado, cujo objetivo é 
facilitar e otimizar a alimentação desses animais, reduzindo custos e tempo na atividade. 
Através da energia elétrica que movimentará um motor, o mesmo, irá movimentar uma rosca 
sem fim que conduzirá por gravidade a ração através de um tubo de aço inox até o tanque ou 
poço, onde os peixes estarão confinados. No artigo explicaremos também, como a 
automatização dos equipamentos auxilia num melhor desempenho geral do projeto. Os 
 
1 Graduando do Curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário do Sul de Minas Unis. E-mail: 
apoline.fernandes@hotmail.com. 
2 Graduando do Curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário do Sul de Minas Unis. E-mail: 
daniecristiano@outlook.com. 
3 Graduando do Curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário do Sul de Minas Unis. E-mail: 
dayane.andrade@hotmail.com. 
4 Graduando do Curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário do Sul de Minas Unis. E-mail: 
eduardo.henrique.almeida@hotmail.com. 
5 Graduando do Curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário do Sul de Minas Unis. E-mail: 
gupicheli@hotmail.com. 
6 Técnico em Mecatrônica e Graduando do Curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário do Sul de 
Minas Unis. E-mail: jadsonvelosofernades@hotmail.com 
7 Professor Orientador do PIC do 7º Período do Curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário do Sul 
de Minas Unis. E-mail: matheushenriquepereira@yahoo.com.br 
 
 
resultados obtidos no desenvolvimento desse projeto, serão apresentados e discutidos no 
decorrer do artigo. 
 
Palavras-chave: Piscicultura. Peixes. Alimentação. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Segundo Vidal, atualmente o Brasil vem se destacando entre os países que mais se 
consome peixe no mundo, isso se deve ao extenso território litorâneo (VIDAL JR, 2006). E o 
ramo da piscicultura cresce cada dia mais, pois sua lucratividade é rentável de acordo com a 
modalidade escolhida. “Sua alta produtividade e tolerância à elevada densidade de estocagem 
a torna economicamente viável” (SAMPAIO & BRAGA, 2005). 
A constante inovação tecnológica em nosso ambiente, tem permitido o 
desenvolvimento de uma grande variedade de produtos que atuam a favor da qualidade de 
vida do ser humano. “A produção de pescado no mundo tem se mostrado atividade 
promissora com expressivo desenvolvimento, sendo considerado o setor de produção de 
alimentos com maior índice de crescimento nos últimos anos” (ENCARNAÇÃO, 2013). 
 O projeto do alimentador, surgiu da necessidade de alimentar os peixes de maneira 
mais regrada em períodos de tempos regulares. A mão de obra, também se torna um fator 
primordial na visão econômica, já que os custos serão reduzidos num curto período de tempo. 
“Em locais onde há a necessidade de deslocamento de pessoal e de embarcação para o 
fornecimento de ração aos peixes, o custo da mão-de-obra e de combustível também se torna 
elevado e desta forma os custos de produção também aumentam” (BERESTINAS, 2006). 
“Em um contexto geral, a alimentação automática tem por finalidade aumentar a 
produtividade e reduzir o desperdício” (OLIVEIRA, 2010). 
 
2 PISCICULTURA 
 
O ramo da piscicultura trata da criação de peixes, sejam eles de pequeno, médio ou 
grande porte. E o cultivo desses animais envolve instalações naturais ou artificiais, 
alimentação e manejo com o intuito de aumentar a produção do mesmo. “Nos países 
desenvolvidos as grandes pisciculturas intensivas têm melhorado seus índices zootécnicos e o 
manejo usando a automação” (TRABACHINI, 2013; LEKANG, 2009), tornando a 
exploração cada vez mais competitiva e rentável (SUZUKI & HERNANDEZ, 1999), 
 
 
entretanto no Brasil ainda predomina a alimentação manual. Dentro do ramo da piscicultura, 
se destacam alguns sistemas de cultivo de peixes, que variam dependendo do local. Abaixo 
explicaremos alguns desses sistemas. 
 
2.1 Sistema extensivo 
 
 Segundo Oliveira, esse tipo de sistema é praticado em açudes de pequenas ou grandes 
dimensões, sejam eles naturais ou artificiais (OLIVEIRA,2010). O número de peixes por 
unidade de área é baixo, e sua reprodução não é controlada. A alimentação deles é natural e 
provem do próprio reservatório, não se utiliza alimentação artificial. Resumindo, esses 
reservatórios foram construídos para outras finalidades, e o ramo da piscicultura, entrou como 
um ganho extra para o proprietário do local. 
 
 Figura 01: Foto de um açude no sistema extensivo 
 
 Fonte: Autor 
 
2.2 Sistema semi-intensivo 
 
 Nessa modalidade, a principal característica é a maximização da produção de alimento 
natural, na finalidade da alimentação dos peixes. Esse sistema apresenta um maior número de 
peixes por área quadrada, para aumentar a sua produção ou o crescimento desses animais, 
utiliza-se alimentos artificias como ração. A finalidade desse sistema é somente para a criação 
de peixes, e esses viveiros são totalmente drenáveis pelo menos uma vez ao ano. 
De acordo com Vidal Jr, “o sistema de criação semi-intensivo em viveiros externos é o 
mais empregado na piscicultura ornamental brasileira”. (VIDAL JR,2006). 
 
 
 Figura 02: Foto de um viveiro no sistema semi-intensivo 
 
 Fonte: Autor 
 
2.3 Sistema intensivo 
 
 Esse tipo de sistema, apresenta semelhanças com o sistema semi-intensivo, pois o 
mesmo necessita de um planejamento, para uma maior produção de peixes. 
 
Segundo Baldisserotto, a principal diferença entre os sistemas, está na taxa 
de renovação da água, essa modalidade admite de 1 a 10 peixes por metro 
quadrado, contudo, a alimentação se baseia em refeições naturais e 
artificiais. (BALDISSEROTTO, 2005). 
 
 Figura 03: Foto de viveiro no sistema intensivo 
 
 Fonte: Autor 
 
 
3 AUTOMAÇÃO 
 
 Segundo Ribeiro, “ Automação é a operação de máquina ou de sistema 
automaticamente ou por controle remoto, com a mínima interferência do operador humano. ” 
(RIBEIRO, 2003). 
 
3.1 Temporizador 
 
O temporizador, é um dispositivo lógico que permite o sistema automático 
ativar equipamentos de saída, durante um estágio específico na operação do 
processo. Ele é usado para atrasar ciclos de partida e parada, intervalos de 
controle, ciclos operacionais repetitivos e tem a capacidade de rearmar o 
sistema ao fim destes ciclos. (RIBEIRO,2003) 
 
3.2 Contator 
 
 O contator é uma espécie de interruptor ou chave magnética tendo como principal 
função controlar equipamentos elétricos à distância, indicando ao operador o status da carga a 
ser gerenciada, esteja a mesma ligada ou desligada (RIBEIRO,2003). Esse equipamento, 
possui funcionamento semelhante ao do relé, utilizado na proteção dos alimentadoresa ele 
conectados. 
 
3.3 Relé Térmico de Segurança 
 
Segundo Franchi, “O Relé térmico de segurança, é um dispositivo de proteção que é 
responsável por proteger os motores elétricos de possíveis anomalias. ” (FRANCHI, 2011). 
Um exemplo, seria um sobreaquecimento de um motor responsável por um alimentador, o 
relé desligaria esse motor, evitando maiores problemas com a máquina e com os seus 
componentes. O relé térmico é um ótimo componente de proteção e segurança, após acionado, 
ele trava o sistema impedindo que o motor seja ligado novamente evitando danos maiores 
para todo o equipamento (RIBEIRO,2003). 
 
4 PROJETO 
 
 
 
4.1 Dimensionamento do viveiro 
 
A tabela abaixo, mostra as dimensões e informações aplicadas para a construção do 
viveiro utilizado projeto, esses dados foram baseados de acordo com as orientações e tabelas 
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Todas essas informações, nos 
passam uma maior confiabilidade se tratando da criação de peixes, principalmente sendo a 
tilápia, que é considerada um peixe territorialista, se comparada com as demais espécies 
uniforme dos peixes. 
 
 Tabela 01: Dimensionamento do viveiro utilizado no projeto. 
DIMENSIONAMENTO DO VIVEIRO 
Largura 
(m) 
Comprimento 
(m) 
Profundidade 
(m) 
Área 
(m2) 
Nº de peixes 
por m2 
Nº total de peixes 
no viveiro 
20 60 1,5 1.200 2 2.400 
Fonte: Autor 
 
4.2 Tabela alimentar (Tilápias) 
 
A tabela abaixo, indica os critérios usados para a distribuição alimentar da tilápia com 
base em 1000 peixes, e mostra também, a capacidade aproximada do reservatório que será 
utilizado no projeto. 
 
 Tabela 02: Tabela alimentar das fases de cultivo da Tilápia. 
ALIMENTAÇÃO TILÁPIA (para 1.000 peixes) 
Fases de 
cultivo 
Peso do peixe (g) 
Número de 
refeições 
Qtd. de ração 
por refeição (g) 
Qtd. de ração 
por dia (g) 
Qtd. de ração 
por mês (g) 
Alevinagem 0,5 a 3 6 18 108 3.240 
Recria 5 a 9 6 84 504 15.120 
Crescimento 90 a 120 4 1.000 4.000 120.000 
Engorda 240 a 290 3 6.800 20.400 612.000 
 Fonte: Autor 
 
 
4.3 Materiais utilizados no projeto 
 
 Na construção do alimentador, foram utilizados materiais de aço inoxidável levando 
em consideração que o uso do mesmo é obrigatório, se tratando da área de alimentação. O uso 
do mesmo, se aplica devido ao fato dele ser inoxidável e resistente a corrosão, sem contar que 
a limpeza do aço inoxidável é mais simples e higiênica. 
 
4.4 Modelo do alimentador automatizado 
 
 Podemos observar logo abaixo na figura 04, uma representação esquemática do 
alimentador automatizado, contendo todas as dimensões necessárias para um bom 
funcionamento do equipamento. 
 
 Figura 04: Representação esquemática do projeto. 
 
 Fonte: Autor 
 
5 APLICAÇÃO 
 
 O alimentador automatizado para criação de peixes, pode ser aplicado em diversos 
segmentos, na área da piscicultura, o projeto possui inúmeros benefícios. O principal intuito 
do projeto, é diminuir o problema com a mão de obra na alimentação dos peixes, e padronizar 
 
 
a alimentação desses animais. Atualmente, encontra-se no mercado vários modelos de 
alimentadores no ramo da piscicultura, os principais são os elétricos e os flutuantes, no 
entanto os mesmos possuem algumas carências em relação ao consumo de energia e 
eficiência. 
Alguns aspectos podem ser melhorados, como o material utilizado no processo 
fabricação do alimentador, a busca por energias limpas em relação ao consumo e a diminuição 
dos custos. Esse projeto pode ser aplicado em outras áreas como granjas ou alimentação de 
animais domésticos por exemplo, o projeto dependerá da demanda e necessidade do cliente. 
 
6 CUSTOS 
 
6.1 Lean Manufacturing: os 7 desperdícios 
 
 Lean Manufacturing busca eliminar os desperdícios, que são as atividades realizadas 
em um processo que não agregam valor para o cliente apenas aumentando o custo do produto. 
Segundo Ohno, “A eliminação de desperdícios e elementos desnecessários a fim de 
reduzir custos, a ideia básica é produzir apenas o necessário, no momento necessário e na 
quantidade requerida (OHNO,1997). ” 
 
 Figura 05: Lean Manufacturing na indústria 
 
 Fonte: Autor 
 
 
6.2 Comparação dos custos 
 
 Dentro de um projeto, a parte de custos é uma das partes mais visadas no interesse 
econômico. A tabela abaixo, mostra uma comparação entre o alimentador e o método 
convencional, evidenciando que o alimentador se torna viável em comparação com o outro 
modelo, e o tempo para retorno e lucratividade é de aproximadamente 30 meses. 
 
Tabela 03: Comparação dos custos aplicados ao projeto. 
COMPARAÇÃO DOS CUSTOS / MÊS 
ALIMENTADOR AUTOMATIZADO 
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO 
CONVENCIONAL 
DESCRIÇÃO VALOR TOTAL DESCRIÇÃO VALOR TOTAL 
Mão-de-obra eventual R$ 200,00 Mão-de-obra 
permanente 
R$ 497,50 
Energia elétrica R$ 1,30 
TOTAL R$ 201,30 R$ 497,50 
Fonte: Autor 
 
7 CÁLCULOS 
 
 Para determinarmos alguns parâmetros do projeto é preciso conhecer alguns dados do 
mesmo, como por exemplo: rotação de eixo, passe da hélice, comprimento da rosca 
transportadora entre outros. Como o valor de rotação do motor, relação de redução do redutor 
e o passe da hélice são fixos, é possível calcular os valores de rotação para fazermos a 
dosagem correta de ração de acordo com os valores do projeto. 
 
Nhélice= 
𝑛 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜
 [rpm] eq.(1) 
 
 Nhélice= 
1735
40
= 43,4 rpm 
 
Prosseguindo com os cálculos temos: 
 
Passo = 0,35 m 
Diâmetro do helicoide = 0,36 m 
 
 
Diâmetro do eixo = 0,08 m 
Rotação = 43,4 rpm 
Comprimento do helicoide = 2,0 m 
Massa específica do produto = 680 kg.m-3 
 
Q = 4,71*10-5 ( 𝐷2- 𝑑2 ) * p * n [m3/h] eq.(2) 
 
Onde: 
 
Q = capacidade de transporte [m3.h] 
D = diâmetro do helicoide [m] 
d = diâmetro do eixo do helicoide [m] 
p = passo do helicoide [m] 
n =número de rotações do eixo do helicoide [rpm] 
 
Q = 4,71*10-5 (0,362- 0,082) * 0,35 * 43,4 
 
Q =8.81x10−6 m3/h 
 
Velocidade de deslocamento no interior do transportador 
 
V= 
𝑡.𝑛
60
 [m/s] eq.(3) 
 
Onde: 
V = velocidade de deslocamento [m/s] 
t = passo da hélice [m] 
n = rotação do eixo do hélice [rpm] 
 
V= 
0,35.43,4
60
 = 0,25 m/s 
 
Para pequenos ajustes na quantidade de dosagem, é possível fazer a regulagem no 
temporizador do painel elétrico, podendo assim assegurar uma melhor dosagem. 
 
 
8 VANTAGENS E DESVANTAGENS 
 
8.1 Vantagens 
 
• Precisão; 
• Diminui riscos ergonômicos; 
• Redução de custos em relação a ração; 
• Não necessita de mão-de-obra qualificada; 
• Baixo consumo de eletricidade; 
• Os materiais utilizados no projeto possuem longa duração; 
 
8.2 Desvantagens 
 
• Custo de aquisição (montagem); 
• Pane no sistema elétrico; 
• Na falta de energia, o projeto fica inoperante; 
 
9 PROTÓTIPO 
 
 Nas imagens abaixo, podemos observar como foi projetado e executado o alimentador, 
seguindo um modelo proposto pelo grupo. O mesmo foi confeccionado em alumínio, a rosca 
sem fim de nylon, somente para representação do equipamento.Figura 06: Protótipo do alimentador construído pelo grupo. 
 
 Fonte: Autor 
 
 
10 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 Na tabela apresentada abaixo, aplicamos uma ferramenta chamada Lean 
Manufacturing, muito utilizada na indústria, que visa a redução dos 7 desperdícios. A mesma, 
nos possibilitou enxergar pontos extremamente importantes no projeto do alimentador, se 
compararmos com o método convencional. 
 
 Tabela 04: Análise da Ferramenta Lean Manufacturing no projeto 
COMPARAÇÃO DOS 7 DESPERDICIOS NA INDÚSTRIA APLICADO AO 
PROJETO 
DESPERDÍCIOS 
ALIMENTADOR 
AUTOMATIZADO 
MÉTODO CONVENCIONAL 
Defeito 
A dosagem no alimentador é 
precisa. 
No método convencional, pode 
ocorrer uma superdosagem 
Espera 
Reduz o tempo do processo, 
pois é um processo 
automatizado 
O operador necessita de mais 
tempo para realizar o mesmo 
processo 
Estoque 
Diminui o desperdício no 
processo de alimentação 
Aumento de gastos, para suprir as 
perdas no processo 
Excesso de Produção Não existe perdas no processo Há perdas por superdosagem 
Movimentação 
Não haverá desperdícios 
significativos 
Desperdício de horas efetivas 
trabalhadas 
Superprocessamento 
Redução da quantidade de 
locomoção diária para coletar 
a ração 
Necessidade de se locomover 
várias vezes ao dia para coletar a 
ração para alimentação dos peixes 
Transporte 
Redução no transporte da 
alimentação 
Trabalho manual excessivo e 
desnecessário 
 Fonte: Autor 
 
11 CONCLUSÃO 
 
Em vista dos argumentos apresentados neste artigo concluímos que, o alimentador 
automatizado apresenta vantagens significativas em relação ao método convencional. Apesar 
do seu alto custo de aquisição, o mesmo pode ser compensado em aproximadamente 30 
meses. Outros fatores primordiais a serem considerados, são o baixo consumo de energia que 
varia em torno de 2,00 reais por mês, gerando uma redução nos desperdícios do projeto. 
Tendo como base a ferramenta Lean Manufacturing, corrigimos várias deficiências do projeto 
 
 
como: tempo de espera, estoque, transporte, movimentação tendo um benéfico em ambas as 
partes. 
O alimentador ainda apresenta algumas deficiências como por exemplo, a falta de um 
sistema que armazena a energia, que podem ser aprimoradas através de estudos sobre a 
viabilidade em alguns setores. 
 
AUTOMATED FEEDER FOR FISH CREATION 
 
ABSTRACT 
 
 This article deals with the details of the design of an automated feeder for fish 
farming, whose objective is the optimization of this equipment in fish farming. Fish farming is 
about creating fish in a certain place, where they are confined and fed daily. There are 
numerous species of fish, and each of them needs a certain amount of food (ration) different. 
Our project proposes the development of an automated fish feeder, whose objective is to 
facilitate and optimize the feeding of these animals, reducing costs and time in the activity. 
Through the electric power that will drive an engine, it will move an endless thread that will 
drive the feed through gravity through a stainless-steel tube to the tank or well where the fish 
will be confined. In the article, we will also explain how the automation of equipment assists 
in better overall project performance. The results obtained in the development of this project 
will be presented and discussed throughout the article. 
 
Keywords: Fish farming. Fishes. Feeding. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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VIDAL JR. M.V.V. 2006. Sistemas de produção de peixes ornamentais. Cad. Téc. Vet. 
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