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CCJ0036-WL-C-AMMA-13-AV2

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II.
Aula 13 – COISA JULGADA (2ª PARTE).
Tema da Apresentação
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
Quando o impetrante obtêm sentença concessiva da segurança, nenhuma dúvida há que se trata de decisão de mérito (art. 269, inciso I). No entanto, quando o magistrado afirma na sentença que a segurança é denegada, há a necessidade de se analisar os fundamentos adotados, para perquirir se o processo foi extinto com ou sem resolução do mérito. Com efeito, se segurança é denegada em razão da ausência de pressuposto processual, se estará diante de uma sentença terminativa (art. 267, inciso IV), o que não impedirá o uso da via ordinária, mormente diante do disposto no art. 19 da Lei nº 12.016/09. 
A COISA JULGADA NO MANDADO DE SEGURANÇA.
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NOME DA DISCIPLINA
Porém, se a segurança for denegada porque o impetrante não possui o direito alegado, fatalmente se estará diante de decisão de cunho definitivo (art. 269, inciso I), de modo que não se poderá novamente ser instaurado um novo processo a respeito desta mesma ação. Se percebe, assim, que a expressão “denegar a segurança” pode ser adotada em um ou outro caso, o que recomenda um cuidado ainda maior do operador do direito para que possa compreender com exatidão diante de que situação se estará presente.
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A sentença determinativa é aquela em que o magistrado impõem ao vencido uma obrigação de trato sucessivo. Só que a grande dúvida quanto a este ato decisório é se o mesmo tem ou não a aptidão de gerar coisa julgada material, diante da possibilidade do seu conteúdo vir a ser alterado por meio de demanda ulterior. É, pelo menos, o que sugere o art. 15 da Lei nº 5.478/68, que cuida da sentença proferida em ação de alimentos, ao dispor que: “a decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados”.
A COISA JULGADA NA SENTENÇA DETERMINATIVA.
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No entanto, esta premissa não parece ser a mais adequada. É que mesmo uma sentença determinativa pode gerar tanto coisa julgada material quanto formal, eis que o seu conteúdo não mais poderá ser alterado acaso venha a ser repetida a mesma ação em outro processo. Porém, quando se instaura uma nova demanda objetivando a revisão dos alimentos, se estará diante de um novo pedido (de revisão, em vez de reconhecimento de alimentos) e também de uma nova causa de pedir (que agora é fundada na mudança de possibilidade e de necessidade em vez da mera existência do vínculo da paternidade), o que é indicativo que não se estará repetindo a ação anterior e sim promovendo uma nova, mediante aplicação da teoria da tríplice identidade (art. 301, parágrafo 2º). 
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Portanto, é possível concluir que a sentença determinativa faz sim coisa julgada, tanto no seu aspecto material quanto formal, eis que julgado procedente ou improcedente o pedido de alimentos, essa ação não mais poderia ser repetida em outro processo, sob pena de ofensa a coisa julgada.
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A coisa julgada nas demandas coletivas possui algumas peculiaridades que a diferenciam daquelas oriundas dos processos individuais. Entre as principais diferenças, podem ser apontadas: 
a formação da coisa julgada secundum eventum probationis; 
a formação da coisa julgada secundum eventum litis ou in utilibus; 
os seus limites subjetivos.
A COISA JULGADA NAS DEMANDAS COLETIVAS.
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EXERCÍCIOS
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1ª Questão. 
Foi impetrado Mandado de Segurança Coletivo em favor dos possíveis candidatos a determinadas vagas, oferecidas em Concurso Público para médico pediatra, de responsabilidade do Estado do Rio de Janeiro. A ordem pretendida foi concedida, contra o que foi interposto recurso, ao final desprovido. E os recursos cabíveis esgotaram-se, mantendo-se a sentença originariamente proferida. 
a)    Quanto aos limites subjetivos da coisa julgada, o disposto no art. 472, CPC será aplicável àquela presente no enunciado em questão? Explique.
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b) A sentença, no caso, foi concessiva. Responda, contudo, considerando situação inversa: quando há, em mandado de segurança (individual ou coletivo), sentença denegatória que transita em julgado, significa que o direito objeto do mandado não poderá mais ser pleiteado, mesmo por ação própria, isto é, por outro rito, como, por exemplo, o ordinário ou sumário? Explique.
c) Ainda que não houvesse recurso contra a sentença, no caso concreto, o Tribunal respectivo iria reapreciar a matéria: por quê? 
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2ª Questão. 
Leia as opções abaixo e opte por aquela que NÃO se enquadre na ordem jurídica processual brasileira:
a) caso seja interposto recurso contra sentença desrespeitando-se o prazo aplicável à hipótese, haverá preclusão temporal;
b) caso o sucumbente-recorrente, paralelamente ao recurso, aceite a decisão recorrida, terá havido preclusão lógica;
c)  interpostos todos os recursos cabíveis em determinado processo, restando, ao final, esgotadas as vias impugnativas, terá havido preclusão consumativa;
 d) preclusão e coisa julgada são institutos absolutamente distantes, entre os quais não há qualquer relação. 
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E chegamos ao fim da aula... 
Bibliografia: HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Curso de Direito Processual Civil. Vol. II – Processo de Conhecimento.Ed. Impetus. 
www.rodolfohartmann.com.br
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