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INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS / CAMPUS GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE ÁREAS ACADÊMICAS IV COORDENAÇÃO DA ÁREA DE MECÂNICA SOLDAGEM TIG, MIG,MAG Alunos Thiago Alexandre Phabllo Sudário Professor Júlio Pedrosa GOIÂNIA MARÇO DE 2018 IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE: TÍTULO: Aula prática de soldagem TIG,MIG,MAG DISCIPLINA: Soldagem LOCAL: Laboratório de soldagem do IFG RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO: Prof. Júlio Pedrosa OBJETIVO DA ATIVIDADE: Apresentar o equipamento, procedimentos e técnicas para realização de solda utilizando processos TIG,MIG,MAG. INTRODUÇÃO A soldagem TIG (Tungsten inert gás) utiliza como fonte de calor o arco elétrico produzido entre o eletrodo e a peça, a proteção do local fica por conta de um gás inerte, pode ser realizada com ou sem metal de adição. Atualmente é empregada em ligas de alumínio, magnésio e titânio pelo seu bom acabamento. Os processos MIG e MAG se diferem pelo gás utilizado, inerte e ativo respectivamente. Utilizam como fonte de calor o arco elétrico gerado entre o eletrodo consumível e a peça, a proteção é feita pelo gás liberado na tocha. MAG é recomendado para aços baixo carbono e baixa liga, MIG já possui uma ampla aplicação. FUNDAMENTOS TEÓRICOS No processo TIG, a união das peças metálicas é resultado do aquecimento e fusão através de um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo de tungstênio não-consumível, pode se empregar também metal de adição, e as peças a serem unidas. A principal função do gás inerte, Argônio (Ar) ou Hélio (He) é proteger a poça de fusão e o arco contra a contaminação da atmosfera, com grau de pureza 99,99%. Esse processo é aplicável à maioria dos metais e suas ligas numa ampla faixa de espessuras. Porém, devido à baixa taxa de deposição, sua aplicação é limitada à soldagem de peças pequenas e no passe de raiz, principalmente de metais não-ferrosos e de aço inoxidável. O arco elétrico na soldagem TIG produz soldas com boa aparência e acabamento. Isso exige pouca ou nenhuma limpeza após a operação de soldagem. Esse arco pode ser obtido por meio de corrente alternada (CA), corrente contínua e eletrodo negativo (C-), e corrente contínua e eletrodo positivo (C+), que é pouco usada pelos riscos de fusão do eletrodo e contaminação da solda. Um arco de soldagem TIG ideal é aquele que fornece a máxima quantidade de calor ao metal-base e a mínima ao eletrodo. Além disso, no caso de alumínio e magnésio e suas ligas, ele deve promover a remoção da camada de óxido que se forma na frente da poça de fusão. Dependendo da situação e de acordo com as necessidades do trabalho, cada um dos modos de se produzir o arco (CA, C+ ou C-) apresenta um ou mais desses requisitos. O uso do eletrodo não-consumível permite a soldagem sem utilização de metal de adição. O gás inerte, por sua vez, não reage quimicamente com a poça de fusão. Com isso, há pouca geração de gases e fumos de soldagem, o que proporciona ótima visibilidade para o soldador. Equipamentos necessários: Esquema simplificado dos equipamentos necessários para o processo TIG Todas as tochas precisam ser refrigeradas. Isso pode ser feito pelo próprio gás de proteção, em tochas de capacidade até 150 A ou, para tochas entre 150 e 500 A, com água corrente fornecida por um circuito de refrigeração composto por um motor elétrico, um radiador e uma bomba d’água. O metal de adição é fornecido na forma de varetas, os diâmetros dos fios e das varetas são padronizados e variam entre 0,5 e 5 mm. O diâmetro é escolhido em função da espessura das peças ou da quantidade de material a ser depositado e dos parâmetros de soldagem. De modo geral se utiliza o mesmo composto do metal base. Os processos MIG e MAG são de forma geral diferenciados pelo gás utilizado, inerte Ar ou He e ativo CO2, por se tratar de um eletrodo nu e consumível, o tipo de corrente mais utilizado é (C+), pois o eletrodo deve estar conectado ao polo mais quente (positivo) para que ocorra sua fusão. Contudo, a corrente tipo (C-) também pode ser utilizada para quando se deseja realizar revestimentos em peças. O gás ativo tem um menor custo em relação ao inerte, propicia maior penetração contudo gera mais respingos e poros. Vantagens: Processo versátil, pode ser adaptado para automático; Eletrodo alimentado continuamente; Pode ser executado em todas posições; Alta taxa de deposição; Não há formação de escória. Desvantagens: Alta velocidade de resfriamento pode gerar trincas; Emissão de raios nocivos; Difícil acesso em locais estreitos. Equipamentos necessários: Esquema simplificado soldagem MIG/MAG A fonte de energia pode ser um gerador ou retificador, com características de tensão constante. O alimentador de eletrodo contem ajuste de velocidade de alimentação, a pistola pode ser refrigerada a água ou ar dependendo da corrente. Para MIG e MAG, os eletrodos consumíveis consistem de um arame contínuo em diâmetros que variam de 0,6 a 2,4 mm, usualmente em rolos de 12 a 15 kg, existindo no mercado rolos de até 200 kg. Os arames são normalmente revestidos com uma fina camada de Cobre para melhor contato elétrico com o tubo de contato da pistola e para prevenir a ocorrência de corrosão na estocagem. As principais formas de transferência de material são globular, curto circuito, spray e pulsado. A transferência globular ocorre quando o metal fundido forma gotas muito grandes que por gravidade caem sobre a poça de fusão, curto circuito ocorre quando o metal fundido toca a poça de fusão e assim é depositado, spray é formado devido as pequenas gotas de metal fundido são arremessadas da ponta do arame devido as forças eletromagnéticas. RECURSOS MATERIAIS MATERIAIS Chapas de 2mm,3mm Arame cobreado de 1,2 mm Eletrodo de tungstênio 5.2 MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS EPI’s: Mascara, avental, mangote, polaina DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Valores utilizados: Corrente continua + Tensão constante: 18 V Alimentação : 2,6m/min Diâmetro arame :1.2 mm AWS A 5.18 – 2001 ER705-6; onde o 5 significa que ele é sólido.(arame cobreado) CO2 – GAS Foi utilizado 4T aperta e solta ( Tempo de resposta 5s ). Alimentação continua e basta ajustar a velocidade de alimentação. Foi realizada juntas com apenas um passe, no processo TIG foi realizado com e sem material de adição. Foi realizado apenas MAG, utilizando CO2 + Argônio(Ar) CONCLUSÃO Os processos de soldagem evoluíram muito com o passar dos anos, principalmente devido as revoluções industriais e as grandes guerras, os processos utilizando gás foram desenvolvidos para obtenção de peças bem acabadas e com maior durabilidade, os processos MIG/MAG e TIG são de boa qualidade final e soldando a maioria dos metais, seu custo porém é elevado se comparado ao eletrodo revestido por exemplo, não sendo interessante para a soldagem de manutenção em peças de pequeno valor agregado, maquinas mais complexas se faz necessário. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANDI, Sérgio D. Soldagem: Processos e Metalurgia. São Paulo: Editora Edgard Blucher, Ltda., 1992, 2c-Processo TIG, pg 60-98. BRANDI, Sérgio D. Soldagem: Processos e Metalurgia. São Paulo: Editora Edgard Blucher, Ltda., 1992, 2d-Processo MIG/MAG, pg 99-132.
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