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Disfunções musculoesqueléticas

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DISFUNÇÕES 
MUSCULOESQUELÉTICAS
Profª. MSc. Katia Marques
INTRODUÇÃO
A fisioterapia ortopédica e traumatológica opera na prevenção e no tratamento de distúrbios do sistema musculoesquelético.
A fisioterapia ortopédica trata disfunções osteomioarticulares e tendíneas consequentes de traumas e suas implicações imediatas e tardias, lesões por esforços repetitivos e patologias ortopédicas.
Lesão primária – é uma consequência direta e imediata do traumatismo.
Lesão secundária – a manifestação ocorre algum tempo após o traumatismo inicial.
MECANISMOS DE LESÕES
 Direto - a força se aplica no local da lesão.
Ex. contusão.
Indireto - a força se aplica em um local diferente do local da lesão. 
 Ex. entorse.
LESÃO AGUDA E CRÔNICA
 As lesões podem resultar de um único insulto (lesão aguda) ou de cargas repetidas a longo prazo (lesão crônica).
TIPOS DE LESÕES
 Aberta - a pele está danificada. Possui comunicação como meio externo.
Ex. escoriação e ferida.
 Fechada - A pele esta íntegra. Não possui comunicação como meio externo. 
Ex. contusão.
LESÕES MUSCULARES
 As lesões leves (grau I) - são conhecidas como distensões musculares, ocorre pequenas lesões das miofibrilas de forma incompleta ou pequenas rupturas parciais. 
 Há um edema localizado e dor leve sem perda de resistência da unidade lesada ou perda de movimento das articulações adjacentes. 
 
 Na ruptura de grau II (moderada) - existe um certo grau de ruptura macroscópica na unidade muscular, resultando perda de movimentação e limitação do movimento ativo das articulações adjacentes. Muito embora a unidade muscular não esteja completamente rompida, existe uma quantidade razoável de fibras musculares lesionadas. 
 
 Na ruptura de grau III (grave) - existe uma grande quantidade de fibras rompidas (50% ou mais) ou até mesmo, ruptura total do músculo. 
 Apresenta grande impotência funcional. 
 Frequentemente esse tipo de lesão provoca uma depressão visível no músculo caracterizada como GAP. 
ANOMALIAS GENERALIZADAS
 TORCICOLO MUSCULAR CONGÊNITO – é secundário a uma contratura unilateral do ECOM. 
 Apresenta como consequência assimetria facial, ou seja, a face fica achatada no lado envolvido. 
 O diagnóstico diferencial inclui a síndrome de Klippel-Feil, distúrbios oculares e anomalias congênitas da base do crânio – 10% das crianças apresentam displasia associada do quadril.
Tratamento: Correção precoce até 12 meses. Em casos mais graves cirurgia.
 
 SÍNDROME DE KLIPPEL-FEIL - os pacientes apresentam: fusão congênita de uma ou mais vértebras, lesão associada como escoliose congênita, podem apresentar anormalidades renais, deformidade de Sprengel (caracterizada pela não descida da escapula até a sua localização comum; também chamada escápula  alta congênita), anomalias cardíacas e déficits auditivos.
 O paciente típico possui pescoço curto, linha nucal posterior baixa e movimento limitado da coluna. 
Tratamento: Baseia-se principalmente no diagnóstico e tratamento das doenças associadas que podem comprometer a qualidade de vida. 
 
DEFORMIDADE DE SPRENGEL
 
 A elevação congênita da escápula é uma condição
 rara e de etiologia desconhecida que resulta da interrupção anormal da migração caudal da escápula no período embrionário. Pode ser uni ou bilateral. 
 As alterações clínicas principais são o posicionamento anormal e a hipoplasia da escápula, podendo acarretar não só problemas estéticos como também limitação dos movimentos da cintura escapular. 
Cirurgia quando necessária: recomendada dos 3 aos 8 anos de idade. 
DEFORMIDADE DE SPRENGEL
ESCOLIOSE
 Escoliose – é um estado de curvatura lateral da coluna vertebral em estágios acentuados associada a rotação longitudinal.
 As alterações escolióticas são consideradas como lesões na medicina ortopédica, em uns casos reversíveis mediante tratamento fisioterapêutico e em outros mais graves tratados mediante cirurgia.
 Na escoliose a coluna vertebral se deforma nos três planos do espaço.
 Etiologia:
 - causas congênitas. Ex. hemivértebras, espinha bífida, fusão vertebral congênita, perna curta congênita...
 Estas anomalias provocam habitualmente uma escoliose em “C” e que evolui durante o crescimento.
 - causas neuromusculares: poliomielite, miopatia de Duchenne...
 - causas degenerativas: patologia discal, artrose de facetas articulares posteriores sobretudo unilateral.
 - causas tumorais.
 - outras causas: desequilíbrio pélvico sobretudo do sacro associado ou não a uma perna curta anatômica, desequilíbrio cranial obstétrico.
Classificação das escolioses:
Classificação segundo a idade de aparecimento:
Escoliose infantil – surge até os 3 anos.
Escoliose juvenil – surge dos 4 aos 10 anos. 
Escoliose do adolescente – se desenvolve depois dos 10 anos. 
Classificação segundo a localização.
Classificação segundo a angulação:
Grau 1 - inferior a 20°.
Grau 2 - de 20° a 30°.
Grau 3 - de 31° a 50°.
Grau 4 - de 51° a 75°.
Grau 5 - de 76° a 100°.
Grau 6 - de 101° a 125°.
Grau 7 - superior a 125°.
GIBOSIDADE
COLETE DE MILWAUKEE
SCHEUERMANN – DORSO CURVO JUVENIL
 A causa é desconhecida e afeta adolescentes entre 13 e 17 anos, sendo mais comum em meninos. Náo é progressiva na maioria dos casos. 
 Se manifesta por dores vertebrais e alterações estáticas que afetam sobretudo as dorsais médias e baixas, apresentando aumento da cifose dorsal e inversão das curvas supra e subjacentes.
 A doença de Scheuermann representa uma das causa mais comuns de cifose estrutural, mais frequentemente diagnosticada durante a puberdade. 
 A etiologia e a patogênese dessa condição estão provavelmente relacionadas a fatores biomecânicos; mas, sua causa permanece desconhecida. 
 Entretanto, aumento nos níveis de hormônio do crescimento tem sido documentado; de modo que, os pacientes portadores dessa deformidade são mais altos do que a média para sua idade. 
HIPERLORDOSE 
ÂNGULO DE FERGUSON
• 30° - 35° → normal.
• maior que 35° → ilíaco anterior.
• menor que 35° → ilíaco posterior.
ESPONDILÓLISE 
ESPONDILOLISTESE 
HEMANGIOMA
DISPLASIA DE QUADRIL 
 LUXAÇÃO CONGÊNITA DE QUADRIL
Suspensório Pavlik 
Almofada Frejka
Considerações
-Trata-se de um aparelho ortopédico que só pode ser usado por criança de até 18 meses.
Mais comum no sexo feminino.
- Perda do contato articular, ocasionando limitação para abdução. 
- Ao RX observará o deslocamento do quadril e poderá indicar a fralda frejka ou em casos mais graves, o suspensório de pavlik. Geralmente resolve-se 95% dos casos.
COXA VARA E COXA VALGA
As coxas vara e valga aumentam a possibilidade de coxartrose.
TÍBIA VARA 
 MENISCO DISCÓIDE
PÉ TORTO CONGÊNITO 
- Inclui flexão plantar do tornozelo, retropé varo, médio pé cavo e adução do antepé. a deformidade pode ser uni ou bilateral. 
Tratamento: gesso e órteses.
Cirurgia: Tenotomia (corte dos tendões)
DISTÚRBIOS METABÓLICOS
RAQUITISMO E OSTEOMALÁCIA 
 São doenças causadas pela alteração da função da vitamina D ou por hipofosfatasia (uma condição em que a produção de osteóide é normal, mas a mineralização subsequente é inadequada. 
 
CONSIDERAÇÃO
 A principal função da vitamina D é manter a homeostase (equilíbrio) do cálcio e do fósforo, mantendo consequentemente as concentrações de cálcio intra e extracelular entre uma faixa fisiologicamente aceitável. 
 A vitamina D regula outras vitaminas e minerais em nosso organismo, agindo como um hormônio, aumentando as concentrações de cálcio e fosfato promovendo a mineralização óssea, além de induzir a síntese de proteína fixadora de cálcio. 
 O raquitismo só ocorre em crianças.
 
 As radiografias nos adultos com osteomalácia mostram osteopenia generalizada.
A osteomalácia é o raquitismo no adulto.
OSTEOPOROSE 
 
 É caracterizada por massa óssea reduzida e deterioração da microarquitetura, o que leva ao aumento da fragilidade óssea e consequente elevação do risco de fratura.
Alguns Fatores de risco para osteoporose:
História familiar.
Raça branca.
Escoliose.
Osteogênese imperfeita.
Menopausa precoce.
Alcoolismo.
Tabagismo.
Inatividade e sedentarismo.
Má nutrição.
LOCAIS COMUNS DE FRATURA
Fratura por compressão vertebral.
Fratura do punho.
Fratura do quadril/fêmur proximal.
Fratura dos arcos costais, pelve e úmero. 
 
ESCORBUTO 
É uma doença desencadeada pela carência de vitamina c (ácido ascórbico) no organismo.
Os sintomas são sangramento e inflamação gengival com consequente perda dos dentes, inflamação e dor nas articulações, queda dos cabelos, entre outros. 
OSTEÍTE DEFORMANTE – DOENÇA DE PAGET 
 A doença de Paget é uma alteração do processo de remodelação do esqueleto, iniciada por um aumento da reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos.
 A causa é desconhecida, afeta os osteoclastos e osteoblastos. 
 
 Se caracteriza por uma desordem localizada da remodelação óssea que causa densa esclerose, aumento e deformidade dos ossos afetados. 
 A deformidade e o aumento de volume dos ossos pode causar compressão de estruturas nervosas adjacentes; como por exemplo, os pares cranianos causando diminuição da acuidade auditiva. 
 A compressão de raízes nervosas pelo aumento de volume ósseo, pode ser a causa de lombalgia ou lombociatalgia, por estenose do canal vertebral ou do forame intervertebral.
 
DISTÚRBIOS INFECCIOSOS E INFLAMATÓRIOS DE OSSOS E ARTICULAÇÕES 
OSTEOMIELITE 
 Trata-se de uma inflamação da medula óssea e do tecido ósseo circundante devido a infecção.
 Geralmente ocorre a partir de fraturas antigas e feridas em geral. Pode também se originar de outras fontes de infecção no corpo, sendo disseminada pelo sangue.
 Independentemente da fonte de infecção, uma vez que estejam presentes bactérias, o osso desencadeia uma resposta inflamatória.
 A bactéria envolvida mais comum é a Staphylococcus aureus.
QUADRO CLÍNICO
dor.
febre.
prostração.
anorexia.
impotência funcional.
MAL DE POTT 
 O mal de Pott (doença de Pott ou tuberculose vertebral) é uma forma de apresentação de tuberculose extrapulmonar. 
 É uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium
 tuberculosis e afeta, com maior frequência, as
 regiões torácica inferior e lombar da coluna
 vertebral.
 Clinicamente, a Doença de Pott se manifesta com dor local progressiva, associada a alterações neurológicas sugestivas de
 comprometimento medular.
 Tratamento fisioterapêutico: acompanhamento respiratório e motor para uma melhora da ventilação pulmonar e das retrações musculares.
OSTEOARTRITE – ARTROSE 
 - primária - quando o processo degenerativo ocorre com o envelhecimento ou com o uso excessivo das articulações ou ainda pela concomitância destas duas eventualidades.
 - secundária - quando em decorrência de uma patologia pré-existente que ao acometer a articulação ou a região peri-articular predispõe a degeneração articular.
Sinais e sintomas :
dor às vezes em repouso que se intensifica com movimentos e as atividades físicas.
dor à palpação em determinados pontos, habitualmente nas margens da articulação.
rigidez, principalmente após um tempo de repouso ou inatividade.
perda de movimentos, limitação funcional, crepitação.
sensação de insegurança ou de instabilidade e presença de falseio.
aumento de volume com derrame articular. 
- diminuição da função muscular.
 
 
DISTÚRBIOS DAS EPÍFISES E DO CRESCIMENTO EPIFISÁRIO
Leg-Calvé-Perthes
 Consiste na destruição do centro de crescimento no colo do fémur. 
 Esta doença afeta uma em cada 1000 a 5000 crianças entre os 5 e os 10 anos, sendo mais frequente nos meninos. Habitualmente é uinlateral. Deve-se ao escasso fornecimento de sangue ao colo do fêmur; mas, desconhece-se a razão.
 Os sintomas principais são: dor e problemas ao caminhar. A sintomatologia é de progressão gradual. 
 Diminui o movimento articular e os músculos da coxa podem atrofiar por falta de uso. 
Tratamento: -Terapia (tração, mobilização); TENS; Eletroestimulação...
Objetivos: promover a amplitude de movimento, força, coaptar a cabeça femoral. 
Leg-Calvè-Perthes
DOENÇA DE SEVER 
 É uma inflamação na apófise do calcâneo, ocorre em crianças e adolescentes que praticam atividade física.
 
 A apósfise é uma região óssea que em crianças e pré-adolescentes apresentam-se em crescimento. 
 As contrações musculares decorrentes dos movimentos repetitivos do esporte causam uma sobrecarga sobre esta apófise resultando em dor e edema local.
 É caracterizada pela dor na região posterior do calcâneo durante a realização da atividade física e que tende a diminuir com o repouso.
 A doença de Sever ocorre tipicamente mais cedo do que a de Osgood Schlatter, geralmente dos 8 aos 12 anos; já, a de Osgood Schlatter tende a ocorrer dos 12 aos 16 anos. 
OSGOOD-SCHLATTER 
DOENÇA DE KOHLER
 É uma forma rara de inflamação de ossos e cartilagens (osteocondrite) que afeta o osso navicular do pé. 
 A doença afeta as crianças; a maioria habitualmente meninos entre os 3 e os 5 anos. 
 A dor é sobretudo no lado interno do pé. 
 O peso sobre o pé e o caminhar aumentam a dor. 
 A claudicação é frequente. 
 KIENBOCK
 A Doença de Kienböck ocorre quando há falta de suprimento sanguineo para o osso semilunar e como consequência, este osso “morre” (necrose). Causa desconhecida.
 Há diferentes estágios da doença, classificados de acordo com o comprometimento do osso semilunar e da articulação rádiocárpica. 
 Com a necrose do osso semilunar, este vai sendo reabsorvido e diminuindo de tamanho, com isto, outros ossos mudam sua posição ocupando a antiga localização do osso afetado.
 Esta movimentação é causa de muita dor.
Tratamento: Terapia manual (mobilização).
Cirurgia: artrodese (fusão dos ossos do punho) ou ressecção da primeira fileira do carpo.
PRINCIPAIS NEOPLASIAS DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS
 OSTEOSSARCOMA - O osteossarcoma é uma neoplasia maligna dos ossos que se propaga (metástase) rapidamente para os pulmões e, menos frequentemente, para outros órgãos. 
 Este tipo de tumor acomete principalmente adolescentes e idosos. Nos pacientes mais jovens, o osteossarcoma costuma surgir sem causa aparente; enquanto que, nos pacientes mais velhos, o tumor pode ser uma complicação tardia e rara da doença de Paget.
 É o tipo de neoplasia maligana óssea mais comum. 
 Costuma acometer a região da metáfise óssea dos ossos tubulares longos, como fêmur, úmero e tíbia; sendo que, 50% dos casos ocorrem no joelho.
 Inicialmente, o paciente sente muita dor e na evolução pode surgir um inchaço visível do local acometido e limitação dos movimentos.
 CONDROSSARCOMA -. É um tumor da vida adulta e dos idosos, com incidência máxima na quarta à sexta décadas de vida. 
 Tem predileção por ossos planos, em especial as cinturas pélvica e escapular, mas também pode afetar as porções diafisárias dos ossos longos.
 É um tumor de crescimento lento, raramente encontrado na cabeça e pescoço, sendo a laringe um dos locais mais frequentemente afetados.
 Os sintomas apresentados nos pacientes com esse tumor consistem de rouquidão progressiva, dispnéia e disfagia, variando estes de acordo com a localização do tumor; sendo que, o primeiro sinal clínico pode ser a paralisia de corda vocal,
 
 OSTEOCONDROMA - O osteocondroma é o tumor ósseo mais comum, representando cerca de 15% de todos os tumores ósseos e cerca de 20% dos tumores ósseos benignos.
 As complicações associadas aos osteocondromas são as deformidades
ósseas, fraturas, alterações vasculares, compressões neurológicas e formação de bursas.
 A complicação mais temida dos osteocondromas, no entanto, é a transformação maligna, mas é rara.
 Geralmente se apresenta entre a segunda e terceira décadas de vida, havendo predileção pelo sexo masculino.
 Tem crescimento lento e indolente e apresenta-se, clinicamente, com dor e edema regional. 
 Os locais mais comuns são as regiões metafisárias de ossos longos, principalmente fêmur e úmero.
TRAUMATOLOGIA 
 ENTORSE - lesão aguda do ligamento acarretando perda temporária da congruência articular causado por trauma indireto.
 Classificação:
 - grau I - não há ruptura; apenas um esgarçamento.
 - grau II - ruptura parcial.
 - grau III - ruptura total.
 
 LUXAÇÃO - perda definitiva ou permanente da congruência articular causado por trauma indireto. 
 A luxação exige uma manobra de redução para restaurar anatomicamente uma articulação através de manobras e técnicas utilizadas por profissionais habilitados:
 - redução incruenta: redução fechada.
 - redução cruenta: redução aberta ou cirúrgica.
 DISTENSÃO - indica que houve algum grau de ruptura nas fibras musculares, na junção músculo-tendão. 
 Alongamento excessivo, excesso de exercício, excesso de uso do tecido mole, podem ser causas de distensão.
 TENOSINOVITE - é uma inflamação da bainha sinovial que cobre um tendão.
 TENDINITE - é a inflamação de um tendão; podendo ocorrer a formação de cicatriz ou deposição de cálcio em um tendão.
 TENOVAGINITE - é uma inflamação com espessamento da bainha tendínea.
 TENDINOSE - é uma degeneração do tendão devido a microtraumas repetitivos.
DE QUERVAIN 
 Trata-se de uma forma de tendinite crônica.
 Acomete com maior frequência mulheres dos 30 aos 50 anos e caracteriza-se por afetar os tendões abdutor longo e extensor curto do polegar.
DOENÇA DE DUPUYTREN
 É a contratura da fáscia palmar.
 Fatores predisponentes: sexo masculino, alcoolismo, epilepsia, diabetes melito, infecção pelo HIV, trauma e tabagismo.
 É encontrada´em pessoas com idade entre 40 e 65 anos e observa-se um nódulo doloroso na prega palmar distal na face ulnar da mão. A doença pode se estender para outros dedos, com uma contratura em flexão progressiva.
 Inicialmente destaca-se injeções de colagenase; sendo a cirurgia indicada em casos graves.
TENDINITE CALCÁRIA 
DEDO EM GATILHO
CISTO SINOVIAL 
OSTEOCONDRITE DISSECANTE
 É uma osteonecrose focal em uma superfície articular. 
 No joelho, tipicamente se inicia durante a adolescência, apesar dos sintomas poderem não surgir até a fase adulta. 
 A causa é obscura, mas a condição provavelmente é secundária a um trauma de cisalhamento repetitivo que rompe o suprimento sanguíneo para o osso.
 A localização mais comum é a face lateral do côndilo femoral.
Epicondilites 
 
Bursites 
Valores normais: 
Homens: 8 – 14º 
Mulheres: 15 – 17º 
Ângulo Q = 180°.
Varo – menor que 180°.
Valgo - maior que 180°.
O ângulo Q elevado predispõe à subluxação patelar.
SÍNDROME DA DOR PATELOFEMORAL
 A dor na região anterior do joelho é uma queixa comum, especialmente em mulheres e atletas, particularmente corredores.
 A causa geralmente envolve instabilidade desalinhamento e uso excessivo.
FRATURAS
CAUSAS
Traumas.
Estresse ou Fadiga.
Patológicas (osteoporose, tumor ósseo...)
COMPLICAÇÕES
Osteoporose, osteopenia.
Trombos.
Consolidação viciosa.
 Fraturas expostas podendo ocasionar infecção óssea ( osteomielite).
Pseudoartrose.
 Necrose avascular. 
Miosite ossificante.
Contratura Isquêmica de Volkmann 
IMOBILIZAÇÕES E TRATAMENTOS
Aparelho Gessado.
Colar Cervical.
Talas Diversas – Braces.
Velpeau
Fixador Externo (Ilizarov).
Tração Contínua.
Osteossíntese (fixação interna).
Artroplastia.
Atrodese.
CLASSIFICAÇÃO
 Traumatismo direto:
 - fraturas por impacto: ocorre quando uma força é aplicada em uma pequena área. A maior parte da energia é absorvida pelo osso, havendo pouca lesão de partes moles.
 Ex. chute e golpe com cassetete.
 - fraturas por esmagamento: apresentam extensa lesão de partes moles. O osso fica extensamente fragmentado ou fraturado transversalmente.
 - fraturas penetrantes (PAF): as feridas de alta velocidade dos rifles e fuzis, levam a extensas lesões de partes moles e fragmentos do osso.
 Traumatismo indireto:
 - fraturas por angulação: produz uma linha de fratura transversa com presença ou não de um fragmento triangular no seu lado côncavo.
 - fraturas por tração ou tensão: produz uma linha de fratura transversal.
 Ex. patela, olécrano, maléolo tibial.
 - fraturas rotacionais: produz uma linha de fratura espiral que faz uma rotação completa no osso.
 - fraturas por compressão: a diáfise dura de um osso longo é impulsionada para dentro da extremidade esponjosa, dando origem a fratura em forma de “T” ou “V”.
 Ex. extremidade inferior de úmero ou fêmur.
 - fraturas devido a angulação, rotação e compressão axial: produz uma linha de tração oblíqua.
QUANTO AO ESTADO DO OSSO: 
 
traumática: o osso estava em condições de normalidade estrutural.
patológica: o osso estava previamente afetado por uma patologia. 
 Ex. osteoporose, osteomielite, tumor.
 QUANTO AO CONTATO COM O MEIO EXTERNO: 
fechada: não há contato.
aberta: há contato.
 Classificação:
 Grau I – Pouca exposição dos fragmentos ósseos; o que caracteriza pouca lesão de portes moles.
 Grau II – Existe uma maior exposição de fragmentos ósseos com uma extensão maior de lesão das partes moles.
 Grau III – Grande exposição de fragmentos ósseos com grande lesão de partes moles.
 OBS: 1 – Quanto maior a lesão de partes moles, maior o risco de ocorrer lesões de estruturas nobres. 
 OBS: 2 – Quanto maior a lesão de partes moles e a permanência em exposição dos fragmentos ósseos, maior o risco do desenvolvimento de infecções.
TÉCNICAS CIRÚRGICAS MAIS UTILIZADAS
 Para melhor caracterização das técnicas cirúrgicas, leve sempre em consideração o sufixo para saber o que foi feito na estrutura e o prefixo para identificar qual estrutura anatômica foi submetida a ato cirúrgico:
TOMIA= abertura cirúrgica. 
Ex: artrotomia, osteotomia, capsulotomia etc…
ECTOMIA= retirada de uma parte ou de toda a estrutura anatômica
Ex: meninsectomia, patelectomia, sinovectomia etc…
DESE= fixação cirúrgica de uma estrutura anatômica. 
Ex: artrodese, tenodese etc…
RRAFIA= sutura de uma estrutura anatômica.
 Ex: ligamentorrafia, tenorrafia, fleborrafia, neurorrafia etc…
 
PLASTIA= reconstituição ou substituição de uma estrutura anatômica por outra ou material sintético. 
Ex: artroplastia, ligamentoplastia etc… 
QUANTO AO Nº DE FRAGMENTOS: 
 Simples / Cominutiva
QUANTO A LOCALIZAÇÃO
 - ossos longos: epífise, diáfise e metáfise.
 - ossos curtos e irregulares: citar o acidente anatômico envolvido. 
 Ex. fratura do colo do escafóide.
 
QUANTO À DIREÇÃO DO TRAÇO DE FRATURA 
 Nervo ciático
 Nervo radial
Nervo radial
Nervo ciático
FRATURA DA CLAVÍCULA
 A clavícula sofre tracionamentos das principais musculaturas que se inserem nela, superiormente pelo trapézio, ecom, deltóide anterior e inferiormente pelo subclávio, peitoral maior.
 Alguns pacientes podem vir a desenvolver como complicação uma patologia conhecida como síndrome do desfiladeiro cérvico-torácico. 
FRATURAS DO ÚMERO
FRATURAS DO ÚMERO
Supra Condiliana em Crianças
 É a fratura mais comum em crianças relacionadas ao membro superior.
 Ocorre na maioria dos casos deslocamento posterior do fragmento.
 Quanto menor a criança e menor a intensidade do trauma, menor será o deslocamento do fragmento.
 Pode complicar com a compressão da
artéria braquial anterior, o que pode desenvolver como complicação uma “Isquêmia de Volkmam”. 
COMPLICAÇÕES
lesão do músculo braquial.
 Lesão do nervo ulnar ( freqüente ), radial e mediano.
Lesão de artéria braquial.
Sinal de Kirmisson – Hematoma na prega anterior do cotovelo 
 
 
FRATURA EM GALHO VERDE
 
FRATURA LUXAÇÃO GALEAZZI 
Fratura diafisária do terço distal do rádio com luxação da articulação rádio-ulnar.
 
Complicação: isquemia de Volkman
Mecanismo de lesão: 
 Queda com a mão espalmada e o antebraço em pronação com a mão fixa ao solo, a rotação do corpo durante a queda causa hiperpronação 
 
FRATURA LUXAÇÃO DE MONTEGGIA 
 É a fratura do 1/3 proximal da ulna com luxação da cabeça do rádio. 
 Tipo I: cabeça do rádio deslocada anteriormente(60%).
 Tipo II: cabeça do rádio deslocada posteriormente (15%).
 Tipo III: cabeça do radio deslocada lateralmente (10%).
 Tipo IV: cabeça do rádio deslocada em qualquer direção com fratura das diáfises do rádio e da ulna (10%).
A – TIPO I
B – TIPO II
C – TIPO III
D – TIPO IV
cabeça do rádio deslocada anteriormente
cabeça do rádio deslocada posteriormente
cabeça do radio deslocada lateralmente
cabeça do rádio deslocada em qualquer direção com fratura das diáfises do rádio e da ulna 
Mecanismo de lesão: 
- Trauma direto (fratura do cassetete) 
- Trauma indireto (queda com a mão espalmada com antebraço em hiperpronação) 
FRATURA DE COLLES 
Terço inferior do rádio com fratura do processo estilóide da ulna.
FRATURA DE ROLANDO
Fratura cominutiva na base do 1° metacarpo
FRATURA DE BARTON
Fratura do processo estilóide do rádio distal com luxação rádio-carpal.
 Mecanismo lesional: trauma indireto (queda com mão espalmada)
FRATURA DO ESCAFÓIDE
Baixa vascularização → necrose do escafóide
FRATURA DE BENNETT 
Fratura da base do osso metacárpico do polegar
 com luxação da articulação trapézio metacarpiana
ESPORÃO 
HÁLUX VALGO – pronação do hálux.
FRATURAS DO FÊMUR
ARTROPLASTIAS
 Existem atualmente no mercado inúmeros modelos de próteses de quadril e joelho, utilizando como materiais básicos o metal (titâneo ou cromo-cobalto), o polietileno e a cerâmica.
FÊMUR 
FRATURAS DO COLO DO FÊMUR:
Pode ser do tipo cimentada, não cimentada e híbrida.
Cimentada: os componentes desta prótese são fixados ao osso através de um cimento ósseo constituído por polimetilmetacrilato. Essa fixação é mais utilizada em pacientes que não possuem uma boa qualidade esquelética.  
Não Cimentada: os componentes desta prótese são fixados ao osso através de encaixe mecânico e com o tempo através de crescimento ósseo ____ a chamada fixação biológica. O material utilizado é o titânio ___ estrutura trabeculada que permite a penetração do tecido ósseo para o seu interior.
Híbrida: o componente acetabular é fixado à bacia através de parafusos, sendo o componente femoral fixado com cimento ao fêmur. É usada em pacientes com até 75 anos de idade.
Indicações: processos degenerativos: osteoartrose, processos reumáticos, seqüelas da patologias da infância.
ÓRTESES E PRÓTESES
Uma órtese pode ser utilizada para:
 - Imobilização e proteção de um membro lesionado.
 - melhora da função.
 - prevenção de deformidade.
Bengalas, muletas e andadores reduzem o estresse de apoiar o peso nos membros inferiores e também melhoram o equilíbrio e estabilidade.
Podem ser importantes na redução das quedas e fraturas nas pessoas idosas e nas pessoas que tiveram acidentes vasculares cerebrais.
BRACE
Doenças Reumáticas
Artrite Psoriásica
A psoríase é uma doença autoimune cutânea, crônica e geneticamente determinada por afecção da pele; caracterizada por placas descamativas pelo corpo, predominante no tronco, cotovelos, nos joelhos e no couro cabeludo. 
Definição de Artrite Psoriásica
 A artrite psoriásica pode ser definida como uma doença articular inflamatória em pacientes com psoríase e teste negativo para fator reumatóide. 
Epidemiologia:
A psoríase não tem predomínio por sexo. Acomete de 1 a 3% da população adulta em geral e, em média 5 a 10% desses pacientes desenvolvem a artrite psoriásica. 
Quadro Clínico
- Inflamação nas unhas, na pele, nas articulações, no aparelho genital e no sistema linfático.
- Fadiga.
- Astenia.
- Emagrecimento e febre.
- Conjutivite.
- Irite.
- Alterações de fundo emocional...
Tratamento
Não existe medicamentos específicos para a cura da doença; porém, os recursos terapêuticos disponíveis possibilitam o controle da doença:
Alongamentos e Fortalecimentos.
Exercícios para preservar a função pulmonar.
Crioterapia.
Termoterapia.
Hidroterapia.
Artrite Reumatóide Juvenil
É uma doença crônica, de etiologia desconhecida, caracterizada pela presença de artrite crônica em uma ou mais articulações, com possíveis manifestações gerais e viscerais.
Também é conhecida como artrite crônica da infância, artrite crônica juvenil, doença de Still, e artrite idiopática juvenil.
Etiopatogenia
- Autoimune.
- Predisposição genética.
Quadro Clínico:
- Anorexia.
- Fadiga.
- Perda de peso.
- Comprometimento articular.
- Distúrbio de crescimento
- Osteopenia.
- Pericardite leve ou moderada
Alterações hepáticas...
Tratamento: Cinesioterapia.
Febre Reumática
É uma complicação não-supurativa de uma infecção pelo estreptococo beta-hemolitico do grupo A de Lancefield, caracterizada por processo inflamatório transitório de diversos órgãos.
Quadro Clínico
Infecção de orofaringe.
- Febre, aumento e dor de linfonodos cervicais.
Artrite.
Cardite, Miocartide, Pericardite.
Nódulos subcutâneos.
 Tratamento: Cinesioterapia.
Espondilite Anquilosante
Doença sistêmica inflamatória crônica que afeta primariamente o esqueleto axial e possivelmente articulações periféricas como quadril e ombros. Calcificação do tecido fibroso levando à anquilose da articulação. 
Etiologia: desconhecida.
Quadro Clínico
Dor na coluna lombar baixa e parte inferior das nádegas, rigidez ao repouso com melhora ao exercício.
 Retificação da lordose lombar fisiológica (fases avançadas).
 Limitação da expansibilidade torácica.
 Perda de rotações e instalação de deformidade em cifose fixa.
 Dor em articulações sacroilíacas (mais comum).
 Acometimento articular periférico assimétrico: quadril e ombro.
 Entesite nas junções costoesternais, nos processos espinhosos, na crista ilíaca, no grande trocanter, na tuberosidade isquiática e nos calcanhares.
 Uveíte (inflamação ocular) aguda.
 Envolvimento cardiovascular.
Doença Pulmonar (fibrose apical, restrição devido à caixa torácica).
 Envolvimento neurológico (fraturas vertebrais (C5 e C6), ossificação do ligamento longitudinal posterior).
 Acometimento renal: nefropatia.
 Osteoporose.
Fibromialgia
É uma síndrome de dor crônica e difusa não inflamatória e que de maneira característica, o exame físico demonstra pontos muito dolorosos a palpação em locais anatômicos pré-determinados (tender points).
Pode ser primária, sem outra patologia associada, ou secundária, com outra patologia concomitante.
Epidemiologia
Pode acometer faixas etárias de 35 e 50 anos.
 Acomete mais o sexo feminino.
Fisiopatologia:
Não está totalmente esclarecida.
 Predisposição genética (Personalidade perfeccionista e detalhista)
- Fatores geradores e moduladores (estresse emocional, processo infecciosos (virais), traumas físicos repetidos e traumas físicos (cirurgias de grande porte p.e.).
Critérios de Avaliação
1 – Presença de dor difusa pelo corpo, definida como dor acima, abaixo ou em ambos os lados da cintura com pelo menos 3 meses de duração e comprometimento de pelo menos um segmento da coluna.
2 – Presença de pelo menos 11 dos 18 tender points (9 pares, um de cada lado):
- Inserção do m. suboccipital.
- Borda posterior do ECOM na projeção do processo transverso de C5.
- Região média da borda superior do trapézio.
- Inserção do supraespinal acima da espinha da escápula, próximo ao bordo medial.
- Segunda costela, lateralmente à junção costocondral, na superfície superior.
- 2 cm distal do epicôndilo lateral.
- Quadrante superior e lateral da nádega.
- Posteriormente a emergência trocanteriana.
- Gordura medial do joelho, proximal à interlinha articular.
Quadro Clínico
Dor de forte intensidade - após exercício físico.
 Fadiga.
 Rigidez muscular.
 Sensibilidade cutânea.
 Anormalidade no sono.
 Diminuição de memória.
 Cefaléia.
 Fenômeno de Raynaud.
 Nervosismo, depressão e ansiedade.
Esclerose Sistêmica
É uma doença inflamatória crônica, rara, com características autoimunes, que se caracteriza por vasculopatia disseminada, fenômeno de Raynaud e fibrose vascular e tecidual, particularmente de pele, rins, trato digestivo e pulmões.
 Epidemiologia: 
- Incidência maior no sexo feminino, entre 30 – 50 anos.
Fisiotatologia
- Indefinida.
Fibrose tecidual.
Alteração vascular (deposição de colágeno nas paredes dos vasos , isquemia crônica...)
Diagnóstico: apresentar o critério maior ou pelo menos dois menores (ACR-American College of Rheumatology).
Maior – escleroderma proximal (metacarpofalangianas)
Menor – esclerodactilia (endurecimento da pele); úlceras ou microcicatrizes de polpas digitais; perda de substância de polpas digitais; fibrose intersticial pulmonar basilar bilateral.
Quadro Clínico
Fenômeno de Raynaud.
 Escleroderma (espessamento cutâneo).
 Inicialmente edema e pele brilhante.
 Tardiamente pele inelástica e aderida a planos profundos.
 Telangectasias.
 Poliartralgias e mialgias.
 Disfunção esofagiana.
 Doença intersticial pulmonar e hipertensão pulmonar.
 Acometimento cardíaco.
Lupus Eritematoso Sistêmico
Doença de caráter multissistêmico, com evolução crônica e que engloba mecanismos autoimunes e processo inflamatório generalizado de tecido conjuntivo e dos vasos sanguíneos.
Etiologia:
Provavelmente multifatorial:
Predisposição genética.
Fatores ambientais.
Fatores desencadeantes:
Agentes infeccisos (Epstein-Barr vírus).
Drogas.
Radiação ultravioleta.
Fatores hormonais.
Quadro Clínico
 Doença crônica:
 Períodos de atividade e de remissão.
 Comprometimento de diversos órgãos:
 Simultâneo ou sequencial.
 Diminuição de força muscular e fraqueza.
 Mal-estar, fadiga, perda de peso e febre.
 Comprometimento cutâneo.
 Fotossensibilidade.
Sistema musculo-esquelético
 Mialgias e artragias.
 Frouxidão ligamentar e tendinite.
 Osteoporose e fraqueza muscular.
 Artrite.
 Anemia.
 Nefrite lúpica:
 50% dos pacientes.
 Mau prognóstico.
 Comprometimento neurológico – cefaléia, ansiedade, psicose, etc.
Pericardite.
 Miocardite, doença coronariana.
 Acometimento valvar (mitral).
 Pneumonia aguda lúpica:
 Febre, dispnéia, tosse, com ou sem cianose ou escarro.
 Fenômeno de Raynaud.
 Aumento de linfonodos.
 Comprometimento do sistema digestivo.
 Comprometimento ocular.
 Alterações endócrinas.
Osteoartrose
Um grupo heterogênio de condições que leva a sinais e sintomas articulares que são associados com defeitos da integridade da cartilagem articular, além de mudança do osso subcondral.
Classificação:
 Primária: 
 Idiopática.
 Fatores hereditários.
 Mulheres (menopausa).
 Secundária:
 Traumas, fraturas e doenças inflamatórias.
 Doenças hematológicas.
 Traumas menores e repetidos.
Quadro Clínico
Dor.
Rigidez.
Inflamação.
Deformidade.
Perda de mobilidade e Função reduzida.
Crepitação.
Instabilidade articular.
GOTA
É caracterizada pela elevação de ácido úrico (hiperucemia) no sangue, o que leva a um depósito de cristais de monourato de sódio nas articulações. É esse depósito que gera os surtos de artrite aguda secundária, que tanto incomodam seus portadores.
A gota é mais comum em homens. 
CAUSAS
Ausência congênita de um mecanismo enzimático responsável pela excreção do ácido úrico.
Produção excessiva de ácido úricopelo organismo devido a um defeito enzimático.
Uso de medicamentos como diuréticos e o ácido acetilsalicílico.
SINTOMAS
Inchaço no hálux acompanhado de dor. A primeira crise pode durar de 3 a 10 dias. Podendo surgir novamente em meses ou anos . Geralmente, as crises de artrite aparecem em membros inferiores. 
Quando não tratada, pode ter as articulações deformadas com depósitos de cristais. 
TRATAMENTO
Geralmente são indicados dieta e medicamentos para diminuir a taxa de ácido úrico no sangue.
REFERÊNCIAS
COHEN, M. Tratado de ortopedia. Roca, 2007.
GREENER, W. Netter – Ortopedia. Elsevier, 2006.
HEBERT, S. Ortopedia e traumatologia: pricípios e prática. Artmed, 2009.
MAXEY, L.; MAGNUSSON, J. Reabilitçãopós-cirúrgica para o paciente ortopédico. Guanabara Koogan, 2001.
RICARD, F. Tratamiento osteopático de las lumbalgias y ciáticas. Panamericana, 1998.
ROBBINS. Patologia estrutural e funcional. Guanabara Koogan, 2000.
RUARO, A.,F. Ortopedia e traumatologia: temas fundamentais e reabilitação. Elenco, 2004.
SALTER, R., B. Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. Medsi, 2001.
Material baseado nas aulas dos Professores Vagner Sá e Vinicius Banzato.
34
Atrofia de Sudeck (aguda)
123
Atrofia de Sudeck (crônica)
124
Fratura do escafóide
126
163
Tratamento Clínico
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