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* * TUBERCULOSE 17/11/15 – Profª Gabriela Gazetta * * Definição A tuberculose - causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também denominado de Bacilo de Kock. pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. O termo tuberculose – doença causa lesões chamadas tubérculos * * Calendário Vacinal BCG (bacilo de Calmette e Guérin) A vacina e preparada com bacilos vivos, a partir de cepas do Mycobacterium bovis, atenuadas com glutamato de sódio; forma liofilizada; para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea). Via intradérmica * * A apresentação da TB na forma pulmonar: Mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, pois é a forma pulmonar, especialmente a bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença; A busca ativa de sintomático respiratório é a principal estratégia para o controle da TB, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares. * * Sistema prisional: e necessário que a atividade seja implantada tanto no momento da inclusão quanto na rotina periódica para o conjunto da população privada de liberdade; * * TB pulmonar Forma primária, pós-primária (ou secundária) ou miliar; Os sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente (por mais de três semanas), produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento. * * Emagrecimento importante; Febre vespertina, * * TB pulmonar primária : É mais comum em crianças; Apresenta-se, na maior parte das vezes, de forma insidiosa; O paciente apresenta-se irritadiço, com febre baixa, sudorese noturna, inapetência e o exame físico pode ser inexpressivo. * * TB pulmonar pós-primária Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum no adolescente e no adulto jovem; Característica principal a tosse, seca ou produtiva; Em locais com elevadas taxas de incidência de TB, todo paciente que procure a unidade de saúde devido à tosse deve ter a TB incluída na sua investigação diagnóstica; A expectoração pode ser purulenta ou mucóide, com ou sem sangue; A febre vespertina, sem calafrios, não costuma ultrapassar os 38,5º C; A sudorese noturna e a anorexia são comuns; * * TB pulmonar pós-primária O exame físico: Geralmente mostra fácies de doença crônica e emagrecimento, embora indivíduos com bom estado geral e sem perda do apetite também possam ter TB pulmonar. A ausculta pulmonar pode apresentar diminuição do murmúrio vesicular, sopro anfórico ou mesmo ser normal. * * TB miliar Aspecto radiológico pulmonar; É uma forma grave de doença e ocorre em 1% dos casos de TB em pacientes HIV soronegativos, e em até 10% dos casos em pacientes HIV soropositivos, em fase avançada de imunossupressão; A apresentação clínica clássica é a aguda, mais comum em crianças e em adultos jovens; Os sintomas são febre, astenia e emagrecimento, que, em associação com tosse, ocorrem em 80% dos casos; O exame físico mostra hepatomegalia (35% dos casos), alterações do sistema nervoso central (30% dos casos) e alterações cutâneas do tipo eritemato-máculo-papulo-vesiculosas; * * Diagnóstico Bacteriológico A baciloscopia de escarro deve ser realizada em, no mínimo, duas amostras: uma por ocasião da primeira consulta e outra, independentemente do resultado da primeira, na manhã do dia seguinte, preferencialmente ao despertar. Nos casos em que há indícios clínicos e radiológicos de suspeita de TB e as duas amostras de diagnóstico apresentem resultado negativo, podem ser solicitadas amostras adicionais. * * A pesquisa bacteriológica e método de importância fundamental em adultos, tanto para o diagnostico quanto para o controle de tratamento Principal Exame Diagnóstico: BAAR * * Exame microscópico direto – baciloscopia direta Método simples e seguro, deve ser realizado por todo laboratório público de saúde e pelos laboratórios privados tecnicamente habilitados. A pesquisa do bacilo álcool-ácido resistente – BAAR, pelo método de Ziehl-Nielsen, e a técnica mais utilizada. * * Tratamento Tratamento Diretamente Observado – TDO O TDO é uma estratégia DOTS para adesão do paciente ao tratamento; A prevenção do aparecimento de cepas resistentes aos medicamentos, reduzindo os casos de abandono; Aumenta a probabilidade de cura. * * Uma mudança na forma de administrar os medicamentos - sem mudanças no esquema terapêutico; O profissional treinado passa observar a tomada da medicação do paciente desde o início do tratamento até a sua cura * * Monorresistencia – resistência a um fármaco antiTB. Polirresistência – resistencia a dois ou mais fármacos antituberculose, exceto a associação rifampicina e isoniazida. Multirresistência – resistencia a pelo menos rifampicina e isoniazida – MDR. Resistencia extensiva (XDR – do inglês, extensively drug resistant) – resistência a Rifampicina e isoniazida acrescida a resistencia a uma fluoroquinolona e a um injetável de segunda linha (amicacina, canamicina ou capreomicina) * * Os medicamentos usados na fase intensiva da tuberculose: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
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