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Fragmentação da Vegetação: Definição e Impactos

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GEF 103- ECOLOGIA FLORESTAL: Aula de Fragmentação da Vegetação 
Fragmentação da Vegetação 
Fragmentação 
da vegetação 
Definição 
Causas 
Implicações 
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desmatamento  fragmentação 
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desmatamento  fragmentação 
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desmatamento  fragmentação 
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Habitat 
Dispersão 
desmatamento  fragmentação 
Habitat 
Dispersão 
Mosaico 
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Fragmentação da vegetação: 
Processo em que há a remoção da vegetação, com redução da 
extensão original do ecossistema natural e modificações da 
fisionomia e das condições ambientais originais. 
 
As espécies se deparam com um habitat completamente modificado 
Área total reduzida 
Isolamento 
 
As espécies se deparam com um habitat completamente modificado 
Matriz de ambientes 
antropizados 
Principais impactos no ambiente: 
Habitat. 
Redução. 
Número. 
Qualidade. 
Eliminação. 
 
Efeito de Borda. 
Origem. 
Potencializar a pressão. 
 
 
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Além do impacto pela 
supressão direta...... 
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Habilidade competitiva 
Demografia e 
Longevidade 
O que a fragmentação promove? 
O que ela pode gerar? 
Atributos a serem avaliados: 
Abundância. 
Biomassa. 
Extensão das áreas naturais. 
Valor cênico 
1. Diversidade. 
Flora. 
Fauna. 
2. Economia. 
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PROBLEMAS DECORRENTES DA 
FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL: 
Monoculturas. 
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PROBLEMAS DECORRENTES DA 
FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL: 
Doenças. 
Oligoryzomys nigripes. Fonte: UNISINOS 
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Fragmentação  Extinção: 
Níveis. 
 
i. Local. 
 
ii. Regional. 
 
iii. Global. 
 
iv. Ecológica. 
 Influencia: Funções. 
 
 
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AFETA A DIVERSIDADE 
EM DIFERENTES 
ESCALAS. 
Vórtices da extinção: 
Processos aleatórios. 
1. Genética. 
Alelos raros. 
Resposta evolutiva. 
 
2. Demografia. 
Proporções sexuais. 
Classes etárias. 
 
3. Ambiente. 
Podem ser subdivididos em duas categorias. 
 
 
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Quais os agentes promotores 
da fragmentação? 
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LAURANCE, 2008 
FRAGMENTOS NATURAIS 
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Limitação: fatores edáficos. 
Carrancas – Minas Gerais. 
Pergunta: qual a diferença 
entre os processos de 
fragmentação? 
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AVALIAÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO 
FLORESTAL: 
Quão 
severo 
Natureza Período 
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ATRIBUTOS DO PROCESSO DE 
FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL: 
Permeabilidade e Conectividade 
ATRIBUTOS DO PROCESSO DE 
FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL: 
Conectividade e Permeabilidade 
Aptidão de Dispersão 
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ATRIBUTOS DO PROCESSO DE 
FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL: 
Tamanho e Forma do Fragmento Florestal: 
Fonte: Pereira & Higuchi, 2003. 
ATRIBUTOS DO PROCESSO DE 
FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL: 
Tamanho e Forma do Fragmento Florestal: 
Fonte: Pereira & Higuchi, 2003. 
ATRIBUTOS DO PROCESSO DE 
FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL: 
Tamanho e Forma do Fragmento Florestal: 
Fonte: Pereira & Higuchi, 2003. 
Estrutura da paisagem 
Paisagens 
Três tipos de elementos 
Manchas Matriz Corredores 
TURNER, 1995 
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Estrutura da paisagem 
Paisagens 
Três tipos de elementos 
Manchas Matriz Corredores 
TURNER, 1995 
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Altera: 
1. Condições ambientais. 
2. Relações flora-fauna. 
3. Variável em extensão. 
4. Introdução de um novo distúrbio ou 
potencialização do mesmo. 
5. Exposição a (novos) distúrbios. 
EFEITO DE BORDA 
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MURCIA, 1995; GASH; NOBRE, 1997; 
LAURANCE, 2004; LAURANCE et al., 2002; LAURANCE, 2004; MURCIA, 1995; PIRES; FERNANDEZ; BARROS, 2006 
Efeito de borda 
VENTO 
“ Ilha de mata ” 
Elementos 
naturais agindo 
na vegeta ç ão 
de borda 
Destrui ç ão da 
vegeta ç ão de 
borda 
VENTO 
“ Ilha de mata ” 
Elementos 
naturais agindo 
na vegeta ç ão 
de borda 
Destrui ç ão da 
vegeta ç ão de 
borda 
GASCON et al., 1999; METZGER, 2001; LAURANCE, 2004; TABARELLI; GASCON, 2005 
Efeito de borda 
Vegetação Tampão 
Regeneração da vegetação: protege o 
interior do fragmento. 
Planejamento de unidades de 
conservação. 
Pode ser explorada para fins comerciais. 
Tipo 
de 
matriz 
Influencia o 
efeito de borda. 
POTENCIAIS EFEITOS DA 
FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL: 
Aumento: espécies de crescimento rápido e ciclo 
de vida curto. 
↓ estoque de carbono. 
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Fonte: Laurance & Peres, 2006. 
Modificações Climáticas em Menor Escala 
labjor.unicamp.br 
Modificações no Solo 
Supressão da vegetação: 
Impacto da chuva. 
↑ escoamento superficial. 
Erosão. 
Reduz a infiltração de água no 
solo. 
↓ Nível dos lençóis freáticos. 
Salinização. 
 
 
 
 
 
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OUTROS PROBLEMAS DECORRENTES DA 
FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL: 
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Importantes teorias: 
TEORIA DA BIOGEOGRAFIA DE ILHAS. 
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ROBERT H. MACARTHUR EDWARD O. WILSON 
Importantes teorias: 
TEORIA DA BIOGEOGRAFIA DE ILHAS. 
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ROBERT H. MACARTHUR EDWARD O. WILSON 
PROPÕE QUE OS AMBIENTES DE 
ILHAS POSSUEM RIQUEZAS DE 
ESPÉCIES RELACIONADAS TANTO À 
ÁREA DA ILHA QUANTO À DISTÂNCIA 
EM QUE ESTA SE ENCONTRA DO 
AMBIENTE FONTE. 
Fragmentos  “Ilhas de Habitat” 
Habitats favoráveis a um determinado táxon circundados 
por áreas desfavoráveis que podem interferir na capacidade 
de dispersão das espécies. 
COOK et al., 2002; LAURANCE, 2008 
Teoria da Biogeografia de ilhas 
TEORIA DA BIOGEOGRAFIA DE ILHAS. 
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Introdução de um importante conceito: 
Curva espécie  área. 
Biogeografia de Ilhas: 
Modelo do Equilíbrio Insular. 
“A riqueza específica é resultado do balanço entre os 
eventos de imigrações e de extinções.” 
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Implicações → Composição de espécies → Oscila. 
Riqueza é equilibrada. 
Extinção: 
Tamanho da ilha (+). 
“Efeito Resgate”. 
Imigrações: 
Forte correlação com a 
distância. 
“Efeito Alvo”. 
Biogeografia de Ilhas – Pesquisadores de 70: 
1. Reserva grande ao invés de várias pequenas. 
Depende da heterogeneidade habitat. 
“Sloss” (singlelarge ou several small) 
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2. Formato Circular. 
3. Agrupadas. 
4. Corredores Ecológicos. 
Distúrbios – Competição – Exigências das espécies – 
Fiscalização – Efeito Borda 
TEORIA DE METAPOPULAÇÕES 
Após a fragmentação: 
“Surgem populações distribuídas no espaço, distantes 
geograficamente entre si e, que potencialmente podem 
trocar material genético a partir de reprodução sexuada”. 
 
 
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Não ocorre apenas devido à fragmentação: 
Padrões de distribuição espacial. 
Mecanismos de dispersão. 
 
TEORIA DE METAPOPULAÇÕES 
Após a fragmentação: 
“Surgem populações distribuídas no espaço, distantes 
geograficamente entre si e, que potencialmente podem 
trocar material genético a partir de reprodução sexuada”. 
 
 
GEF 103- ECOLOGIA FLORESTAL: Aula de Fragmentação da Vegetação 
Não ocorre apenas devido à fragmentação: 
Padrões de distribuição espacial. 
Mecanismos de dispersão. 
 
O QUE É UMA METAPOPULAÇÃO? 
Teoria de Metapopulações – Ideia Geral. 
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Manchas menores e distantes atuam como “ralo”. 
Torezan 2011. Laboratório de Ecologia Vegetal-UEL. 
Teoria de Metapopulações 
Dinâmica: 
 Distância entre as populações. 
 Capacidade de dispersão. 
 
Extensas áreas fornecedoras de propágulos → probabilidade 
de colonização de áreas muito distantes. 
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Teoria de Metapopulações – Padrões. 
Continente-ilha 
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Teoria de Metapopulações – Padrões. 
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Populações em 
Manchas 
Teoria de Metapopulações – Padrões. 
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Metapopulação em desequilíbrio 
(Relictos). 
Teoria de Metapopulações – Padrões. 
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Padrão Misto 
EWERS; DIDHAM, 2006; KRAUSS; STEFFAN-DEWENTER; TSCHARNTKE, 2003; TSCHARNTKE et al., 2002 
Corredores Ecológicos 
Faixas de habitat que conectam diferentes 
manchas na paisagem e possibilitam a circulação 
de espécies. 
Aumento do fluxo gênico. 
Restaura a conectividade, a abundância e a 
biodiversidade 
Corredores Ecológicos 
Stepping stones 
Corredores 
lineares 
(BENNET, 2003) 
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BENNET, 2003; ROCHA; PASSAMANI; LOUZADA, no prelo 
Estrutura da Paisagem 
Exemplos de elementos de paisagens fragmentadas que podem 
funcionar como corredores ecológicos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matas de galeria 
Quebra-ventos 
Bordas de estradas 
Túneis sob estradas 
Valos 
Estruturas lineares comuns no sul de 
Minas Gerais, escavadas no solo por 
trabalho escravo e que foram 
colonizadas com o tempo por 
vegetação arbórea, funcionando 
muitas vezes como corredores 
ecológicos entre fragmentos e uma 
matriz formada basicamente por 
pastagens introduzidas e campos 
nativos 
FORERO-MEDINA; VIEIRA, 2007 
Estrutural 
Funcional 
Classificação dos corredores quanto à 
conectividade 
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Atributos dos corredores ecológicos. 
Estrutural: habitat fisionomicamente distintos da matriz. 
 
Funcional: 
Canal. 
Habitat. 
Filtro. 
Barreira. 
Fonte. 
Ralo. 
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Corredor Ecológico Emas-Taquari, no Parque 
Nacional das Emas (Foto: Divulgação / Oréades) 
Atributos dos corredores ecológicos. 
Canal. 
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E E E 
E 
Remanescente 
Remanescente 
Atributos dos corredores ecológicos. 
Habitat. 
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E E E 
E 
Remanescente 
Remanescente 
E E E 
E 
E E E 
E 
E E E 
E E E E 
E 
E E E 
E 
Atributos dos corredores ecológicos. 
Filtro. 
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E E E 
E 
Remanescente 
Remanescente 
E E E 
E 
E E E 
E 
E E E 
E E E E 
E 
Atributos dos corredores ecológicos. 
Barreira. 
GEF 103- ECOLOGIA FLORESTAL: Aula de Fragmentação da Vegetação 
E E E 
E 
Remanescente 
Remanescente 
Atributos dos corredores ecológicos. 
Fonte e Ralo. 
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Remanescente 
Remanescente 
E E E 
E 
E E E 
E 
E E E 
E 
E E E 
E 
Debate sobre corredores. 
As espécies efetivamente o usam? 
 
É viável economicamente? 
 
Há a parceria proprietários-gestores? 
 
Qual a largura adequada? 
 
E os eventos negativos? 
 
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Corredores ecológicos: 
Favoráveis Desfavoráveis 
↑ Taxas do deslocamento . ↑ de doenças. 
↑ Tamanho efetivo 
populacional. 
↑ espécies invasoras. 
↓ extinção. ↓ variação genética. 
↓ endocruzamento. ↑ Depressão exogâmica. 
↑ área de forrageamento. ↑ Exposição a predadores. 
Pode viabilizar áreas de 
refúgio. 
Elevado custo financeiro. 
Tabela modificada de Rocha et al. 2006. 
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Isolamento Disciplinar… 
 
 Leva ao Reducionismo 
Fonte: Nobre, 2007

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