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APOSTILA DE PSICOLOGIA PASTORAL

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APOSTILA DE PSICOLOGIA PASTORAL 
Professora: Pra. Ana Lucia Poton da Silva 
01/08/2014 
Rer 1.0 
 
 
 
Psicologia pastoral 
Página 2 de 29 
 
 
Psicologia pastoral 
Página 3 de 29 
 
 
 
“Pois	
   possuíste	
   o	
   meu	
   interior,	
   entreteceste-­‐me	
   no	
  
ventre	
   de	
  minha	
  mãe.	
   Eu	
   te	
   louvarei,	
   porque	
   de	
   um	
  
modo	
   terrível	
   e	
   tão	
   maravilhoso	
   fui	
   formado,	
  
maravilhosas	
   são	
   as	
   tuas	
   obras,	
   e	
   a	
   minha	
   alma	
   o	
  
sabe	
   muito	
   bem.	
   Os	
   meus	
   ossos	
   não	
   te	
   foram	
  
encobertos,	
   quando	
   no	
   oculto	
   fui	
   formado	
   e	
  
entretecido	
   como	
   nas	
   profundezas	
   da	
   terra.	
   Os	
   teus	
  
olhos	
  viram	
  o	
  meu	
  corpo	
  ainda	
  informe,	
  e	
  no	
  teu	
  livro	
  
todas	
  estas	
  coisas	
  foram	
  escritas,	
  as	
  quais	
  iam	
  sendo	
  
dia	
   a	
   dia	
   formadas,	
   quando	
   nem	
   ainda	
   uma	
   delas	
  
havia”.	
  	
  
Salmos	
  139:13	
  a	
  16	
  	
  
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1. PISICOLOGIA 
 É a ciência dos fenômenos psíquicos e do comportamento humano. É 
palavra formada por dois termos gregos: Psique, que significa alma e logia 
significa estudo. Etimologicamente, a palavra psicologia significa Estudo da 
alma, que contém os fenômenos da vida mental, consciente e inconsciente, de 
um indivíduo, determinando seu comportamento. 
Psicologia pastoral 
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1.2. PSICOLOGIA PASTORAL 
É a aplicação dos conhecimentos da Psicologia,com a finalidade de 
proporcionar aos pastores os conhecimentos sobre o comportamento humano, 
com o objetivo de orientar as pessoas a manterem o bem estar espiritual, 
psíquico, físico, químico e social, tão necessário para que não adoeçam com as 
enfermidades deste mundo moderno.Tem como finalidade ajudar o ser humano 
a ser mais humano e melhor cristão. 
Através da psicologia pastoral, e principalmente, com o dom de 
discernimento, é possível observar que, existem muitos cristãos sinceros que 
terão uma vida eterna nos céus, mas não gozam de uma vida muito abundante 
na terra. A psicologia pastoral vem de encontro à necessidade de pessoas que 
sofrem e procuram ajuda. Neste nosso mundo globalizado, se faz cada vez mais 
necessário o diálogo interdisciplinar, visando ao bem-estar de todos os 
homens. Pessoas procuram ajuda pastoral nas mais diferentes situações de 
suas vidas. O individualismo e o isolamento são marcas de um mundo pós-
moderno, onde tudo está sujeito ás relações, ás leis de mercado, até mesmo as 
leis interpessoais. Conseqüência é a experiência cada vez maior de solidão e 
depressão, por isso a necessidade de relações pessoais autênticas é grande. 
O objetivo da psicologia pastoral em relação à depressão é mediar algo do 
amor de Deus, não só através da palavra falada, mas também do gesto e da 
postura, do discernimento. A psicologia pastoral, tem sua raiz no amor de 
Deus, que se revela na disponibilidade, atenção, compreensão, partilha, 
benevolência,paciência, diálogo ,atitudes estas praticadas por Jesus Cristo em 
forma corpórea, que não só se preocupou em ajudar as pessoas a transpor 
conflitos intra-psíquicos, mas também as dificuldades biológicas, sociais e 
espirituais. 
“Vinde a mim,todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos 
aliviarei,Tomai sobre vós o meu jugo,e aprendei de mim,que sou manso e 
humilde de coração:e achareis descanso para as vossas almas.”(Mateus 
11:28) 
2. DOENÇA 
(do latim doentia, padecimento) designa em medicina e outras ciências da 
saúde um distúrbio das funções de um orgão, da psique ou do organismo como 
um todo que está associado a sintomas específicos. Pode ser causada por 
fatores externos, como outros organismos (infecção), ou por desfunções ou 
mau funções internas. 
2.1. A origem das doenças 
Quando o Senhor criou o homem, ele o fez para que não morresse e não 
adoecesse. O homem foi criado perfeito, porém o pecado trouxe a morte e 
todo tipo de problema não somente sobre o homem, mais também sobre toda 
a natureza (N 3.16-19; Rm 3.23; 5.12; 6.23; 8.19-23). Com a queda do 
homem houve um grande desequilíbrio na Terra. 
Psicologia pastoral 
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2.2. Por que o cristão fica doente? 
Entendemos a luz da palavra de Deus que a origem das doenças é o 
pecado. 
Não estamos afirmando com isso, que todos os doentes estão em 
pecado, mais afirmamos que a origem das doenças no mundo é o pecado! 
Como estamos ainda no mundo, estamos sujeitos a ficarmos doentes. Eis aí o 
primeiro motivo pelo qual estamos sujeitos a ficar doente: Ainda não fomos 
glorificados (embora já tenhamos a plena garantia que isto ocorrerá). Temos 
domínio sobre o pecado, fomos redimidos e ganhamos a vida eterna. Temos a 
garantia de que seremos transformados; entretanto, algumas bênçãos já 
conquistadas serão concretizadas com a vinda de Jesus, logo, não vivemos na 
prática do pecado, pois temos domínio sobre ele, mais ainda pecamos 
(Libertos do pecado, mas não livres de pecar) temos a vida eterna, mais ainda 
morremos biologicamente; ganhamos um corpo glorioso, mais ainda estamos 
neste! (I Co 15. 50-55) Do mesmo modo que este corpo ainda é sujeito a 
pecar, ele é sujeito a ficar doente! 
“Assim como o sol nasce para todos e a chuva cai para ímpios e para 
crentes”(Mt 5. 45) , assim como existem crentes morando onde há guerras, 
assim como em u ma cidade atingida por um furacão moram cristãos e não 
cristãos, do mesmo modo quando há um surto de gripe, o crente também fica 
gripado 
Obs: O furacão pode passar, mais a vida do crente está nas mãos do Senhor! 
A diferença sempre estará no fato de que Deus está conosco sempre! Podemos 
até entrar na fornalha, mais Deus entrará conosco! ( Is 43.1,2) 
Nem sempre uma pessoa quando fica doente é porque não tem fé, mais 
certamente poderá mostrar a sua fé no momento da enfermidade! 
 
3. MENTE 
É a sede onde são processados os pensamentos. É a parte incorpórea do 
cérebro que encontra-se inserida dentro da caixa craniana.. 
 
4. PENSAMENTO 
É o conjunto dos processos mentais conscientes: pensamentos intelectuais, 
sentimentos, sensações e vontade. 
 
5. COMPORTAMENTO 
São atitudes de um indivíduo diante do meio social em que vive, com suas 
manifestações externas como ações, gestos, expressões, linguagem etc. 
Psicologia pastoral 
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5.1. Comportamento Inato 
É aquele que já nasce conosco. Sua reação é automática, normalmente 
ocorre da mesma forma em todas as pessoas. Ex: piscar dos olhos. 
5.2. Comportamento adquirido ou aprendido 
É processado na mente através da reação a um estímulo, ou seja, alguém 
nos ensina ou aprendemos sozinho sobre qualquer assunto, e reagimos com a 
prática do que foi aprendido. (Educa a criança no caminho em que deve 
andar, e até quando envelhecer não se desviará dele. Pv 22:6). 
5.3. Comportamento normal e anormal 
A fronteira entre um comportamento e o outro é tênue, pois uma pessoa 
pode ter um comportamento cristão dentro da igreja e fora dela comporta-se 
como um autêntico estimulador do comportamento neurótico dos que o 
cercam. 
A nossa mente é a sede onde são registradas todas as sensações, e é o 
indivíduo que deve escolher qual o sentimento que deverá predominar em sua 
mente; o bem ou o mau. 
Todos nós, em determinado momento da vida, passamos por situações que 
nos levam a experimentar “altos e baixos” que nos fazem aplicar esforços para 
tratar de emergências ou problemas inesperados. As vezes surgem situações mais 
graves que ameaçam nosso equilíbrio psicológico, são as chamadas crises que 
podem ser: esperadas ou inesperadas, reais ou imaginárias factuais (quando algo 
sério acontece)oupotenciais(quando algo sério pode vir a acontecer).Envolvem a 
perda de algo ou alguém, mudanças bruscas, acontecimentos ameaçadores etc. 
Em vista desta situação, ocorre um período de confusão e espanto, geralmente 
acompanhado 
de comportamento negativo e distúrbios emocionais entre os quais: Ansiedade, 
Ira, Desanimo, Medo, Culpa, Tristeza, Depressão, Complexos etc. 
As crises emocionais e espirituais, da mesma forma, são pontos críticos 
inevitáveis na vida que proporcionam oportunidades de mudar, crescer e 
desenvolver meios de melhor superá-las. 
6. INCONCIENTE 
O inconsciente define um complexo psíquico (conjunto de fatos e processos 
psíquicos) de natureza praticamente insondável, misteriosa, obscura, de onde 
brotariam as paixões, o medo, a criatividade e a própria vida e morte. 
 
7. CONCIENTE 
Faculdade que permite ao homem o conhecimento e a avaliação do que se 
passa em si mesmo e à sua volta; Relativo a tudo que está na nossa percepção no 
momento presente. 
 
Psicologia pastoral 
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8. TEMPERAMENTO 
É o conjunto de características negativas e positivas com as quais nascemos; 
Combinação de características congênitas herdadas de nossos pais e avós e 
coordenadas com base na nacionalidade, raça, sexo e outros fatores hereditários. 
Nenhum pai pode saber ou determinar com qual temperamento seu filho 
nascerá; O temperamento precisa ser lapidado, aperfeiçoado, por meio da 
disciplina e educação na infância, por meio da prática e doutrinação religiosa. O 
temperamento está ligado diretamente a natureza emocional da pessoa, que 
através de suas atividades mentais expressa aspectos fisionômicos como: alegre 
ou triste, calmo ou nervoso,agradável por desagradável, ansiedade, angústia, 
depressão etc. O meio social que a pessoa vive e os fatores herdados influenciam 
grandemente o temperamento do ser humano. O temperamento poder ser 
modificado! Isso é claramente perceptível na vida do próprio Paulo, quando em 
2ª Coríntios 5:17, ele diz: “E assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é, as 
coisas antigas já se passaram, e eis que tudo se fez novo”. 
Tipos de Temperamento 
Os principais tipos de temperamento são o colérico, o sangüíneo, o fleumático 
e o melancólico. Eles são assim definidos: 
8.1. Colérico 
Impaciente, possui iniciativa, teimoso, tem movimentos rápidos e facilmente 
se irrita; 
8.2. Sangüíneo 
Alegre, sociável, persistente, energético e autoconfiante; 
8.3. Fleumático 
 Passivo, calmo, e de sangue frio, cuidadoso e controlado; 
8.4. Melancólico 
Triste e mal humorado, pessimista, reservado e insociável. 
9. CARÁTER 
É o conjunto de traços particulares, o modo de ser de uma pessoa,ou de um 
grupo: índole,natureza e temperamento. Refere-se ao conjunto de disposições 
congênitas, ou seja, que o indivíduo possui desde seu nascimento e compõe, 
assim, o esqueleto mental do indivíduo. Como observamos, o caráter é a "marca" 
pessoal de uma pessoa. O "sinal" que a distingue dos outros e pela qual o 
indivíduo define o seu estilo, a sua maneira de ser, de sentir e de reagir. Também 
pode ser definido como o conjunto das qualidades boas ou más de um indivíduo 
que determina-lhe a conduta em relação a Deus, a si mesmo e ao próximo. O 
caráter, por conseguinte, não apenas define quem o homem é, mas também 
descreve o estado moral do homem . 
 
Psicologia pastoral 
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10. PERSONALIDADE 
É o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de 
pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A 
formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada 
indivíduo. A hereditariedade, o ambiente, incluindo as influências pré-natais, o 
lar e a família, os amigos, a escola, a igreja, a comunidade e a nação afetam 
consideravelmente a nossa personalidade. 
A Personalidade é formada durante as etapas do desenvolvimento psico-
afetivo pelas quais passa a criança desde a gestação. Para a sua formação 
incluem tanto os elementos geneticamente herdados (temperamento) como 
também os adquiridos do meio ambiente no qual a criança está inserida. 
A personalidade é única, adaptável, mutável, dinâmica e ligada numa 
estrutura biopsicossocial. Mesmo que tenhamos traços parecidos com os de outra 
pessoa, somos únicos, porque vivemos de forma diferenciada cada fase de nossa 
vida, somos apresentados a estímulos (escola, lazer, religião, etc.) de uma forma 
particular, e isto, em sua totalidade, nos dá esta vivência. Alguns fatores, 
chamados de hereditários, determinam nossa forma de ser desde nossa 
concepção. 
Estatura, reflexos, temperamento e toda a herança genética dos pais 
colaboram com a personalidade. Mas, convivendo em sociedade, temos nossa 
personalidade influenciada por aspectos ambientais, ou seja, aqueles ligados à 
cultura, hábitos familiares, grupos sociais, escola, responsabilidade, moral, ética, 
entre outros. Tais experiências vivenciadas pela criança, vão, portanto, formando 
sua personalidade. 
Muitas pessoas, hoje em dia, representam um papel, baseando a sua atuação 
naquilo que presumem que um indivíduo dever ser, e não no que elas realmente 
são. Esta é a fórmula para o caos mental e espiritual. É causada pela obediência 
à norma humana de conduta aceitável. É o Semblante externo de nós mesmos. É a 
parte visível de nós. Nós percebemos quando alguém é alegre, brincalhão, sério, 
chato, antipático, simpático. Esses nossos padrões visíveis que são percebidos 
pelas pessoas compõem a nossa personalidade. Às vezes alguém pode simular 
uma fachada ou personalidade agradável para esconder um caráter medíocre ou 
mesmo desprezível, principalmente hoje em dia. 
A Bíblia nos diz: 
“O homem vê o exterior, mas Deus vê o coração” (I Sm.16:7). “as fontes da 
vida têm origem no coração” (Pv.4:23). A área para mudar-se de procedimento 
está dentro de nós e não fora.. 
11. MECANISMOS DE DEFESA DA MENTE 
Estes mecanismos na verdade são estratégias da mente para proteger-se e 
compreender os obstáculos do dia-a-dia, que causam ansiedade excessiva, 
lançando no inconsciente experiências desagradáveis, impulsos, conflitos e idéias 
ameaçadoras, acomodando-a.. 
Psicologia pastoral 
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11.1. Negação 
Conduz o indivíduo a negar uma realidade, com objetivo de livrá-lo do estado 
de angústia que o incomoda (Ex: Apóstolo Pedro negou a Jesus quando este foi 
preso á casa do sumo sacerdote Caifás. O apóstolo seguiu de longe até o pátio da 
casa do sumo sacerdote Mt 26:69-74). 
11.2. Projeção 
O indivíduo atribui a outros ou a objetos, sentimentos e qualidades de sua 
propriedade, para livrar-se de um determinado acontecimento. (Ex: A tentação 
de Eva e a queda do homem, Deus havia dito a Adão e a Eva para não comerem 
do fruto e para que não tocassem na árvore que estava no meio do jardim para 
não morrerem. Quando questionado por Deus, para livrar-se da situação 
angustiante, Adão disse: “A mulher que me deste por companheira...” Gn 3). 
Psicologia pastoral 
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11.3. Racionalização 
Para livrar-se da culpa o indivíduo procura dar explicações incoerentes com 
a realidade, tentando justificar para si e para os outros o seu comportamento 
insensato. (Ex: O aluno que não estudou para a prova e alega sua nota baixa a 
péssima prova montada pelo professor). 
11.4. Recalque ou Repressão 
O indivíduo lança no inconsciente os processos mentais desagradáveis, que 
sua sã consciência rejeita, por estar em descordo com sua conduta moral (Ex: 
José, governador do Egito reencontrou seu irmãos e relembrou o fato que havia 
acontecido há 13 anos, quando ela ainda era jovem e apascentava as ovelhas 
com seus irmãos, na terra de Canaã ( Gn 45:8). 
11.5. Regressão 
O indivíduo para descarregar os seus conflitos, adota comportamento de 
acordo com afaixa etária anterior (Ex: Chupa dedos, funga,atira objetos, 
reclama etc). 
11.6. Sublimação 
O indivíduo substitui os seus impulsos hostis por condutas aceitáveis pelos 
padrões sociais. O indivíduo desvia as necessidades reprimidas, para a arte e/ ou 
a ciência, e/ou a religião sadia. (Ex: Apostolo Paulo desviou seus impulsos hostis 
de perseguir os cristãos na cidade de Damasco para pregar o Evangelho do 
Senhor Jesus. Atos dos Apóstolos). 
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o 
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se 
há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8). 
 
12. EMOÇÃO 
É a reação intensa e breve do organismo que vem acompanhada de um estado 
afetivo que poderá ter uma conotação agradável ou não, dependendo da maneira 
com que esta for vivenciada. 
EXEMPLOS 
12.1. Amor 
É o estado emocional caracterizado pelo mais nobre dos sentimentos, pois o 
amor, conforme está escrito na palavra de Deus é o dom supremo. Em I Coríntios 
13:4-7, encontramos a seguinte descrição: 
“O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não 
se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus 
interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a 
injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo 
suporta”. 
Psicologia pastoral 
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As instabilidades emocionais, por vezes chegam a um nível insuportável, 
devido á falta de amor, em qualquer tipo de relacionamento humano. O 
restabelecimento do amor proporciona a estabilidade emocional, sendo assim, 
sensato seguir o conselho pastoral deixado por Apostolo Paulo em Romanos 13:8 
“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos amei 
uns aos outros, pois quem ama ao próximo, tem cumprido a lei”. 
12.2. Prazer 
É o estado emocional caracterizado pelo imenso desejo de sua continuidade, 
pois recompensas do mesmo atendem aos anseios da vida. O Senhor Jesus , 
quando esteve aqui na terra, tinha o seu prazer em cuidar da obra de Deus. 
“Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de 
noite.” (Salmos 1:2) 
12.3. Alegria 
É o estado emocional caracterizado pelo sentimento de estar jubiloso. A 
alegria é expressa por sorrisos, contentamento, em seguida pode ser verbalmente 
agradecida. O tempo até passa mais rápido do que você imagina, o estímulo de 
alegria vem através dos cinco sentidos que dão prazer, e logo a alegria. 
No livro de Salmos, o salmista nos deixa uma exortação para exaltarmos ao 
Senhor com este tipo de sentimento: 
”Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria; e 
entrai diante dele com canto”. (Salmos 100:1) 
"O CORAÇÃO ALEGRE É BOM REMÉDIO, MAS O ESPIRÍTO ABATIDO FAZ 
SECAR OS OSSOS." (PROVERBIOS 17:22) 
12.4. Ansiedade 
Poderia ser definida como um sentimento íntimo de apreensão, mal estar, 
preocupação, angústia e/ou medo, acompanhado de um despertar físico intenso. 
Consiste na irritabilidade e inquietação motora que se origina do psiquismo da 
pessoa, que sente a sua segurança pessoal ameaçada. A pessoa sente que algo 
terrível vai acontecer, mas não sabe o que é e nem por que. 
Este estado de tensão desagradável ocorre devido a uma ameaça real ou 
imaginária, que a pessoa tenta agir da sua maneira. A ansiedade é proporcional 
ao perigo (quanto maior o perigo maior a ansiedade). Ela pode ser reconhecida, 
controlada e reduzida, especialmente quando as circunstâncias exteriores se 
modificam. A ansiedade é considerada pelos psicólogos como a mais perigosa 
doença do século. De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde) mais de 
50% das pessoas que passam pelos hospitais são vítimas da ansiedade. 
Sintomas físicos: Contrações musculares, insônias, cãibras, vontade de comer 
alguma coisa mais sem saber o que, taquicardia, bulimia, sudorese, alteração da 
pressão, diarréia, aumentos do sintoma da TPM (tensão pré-menstrual), 
necessidade constante de urinar, dificuldade erétil, ejaculação precoce, frigidez, 
freqüência respiratória alta etc. 
Psicologia pastoral 
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O termo ansiedade na Bíblia é usado de dois modos: como aflição ou angústia 
e como um sentimento sadio de preocupação. Ex (No sermão do Monte, Jesus 
ensinou que não devíamos ficar ansiosos, preocupados, com respeito ás 
necessidades básicas da vida, tais como roupas, alimentos ou sobre o futuro). De 
acordo com a Bíblia, nada há de errado em reconhecer com realismo os 
problemas mais identificáveis em nossa vida e tentar resolvê-los. Ignorar o 
perigo é insensato e errado. As pessoas ansiosas são geralmente impacientes, e 
precisam de ajuda para tratar com realismo suas pressões e principalmente 
dentro do calendário perfeito de Deus. 
Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, 
diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de 
graça. “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso 
coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6) 
Nossa vida está nas mãos do Deus que governa o universo. Nossa vida não 
está solta, sendo jogada de um lado para o outro ao sabor das circunstâncias. O 
Deus que está no trono, governa a nossa vida. Ele é maior do que os nossos 
problemas. 
12.5. Angústia: 
Chamamos de angústia a sensação der "abafamento", insegurança, falta de 
humor, ressentimento e dor. A angústia é também uma emoção que precede algo 
(um acontecimento, uma ocasião, circunstância), também pode-se chegar a 
angústia através de lembranças traumáticas que dilaceraram ou fragmentaram o 
ego. A angústia é uma reação do indivíduo, ele sempre está relacionado com uma 
situação de traumas, sendo de origem internas (insatisfação, culpa, carência 
afetiva, agressividade reprimida) ou externa (decepção, susto) sem que consiga 
controlá-la. A angústia surge então como um meio de defesa desses traumas. 
A Angústia é um sentimento de espera de alguma coisa que não se sabe 
nomear. “É verdade: quando se está angustiado, não se consegue definir o que se 
sente. É uma coisa ruim, uma dor no peito, um nó…” Não há como explicar esse 
sentimento, só quem o sente sabe como o é. A angústia paralisa o corpo, a mente 
e o individuo fica sem ação produtiva. 
Sintomas físicos: Expressa-se nas vísceras ou órgãos mais vulneráveis. 
“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou 
perseguição, ou fome, ou nudez...” (Romanos 8:35) 
12.6. Ira 
É o estado emocional caracterizado pelo acúmulo de irritação, que faz com 
que a pessoa perca o controle emocional, podendo ficar com o comportamento 
amuado, retraído e deprimido. Ele acontece em vários graus de intensidade, 
desde o aborrecimento leve até a raiva violenta. Sua duração pode ser curta, 
surgindo e desaparecendo rapidamente, ou talvez persista durante décadas na 
forma de amargura, ressentimento e ódio. A ira pode ter sua causa também nas 
frustrações, tais como: ser chamado á atenção, ser criticado, não conseguir 
terminar um trabalho, perder dinheiro, ser acordado numa hora inconveniente. 
Psicologia pastoral 
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 A ira pode ser destrutiva, especialmente quando persiste na forma de 
agressão, falta de perdão ou vingança. Mas tem igualmente possibilidade de ser 
construtiva, quando nos motiva a corrigir a injustiça ou pensar criativamente. A 
ira contra a injustiça é reta e boa, tanto em Deus como nos seres humanos. Pelo 
fato de Deus ser sábio, soberano, poderoso, perfeito e onisciente. Ele jamais 
interpreta mal uma situação, jamais se sente ameaçado, não perde nunca o 
controle, e fica sempre irado com o pecado e a injustiça. Em contraste, nós, 
humanos, interpretamos mal as circunstâncias, cometemos erros de julgamento, 
reagimosna hora quando somos ameaçados ou feridos, e algumas vezes 
respondemos com ato de vingança e represália. Como resultado, a ira humana 
pode ser prejudicial e perigosa. Ela fornece uma brecha para Satanás, e somos 
advertidos a esse respeito. 
“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” Efésios 4:46. 
Sintomas físicos: dor de estômago, dor no peito. 
Que não deixemos o sol se pôr sobre nossa ira, que nos relacionemos com 
nossos irmãos em verdade, e nos analisemos antes de falar ou condenar os 
outros, de modo que a nossa comunhão com os outros e com o nosso Pai não 
venha a ser prejudicada e até mesmo destruída; 
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos 
uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Ef.4:32). 
12.7. Medo 
 Pressentimento ou presença de um perigo constante e real. O medo é um 
sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de 
fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como 
psicologicamente. É uma expressão emocional própria do ser humano. Ninguém 
vive sem sentir medo em certos momentos da vida. Isso é provado pelas 
Escrituras quando lemos que lá no Éden, nos primórdios da vida do homem, 
Adão e Eva sentiram essa mesma emoção, que é o medo. 
Como todas as outras emoções, é uma expressão afetiva acompanhada de 
reações intensas e breves do organismo. O medo se expressa, em geral, por 
grande inquietação, intensa e desagradável, ante a expectativa de um perigo real 
ou imaginário, de uma ameaça ou de um susto. Traz um estado de sobressalto 
que pode levar ao pânico ou ao terror se for mais duradouro ou mais exagerado, 
ou ainda pode deixar o indivíduo sem ação. 
"No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo.” (I João 
4:18) 
O medo pode se transformar em uma doença (fobia) quando passa a 
comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. 
12.8. Fobia 
Medo irracional que vem acompanhado de comportamento defensivo. 
Geralmente a pessoa que sofre de fobia é dependente e manipulativo, só enfrenta 
determinados objetos fóbicos, estando acompanhado. 
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Sintomas físicos: Insônia, sono preocupado, terror noturno, não gosta de 
dormir no escuro, má digestão,, taquicardia, desmaio, rubor, sudorese,tonturas, 
diarréia, turvamento da visão, urina em excesso, descontrole do esfíncter, 
respiração ofegante, problemas sexuais,, mudança da fisionomia habitual, etc. 
A Bíblia diz que a origem do medo não está em Deus. Pelo contrário, em 
2Timóteo 1.7, o apóstolo Paulo ensina que: 
''Deus não nos deu o espírito de temor, mas de poder, amor e moderação" . 
A Bíblia diz que o medo surgiu quando foi cometido o primeiro pecado; então, 
esse medo é anormal, o Senhor chamou o homem, e "respondeu-lhe o homem: 
Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me" (N 3.10). 
É a primeira vez em que aparece a palavra medo na Escritura Sagrada. A pessoa 
dominada pelo medo e obcecada pelo temor não possui uma mente livre, nem 
pode tê-lo. Por isso, além dos problemas físicos já enumerados, além dos 
problemas emocionais já descritos, há um sério problema espiritual, porque a fé 
é paralisada, imobilizada. 
'O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O senhor é a 
força da minha vida; de quem recearei”(Salmo27:1) 
13. CULPA: 
É o estado emocional caracterizado pela negligência ou imprudência, quando 
a pessoa percebe que errou. Se refere à responsabilidade dada à pessoa por um 
ato que provocou prejuízo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outrem. 
As pessoas com complexo de culpa freqüentemente se condenam e esperam ser 
condenadas por outros. 
É um dos piores e mais prejudiciais o sentimento de culpa. Para algumas 
pessoas a maior dificuldade é o presente, para outras é o medo do futuro, mas 
outras acham que o pior inimigo é o passado; porque o passado pode 
transformar o presente em um inferno. Enquanto a ansiedade é o medo do futuro, 
daquilo que esta para vir; o sentimento de culpa é o medo do passado. O 
sentimento de culpa é uma emoção triste, que produz desconforto e ansiedade. A 
culpa predomina de tal modo em nossa sociedade que vários tipos foram 
identificados, podendo ser divididos em duas categorias: culpa objetiva e culpa 
subjetiva. 
13.1. Culpa Objetiva 
Ocorre quando uma lei foi violada e o transgressor é culpado embora ele 
talvez não se sinta.(Ex:culpa legal refere-se a violação das leis sociais,culpa 
social refere-se a quebra de um comportamento esperado,culpa pessoal refere-se 
a violação dos próprios padrões, culpa teológica refere-se a a violação das leis 
de Deus). 
13.2. Culpa Subjetiva 
Está associada aos sentimentos íntimos de remorso e auto condenação 
resultantes de nossos atos, sentimento pouco confortável de pesar, vergonha que 
surge quando pensamos algo que sentimos estar errado, ou deixamos de fazer 
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algo que deveria ter sido feito. Com freqüência surge o desanimo, a ansiedade, 
medo de castigo e um sentimento de desolação. Podem ser fortes ou fracos, 
adequados ou inadequados, bons ou maus. Olhando de forma positiva, podem nos 
estimular a mudar nosso comportamento e buscar o perdão de Deus e de outros. 
Sintomas físicos: Tensão interior. 
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; 
pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais”. Jeremias 
29:11 
 
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14. SOLIDÃO 
É um sentimento no qual uma pessoa sente uma profunda sensação de vazio e 
isolamento. A solidão é mais do que o sentimento de querer uma companhia ou 
querer realizar alguma atividade com outra pessoa não por que simplesmente se 
isola, mas por que os seus sentimentos precisam de algo novo que as transforme. 
Solidão não é o mesmo que estar desacompanhado. Muitas pessoas passam por 
momentos onde se encontram sozinhas, seja por força das circunstâncias ou por 
escolha própria. O sentimento de solidão pode vir acompanhado de tristeza, 
desânimo, sensação de isolamento, inquietação, ansiedade e um desejo intenso de 
ser amado e necessário a alguém. As pessoas solitárias em geral sentem-se 
“deixadas de lado”,indesejadas ou rejeitadas mesmo quando cercadas por 
outros. Estar sozinho pode ser uma experiência positiva, prazerosa e trazer alívio 
emocional, desde que esteja sob controle do indivíduo. 
É importante distinguir solidão de isolamento. Isolar-se é afastar-se 
voluntariamente das pessoas. Quando, porém, nos vemos forçados a permanecer 
sozinhos, isso é solidão. O isolamento é refrescante, rejuvenescedor e agradável: 
a solidão é penosa, exaustiva e desagradável. Nós podemos começar e terminar o 
isolamento segundo a nossa vontade, porém, a solidão nos envolve e persiste 
apesar de nossos melhores esforços para expulsá-la. Após Deus ter criado Adão, 
declarou:”Não é bom que o homem esteja só:far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja 
idônea”.(Gênesis 2:18) A bíblia se concentra na nossa necessidade de comunhão 
com Deus e com nossos semelhantes, especialmente cristãos, necessidade de 
amar, ajudar,encorajar,perdoar e cuidar uns dos outros. Uma relação crescente 
com Deus e com outros torna-se a base para a solução do problema da solidão. A 
solidão tem inúmeras causas, dentre elas: 
Tecnologia e suas facilidades (atendimentos eletrônicos) falta do “espírito” 
de vizinhança ou comunitário, medo de estranhos, desconforto em meio a 
aglomerações, televisão com sua superficialidade envolventes, bem como a 
internet etc. Vale ressaltar que reconheço os inúmeros benefícios,porém, sinalizo 
o mal uso desses meios e a desvalorização do contato humano. 
“Eis que eu estou convosco todos os dias” (Mt 28:20) 
Sintomas: Baixo auto-estima, sentimento de indignidade,desanimo, egoísmo, 
auto-piedade, desesperança, aflição, pensamentos suicidas, alcoolismo, uso de 
drogas, etc. 
15. TRISTEZA 
É um sentimento humano que expressa desânimo ou frustração em relação a 
alguém ou algo. É o oposto da alegria. A tristeza pode causar reações físicas 
como depressão nervosa, choro, insônia, falta de apetite e ainda, reações 
emocionais, como o arrependimento. 
A tristeza pode ser originada da perda de algo ou de alguém que se tinha de 
muito valor; esta emoção pode ser potencializada se aquele que sofre de tristeza 
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passa a acreditar que poderia ter feito algo para recuperar ou evitar a perda, 
mesmo que este algo a fazer seja na prática impossível de se concretizar, e 
independente da vontade do triste. É comum a tristeza ser descrita como algo 
amargo, ou como uma dor, ou como sentimento de incapacidade, ou ainda como 
algo escuro (trevas). Impossível viver esta vida sem experimentar tristeza. A 
perda de um ente querido, o desapontamento de um sonho aniquilado, a dolorosa 
constatação de uma traição jamais sonhada. 
 O fato e que a vida nos apresenta inúmeras tristezas.Tristeza fere. É difícil. 
Porem, ela traz algo de bom. Tristeza nos traz a constatação de que somos 
sensíveis para com as circunstancias e para com as outras pessoas. 
Sintomas: Não apenas sintomas psicológicos são resultantes da tristeza. Em 
casos de angústia prolongada o indivíduo pode passar a apresentar sintomas de 
hipertensão, problemas de pele e a queda e o embranquecimento precoce dos 
cabelos Também o coração pode ficar fisicamente comprometido podendo levar a 
vítima a quadros graves: arritmia, ataque cardíaco entre outros problemas 
Tem misericórdia de mim, ó SENHOR, porque estou angustiado; consumidos 
estão de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu corpo. (Salmo 31:9). 
16. MÁGOA 
Representa um sentimento de desgosto, pesar, sensação de amargura, tristeza, 
ressentimento. É um descontentamento que, embora freqüentemente brando, pode 
deixar resquícios que podem durar um bom tempo. Por vezes é possível percebê-
lo no semblante, nas palavras e nos gestos de uma pessoa. É o estado degradável 
que a pessoa sente quando é ofendida ou desconsiderada, é a principal causadora 
de conflitos no relacionamento interpessoal. 
 Muitas pessoas possuem a sua estrutura de personalidade desajustada, por 
terem sido magoadas, receberam palavras de maldição que ficaram guardadas 
em sua mente, roubando-lhe a alegria. 
Sintomas: Dor no estômago e no peito. 
Mas o que sai da boca procede do coração (mente), e isso contamina o 
homem. Porque do coração procedem os maus 
pensamentos,mortes,adultérios,prostituição,furtos,falsos testemunhos e 
blasfêmias.(MT. 15:18) 
17. RAIZ DE AMARGURA 
São sentimentos de mágoas guardados no coração por muito tempo e estas 
mágoas criaram raízes profundas, ao longo desse tempo, assumindo parte ou 
totalidade do caráter e comportamento das pessoas. Rejeições e traumas são 
experiências dolorosas que criam o ambiente fértil para que raízes de amargura 
sejam geradas, com profundidade, nos corações das pessoas. Ressentir é trazer á 
tona momentos ruins dolorosos, inacabados, uma sensação de amargura, raiva 
ou vingança. É ficar contemplando cenas de um passado doloroso, através de 
imagens mentais; Reviver com as mesmas sensações fatos que nos causaram 
mágoas. Esses sentimentos ruins tendem a ficar escondidos no coração de tal 
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maneira que as pessoas não percebem de imediato. Todos acham que está tudo 
bem, mas um dia os frutos amargos são produzidos e ninguém mais deseja estar 
próximo de uma pessoa com raízes de amargura. 
O grande problema do ressentimento é a falta de perdão. A falta de perdão 
bloqueia as bênçãos de Deus sobre nossa vida. Uma amargura começa como 
“raiz”. No início, é uma minúscula raiz, muito difícil de ser detectada. Não é 
grande nem fica na superfície onde possa ser facilmente identificada. A Raiz de 
amargura é formada através das ofensas, agressões, injustiças, sofrimentos, 
prejuízos, perdas, decepções, qualquer tipo de mal ou experiências negativas que 
uma pessoa tenha sido vítima ao longo da vida ou em determinadas situações. Os 
demônios e o mundo, através das pessoas, têm “mil e uma” maneiras para 
produzir isso em todas as pessoas. O “inferno” trabalha com esse instrumento o 
tempo todo. 
O perdão não é basicamente uma emoção, mas uma decisão, é um ato de 
minha vontade, não de minhas emoções. As nossas emoções desejam esganar, 
mas nossa vontade precisa reconsiderar. Cl. 3.13 “assim como Cristo vos 
perdoou, assim fazei vós também”. Na verdade ministrar perdão é uma questão 
de obediência. 
''Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, 
atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça 
de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando , vos perturbe, e, por 
meio dela, muitos sejam contaminados”.(Hebreus 12:14-15) 
“Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja 
tirada de entre vós". (Efésios 4:31) 
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai 
celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas 
ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.''(Mateus 6:14,15) 
18. DEPRESSÃO 
É o mais patológico de todos os estados emocionais, onde o indivíduo 
experimenta profunda tristeza. A pessoa nutre um baixo interesse pela vida, 
podendo pensar que o suicídio é a única solução para o seu sofrimento. Na 
depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver 
clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, 
diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento 
depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador. As causas de 
depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Deve-
se a questões constitucionais da pessoa, com fatores genéticos e neuroquímicos 
(neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e 
psicológicos, como: Estresse, estilo de vida, acontecimentos vitais como crises e 
separações conjugais, morte na família, crise da meia-idade entre outros. A 
depressão leva a pessoa a ter sérias modificações comportamentais. Em geral, 
quanto mais profunda a depressão tanto mais intensos os seus efeitos. 
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Sintomas físicos e comportamentais: Excesso de sono, insônia, anorexia, 
alteração do ciclo menstrual, respiração difícil, respiração lenta, respiração 
acentuada, freqüência respiratória alta, bronquite, asma, dores no peito, falta de 
higiene, baixa auto-estima, dificuldades sexuais, infelicidade, ineficiência, 
desanimo. Insegurança, hipocondria (Hipocondria é em alguns casos semelhante ao 
distúrbio obsessivo-compulsivo. A pessoa é obsessivamente preocupada com idéias de 
doença e se sente compelida a fazer coisas, coçar-se compulsivamente, marcar consultas 
obsessivamente, para acabar com a ansiedade), agressividade, solidão, passividade, 
pessimismo, impulsividade, compulsão sexual, falta de motivação e coragem, etc. 
Tudo isso e muito mais ilustra a influência penetrante e potencialmente destrutiva 
da depressão. 
“Porque está abatida, oh minha alma, e por que te perturba dentro de mim? 
Espera em Deus, pois ainda o louvarei.” - Salmo 42.11 
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19. OPRESSÃO 
Ato ou efeito de oprimir, estado, condição de quem se encontra oprimido, 
sensação desagradável de falta de ar, de sufocamento, de abafamento (por 
problemas físicos, psicológicos, morais e/ou espirituais). Sujeição imposta pela 
força ou autoridade, tirania, jugo. O indivíduo passa a ter um novo conceito da 
vida, na maioria dos casos perdea motivação, tendo pensamentos quase que 
diariamente em suicídio, disforia depressiva e condutas que nos levam a crer que 
satanás esta o oprimindo, fazendo carregar um jugo que não lhe pertence. 
Sobrecarregar com peso comprimir, afligir, vexar,humilhar. A opressão 
espiritual é caracterizada pela atuação demoníaca sobre as pessoas sem que os 
demônios dominem completamente suas mentes ou possuam os seus corpos. 
 Opressão espiritual é um avassalador assédio exercido pelo diabo contra a 
pessoa, induzindo-a, pela tentação ou pela indução, a posturas existenciais e a 
atitudes e reações emocionais malignizadas. Pela opressão, Satanás consegue 
criar nas pessoas a idéia de que sofrem enfermidades graves ou incuráveis, sem 
causa aparente ou comprovada, podendo também levar a pessoa a apresentar 
distúrbios emocionais ou comportamentais identificados nas reações 
psicossomáticas ou pela obsessão em relação à determinada questão. 
Vale ressaltar que toda a opressão inicia, subjetivamente, pela mente, pois 
quando a mente humana não está em harmonia com a vontade de Deus, está 
vulnerável às sugestões satânicas. Satanás se aproxima lenta e sorrateiramente, 
procurando seduzir e influenciar a mente das pessoas até ao ponto em que 
desobedeçam à Palavra de Deus e que tenham prazer em uma vivência mundana 
orientada nas sugestões existenciais, sociais ou religiosas oferecidas pelos 
espíritos malignos. 
“Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio, e o suborno 
corrompe o coração”. Eclesiastes 7:7 
20. POSSESSÃO 
Ato ou efeito de possuir ou de ser possuído, ato ou efeito de ter (algo) para si, 
de dispor de (qualquer coisa) e dela poder tirar proveito e prazer; posse, ato ou 
efeito de ter ou de tomar algo sob controle; posse, algo que se possui, ocupa ou 
controla a coisa possuída, assunção de ou manifestação (de um ser espiritual) no 
corpo de uma pessoa, condição ou estado de quem se sente habitado e manejado 
por um ente sobrenatural. Biblicamente, não há possibilidades de possessão 
demoníaca na vida de um crente em Jesus. 
 Ninguém é possuído por um espírito maligno sem se envolver com ele de 
alguma forma. As pessoas se relacionam com os demônios de várias formas 
diferentes e somente quando um ser humano abre de alguma forma, alguma parte 
de sua vida para esse agente sobrenatural e somente com essa condição prévia é 
que a possessão poderá vir a ocorrer. 
Jesus disse: “O ladrão (o diabo) vem somente para roubar, matar e destruir; 
eu vim (Jesus) para que tenham vida e a tenham em abundância”. (João 10:10 ) 
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“Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 
João 3:8b) 
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21. SUGESTÃO 
Idéias ou sentimentos que se incutem em pessoas, provocando estímulos com 
um mínimo de reflexão ou totalmente sem ela. Pode ser dada a uma só pessoa ou 
a grupo, o ato de sugerir;palpite,opinião,o fato de se controlar a vontade de 
alguém. 
O inimigo não é onisciente, isto é, ele não sabe o que pensamos. No entanto, a 
Bíblia diz que ele nos rodeia e, com sua experiência em relação ao ser humano, 
pode muito bem perceber nossos interesses e aquilo que nos chama a atenção. Aí, 
ele usa essas coisas para nos enganar. Além disso, faz parte de suas tentações 
"soprar" coisas em nossos ouvidos, sugerir pensamentos sujos ou de derrota. É 
por isso que devemos vigiar sempre. 
“Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós 
temos a mente de Cristo”. (1 Coríntios 2.16) 
22. CURA ATRAVÉS DA PALAVRA 
A Palavra de Deus é uma fonte terapêutica extraordinária, porque trabalha 
no íntimo do ser humano, trazendo a cura para a alma. “Porque a palavra de 
Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e 
penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para 
discernir os pensamentos e propósitos do coração.” Hebreus 4.12 
O tempo vem passando e ao longo dos anos novas doenças são descobertas. A 
humanidade vem sofrendo com muitas dores, pois o mundo jaz no maligno. (I Jo 
5:19) 
Porém, na carta escrita por Tiago conseguimos notar que realmente as 
doenças existem. (Tg 5:14a) e também percebemos que há um Deus soberano que 
tem o poder de curar o ser humano de todas as doenças. (Tg 5:14b-15) 
Nós damos graças a Deus pela medicina. Lucas era médico, e foi inspirado 
pelo Espírito Santo para escrever sobre a história de Jesus. Deus deu ao homem 
inteligência e capacidade para criar os remédios e fazer uso deles. Contudo, 
reconhecemos que Jesus é o Médico dos médicos, É o melhor Psicólogo! Ele nos 
fez, e sabe como somos, conhece nossos pensamentos, temperamento, problemas, 
traumas, melhor do que ninguém! 
Somos um espírito, temos uma alma e habitamos em um corpo, o Senhor tem o 
desejo de restaurar todo o nosso ser, para a glória dEle. 
Cura interior é a cura do nosso homem interior: da mente, emoções, 
lembranças desagradáveis, sonhos. É o processo pelo qual, por meio da oração e 
da conscientização da nossa situação, somos libertos de sentimentos de 
ressentimento, rejeição, autopiedade, depressão, culpa, medo, tristeza, 
indisposição para liberar perdão, ódio, complexo de inferioridade, 
autocondenação e senso de desvalor, etc. Quem cura é Jesus Cristo! 
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"Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre 
te santifiquei;” (Jeremias 1:5) 
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23. TIPOS DE DOENÇAS 
23.1. Doença Física 
A causa principal das doenças físicas são os hábitos errados das pessoas que 
agridem o organismo e não atendem as suas necessidades. Estes hábitos errados 
vão enfraquecendo o organismo, que vai ficando sem resistência, sem defesa, 
intoxicando-se, perdendo a vitalidade e deixando de funcionar bem até adoecer. 
(Mateus 8:14-17) 
E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. 
E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os. E, chegada a 
tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou 
deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos; Para que se cumprisse 
o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas 
enfermidades, e levou as nossas doenças. 
23.2. Doença Espiritual 
Causadas por espíritos de enfermidade, doenças que geralmente não são 
diagnosticadas pelos médicos, as pessoas sentem os sintomas, passam mal, 
porém, a medicina não encontra nada. (Lucas 13:11 c/ 16) 
 E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia 
já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. 
 E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher estás livre da tua 
enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus. 
E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no 
sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, 
vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o 
Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de 
vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta 
prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás 
tinha presa? 
23.3. Doença da alma 
Causada na maioria das vezes por frustrações, fracasso, acontecimentos na 
vida que ferem interiormente. A doença da alma é muito séria, pois as feridas são 
internas, ninguém vê. São elas: Traumas, complexos, sentimento de derrota, 
abandono, fracasso e etc (.Isaías 49:15-16) 
 Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não 
se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse 
dele, contudo eu não meesquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu 
te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim. 
Cura interior é um processo em que a ação do Espírito Santo sara as feridas 
da alma. Essas feridas têm sua origem em algum fato ruim do passado e a cura 
oferece a oportunidade do homem viver todo o seu potencial. Esse processo tem 
contribuído para libertação de muitas pessoas e começa quando se toma uma 
atitude de reação contra os problemas interiores que aprisionam a mente e o 
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comportamento. Examine-se a si mesmo, identifique seu problema, coloque-os na 
presença de Deus e permita a ação do Espírito Santo em sua alma. Com as 
feridas saradas, aprenda a manter bom equilíbrio e foça todo esforço possível 
para vencer. Não se deixe dominar , mas domine, lute por sua auto-estima. 
Lembre-se de que seu passado não é seu presente. Por isso, em Cristo, liberte-se 
dos traumas, das lembranças do passado, das amarguras, dos ressentimentos, das 
culpas e medos, seja mais que vencedor!Para isso, libere perdão e peça se for 
preciso. 
Todos nós podemos ser vítimas de traumas e isto não pode ser evitado porque 
está relacionado ao nosso passado e não há como voltar no tempo e modificar 
nossa experiência dolorosa. Mas, o cristão tem como romper com o passado e 
deixar de ser vítima do tempo, seguindo a vida com sua nova identidade em 
Cristo. 
Em primeiro lugar, precisamos identificar as razões do abatimento de nossa 
alma. “Por que estás abatida, só minha alma.” (42:11). Em segundo lugar, para 
sair da crise, devemos buscar ao Senhor, com intensidade de alma, com real 
desejo de saciar a sede: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, 
por ti, só Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus 
vivo...” (42:1-2). Em terceiro lugar, para acalmar e aquietar a nossa alma, 
precisamos reafirmar a nossa fé, declarando que o auxílio de Deus não falha; 
precisamos dizer para a nossa alma: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei...” 
(42:5). 
Para que Deus possa curar suas emoções, elas precisam estar visíveis no 
interior de sua alma. Enfim,reconheça e valorize seus próprios sentimentos para 
que o processo de cura possa começar. 
Porque ele livrará ao necessitado quando clamar, como também ao aflito e ao 
que não tem quem o ajude. Salmos 72.12 
Andando eu no meio da angústia, tu me reviverás; estenderás a tua mão 
contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salvará. Salmos 138.7 
Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente. Deste um 
mandamento que me salva, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza Salmos 
71.3 
Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu 
tabernáculo me esconderá; por-me-ás sobre uma rocha. Salmos 27.5 
''Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de 
coração; e achareis descanso para vossas almas.” ( Mt 11:28-29) 
"... a ordenar acerca dos que choram em Sião que se lhes dê uma coroa em 
vez de cinzas, óleo de gozo em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de 
espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do 
Senhor, para que ele seja glorificado" (Isaías 61:3) 
Profundas são as feridas na nossa alma e só Jesus pode curá-las. 
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Não existe um ser humano que não se decepciona, não se magoe, que nunca 
foi traído (seja qual for essa forma de traição) etc... Até mesmo uma palavra dita 
de uma forma dura machuca nossos corações. Porém, na maioria das vezes, 
guardamos essas dores conosco, por anos a fio, nos enganamos, pensando que já 
esquecemos aquele fato, mas, sempre quando a lembrança vem, a dor vem junto. 
Alguns acham que se "curam" revidando, descontando, se vingando. Quando 
abrimos nosso coração por inteiro para Deus, rasgando-o, literalmente; quando 
contamos a Ele as nossas mágoas, dores, frustrações, Ele nos concede a cura. Só 
assim, entregando o nosso coração ao Pai, podemos receber o seu amor. 
Ser curado por Deus é algo inenarrável. Todos precisam dessa cura interior, 
porém são poucos os que admitem essa fraqueza e buscam a solução em Jesus. 
Que pena! Não há nada pior que levar uma vida totalmente doente... 
Somos doentes quando somos depressivos, quando não perdoamos, quando 
somos amargurados, frustrados, infelizes, murmuradores, egocêntricos, 
soberbos... Esses “pequenas” doenças, faz com que o coração, como uma atitude 
de auto defesa, se torne cada vez mais duro, virando um coração de pedra. 
Quantas são as doenças da nossa alma! Mas, para a glória do Pai, o Filho já 
nos trouxe a cura. 
Precisamos que o Espírito Santo lave a nossa alma, limpe o nosso coração. 
Nesse processo, é bem provável que as lágrimas, há tanto tempo guardadas e 
abafadas, se exteriorizem. Talvez isso seja doloroso, contudo, o resultado será o 
melhor possível. Quando nós tocamos as vestes de Jesus com fé, podemos ter a 
certeza da cura. O nosso Deus cura! Não se esqueça disso! 
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“Tanta amargura escondi 
O medo de não acertar 
Sonhos coloridos destruí 
Que eu não quero mais lembrar 
Não vou mais chorar 
Foi o que decidi 
Não vou mais sofrer 
Pra que viver assim 
 
Com imagens da infância, comecei a chorar 
Caí na caixa das lembranças 
Lembrei do Teu olhar 
Psicologia pastoral 
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Enchi meus olhos de esperança 
Comecei a cantar 
Entrei de vez naquela dança 
Pra nunca mais voltar 
 
Cura-me em minhas lembranças 
Cura o meu altar 
Cura-me, sou Tua criança 
Cura-me, cura-me, cura-me 
Cura-me, Senhor Jesus” 
Fernanda Brum 
Psicologia pastoral 
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ÍNDICE 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3 
1.1. PISICOLOGIA .................................................................................................................... 3 
1.2. PSICOLOGIA PASTORAL ................................................................................................ 4 
2. DOENÇA ...................................................................................................................................... 4 
2.1. A origem das doenças ......................................................................................................... 4 
2.2. Por que o cristão fica doente? ............................................................................................ 5 
3. MENTE ........................................................................................................................................ 5 
4. PENSAMENTO ........................................................................................................................... 5 
5. COMPORTAMENTO .................................................................................................................. 5 
5.1. Comportamento Inato ......................................................................................................... 6 
5.2. Comportamento adquirido ou aprendido ........................................................................... 6 
5.3. Comportamento normal e anormal .................................................................................... 6 
6. INCONCIENTE .......................................................................................................................... 6 
7. CONCIENTE ............................................................................................................................... 6 
8. TEMPERAMENTO ..................................................................................................................... 7 
Tipos de Temperamento................................................................................................................... 7 
8.1. Colérico ............................................................................................................................... 7 
8.2. Sangüíneo ............................................................................................................................ 7 
8.3. Fleumático ........................................................................................................................... 7 
8.4. Melancólico ......................................................................................................................... 7 
9. CARÁTER .................................................................................................................................... 7 
10. PERSONALIDADE ................................................................................................................ 8 
11. MECANISMOS DE DEFESA DA MENTE .......................................................................... 8 
11.1. Negação ........................................................................................................................... 9 
11.2. Projeção .......................................................................................................................... 9 
11.3. Racionalização .............................................................................................................. 10 
11.4. Recalque ou Repressão ................................................................................................. 10 
11.5. Regressão ...................................................................................................................... 10 
11.6. Sublimação .................................................................................................................... 10 
12. EMOÇÃO .............................................................................................................................. 10 
12.1. Amor .............................................................................................................................. 10 
12.2. Prazer ............................................................................................................................ 11 
12.3. Alegria ........................................................................................................................... 11 
12.4. Ansiedade ...................................................................................................................... 11 
12.5. Angústia: ....................................................................................................................... 12 
12.6. Ira .................................................................................................................................. 12 
12.7. Medo .............................................................................................................................. 13 
12.8. Fobia ............................................................................................................................. 13 
13. CULPA: ................................................................................................................................. 14 
13.1. Culpa Objetiva .............................................................................................................. 14 
13.2. Culpa Subjetiva ............................................................................................................. 14 
14. SOLIDÃO .............................................................................................................................. 16 
15. TRISTEZA ............................................................................................................................. 16 
16. MÁGOA ................................................................................................................................. 17 
17. RAIZ DE AMARGURA ........................................................................................................ 17 
18. DEPRESSÃO ........................................................................................................................ 18 
19. OPRESSÃO ........................................................................................................................... 20 
20. POSSESSÃO ......................................................................................................................... 20 
21. SUGESTÃO ........................................................................................................................... 22 
22. CURA ATRAVÉS DA PALAVRA ........................................................................................ 22 
23. TIPOS DE DOENÇAS .......................................................................................................... 24 
23.1. Doença Física ............................................................................................................... 24 
23.2. Doença Espiritual ......................................................................................................... 24 
23.3. Doença da alma ............................................................................................................ 24

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