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AULA 16 RAMOS DE ATIVIDADES

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RAMOS DE ATIVIDADES
 
 
 
Qual Ramo? 
 
Você pode abrir uma empresa industrial, comercial ou de prestação de 
serviço. Dentro dessas atividades, é possível escolher um ramo específico. 
Por exemplo, na atividade industrial, você pode abrir uma gráfica, uma 
metalúrgica ou produzir bebidas. Confira quais atividades e ramos se 
encaixam com o seu perfil empreendedor:
 
Empresas industriais são aquelas que transformam matérias
manualmente ou com auxílio de máquinas e ferramentas, fabricando 
mercadorias. Abrangem desde o artesanato até a moderna produç
instrumentos eletrônicos. 
 
Exemplos: 
 
- fábrica de móveis artesanais;
- fábrica de roupas; 
- fábrica de esquadrias; 
- fábrica de computadores.
 
Empresas comerciais são aquelas que vendem mercadorias diret
consumidor – no caso do comércio varejista 
produtor para vender ao varejista 
 
Exemplos: 
 
- restaurante; 
- supermercado; 
- atacado de laticínios; 
- armarinho; 
- loja de ferragem. 
 
RAMOS DE ATIVIDADES 
 
Você pode abrir uma empresa industrial, comercial ou de prestação de 
serviço. Dentro dessas atividades, é possível escolher um ramo específico. 
Por exemplo, na atividade industrial, você pode abrir uma gráfica, uma 
metalúrgica ou produzir bebidas. Confira quais atividades e ramos se 
encaixam com o seu perfil empreendedor: 
Empresas industriais são aquelas que transformam matérias
manualmente ou com auxílio de máquinas e ferramentas, fabricando 
rangem desde o artesanato até a moderna produç
 
fábrica de móveis artesanais; 
fábrica de computadores. 
Empresas comerciais são aquelas que vendem mercadorias diret
no caso do comércio varejista – ou aquelas que compram do 
produtor para vender ao varejista – comércio atacadista. 
Você pode abrir uma empresa industrial, comercial ou de prestação de 
serviço. Dentro dessas atividades, é possível escolher um ramo específico. 
Por exemplo, na atividade industrial, você pode abrir uma gráfica, uma 
metalúrgica ou produzir bebidas. Confira quais atividades e ramos se 
Empresas industriais são aquelas que transformam matérias-primas, 
manualmente ou com auxílio de máquinas e ferramentas, fabricando 
rangem desde o artesanato até a moderna produção de 
Empresas comerciais são aquelas que vendem mercadorias diretamente ao 
ou aquelas que compram do 
Empresas de prestação de serviços são aquelas cujas atividades não 
resultam na entrega de mercadorias, mas da oferta do próprio trabalho ao 
consumidor. 
 
Exemplos: 
 
- lavanderia; 
- cinema; 
- hospital; 
- escola. 
 
Dentro das atividades existem vários ramos que podem ser explorados por 
uma empresa, como por exemplo: 
 
Industrial: Comercial: Prestação de serviços: 
gráfica; 
calçado; 
vestuário; 
bebidas; 
mobiliário; 
couros; 
metalurgia; 
mecânica. 
 
veículos; 
tecidos; 
combustíveis; 
ferragens; 
roupas; 
acessórios. 
 
alimentação; 
transporte; 
turismo; 
saúde; 
educação; 
lazer. 
 
 
 
NEGÓCIO PRÓPRIO 
 
Ao optar pela abertura de uma empresa os empreendedores devem se 
perguntar se desejam abrir um negócio próprio ou investir em uma franquia. 
Mas para decidir é preciso comparar. 
 
Em um negócio próprio o empresário terá a liberdade e a responsabilidade 
integral pela decisão sobre o que, onde, por quanto, para quem e como 
vender. Caberá a ele ter a ideia, criar a marca e promover ações de marketing 
para lançá-la no mercado, definindo o perfil de cliente a ser atendido, 
escolhendo o ponto e os canais de venda a serem utilizados, buscando 
informações sobre a legislação pertinente e conhecendo o tamanho e as 
características do mercado onde pretende atuar. Todos estes fatores, aliados 
à afinidade com a atividade a ser desenvolvida e à sua competência 
gerencial, serão fundamentais para o sucesso do negócio. 
 
Se optar por investir em um modelo de negócio já existente, com a marca em 
início de expansão ou estabelecida no mercado, uma forma possível é aderir 
a uma franquia. Por sua característica de reprodução de um modelo testado, 
e que já apresenta resultados, a abertura de uma franquia envolve menos 
riscos que um negócio próprio, embora não se possa falar em risco zero. Para 
participar de uma rede de franquias, o empresário precisará estar disposto a 
abrir mão de parte de sua liberdade de atuação, uma vez que deverá seguir 
um padrão definido pelo franqueador e permitir que seja verificado o seu 
cumprimento. Por outro lado, receberá suporte para a abertura da empresa, 
escolha do ponto e inauguração e será treinado para operar sua franquia. 
 
 
AS FRANQUIAS 
 
O sistema de franquias, devido ao grande número de redes hoje espalhadas 
pelo Brasil e pelo mundo, é familiar a todos nós. Mesmo sem estudar 
profundamente o assunto, sabemos que uma empresa, por ser franquia, terá 
o direito de utilizar a marca de outra, comercializará seus produtos e serviços 
e gerará no consumidor a expectativa de ver o mesmo modelo de negócio nos 
diversos locais onde ele se deparar com aquela marca. 
 
Mas não existe uma definição única para franquia. De forma simplificada 
podemos dizer que é uma estratégia empresarial para distribuição e 
comercialização de produtos e serviços e que a franquia de negócio 
formatado (Business Format Franchising) é a que melhor tem representado os 
sistemas comercializados hoje em dia. 
 
Esse modelo se caracteriza pela existência de um contrato, no qual uma 
empresa, detentora de uma marca ou patente (franqueador), utiliza o sistema 
de franquias para expandir seus negócios, concedendo a outros 
(franqueados) o direito de uso de sua marca ou patente e de exploração 
comercial do que tiver sido desenvolvido ou testado por ela. para reproduzir 
corretamente o modelo e se beneficiar de um negócio experimentado e bem 
sucedido, o franqueado deverá receber orientação para a instalação e 
operação da unidade franqueada, mantendo o padrão exigido e remunerando 
a franqueadora pela concessão dos direitos e pela transferência desses 
conhecimentos. 
 
Termos utilizados 
 
O termo franquia é utilizado tanto para designar o sistema, quanto a pessoa 
jurídica que participa de uma rede de franquias (a unidade franqueada). O 
termo franchising é comumente utilizado para designar a estratégia de 
distribuição e comercialização de produtos e serviços. Para que uma rede 
seja criada, o sistema de franquias pressupõe dois participantes: o 
franqueador e o franqueado. 
 
Franqueador. Pessoa jurídica detentora dos direitos sobre determinada marca 
ou patente, que formata um modelo de negócio e cede a terceiros 
(franqueados) o direito de uso desta marca ou patente e do know-how por ela 
desenvolvido, sendo remunerada por eles pelo uso deste sistema. 
 
Franqueado. Pessoa física ou jurídica que adere à rede de franquias 
idealizada pelo franqueador, mediante o pagamento de um determinado valor 
pela cessão do direito de uso da marca ou patente e transferência de know-
how, comprometendo-se a seguir o modelo por ele definido. 
 
Royalty. Remuneração periódica paga pelo franqueado pelo uso da marca e 
serviços prestados pelo franqueador. Geralmente é cobrado um percentual 
sobre o faturamento bruto. 
 
Taxa de franquia (franchise fee ou taxa inicial). É um valor único estipulado pelo 
franqueador para que o franqueado possa aderir ao sistema, pago na 
assinatura do pré-contrato ou contrato de franquia. Esta taxa também 
remunera o franqueador pelos serviços inicialmente oferecidos ao 
franqueado. Alguns franqueadores cobram um percentual da taxa de franquia 
no momento da renovação do contrato. 
 
Fundo de Propaganda (ou fundo de promoção). Montante referente às taxas de 
publicidade pagas pelos franqueados e pelas unidades próprias dos 
franqueadores e que deve ser utilizado para ações de marketing que 
beneficiem toda a rede. Em geral, o franqueador é o administrador dofundo, 
mas deve prestar contas periódicas aos franqueados. 
 
 
ESCRITÓRIO EM CASA 
 
Começar o negócio em casa é uma boa alternativa para quem tem pouco 
recurso para iniciar ou atua em uma atividade que pode ser exercida de 
qualquer lugar. O escritório em casa ou home office permite que o profissional 
“venda” ou prepare seus produtos e serviços em um endereço residencial, o 
que reduz os custos de manutenção da empresa e de transporte. 
 
Antes de optar pelo escritório doméstico, o empreendedor deve verificar se a 
legislação permite a realização da atividade no ambiente residencial. 
 
Entre os setores que podem se beneficiar do home offices estão: 
contabilidade; cosméticos; alimentos; confecções; publicidade e computação 
gráfica; e consultorias em geral. 
Atuando em casa ou em um endereço comercial, o novo empreendedor deve 
ter em mente que o êxito dependerá de muito esforço, planejamento, 
definição concreta de metas, objetivos e lucros. 
 
Escritório doméstico permite mais autonomia profissional, com menores 
custos, mas também apresenta desvantagens, como o preconceito do 
mercado formal. 
 
A montagem de um escritório doméstico oferece outras vantagens e 
desvantagens, que devem ser analisadas criteriosamente, dos pontos de vista 
familiar, profissional e empresarial. 
 
O principal atrativo do home office é a realização do sonho, acalentado por 
muitos, de ser o seu próprio patrão. É gratificante do ponto de vista pessoal e 
vantajoso economicamente, mas apresenta algumas desvantagens, que 
podem ser minimizadas com a realização de um bom planejamento. 
 
PRÓS DE UM ESCRITÓRIO DOMÉSTICO 
 
I - Vantagens pessoais e familiares: 
 
- proximidade da família; 
- maior independência; 
- redução do estresse decorrente do trânsito; 
- alimentação mais saudável; 
- incorporação da família à atividade; 
- mais qualidade de vida. 
 
II - Vantagens profissionais: 
 
- maior liberdade profissional; 
- privacidade, desde que planejada; 
- redução de custos (aluguel, transporte, refeição e infra-estrutura básica); 
- facilidade de obtenção de franquias que não exigem pontos comerciais; 
- definição do próprio horário de trabalho; 
- planejamento dos próprios rendimentos; 
- rendimentos superiores aos níveis convencionais de mercado; 
- auto-gerenciamento profissional. 
 
 
III - Vantagens empresariais: 
 
- economia com empregados e encargos sociais; 
- facilidades de mudança do ramo de atividade, em caso de insucesso; 
- oferecimento de produtos e serviços melhores, com custos menores; 
- vantagens fiscais para as microempresas, como a dispensa do IR; 
- otimização de atividades; 
- atendimento ao cliente 24 horas por dia; 
- reforço à terceirização e à profissionalização de serviços. 
 
CONTRAS DE UM ESCRITÓRIO DOMÉSTICO 
 
I - Desvantagens pessoais e familiares: 
 
- perda da privacidade pessoal; 
- possibilidade de excesso de carga de trabalho; 
- indefinição de horários de trabalho e lazer, se não houver planejamento e 
disciplina; 
- tendência ao isolamento social (para quem mora só). 
 
II - Desvantagens profissionais: 
 
- falta de atualização profissional em processos gerenciais; 
- ambiente de trabalho confinado (anti-social). 
 
III - Desvantagens empresariais: 
 
- difícil sucessão, em caso de necessidade de transição; 
- interferência de assuntos domésticos nos assuntos profissionais; 
- preconceito no mercado formal, em caso de empresa não registrada; 
- dificuldades de obtenção de créditos, em caso de empresa informal. 
 
 
EMPRESA FAMILIAR 
 
Empresas familiares são empreendimentos geridos por uma ou mais famílias 
e onde a sucessão do poder decisório é hereditária. Este tipo de organização 
tem vantagens, como a continuidade das diretrizes administrativas e as 
relações comunitárias e comerciais decorrentes de nome respeitado. Por 
outro lado, mesmo quando a formação empresarial dos sócios é consistente, 
podem ocorrer situações que afetem negativamente a sobrevivência do 
negócio. 
 
PONTOS FORTES 
 
- Comando único e centralizado, permitindo reações rápidas em situações de 
emergência; 
- Estrutura administrativa e operacional "enxuta"; 
- Disponibilidade de recursos financeiros e administrativos para 
autofinanciamento obtido de poupança compulsória feita pela família; 
- Importantes relações comunitárias e comerciais decorrentes de um nome 
respeitado; 
- Organização interna leal e dedicada; 
- Forte valorização da confiança mútua, independentemente de vínculo 
familiares. A formação de laços entre empregados antigos e os proprietários 
exerce papel importante no desempenho da empresa; 
- Grupo interessado e unido em torno do fundador; 
- Sensibilidade em relação ao bem-estar dos empregados e da comunidade 
onde atua; 
- Continuidade e integridade de diretrizes administrativas e de focos de 
atenção da empresa. 
 
PONTOS FRACOS 
 
Primeira geração (fundador vivo) 
 
- Dificuldades na separação entre o que é intuitivo/emocional e racional, 
tendendo mais para o primeiro; 
- A postura de autoritarismo e austeridade do fundador, na forma de vestir ou 
na administração dos gastos, se alterna com atitudes de paternalismo, que 
acabam sendo usadas como forma de manipulação; 
- Exigência de dedicação exclusiva dos familiares, priorizando os interesses 
da empresa; 
- Laços afetivos extremamente fortes, influenciando os comportamentos, 
relacionamentos e decisões da empresa; 
- Valorização da antiguidade como um atributo que supera a exigência de 
eficácia ou competência; 
- Expectativa de alta fidelidade dos empregados. Isto pode gerar um 
comportamento de submissão, sufocando a criatividade; 
- Jogos de poder, nos quais muitas vezes vale mais a habilidade política do 
que a característica ou competência administrativa. 
 
 
Segunda geração (transição da 1ª para 2ª fase) 
 
- Falta de comando central capaz de gerar uma reação rápida para enfrentar 
os desafios do mercado; 
- Falta de planejamento para médio e longo prazos; 
- Falta de preparação/formação profissional para os herdeiros; 
- Conflitos que surgem entre os interesses da família e os da empresa como 
um todo; 
- Falta de compromisso em todos os setores da empresa, sobretudo com 
respeito a lucros e desempenho; 
- Descapitalização da empresa pelos herdeiros em desfrute próprio; 
- Situações em que prevalece o emprego de parentes, sem ser este orientado 
ou acompanhado por critérios objetivos de avaliação do desempenho 
profissional; 
- Falta de participação efetiva dos sócios que legalmente constituem a 
empresa nas suas atividades do dia-a-dia; 
- Às vezes, uso de controles contábeis irreais "com o objetivo de burlar o 
fisco“, o que impede o conhecimento da real situação da empresa e sua 
comparação com os indicadores de desempenho do mercado. 
 
 
COMÉRCIO ELETRÔNICO 
 
Comércio eletrônico depende de boa gestão 
 
Estamos vivendo um momento de migração de compras do mundo físico ao 
digital e uma loja virtual pode ser um ótimo negócio. Mas o empreendedor 
deve entender que a gestão é bem diferente de uma loja física e que é muito 
importante contar com ajuda profissional para não errar no começo do e-
commerce. 
 
Fazem falta no e-commerce um plano de marketing com pesquisas 
fundamentadas, o investimento em plataformas de tecnologia de melhor 
qualidade, a ênfase no atendimento e o conhecimento do ambiente de 
internet. Sem preparo, diversos pequenos varejistas desistem logo, 
normalmente por falta de planejamento e conhecimento das especificidades. 
 
Panorama do setor 
 
De 2001 a 2015, o faturamento do setor apresentou crescimento acelerado. A 
tendência é que o mercado continue se ampliando. Ao longo de 2015, foram 
realizadas compras virtuais por 39,1 milhões de consumidores. Totalizando 
106,2 milhões de pedidos. 
 
De acordo com a E-bit, empresa especializada em informaçõesdo comércio 
eletrônico, o setor movimentou R$ 28,8 bilhões em 2013 e R$ 35,8 bilhões em 
2014, aumento de 24% em relação ao ano anterior. Em 2015, chegou a R$ 
41,3 bilhões, crescimento nominal de 15,3%, se comparado a 2014. 
 
É estimado que o comércio eletrônico prospere ainda mais em 2016/2017, 
com aumento de 8% no faturamento, atingindo um total de R$ 44,6 bilhões. 
 
Número de usuários e valor médio das compras 
 
A nova classe C, que foi fundamental para o crescimento das vendas online 
nos últimos anos, foi mais atingida pela crise financeira e por isso houve 
redução na representatividade em relação ao volume de compras online, de 
54% em novembro de 2013 para 39% em dezembro de 2015. 
 
Contudo, no decorrer de 2015, houve uma participação mais expressiva de 
consumidores com alto poder aquisitivo, mais habituados à experiência de 
compras virtuais, o que gerou o aumento da média de gastos por transação 
online. 
 
A diminuição de consumidores das classes C foi compensada pelos usuários 
com maior poder de compra, gerando uma elevação de 12% no tíquete, que 
chegou ao valor médio de R$ 388, não comprometendo o crescimento do 
setor. 
 
Por que cresceu? 
 
A maior segurança e confiança no momento da compra, as plataformas de 
negociação derivadas de novos canais como o social commerce (comércio 
proveniente de plataformas sociais), reformas governamentais que 
contribuíram para o incentivo ao e-commerce, aumento do nível de 
bancarização, além de um maior uso dos meios de pagamentos eletrônicos, 
como os cartões de crédito, estão entre os fatores que contribuíram para o 
crescimento do e-commerce no Brasil. 
 
Empresas brasileiras no e-commerce 
 
Categorias mais vendidas pelas empresas brasileiras no e-commerce em 
2015: 
Moda e acessórios (14%) 
Eletrodomésticos (13%) 
Telefonia/celulares (11%) 
Cosméticos e perfumaria / cuidados pessoais (10%) 
Livros/ assinaturas e revistas (9%) 
Casa e decoração (9%) 
Informática (7%) 
Eletrônicos (6%) 
Esporte e lazer (4%) 
Brinquedos e games (4%) 
 
Destaque para a categoria “Moda e Acessórios” que se manteve na liderança 
em volume de transações do comércio eletrônico. Devido ao conforto em se 
comprar artigos de vestuários na internet, além dos investimentos 
em tecnologias e melhorias na padronização dos produtos pelas empresas. 
 
Muitos empreendimentos estão apostando na disponibilização de tabelas com 
as medidas das roupas e de tutoriais para a medição certa das partes do 
corpo, além da criação de provadores virtuais. 
Outro ponto forte é o reposicionamento de mercado por meio das redes sociais 
digitais. Pinterest e Instagram, focadas na imagem, têm se destacado como 
estratégias para o e-commerce de roupas, sapatos e acessórios. 
 
Oportunidades e desafios 
 
O modelo do e-commerce amplia a atuação e a visibilidade do 
empreendimento, porém o empresário deve conhecer bem ferramenta a fim 
de explorá-la adequadamente e aproveitar as vantagens que ele pode gerar, 
tais como o aumento das vendas e a divulgação de um negócio local para 
todo o país e até mesmo para o exterior. 
 
Este canal de vendas com o consumidor possui desafios e oportunidades a 
serem vencidos pelos empresários: concorrência, segurança na hora de 
vender os produtos para seus consumidores, criação do site e sua 
infraestrutura comercial, parcerias na entrega e variedade de produtos online 
a serem entregues. 
 
Por isso, é preciso que os empresários estejam atentos a algumas 
informações importantes: 
 
- Escolher o nicho de mercado que será atendido; 
- Pesquisar se a concorrência possui canal de vendas online; 
- Saber o que o cliente deseja e se utiliza a internet como ferramenta de 
compra; 
- Definir o tipo de produto que será comercializado; 
- Conhecer os aspectos legais dos itens que serão vendidos; 
- Analisar os segmentos mais rentáveis no meio virtual; 
- Reduzir custos para ter um produto mais competitivo; 
- Disponibilizar uma entrega ao consumidor segura e rápida. 
 
Loja online 
 
Quando a empresa já tem as decisões sobre o mercado, produtos, 
concorrência e consumidores, um dos maiores desafios é a criação da loja 
online – o site que será a vitrine e a comunicação entre a empresa e o 
consumidor. É interessante que a loja virtual seja eficiente e produtiva. 
 
O site deve conter o máximo de informações sobre a empresa e os produtos, 
de forma objetiva. Como não possui vendedores, quanto mais informações e 
imagens sobre o produto, mais fácil o consumidor encontrará o que procura, 
melhorando a experiência de compra. Descontos especiais, promoções, frete 
gratuito ou outras recompensas estimulam a compra imediata. 
 
Canais de comunicação 
 
Um dos desafios da abertura da loja virtual é deixar o consumidor satisfeito e 
sanar o máximo de dúvidas possível. Para isso o empresário precisa investir 
em conteúdo e possibilitar canais de comunicação diretos entre o comprador 
e a empresa. Uma das ferramentas utilizadas são as perguntas frequentes, 
que ficam disponibilizadas no próprio site. Os chats virtuais e os telefones das 
centrais de atendimentos aos clientes também são canais a serem utilizados. 
 
Divulgação 
 
Após deixar a loja virtual pronta, a empresa precisa divulgar para ficar 
conhecida e começar a ter visitações e vendas. Algumas formas de divulgar 
são: inserir a empresa em sites de buscas (Google, Yahoo), e-mails 
marketing; anúncios em outras páginas, blogs ou banners e também nas 
redes sociais. 
 
 
COOPERATIVA E ASSOCIAÇÃO 
 
Cooperativas oferecem menor custo operacional ao associado 
 
A empresa cooperativa é uma sociedade cujo objetivo principal consiste na 
prestação de serviços ou desenvolvimento de produtos. A sua finalidade é 
colocar os produtos e serviços de seus cooperados no mercado em condições 
mais vantajosas do que eles teriam isoladamente. Desse modo, a cooperativa 
pode ser entendida como uma “empresa” que presta serviços aos seus 
cooperados. 
 
A cooperativa pode ser dirigida e controlada pelos próprios associados, que 
participam do planejamento e obtém vantagens na obtenção de crédito, com 
menor custo operacional em relação aos bancos. 
 
Associativismo divide custos e amplia oportunidades 
 
A associação reúne pessoas físicas ou jurídicas com objetivos comuns que 
juntos podem superar dificuldades e gerar benefícios para si. A união 
aumenta as oportunidades e amplia as condições para o grupo alcançar 
aquilo que deseja. 
 
Pequenas empresas unidas podem mais facilmente fortalecer o poder de 
compras, compartilhar recursos, combinar competências, dividir o ônus de 
realizar pesquisas tecnológicas, partilhar riscos e custos para explorar novas 
oportunidades e oferecer produtos com qualidade superior e diversificada. 
 
A diferença essencial entre associações e cooperativas está na natureza dos 
dois processos: as associações têm por finalidade a promoção de assistência 
social, educacional, cultural, representação política, defesa de interesses de 
classe, filantropia. 
 
Já as cooperativas têm finalidade essencialmente econômica e seu principal 
objetivo é viabilizar o negócio produtivo dos associados junto ao mercado.

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