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Ensino Clínico 1 Teórico Aula 25 08 15 (1)

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Ensino Clínico 1 – Prático 
Aula 4
Profª Gabriela Henrica
25/08/15
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Séc. XIX – Epidemia de cólera em Londres
John Snow (1854) – pai da epidemiologia
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Desenvolveu a teoria sobre o modo de transmissão do cólera, estudando as epidemias de Londres.
Concluiu a existência de uma associação causal entre a doença e o consumo de água contaminada por fezes de doentes.
Descobriu que a água contaminada era o mecanismo de transmissão da doença
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Vigilância
Observação de pessoas e a danos à saúde permitindo uma intervenção e controle.
Vigilância de pessoas
Observação sistemática do indivíduo para o diagnóstico de infecções ou doenças que podem ser acometidos
Vigilância da doença
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Conceito:
“Sistema de coleta, análise e disseminação de informações relevantes para a prevenção e o controle de um problema de saúde pública.”
“Contínua observação da distribuição e a tendência de incidência de uma doença através da sistemática coleta, análise e interpretação de morbidade, de mortalidade ou de alguma outra fonte de dados.”
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“Meios de obter dados que permitam descrever as características das doenças e adotar medidas de controle para prevenir sua propagação” 
Coleta, análise e interpretação, de forma contínua e sistemática, de dados sobre saúde, importantes para o planejamento, implementação e avaliação de saúde pública
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Monitorar agravos a saúde
Informações reunidas para se ter um banco de dados sobre os problemas de saúde que afetam a população.
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Informações que possam gerar medidas para melhorar a saúde pública.
 Informar a magnitude e a distribuição dos agravos à saúde, na população.
Com os dados da vigilância epidemiológica é possível:
Ver os grupo mais afetados
Sob alto risco de adoecer
Variação geográfica dos casos
Tendência do evento com o passar do tempo
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Recomenda ou realiza ações para:
Reduzir níveis de morbidade e mortalidade ou até eliminar o agravo a saúde;
Para evitar a disseminação da doença;
Avaliar medidas de saúde pública
Ex: Campanhas de vacinação
 Outubro Rosa
 Novembro Azul
 Campanha contra a Dengue 
 
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Coleta e análise e interpretação de dados de rotina; 
Investigação epidemiológica;
Recomendação ou aplicação de medidas de controle
Divulgação das informações
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Notificação compulsória de casos;
Prontuários médicos;
Atestados de óbitos e registros de anatomia patológica;
Resultados laboratoriais;
Registros de bancos de sangue;
Investigação de casos e de epidemias;
Inquéritos comunitários;
Distribuição de vetores e reservatórios;
Uso de produtos biológicos;
Notícias veiculadas na imprensa.
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Cada Unidade da Federação utiliza a lista do ministério da Saúde ou amplia a lista das doenças
De acordo com a realidade local
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Prontuários médicos
Diagnóstico das internações e das consultas – complementar
Doenças que requerem internação.
Ex.: meningite, tétano, difteria
Hospital: vigilância de infecções hospitalares
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Atestado de óbito
Resultados de laboratório – confirmação do diagnóstico;
Bancos de sangue: Rastreamento da população.
Ex.: Goiânia
1985-1987 – rastreamento do banco de sangue
Soroprevalências: 3,3% Doença de chagas
1,3% Hepatite B e 1,4% para sífilis
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Investigação de casos de epidemia
Inquéritos comunitários
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Inquéritos comunitários:
Investigação para descobrir a situação da comunidade sobre um certo evento.
Objetivo: 
Determinar a frequência, distribuição e fatores que estão relacionados a “doença”.
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Inquérito Sarampo em 1983 – cidade Planaltina ( DF)
Inquérito por conglomerado em uma amostra representativa da população infantil;
Explicar o nº de doses da vacina e o nº de casos;
Proteção média da vacina era 65% - esperava que fosse de 90-95%
A proteção foi de 43% qdo antes de 9 meses
A partir de 9 meses 83%
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Distribuição de vetores e reservatórios:
Dengue
Vetor
Reservatório
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Uso de produtos biológicos
Inglaterra – qdo poluição atmosférica está alta
Aumenta - consumo de medicamentos para doenças pulmonares
Este aumento relaciona-se ao aumento de morbidade e mortalidade
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Notícias de jornais/ meios de comunicação
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O que justifica:
Doença prioritária;
Número de casos em excesso;
Fonte comum de infecção
Quadro clínico grave;
Esclarecer as circunstâncias e fatores relacionados com o adoecimento de cada paciente 
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Doença prioritária:
Investigação das que representam maior risco para a população;
Que sejam do programa de controle;
Dos casos notificados
Os que podem ser investigados durante o período de transmissibilidade, em detrimentos de outras notificações, da mesma doença, mas com comunicados com atraso em relação à sua ocorrência
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Número de casos em excesso: 
Usa-se um diagrama de controle:
Gráfico que acompanha no tempo, semana a semana, mês a mês, a evolução dos coeficientes de incidência.
Objetivo: estabelecer e implementar medidas profiláticas
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Fonte comum de infecção:
Água ou alimentos contaminados.
Quadro clínico grave
Avalia-se a gravidade do dano à saúde na coletividade por vários parâmetros:
Ex.: taxas de letalidade, de internações, de absentéismo ao trabalho e na escola.
Doença desconhecida na região
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Influenza A (H7N9)
 Sobre o vírus Influenza A (H7N9)
O vírus influenza A é um subtipo de vírus influenza A de origem aviária. 
Não havia sido detectado circulando em outro animal ou infectando humanos até Março de 2013 - detectados os primeiros casos de infecção humana na China. Desde então, infecções em aves e em humanos têm sido observadas. Existe uma grande preocupação com relação à infecção humana por esse subtipo A (H7N9), pois a maioria dos pacientes acometidos desenvolve gripe com complicações graves, com evolução para óbito em cerca de 30% dos casos. 
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Sazonalidade ( o fenômeno se repete sempre na mesma estação)
Alguns estudos têm indicado que os vírus influenza aviários, assim como os vírus influenza sazonais, possuem um padrão de sazonalidade: circulam com alta taxa durante os climas frios e com baixa taxa em climas quentes.
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Distribuição Geográfica
Localidades acometidas até o momento:
China
Taiwan
Hong Kong
Malásia
O vírus Influenza A (H7N9) não tem sido detectado em aves nem humanos no Brasil e nas Américas.
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Modo de Transmissão
Na maioria dos casos de infecção humana pelo vírus Influenza A (H7N9),
Relato de exposição recente a aves de criação vivas ou ambientes potencialmente contaminados, especialmente feiras ou mercados onde aves vivas são comercializadas ou abatidas.
Infecções por H7N9 não causam doença grave em aves, por isso disseminar silenciosamente entre elas.
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Período de incubação 
3 a 10 dias.
Período de transmissibilidade
Apesar do período de transmissibilidade em humanos ser desconhecido para o vírus Influenza A (H7N9), geralmente um adulto libera partículas de virais desde 1 dia anterior ao surgimento dos sintomas até 5 a 10 dias depois do início dos sintomas.
 
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Medidas de vigilância e controle
Mediante a emergência desse novo subtipo na população humana, considerando-se as recomendações da OMS, as equipes de vigilância dos estados e municípios, bem como os serviços de saúde da rede privada, devem ficar alerta aos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em pessoas que:
Viajaram recentemente para área considerada endêmicas de Influenza A (H7N9) em humanos ou animais;
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Foram expostas recentemente a aves de criação vivas
Frequentaram ambientes potencialmente contaminados, especialmente feiras ou mercados onde aves vivas são comercializadas ou abatidas;
Foram expostas a indivíduos com infecção respiratória aguda (IRA) com viagem recente à área considerada de transmissão
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Foram expostas a caso suspeito ou confirmado de infecção por Influenza A (H7N9).
A pesquisa para Influenza A (H7N9) está indicada em qualquer uma das situações acima descritas.
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Denominação de dada ocorrência da doença em grande número de pessoas ao mesmo tempo . Maior do que seria esperado em um determinado local e época.
A manifestação, em uma coletividade ou região, de casos de alguma enfermidade que é maior do que é previsto.
O número de casos que diz que existe um epidemia varia de acordo com o agente infeccioso
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Epidemia tem uma relação com a frequência comum da enfermidade na mesma estação do ano.
Surto x Epidemia
São sinônimos, porém surto está mais relacionado ao aumento localizado de casos
Ex: creche, prisão, orfanato.
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Fonte:  BRASIL 247: O SEU JORNAL DIGITAL 24 HORAS POR DIA, 7 DIAS POR SEMANA
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Morbidade
Uma variável
Conjunto de indivíduos que adquiriram doenças em um certo intervalo de tempo;
Mortalidade
Conjunto de indivíduos que morreram em certo intervalo de tempo
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Endemia
Qualquer doença presente nos membros de uma população, onde o nível de incidência está nos limites de uma faixa endêmica, convencionada para a população e época determinadas.
Pandemia
Ocorrência epidêmica caracterizada por larga distribuição espacial, atingindo vários países.
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Incidência 
Ideia de intensidade com que acontece a doença em uma população.
Prevalência
Força com que subsistem às doenças nas coletividades.
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Caderno. Ensino clínico I teórico. Estácio de Sá
Brasil. Ministério da saúde. Informe técnico sobre o vírus influenza A (H7N9). Disponível:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/influenza-a-h7n9. Acesso em: 25 de ago de 2015
ROUQUAYROL, M.Z.; GURGEL, M. Epidemiologia e saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013
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ROUQUAYROL, M.Z.; GURGEL, M. Epidemiologia e saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013
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