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Desafio Profissional A Relevância do Trabalho Lúdico na Educação Infantil.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO SANTO ANDRÉ – UNIDADE 3
CURSO PEDAGOGIA
Disciplinas norteadoras: Brinquedoteca e o Elemento Lúdico; Organização e Metodologia da Educação Infantil; Didática de Contar Histórias; Literatura Infantojuvenil; Multimeios Aplicados à Educação.	
 IANDRA ALVES 
 RA: 6099663082
A RELEVÂNCIA DO TRABALHO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA: NELLY CARLA REIS BARROS 
SÃO CAETANO DO SUL/ SP 
02/11/2017
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem a finalidade de informar sobre a relevância lúdico na educação infantil, este tema envolve vários aspectos: a importância do brincar, da literatura infantil e ainda o destaque na utilização de recursos tecnológicos como facilitador do aprendizado.
A preocupação dos professores na maioria das vezes está em cumprir o conteúdo programático e não exatamente na aprendizagem do aluno. Isso acontece porque grande parte dos educadores ainda não tem consciência de seu agir pedagógico. Em todas as situações de ensino o estilo motivacional do professor, promotor da autonomia de seus alunos, deve estar presente, por exemplo, nas propostas e organização de tarefas, pois, assim, possibilitam sua autodeterminação e percepção de competência. O professor é visto como ator principal no processo de ensino-aprendizagem, não basta ao professor ser apenas um bom docente, ele precisa ser também um diagnosticador, um comunicador, um companheiro e um solucionador. Sua intervenção no processo de aprendizagem deve ser sutil, no sentido de orientar, com muita cautela e segurança. O professor deve criar uma situação estratégica e espontânea, não existe fórmula mágica. A magia está em tecer jogos e brincadeiras que aproximem o educador do educando, por isso automaticamente se experimenta em ambos os lados (professor e aluno) a sensibilidade. O alvo é promover a criatividade do professor para criar dentro da própria sala de aula um ambiente lúdico ou fora dela, utilizando um pátio, uma quadra, uma visita fora da escola. São inúmeras sugestões: visita a museus, feira de artes, oficinas, parques ecológicos, jardim botânico, cinemas. Através do lúdico, leitura e tecnologias, o objetivo é lançar um novo olhar sobre o meio ambiente principalmente para os pequenos aprendizes promovendo o desenvolvimento pessoal, social e cultural, consequentemente teremos: comunicação, expressão e construção do conhecimento.
DESENVOLVIMENTO: PLANO DE AÇÃO
- Tema: A relevância do trabalho lúdico na educação infantil.
- Problema detectado: É importante mencionar que em razão do despreparo dos profissionais da área da educação, muitos deixam este importante recurso de lado quando negligenciam a importância de brincar, ler e jogar, deixando de propiciar uma situação ou ambiente lúdico que é muito importante para o processo de desenvolvimento da criança
- Objetivos a serem alcançados: Professores assumirem uma postura lúdica com as crianças, aplicando práticas ligadas ao brincar, literatura infantil e utilização de recursos tecnológicos para promoção do aprendizado.
- Justificativa sobre a relevância do tema: As brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem, quando o professor utiliza métodos lúdicos na educação, consegue fazer do jogo uma arte e um admirável instrumento para promover a educação para as crianças. A melhor forma de conduzir a criança à atividade, à auto expressão e à socialização 
“É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos”. (VYGOSTSKY 1989, p. 109).
Dentro deste contexto é preciso aliar simultaneamente a leitura neste processo, pois trata-se de uma ferramenta indispensável à vida em sociedade, mesmo que não levemos em conta qualquer preocupação cultural, mesmo havendo outras formas de acesso ao patrimônio cultural, graças às técnicas audiovisuais, ler continua sendo a ferramenta privilegiada de enriquecimento pessoal.
Para Piaget, a criança tem estágios de desenvolvimento pelo qual, passa e o seu desenvolvimento é conduzido conforme, as experiências que adquire com a realidade. Os períodos de desenvolvimento cognitivo são: Sensório motor de 0 a 0 2 anos de idade; Pré-operacional de 02 a 07 anos de idade; Operatório concreto de 07 a 11 ou 12 anos e Operatório formal de 11 ou 12 anos acima. Quais as características de cada fase de desenvolvimento? Cada fase de desenvolvimento é caracterizada pelo conhecimento adquirido de forma gradativa, onde é feita uma análise dos meios empregados para a construção do conhecimento. Apropriar-se dos conhecimentos para transformá-los exige dos aprendizes: esforço, participação, indagação, criação, reflexão, socialização com prazer, relações essas que constituem a essência psicológica da educação lúdica. Os objetivos da educação lúdica explicam as relações múltiplas do ser humano em seu contexto histórico, social, cultural, psicológico, enfatizando a libertação das relações pessoais, passivas técnicas para as relações reflexivas criadoras, inteligentes, socializadoras, fazendo do ato de educar um compromisso consciente intencional, de esforço sem perder o caráter de prazer e de satisfação individual e modificador da sociedade.
Pesquisas e estudos realizados revelam que o lúdico é de fundamental importância para o desenvolvimento físico e mental da criança, auxiliando na construção do seu conhecimento e da sua socialização, englobando aspectos cognitivos e afetivos, sendo assim é um importante instrumento pedagógico
- Definição das ações estratégicas: Busca-se o aperfeiçoamento do educador para reconhecer que o lúdico faz parte da vida da criança, uma vez que elas vivem num mundo de fantasia, de encantamento e de sonhos cuja realidade e o faz de conta se confundem. O jogo está na gênese deste pensamento, da descoberta de si mesmo, da possibilidade de experimentar, de criar e de transformar o mundo. É importante que os educadores compreendam que cada jogo ou brincadeira tem valor e objetivos que deverão ser discutidos, analisados e colocados em prática oferecendo ferramentas para que o educando possa escolher entre muitos caminhos. Sendo assim, o lúdico é uma necessidade da criança que não pode ser vista como objeto de diversão, mas sim como possibilidade de O lúdico, a imagem, os jogos e as brincadeiras dentro do universo escolar não possuem apenas o objetivo de proporcionar ao educando momentos de recreação, mas sim praticar pedagogicamente a interdisciplinaridade. Existem inúmeras possibilidades de brincar focando o aprendizado, desenvolvendo atividades lúdicas de várias formas, contemplando inclusivo os jogos, vamos abordar este item com maior ênfase: O jogo é essencial para a saúde física e mental; O jogo simbólico permite à criança vivências do mundo adulto e isso possibilita a meditação entre o real e o imaginário; O jogo é para a criança um exercício assim como a preparação para a vida adulta. Enquanto a criança está simplesmente brincando incorpora valores, conceitos e conteúdos. O brinquedo educativo é entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa; este se materializa no quebra-cabeça destinado a ensinar formas e cores, nos brinquedos de tabuleiros onde prevalece a compreensão dos números e operações matemáticas, nos brinquedos de encaixe que trabalham noções de sequências, de tamanho, formas e texturas.
Pode parecer contraditório, mas os jogos e as brincadeiras fazem com que as crianças procedam com seriedade frente aos conteúdos programáticos, pois, o ensino utilizando meios lúdicos cria um ambiente gratificante e atraente, servindo como estímulo para o desenvolvimento integral da criança.
Atuando simultaneamente porém não de forma menos importante temos a educação na leitura que deve ir além de conseguir com que os leitores fruam contos, narrações, histórias, principalmenteos poemas: ler é uma atividade privilegiada, uma das atividades mais completas, formativas e prazerosas à qual podemos dedicar nosso tempo. A leitura pode ampliar nossos conhecimentos, transportar-nos a outros mundos, conhecer outras pessoas e viver aventuras em diferentes situações. O mundo dos livros é o mundo da comunicação e da linguagem em que o prazer de ler estimula o prazer pela escrita
Sem esquecer que a linguagem natural da criança é uma linguagem total: o afetivo e o cognitivo estão plenamente unidos. 
É interessante também mencionar que embora a família tenha um importante papel no estímulo à leitura, não se pode desviar o foco da sala de aula que, por meio de práticas educativas, prazerosas e lúdicas colocam frente a frente o leitor e a leitura. É preciso considerar que muitas comunidades e escolas são desprovidas de recursos, porém, onde não há provimentos, pode-se realizar de forma criadora uma ponte entre as crianças e a leitura.
Com relação aos recursos audiovisuais e tecnológicos, eles permitem que a aula seja motivadora, é claro que tais instrumentos com certeza estimulam os aprendizes, mas só os equipamentos não produzem o aprendizado uma vez que toda motivação é intrínseca. O uso das tecnologias para atividades lúdicas é tão somente um recurso auxiliar na construção do conhecimento.
As mudanças aceleradas levam o homem a buscar competências novas e aprender novos caminhos para a construção do conhecimento. Sendo assim a escola não pode ficar alheia a essas mudanças, necessitando, também, de atualização dessa evolução e transformação do ser humano. Não há como negar o uso das tecnologias da informação e comunicação nos processos pedagógicos.
- Materiais a serem utilizados: Iniciamos com a brinquedoteca que é um espaço onde o brincar torna-se significativo, e por isso vamos expor neste qual a sua importância para o desenvolvimento da criança, o que este meio pode proporcionar de novo, de atraente para as crianças, para o seu aprendizado escolar, que a sala de aula não contempla, compreendendo assim a necessidade de criação da brinquedoteca em escolas.
O brinquedo educativo tem um propósito na realização da brincadeira, com o intuito de extrair a aprendizagem significativa no contexto escolar, utilizando a brincadeira como meio de acesso a esta aprendizagem. Os brinquedos educativos, ou brinquedos pedagógicos como também são conhecidos, são vistos como as principais ferramentas do educador no ensino infantil, e tem a finalidade de desenvolver os aspectos cognitivo, afetivo, social, lógico e racional das crianças. Na brinquedoteca as crianças brincam com um objetivo intrínseco mesmo que estas brincadeiras sejam consideradas livres para as crianças, elas vão aprender e construir um conhecimento sem perceber. Ainda dentro o contexto de brincadeira quando se deve iniciar um jogo e quais estratégias devem ser utilizadas para que ele se transforme em conhecimento? Esta questão deve ficar bem clara ao educador uma vez que o lúdico não é a única alternativa para a melhoria do ensino e da aprendizagem, mas é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte dos educadores interessados em promover mudanças, bem como é também inerente ao aprendiz. Os jogos podem e devem ser construídos a partir da sala de aula com iniciativa do professor e podem ser confeccionados com materiais recicláveis e em muitas brincadeiras não há necessidade de utilizar instrumentos e recursos de ponta. Exemplos são as rodas de cantigas, as quais só necessitam do conhecimento e da boa vontade do educador, uma vez que fazem parte da nossa cultura, do cotidiano das crianças e da história. Com isso, concluímos que um professor para jogar ou brincar com seus alunos precisa adentrar uma sala com sua aula devidamente planejada, motivado e essencialmente criativo.
É durante a brincadeira que as crianças adquirem iniciativa e autoconfiança, quando lhes é permitido ter liberdade e autonomia. É nesse momento crucial que o professor precisa planejar e administrar a aula para que as atividades lúdicas tragam diversos benefícios às crianças. Não existe receita pronta! O planejamento e a prática permitem a realização de um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem, do desenvolvimento e da ludicidade.
É necessário criar o momento da leitura e utilizar o espaço da própria sala para essa atividade. Outro exemplo é o cavalo de guerra, que embora sugerido para que a brincadeira ocorra dentro de uma piscina, pode ser realizada também em um pátio e um gramado. Tantas outras atividades podem ser realizadas com recursos bastante simples, ou até mesmo sem recursos – é exatamente um bom momento para o educador exercitar sua criatividade e colocá-la em prática. 
A importância da leitura em voz alta para que o “leitor aprendiz se preocupe e aprenda com a pronúncia o ritmo e a entonação de como todo e qualquer texto deve ser lido”, afinal a leitura para as crianças deve ser significativa e prazerosa e, com isso, pais e educadores conseguirão também atrair o pequeno leitor para o mundo da linguagem e da escrita.
Os Recursos Tecnológicos
Para alguns pesquisadores o grande interesse das crianças pelas mídias eletrônicas não é só o de interagir com o computador, e sim o de interagir com outras crianças por meio da tecnologia. Nesse sentido, as possibilidades interativas do novo meio devem estar a favor das crianças para que elas possam participar da mídia digital e reconhecerem-se, cada vez mais, como autoras nesse ambiente. A importância nesse caso pertence ao plano das interações e não do objeto propriamente dito. Com base nas pesquisas de Piaget e Vygotsky, parece apropriado dizer que o pequeno aprendiz, além de criador tem a capacidade de intervir em todo o processo.
A cultura lúdica das crianças mesmo na era digital é simbólica e deve ser entendida dentro da cultura global na qual está inserida e independe de recursos, embora não se possa afirmar que não ocorreram mudanças. Uma vez estimulada por muitos artefatos, à criança não se limita a receber passivamente os conteúdos televisivos, da internet e das demais tecnologias, dentre outros, mas se apropria deles por meio das suas brincadeiras. 
- Algumas sugestões pedagógicas: Enfatizando que as precondições ou pré-requisitos mínimos para que haja produção de conhecimentos em uma sala de aula precisam ser constantes: motivação, segurança de conteúdo e comando de classe: técnicas, estratégias, planejamento e domínio. Em todas as situações de aprendizagem, a motivação do aluno sempre esbarra na motivação do professor, portanto: Motivação é fundamental!
Classificação dos Jogos
Os jogos podem ser classificados de diferentes formas, de acordo com o critério adotado. Vários autores se dedicaram ao estudo do jogo, entretanto Piaget elaborou uma classificação genética baseada na evolução das estruturas. Piaget classificou os jogos em três grandes categorias que correspondem às três fases do desenvolvimento infantil: Fase sensório-motora (do nascimento até os 2 anos aproximadamente) a criança brinca sozinha, sem utilização da noção de regras; Fase pré-operatória (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) as crianças adquirem a noção da existência de regras e começam a jogar com outras crianças jogos de faz-de-conta; Fase das operações concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as crianças aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos. Esta é a fase dos jogos de regras como futebol, damas, etc.
O universo de jogos é imenso, cito alguns exemplos de jogos que podem ser aplicados: Jogos de Regras, Jogos Educativos Computadorizados, Jogos de adivinhações, entre outros. Brinca-se com jogos de cartas, com dados, com dominó, jogo da memória, com jogos de tabuleiros, com jogos de imagem, brinca-se com jogos de palavras de adivinhações, brinca-se com o como com a destreza física, a rapidez do raciocínio, joga-se com estratégias, com sorte, com organização. O ser humano joga durante toda a sua vida. Ao jogar uma partida de qualquer jogo pode-se observaras operações requeridas do sujeito. É importante observar que nos jogos e na vida, no dia a dia, as mesmas operações são requisitadas, assim ao jogar o sujeito exercita-se cognitivamente, socialmente e afetivamente, pois o seu desejo de jogar é determinante para que o possa fazer. O brincar é um instrumento para o ensino de conteúdo, propiciando novas e interessantes relações entre as crianças e destas com o conhecimentos.
"Enfim, é preciso deixar que as crianças e os adolescentes brinquem, é preciso aprender com eles a rir, a inventar a ordem, a representar, a imitar, a sonhar e a imaginar. E no encontro com eles, incorporando a dimensão humana do brincar, da poesia e da arte, construir o percurso da ampliação e da afirmação de conhecimentos sobre o mundo." (BRASIL,2006, p.44).
Brincadeira é coisa séria! E garantido por Lei. O Estatuto da Criança e do Adolescente diz que é dever da sociedade garantir a todas as crianças tenham lazer, esporte e a educação. Ou seja, para que cada criança cresça feliz e com saúde é necessária muita diversão. 
- Avaliação sobre as ações desenvolvidas: Focar a competência específica em sua área de conhecimento e em didática; Clareza e objetividade na transmissão de informações; Incentivo à participação e capacidade de coordenação das atividades; Segurança, abertura à crítica e às propostas dos alunos; Capacidade de diálogo; Preocupação com os alunos e Paixão pela docência. - Fazer uma reunião pedagógica a cada início de ano, e de forma mais descontraída realizar um reencontro entre os docentes. - Realizar uma leitura sobre o Plano de Ação Programado, definindo em grupo novas propostas e novos objetivos a serem alcançados. - Realizar também uma reunião com a participação dos funcionários administrativos buscando temas que contemplem aquele grupo. - Apresentar um feedback do ano anterior de forma motivadora, ressaltando o positivo. - Estimular a equipe pedagógica com palestras, treinamentos, dinâmicas e situações problemas. - Estabelecer metas com datas para apresentação de resultados.
Sugestões de atividades: Sensibilização — uma pessoa só consegue parceiros se estiver sensibilizada. Isso pode ser feito por meio do lúdico. Além de ser uma forma prazerosa de aprender, atinge tanto crianças quanto adultos. Informação — o conhecimento inicial pode ser adquirido em palestras, materiais impressos e sites. Mudança de comportamento — é fundamental mudar as atitudes, pois não convence ter um bom discurso sobre a importância da água, por exemplo, e continuar escovando os dentes com a torneira aberta. Incentivo — é muito difícil trabalhar sozinho e sem o apoio dos colegas. Se a iniciativa não for de cima para baixo, ou seja, da direção para o corpo docente, é uma boa oportunidade para sensibilizar e despertar em todos o interesse por participar e Estratégia — o professor deve escolher um caminho, ou seja, selecionar um assunto (água, lixo, desmatamento, ar) e uma forma de trabalhá-lo. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É importante que os educadores compreendam que cada jogo, leitura ou brincadeira tem valor e objetivos que deverão ser discutidos, analisados e colocados em prática oferecendo ferramentas para que o educando possa escolher entre muitos caminhos. Sendo assim, o lúdico é uma necessidade da criança que não pode ser vista como objeto de diversão, mas sim como possibilidade de desenvolvimento pessoal, social e cultural que promova comunicação, expressão e construção do conhecimento. As funções do lúdico ao serem resgatadas na formação do educador e do educando retomam a história e a evolução do homem na sociedade, pois cada época e cada cultura tem uma visão diferente de mundo, na antiguidade a criança era considerada apenas um adulto em miniatura, que se aprimoraria com o tempo até chegar à idade adulta. O lúdico, a imagem, os jogos e as brincadeiras dentro do universo escolar não possuem apenas o objetivo de proporcionar ao educando momentos de recreação, mas sim o de praticar pedagogicamente a interdisciplinaridade considerando o aluno como sujeito de suas ações, criando e vivenciando momentos, bem como, uma perspectiva interessante em relação às diversas áreas do currículo escolar.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LOPES; C.L.L; NAVARRO, E. C. N. A importância da Literatura na Educação Infantil para a Formação de leitores letrados. Revista Eletrônica Interdisciplinar. V. 1, n. 11,2014.
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SANTOS, Santa Marli Pires. Brinquedoteca: O Lúdico em Diferentes Contexto. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
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