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RESUMÃO DIREITO B

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RESUMÃO – HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO – PROVA B
	EXPANSÃO MARITIMA
Principais motivos
Insuficiência da produção agrícola para alimentar a população;
Declínio econômico da nobreza;
Encarecimento dos produtos orientais;
Falta de metais preciosos para a emissão de moeda.
Interesses
Econômico: necessidade de acessar mercadorias orientais, dificultada em larga escala após a tomada de Constantinopla, pelos turcos otomanos.
Político: a ampliação de domínio era de grande interesse dos Reis.
Religiosos: a busca por novos fieis estimularam as explorações marítimas nos oceanos atlântico, indico e pacifico, no decorrer dos séculos 15 e 16.
Principais interessados
Reis: + impostos + prestigio + terras;
Nobreza: + terras + prestigio;
Comerciantes e investidores: + mercado + lucro;
Igreja: + fieis + prestigio + força.
Acontecimentos centrais
Portugueses em busca do caminho para índias;
Tratado de Tordesilhas;
Invasão francesa no Rio de Janeiro;
Espanhóis sendo convencidos pelo projeto de Colombo de navegar em torno do globo em busca das índias.
Grandes navegadores
Vasco da Gama;
Pedro Álvares Cabral;
1501 a 1502 Américo Vespúcio;
1503 Gonçalo Coelho;
1516 Cristóvão Jaques;
1526 Cristóvão Jaques; 
1502 Américo Vespucio; 
1527 Sebastião Cobato; 
	ORGANIZAÇÃO E COLONIZAÇÃO DO BRASIL
Para a colonização do Brasil, Portugal adotou como sistema econômico:
Capitanias hereditárias;
Plantation;
Pacto colonial.
Características economia colonial 
Produção econômica no Brasil foi organizada para atender ao mercado externo; 
Conforme o pacto colonial, o Brasil tinha de se dedicar á agricultura tropical ou á atividade extrativa (mineração ou vegetal); 
Era proibido o Brasil concorrer com Portugal; 
A colônia só podia produzir o que a Colônia não tinha condições de fazer; 
A função da economia colonial é servir aos interesses da metrópole.
Elementos fundamentais da economia 
Monocultura: produção agrícola de um único produto, para a exportação. 
Monopólio: o rei declarou monopólio sobre a exploração do pau Brasil; 
Latifúndio: grandes propriedades rurais utilizadas na empresa açucareira; 
Escravidão: utilização obrigatória da mão de obra escrava de negros;
Exploração do pau Brasil 
1º atividade econômica foi a 1º riqueza explorada pelos europeus, dela se extraia uma substancia corante utilizada em tecidos. 
Extração da madeira 
A retirada da madeira dependia de trabalho indígena, que era comprado por meio do escambo (trocas de mercadorias). 
Sociedade açucareira 
Implantação da empresa açucareira 
Os portugueses desejam encontrar uma atividade econômica que desse lucro e justificasse a colonização do Brasil. 
Fatores que determinaram essa implantação 
Condições geográficas favoráveis; 
Experiência portuguesa nas ilhas da madeira e açores; 
Adequação dessa atividade ao sistema mercantilista; 
Poder financeiro dos holandeses que participavam do negócio. 
Mão de obra 
Solução mais lucrativa foi empregar a mão de obra do negro africano escravizado. 
Tráfico negreiro 
Um dos setores mais lucrativos do comercio colonial, negócio externo que enriquecia a burguesia metrópole. 
Engenho de açúcar 
Grande propriedade agrícola destinada a produção de açúcar, os proprietários eram os senhores do engenho. 
Instalações do engenho 
Casa grande; 
Senzala; 
Capela; 
Casa do engenho – moenda, casa de purgar, galpões e fornalhas. 
Sociedade do açúcar 
Senhores do engenho; 
Escravos; 
Feitores, purgadores, agregados, padres, profissionais liberais – faixa intermediária. 
Características da sociedade do açúcar 
Ruralismo; 
Patriarcalismo; 
Estratificação social.
	PACTO COLONIAL – XVI / XVIII
Descrição: Ocupação das terras americanas pelo reino português. 
Motivações: político-religiosos e apelo econômico. 
Político-religiosos: criação de império ultramarino e expansão da fé católica. 
Apelo econômico: exploração de riquezas em beneficio dos portugueses. 
Função do pacto colonial: estabelecer relações de comercio entre a colônia (Brasil) e a metrópole (Portugal). 
Relação comercial: colônia e metrópole só poderiam comercializar entre si, os compradores da colônia seriam os portugueses e seriam também os fornecedores de produtos importados. 
	CAPITANIAS HEREDITÁRIAS - 1534
Inicio: em 1534 o território brasileiro foi dividido em 15 faixas horizontais, se estendiam do litoral até a linha do tratado de Tordesilhas, eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária). 
Posse das faixas: comerciantes, funcionários do reino e membros da pequena coroa, chamados de donatários. 
Função dos donatários: administrar, colonizar, proteger e desenvolver a região com recursos próprios. 
Objetivo: ocupar definitivamente as terras brasileiras e adquirir lucros com a ocupação. 
Capitanias que deram certo: de São Vicente e Pernambuco. 
Motivos de fracasso: grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas. 
Extinto: ano de 1759 pelo Marquês de Pombal. 
Bases jurídicas do sistema 
Carta de doação: estabeleciam as dimensões territoriais de cada uma das capitanias, declaradas hereditárias.  
Carta foral: regulamentavam os direitos e deveres fiscais e os privilégios dos donatários, além de estabelecer os tributos régios.  
Lei das sesmarias – utilizada para a distribuição das terras nas colônias portuguesas.  
	JESUITAS - 1534
Descrição: religiosos da Igreja Católica que fazem parte da Companhia de Jesus. Esta ordem religiosa foi fundada em 1534 por Inácio de Loiola.  
Inicio: foi criada logo após a Reforma Protestante (século XVI), como uma forma de barrar o avanço do protestantismo no mundo.  
Chegada ao Brasil: Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil no ano de 1549, com a expedição de Tomé de Souza. 
Objetivos dos jesuítas: 
Levar o catolicismo para as regiões recém descobertas; 
Catequizar os índios americanos, transmitindo-lhes as línguas portuguesa e espanhola, os costumes europeus e a religião católica; 
Difundir o catolicismo na Índia, China e África, evitando o avanço do protestantismo nestas regiões; 
Construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo. 
Jesuítas de destaque – Brasil – Século 21 
Padre Manoel da Nóbrega; 
Padre José de Anchieta; 
Padre Antônio Vieira. 
Extinção: extinta pelo papa Clemente XIV, no ano de 1773. Somente no ano de 1814 que ela voltou a ser aceita pela Igreja Católica, graças ao papa Pio VII. 
	GOVERNO GERAL – 1548 / 1759
Inicio: criado por João III, rei de Portugal, em 1548. 
Motivo: Em função do desempenho insatisfatório do sistema de Capitanias Hereditárias. 
Objetivo: centralizar o poder na colônia e acabar com a desorganização administrativa. 
Governadores Gerais: Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá.   
Resultados obtidos
Catequização de indígenas;
Desenvolvimento agrícola;
Incentivo à vinda de mão-de-obra escrava africana para as fazendas brasileiras. 
Fim: durou até o ano de 1640, quando foi substituído pelo Vice-Reinado. 
	ESTRUTURA JUDICIAL DO BRASIL COLÔNIA 
Cabia ao rei a administração da justiça. Em muitos documentos e leis, a justiça é considerada a primeira responsabilidade do rei. 
O ordenamento e toda a estrutura jurídica portuguesa estavam reunidos nas Ordenações. 
Ordenações
Ordenações Afonsina: constituíram o primeiro código legislativo do reino de Portugal. Era dividido em 5 livros. 
Objetivos: tratavam da proteção dos bens da Coroa, da garantia às liberdades individuais, da proibição de abusos por parte de funcionários reais, entre outros temas.  
Ordenações Manuelinas: foi o resultado da reunião das Ordenações Afonsinas com as leis extravagantes publicadas de 1446 a 1521, é claro que com a  revogação de leis, adaptações, etc. 
Objetivos: funcionamento e estrutura dos tribunais seculares, criados pelo rei, e da atuação dos funcionários responsáveis pela aplicação das leis e pela administração da justiça. 
Ordenações Filipinas: código legislativoportuguês que vigorou no Brasil por mais tempo, compõem-se de cinco livros. 
 Livro: Direito Administrativo e Organização Judiciária. 
Livro: Direito dos Eclesiásticos, Rei, Fidalgos e dos Estrangeiros 
Livro: Processo Civil 
Livro: Direito Civil e Direito Comercial 
Livro: Direito Penal e Processo Penal 
Fontes normativas utilizadas
Cartas régias 
Documento histórico, que era assinado por monarcas, a fim de instituir alguma determinação permanente e obrigatória. 
Determinação: Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas. 
Função: A medida acabava com o bloqueio do comércio marítimo e abria o Brasil para o recebimento de produtos estrangeiros e para a exportação de seus próprios produtos para as nações amigas de Portugal.  
Forais 
Documento real utilizado em Portugal, que visava estabelecer um Conselho e regular a sua administração, seus deveres e privilégios.  
Função: garantia terras públicas para o uso coletivo da comunidade, regulava impostos,  pedágios e   multas e estabelecia direitos de proteção e deveres militares dentro do serviço real. 
Alvarás: termo jurídico antigo usado para designar um edito real Pode ser interpretado e caracterizado como uma licença real ou decreto régio.
Tratados diplomáticos 
Methuem: também conhecido com "Tratado dos Panos e Vinhos", foi um acordo comercial celebrado entre Inglaterra e Portugal no ano de 1703. 
Objetivo: no aspecto econômico, estabelecia que a Inglaterra teria o monopólio dos tecidos importados por Portugal, que, em contrapartida, teria o monopólio da importação de vinho pelos britânicos, e no seu aspecto militar, estabelecia uma aliança ofensiva e defensiva entre as duas potências. 
Utrech: acordos que, firmados na cidade de Utrech (ou Utreque), nos Países Baixos, (1713-1715), puseram fim à guerra da sucessão espanhola (1701–1714), na qual entraram em conflito interesses de várias potências europeias. 
Madri: firmado na capital espanhola entre os reis João V de Portugal e Fernando VI de Espanha, em 13 de Janeiro de 1750, para definir os limites entre as respectivas colônias sul-americanas, pondo fim assim às disputas. 
Ouvidor – Geral: aplicar a Lei da Metrópole
Corregedor: função primordialmente investigatória e recursal. 
Ouvidor da Comarca: magistrados que governavam na justiça das terras senhoriais, em Portugal. 
Juiz Ordinário: eleito na localidade, para as causas comuns
Juiz de Fora: suporte do rei nas localidades, garantindo a aplicação das ordenações gerais do Reino.
	RETORNO DA FAMILIA REAL
Em 1808 a família real portuguesa se mudou ao Brasil em um período que ficou historicamente conhecido como Período Joanino.
Motivo
A família real vem para o Brasil fugindo de Napoleão, que estava prestes a invadir Portugal.
Assim, quando Napoleão foi derrotado por seus inimigos os países que o derrotaram se juntam no Congresso de Viena para decidir o que fazer com as terras conquistadas por Napoleão - o que incluía Portugal.
Retorno de fato
É tomada a decisão de retomar as monarquias nos devidos territórios. Assim, é dada a deixa para que D. João volte a Portugal para reinar lá, porém o mesmo decidi ficar mais um tempo no Brasil - que passou de colônia para Reino Unido a Portugal. 
Depois da Revolução do Porto, D. João VI volta para Portugal dentro de tal cenário, e deixa seu filho para governar o Brasil. 
Revolução do Porto
Como o Brasil foi elevado de colônia para "parte de Portugal" a sua permanência foi concedida pelo Congresso de Viena. 
Tal falto não agradou os portugueses, que se viam em uma condição de secundários, uma vez que seu rei não governava lá, gerando a Revolução do Porto em Portugal, que exigiu o retorno de D. João VI para seu país de origem e o fim da condição secundária de Portugal. 
Principais pontos
O retorno do Rei e a dinâmica da política Lisboeta – As Côrtes de Lisboa e a recolonização do Brasil;
A resistência liberal do Brasil em busca da independência – Sociedades secretas e movimentos abertos em busca da liberdade.
Do dia do Fico ao grito do Ipiranga – a Construção do Estado Brasileiro;
A Constituição, o passo definitivo de autonomia.
	REPUBLICA VELHA
Introdução
O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.
A República da Espada (1889 a 1894)
15/11/1889 - Proclamação da República - liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. 
Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. 
Deodoro da Fonseca tornou-se Chefe do Governo Provisório. 
Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente Floriano Peixoto. 
Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.
	CONSTITUIÇÃO DE 1824
Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador. 
A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824.
Principais características
Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador.
Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. 
Igreja subordinada ao Estado.
Manutenção do sistema que garantia o interesse da aristocracia.
O que ficou determinado pela Constituição de 1824:
O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária.
O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro.
Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda.
Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador.
Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado.
Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador.
Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado.
Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo.
Manutenção da divisão territorial nacional em províncias.
O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos.
Estabelecimento de garantias e direitos individuais. 
	ATO ADICIONAL DE 1834
Em 1834 foi aprovado o Ato Adicional. Através deste dispositivo foram incluídas medidas à Constituição de 1824.  
Principais medidas:
Substituição do modelo de regência trina pela Una;
Criação da Regência Una;
Criação das assembléias legislativas provinciais;
Criação do Município Neutro do Rio de Janeiro.
Dissolução do Conselho de Estado do Império do Brasil;
Medida que gerou certa autonomia para as províncias.
Representou uma conciliação entre forças políticas divergentes. 
Centralizava o poder na figura de um só regente – Feijó foi o primeiro regente eleito após o Ato Adicional 
Atribuía poderes às províncias por meio das assembléias, dando-lhes uma autonomia considerável.
O ato apresentava, portanto, uma contradição bastante evidente, especialmente entre a centralização e a descentralização.
	CONSTITUIÇÃO DE 1946
A mesa da Assembléia Constituinte, elaborada por Eurico Gaspar Dutra, então presidente (1946-1951), promulgou Constituição dos Estados Unidos do Brasil e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias no dia 18 de setembro de 1946, consagrando as liberdades expressas na Constituição de 1934, que haviam sido retiradas em 1937. 
Principais características
A igualdade de todos perante a lei;
 A liberdade de manifestação de pensamento, sem censura, a não ser em espetáculos e diversões públicas;A inviolabilidade do sigilo de correspondência; 
A liberdade de consciência, de crença e de exercício de cultos religiosos; 
A liberdade de associação para fins lícitos; 
A inviolabilidade da casa como asilo do indivíduo; 
A prisão só em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade competente e a garantia ampla de defesa do acusado; 
Extinção da pena de morte; 
Separação dos três poderes;
Eleições diretas para presidentes e governadores (e também seus vices, de modo independente), deputados federais, senadores e assembléias legislativas. 
Primeira Constituição a estender o voto para todas as mulheres

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