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PRÁTICAS SOCIAIS E SUBJETIVIDADE

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS- ICH
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PRÁTICAS SOCIAIS E SUBJETIVIDADE
RELATÓRIO FINAL
 ATIVIDADES HUMANAS: TRABALHO, SAÚDE, EDUCAÇÃO, LAZER E CULTURA.
6º SEMESTRE – NOTURNO-CAMPUS ARARAQUARA
ARARAQUARA
2015
INTRODUÇÃO
TEMA: ATIVIDADES HUMANAS: TRABALHO, SAÚDE, EDUCAÇÃO, LAZER E CULTURA.
O presente trabalho foi elaborado a partir da proposta de entrar em contato com as práticas sociais atuais, bem como com as expressões da subjetividade através das mesmas, de forma que pudessem ambas ser observadas em fatos do cotidiano e nas relações interpessoais, bem como nos conteúdos veiculados na mídia.
A partir desta proposta, foi eleito um tema específico. “ATIVIDADES HUMANAS: TRABALHO, SAÚDE, EDUCAÇÃO, LAZER E CULTURA”.
Desta forma, será realizado levantamento bibliográfico à luz da Psicanálise, a fim de refletir e compreender de forma mais aprofundada o fenômeno observado. 
A composição do presente relatório final é resultados de todas as observações registradas em forma de relatórios mensais realizadas no decorrer de todo o semestre.
As observações referidas foram direcionadas pelo tema proposto, qual seja, de acordo com o que o mesmo proporcionou de material e recursos para a realização das mesmas.
São novos conteúdos e interações, aprendizados e novas experiências, diferentes formas de abordagens e atuações.
Psicologia não é um curso no qual as pessoas conseguem concluir sem um aprendizado “profundo”, sem passar por questionamentos sobre a vida, sobre as pessoas, sobre princípios, valores, missão, sobre realmente o que é válido e precioso.
Este foi o motivo da escolha do tema “ATIVIDADES HUMANAS: TRABALHO, SAÚDE, EDUCAÇÃO, LAZER E CULTURA”.
Dentre as ferramentas utilizadas destacam-se as leituras obrigatórias, embasam os alicerces da nossa formação profissional. A leitura na psicologia é essencial, na formação e durante todo o decorrer da vida profissional, constantes atualizações e especializações.
As Práticas sociais e a subjetividade deu um enfoque de enriquecimento, colocando a “observação” em destaque, uma forma de nós, alunos, olhar o outro lado do que a leitura nos apresenta. Pode-se dizer que se trata da teoria (leitura) e da prática (observação).
Através das descrições nos relatórios de observações, tivemos a oportunidade de nos enxergar e aos poucos descobrir o nosso próprio “ponto de vista”, até então não “observado” e aprendendo gradativamente a olhar naturalmente as coisas e não enquadrá-las em outras. Entender a forma como enxergamos as coisas.
As observações propiciaram relevantes mudanças em nossas vidas, particular e coletiva, a união do grupo e as trocas e debates das inusitadas situações das observações enriqueceram nosso conhecimento, nossa atuação com o mundo, com a sociedade em que vivemos e conosco.
PROCEDIMENTOS E INFERÊNCIAS DO GRUPO
As observações foram realizadas em lugares públicos, por onde transitamos que não demandem autorização de nenhuma espécie; observamos as interações humanas nos diversos contextos da vida cotidiana, os fenômenos da vida diária, constituindo as generalidades coletivas e a complexidade do mundo. A diversidade das compreensões dos fenômenos. 
As atividades e comportamentos em questão faziam parte de um dia-a-dia aparentemente comum daquelas pessoas ao menos do nosso ponto de vista, tais como um passeio, a espera de um ônibus, carinho entre familiares, 
Procuramos observar o comportamento dos indivíduos e suas relações independentemente do local escolhido, contanto que fosse público. 
Cada integrante teve uma dificuldade diferente. Em alguns momentos era mais cômodo olhar e apenas descrever uma cena, em outros, era melhor poder deduzir o que víamos. Vemos que isso se deve ao estilo pessoal de cada uma, nossas experiências também influenciaram na maneira de falar sobre determinado assunto.
Através das entregas semanais das observações realizadas individualmente, fomos exercitando o hábito da observação, em registros cada vez mais detalhados e aprimorados que transcrevemos no papel e que ficaram como marcadores de nossa percepção de objetividade e subjetividade.
O foco mais importante seria problematizar o olhar naturalizado que temos sobre as coisas e não enquadrá-lo em outro, e a atividade mais importante foi a realização das observações.
OBSERVAÇÕES DO GRUPO
Os relatórios de observações foram feitos em lugares públicos, nos possibilitando observar pessoas de diversos estilos, e de diferentes idades. Essa atividade nos ajudou a desenvolver experiências, o que faremos na prática depois de formadas, não é fácil observar durante uma hora e meia em lugares públicos, sem poder dar a nossa opinião, mas tentamos.
Esse trabalho nos influenciou a compreender as situações de forma profissional, nos ensinou a deixar de lado nossas opiniões pessoas, o que fará toda a diferença na profissão de psicólogo.
Destas observações e aprendizados, percebemos que tudo depende do contexto e do olhar do observador, ficando sugestivas as diferentes interpretações; a possibilidade de enxergar verdadeiramente o outro e sua posição na sociedade, em outras palavras, enxergar e não somente ver tudo aquilo que nos rodeia, que no dia a dia, passam despercebidos.
A riqueza da vida, ou melhor, das vidas, do existir, de detalhes dos mais simples aos mais complexos, da mais pura realidade e como tudo se completa.
Há um significado maior para as pessoas que ainda sentem a necessidade, ou o prazer de ao transitar nas ruas olhar os indivíduos e o mundo além do seu próprio e despertar emoções ao se colocar no lugar do próximo.
CONCLUSÃO DE CADA INTEGRANTE DO GRUPO
Compreendi o valor de cada indivíduo e como essas peças se encaixam neste grande quebra cabeça; aprendi que não se deve julgar.
Quando passamos a observar o outro, podemos pensar sobre si mesmo, refletindo como nos tornamos o que somos. Identificamos-nos quando percebemos o que há de comum conosco e com o outro, mas também notamos as diferenças; entendendo que nos tornamos humanos nas relações que temos no dia-a-dia, nossa cultura, raça, etnia e religião.
Somos influenciados a viver da maneira que aprendemos, conforme o nosso cotidiano. Quando experimentamos problematizar os costumes do outro, conseguimos saber e ser mais do que somos. Com a experiência de analisar, observamos emoções, sentimentos, pensamentos e sensações, ficou mais fácil aceitar as diferenças no outro sem julgar, entender a mente e sentir o coração do próximo.
Uma das maneiras de nos tornarmos pessoas mais evoluídas é vivendo, sentindo e analisando a forma de como as pessoas vivem. Há uma diversidade de opiniões, hábitos, costumes, comportamentos, crenças e valores, é difícil aceitar a diferença no outro e por isso a desigualdade social é destacada, temos um pré-julgamento sobre o próximo, que na maioria das vezes não é aquilo que pensamos, se cada um foi criado de forma diferente, com costumes diferentes, claramente o modo de agir e pensar serão diferentes. Portanto aprendemos que a vida tem que ser vivida, pensada, sentida e aprimorada e que no outro sempre há um mistério a ser descoberto.
As observações foram feitas em locais públicos. A maioria delas foi realizada em praças, ruas e restaurantes. Buscamos em cada detalhe, informações para conseguirmos transcrever cada situação. Fizemos registros, á medida que os fatos foram ocorrendo, e espontaneamente no local de cada observação. Era observado o comportamento e atitudes de cada ser humano.
Nos relatórios que fizemos que não podíamos expressar nossa subjetividade, foram mais difíceis, pois era complicado você observar, não dar opiniões e interpretar algumas situações e não deixar se envolver com cada acontecimento.
Essa atividade nos ajudou a buscar experiências cientificas de ver e não interpretar o que acontecia em cada cena observada. A natureza, quando paramos para enxergá-la o quanto ela nos aproximado chão, da realidade, do nosso real tamanho no mundo. E por fim, percebo quanto é importante pararmos para expressar tudo isso, falar com alguém, colocar para fora nossas descobertas.
Através das minhas observações feitas até hoje, pude percebe que a maioria das pessoas faz um pré – julgamento, e se esquece de que todos são seremos humanos e temos nossas diferenças.
Eu observei em locais públicos e com vários tipos de pessoas, adolescentes, idosos, crianças cada um com seus estilos, raças etnia e religião. Com essas observações pode percebe que cada pessoa sabem a dor e a delícia de ser o que é.
CONCLUSÃO GERAL
Assumir a teoria da subjetividade como ferramenta teórica nesse aspecto nos permite representar a psique numa perspectiva histórico-cultural como realidade complexa (MITJÁNS, 2005). Além disso, permite-nos avançar na compreensão sobre os processos de saúde e doença como processos de sentido e de significado configurados de maneira pluri determinada, o que implica o reconhecimento da pessoa como sujeito e não como reflexo de outros processos que a constituem, como a doença. Assim como o reconhecimento do social como algo que integra os diferentes momentos individuais e configura- se nos diferentes contextos e relações humanas. Não pretendemos desqualificar as diversas propostas sobre o tema da subjetividade, mas especificar outra opção que tem pontos comuns e divergentes com alguns posicionamentos apresentados.
A categoria configuração subjetiva que discutimos neste trabalho nos possibilita a compreensão da organização subjetiva da pessoa como processo singular e contraditório. Nenhuma influência social atua de forma linear e direta no individual, mas organiza-se em produções de sentido subjetivo que nos permitem compreender os desdobramentos de diferentes experiências para a pessoa. 
Assim, os sentidos e significados organizados na subjetividade social têm desdobramentos importantes nos processos de subjetivação das pessoas. Diferentes aspectos da subjetividade social devem ser considerados na organização desses processos, pois a forma como uma sociedade se organiza em relação aos seus cidadãos, por exemplo, tem reflexos na sua qualidade de vida e nas produções de sentido e significado que recursivamente se integram na organização da subjetividade social.
A noção de subjetividade implica também ideia de compromisso social, já que integra diferentes elementos na sua definição A imprevisibilidade da subjetividade como processo requer esforço para o diálogo, reconhecimento dos diferentes sujeitos como ativos

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