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Aula 3 Aglomerantes, aditivos, argamassas

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Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Definição: 
Aglomerantes são produtos empregados na construção civil para fixar ou
aglomerar materiais entre si. Constituem o elemento ativo que entra na
composição das pastas, argamassas e concretos.
São geralmente materiais pulverulentos que, misturados intimamente com
água, formam uma pasta capaz de endurecer por simples secagem, ou
então, em virtude de reações químicas.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Quadro geral de aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Quadro geral de aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Classificação: 
Os aglomerantes são classificados em quimicamente inertes e
quimicamente ativos.
• Aglomerantes quimicamente inertes: endurecem por simples secagem,
como a argila.
• Aglomerantes quimicamente ativos: endurecem por reações químicas,
apresentam maior interesse e têm grande campo de aplicação, pois
são capazes de atingir altas resistências físico-mecânicas e de se
manterem estáveis nessa condição por longo tempo.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Aglomerantes
Inertes
Ativos
Aéreos
Simples
Compostos
Mistos
Com adiçõesHidráulicos
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Classificação: 
Os aglomerantes aéreos devem ser empregados somente ao ar, pois não
resistem quando imersos n’água, mesmo depois de endurecidos. O seu
endurecimento depende da secagem para ganho e manutenção da
resistência. Neste grupo tem-se: cales aéreas, gessos, magnésia sorel.
Os aglomerantes hidráulicos resistem satisfatoriamente quando
empregados dentro d’água, e o seu endurecimento processa-se sob
influência exclusiva da água. (o endurecimento se efetiva
independentemente da exposição ao ar, ou seja, não depende da
secagem). Exemplos: cimentos naturais ou artificiais e cales hidráulicas.
Aglomerantes simples - constituídos de um único produto sem mistura
posterior ao cozimento, a não ser de pequenas %s admitidas em suas
especificações de substâncias destinadas a regularizar a pega, facilitar a
moagem ou ativar a progressão do endurecimento. Exemplo: cimento
natural, cimento portland ou artificial e o cimento aluminoso.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Classificação: 
Aglomerantes Compostos - são constituídos pela mistura de sub-
produtos industriais, ou produtos naturais de baixo custo (escória de alto-
forno ou pozolana) com um aglomerante simples, geralmente cal ou
portland. São aglomerantes compostos: cimentos pozolânicos e cimentos
metalúrgicos.
Aglomerantes Mistos - são constituídos pela mistura de dois
aglomerantes simples (não empregados no Brasil).
Aglomerantes com adição - é o aglomerante simples ao qual foram
feitas adições que excedem os limites estabelecidos em suas
especificações para dar-lhes propriedades especiais como diminuir a
permeabilidade, reduzir o calor de hidratação, diminuir a retração,
aumentar a resistência a agentes agressivos, dar coloração especial, etc.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Fase de Pega: 
Denomina-se pega ao período inicial de solidificação da pasta,
designando-se por início de pega o momento em que a pasta começa a
endurecer perdendo a sua plasticidade.
Por fim de pega entende-se o momento em que a pasta se solidifica
completamente, perdendo portanto toda a sua plasticidade.
O fim da pega não significa que a pasta tenha adquirido toda a sua
resistência, pois terminada a fase de pega inicia-se a fase de
endurecimento que pode durar anos, se as condições de conservação
forem favoráveis.
Para o cimento Portland o fim de pega ocorre de 4 a 6 horas após o
contato com a água (pasta de consistência normal).
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Fase de Pega: 
Os aglomerantes classificam-se segundo o tempo de início de pega em:
Pega rápida .............. < 30 minutos
Pega semi-rápida ..... 30 a 60 minutos
Pega normal .............. 60 minutos a 6 horas
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• GESSO:
Na construção civil, é usado especialmente em revestimentos e decorações
interiores. Pode ser utilizado simplesmente como pasta ou recebendo adição
de cal.
O material não se presta, para aplicações exteriores por se deteriorar em
consequência da sua solubilidade na água.
A principal aplicação do gesso nos países industrializados e no Brasil é na
produção de pré-fabricados, tais como bloquetes, chapas divisórias e de
revestimento, incluindo a forma de gesso acartonado, painéis para paredes e
forros.
Além dessas aplicações, usa-se o gesso na confecção de moldes para as
indústrias metalúrgicas, de plásticos e cerâmica; em moldes artísticos,
ortopédicos e dentários; como aglomerante do giz, na mineração de carvão
para vedar lâmpadas e áreas onde há perigo de explosão de gases.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• MAGNÉSIA SOREL (OU SAREE):
O cimento magnesiano, cimento sorel ou magnésia sorel, é um
aglomerante muito resistente, obtido pela reação do óxido de magnésio e
cloreto de magnésio. Adicionando-se serragem, mármore moído, etc, com
esses elementos a argamassa endurece em algumas horas e tem
resistência mecânica igual à do cimento Portland.
É muito empregado para pisos, paredes e placas de revestimento. O
material de enchimento será escolhido de acordo com o tipo de produto
que se queira obter. Empregam-se madeiras, cortiça, amianto, pó de
pedra, talco, etc.
A principal desvantagem é sua instabilidade em presença de água.
Podem ocorrer também fissuração, produção de pó e aumento de volume
sem causas bem definidas.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CAL AÉREA:
- Argamassa: Assentamento de alvenarias, revestimentos, etc.
- Tinta: Pinturas à base de cal.
- Blocos construtivos: sílico-calcário, cal-escória, concreto celular, solo-cal.
- Estabilizador de Solos: base e sub-base de pavimentos rodoviários.
- Aditivo: melhorando misturas asfálticas para pavimentação.
- Em processos de obtenção: do aço (fundentes), na fabricação de açúcar 
de cana, na obtenção do vidro, no tratamento de água, na
obtenção de papel.
- Concretos especiais: para aumentar a trabalhabilidade.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CIMENTO PORTLAND:
Calcários ⇒ CaO + CO2 
Argilas ⇒ SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 + H2O 
Calcário + Argila ---› (1450 ºC) --› Clínquer 
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
• CIMENTO PORTLAND:
Adições
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
• CIMENTO PORTLAND:
Nos cimentos brasileiros, são os seguintes os teores médios dos compostos:
C3S → 42 a 60% (silicato tricálcico)
C2S → 14 a 35% (silicato dicálcico)
C3A → 6 a 13% (aluminato tricálcico)
C4AF → 5 a 10% (ferroaluminato tetracálcico)
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
• CIMENTO PORTLAND:
Hidratação do cimento = reação química da superfície para o interior dos grãos 
(cimento x agua)
Pontos de interesse → Transformação da matéria
Variações de energia
Velocidade de reação
A hidratação gera: Pega: período de solidificação da pasta → aluminatos
Endurecimento: resistência x tempo → silicatos
FINURA DO CIMENTO : (GRAU DE MOAGEM)
Além da composição, a finura do cimento influencia a sua reação com a água. Haverá uma
taxa de reatividade maior e, portanto, maior velocidade no ganho de resistência.
O grau de moagem influirá sobre a rapidez da hidratação e, consequentemente, sobre odesenvolvimento de calor, retração e aumento da resistência com a idade.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CIMENTO PORTLAND COMUM CPI e CPI-S (NBR 5732):
Ambos os tipos do cimento Portland comum são usados em
serviços de construções em geral, quando não são exigidas
propriedades especiais do cimento.
Não devem ser utilizados quando há exposição a sulfatos do solo
ou de águas subterrâneas.
(O cimento CPI-S difere do anterior
porque possui adições de 5% em
massa que podem ser de material
pozolânico, ou de escória granulada de
alto-forno, ou de Fíler calcário).
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-Z (c/ material pozolânico -
NBR11578):
O cimento Portland composto gera calor numa velocidade menor do que
aquela gerada pelo cimento comum. Seu uso é recomendado em
lançamentos maciços de concreto, em que o grande volume da
concretagem e a superfície relativamente pequena reduzem a capacidade
de resfriamento da massa. É menos permeável e, por isso, mais durável.
Apresenta melhor resistência ao ataque dos sulfatos contidos no solo
(essa característica se aplica também aos compostos CP II-E
e CP II – F).
É empregado em obras em geral, subterrâneas, marítimas e
industriais, como também para produção de argamassas,
concreto simples, armado e protendido, elementos pré-
moldados e artefatos de cimento.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-E (com escória granulada de 
alto forno - NBR11578):
O cimento Portland Composto CPII-E é a composição intermediária entre o
cimento Portland comum e o cimento Portland de alto-forno.
É recomendado para estruturas que exigem um desprendimento de calor
moderadamente lento ou que possam ser atacadas por sulfatos.
Além de servir para aplicações gerais, este cimento pode ser
usado no preparo de argamassas de assentamento,
revestimento, argamassa armada, concreto simples, armado,
protendido, projetado, rolado, magro, concreto-massa,
elementos pré-moldados e artefatos de concreto,
pisos e pavimentos de concreto e solo-cimento, dentre outros.
• CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-F (com 
adição de Fíler calcário - NBR 11578)):
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CIMENTO PORTLAND DE ALTO FORNO CP III (com 35% a 70% de 
escória - NBR 5735):
O cimento Portland de Alto Forno CP III apresenta maior impermeabilidade e
durabilidade, além de baixo calor de hidratação e alta resistência à expansão
devido à reação álcali-agregado, além de ser resistente a sulfatos.
É um cimento que pode ter aplicação geral em argamassas de assentamento,
revestimento, argamassa armada, de concreto simples, armado, protendido,
projetado, rolado, magro e outras.
É também recomendado para uso em obras de concreto-massa, tais
como barragens, peças de grandes dimensões, fundações de
máquinas, pilares, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas
para condução de líquidos agressivos, esgotos e efluentes
industriais, concretos com agregados reativos, pilares de pontes ou
obras submersas, pavimentação de estradas e pistas de aeroportos.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO CP IV (c/ pozolana NBR 5736):
Pode ser utilizado em obras correntes, mas é especialmente indicado
em obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos.
O concreto feito com esse produto se torna mais impermeável, mais
durável, apresentando resistências mecânicas à compressão
superiores às de concretos feitos com cimento Portland
comum a idades avançadas. Apresenta características
particulares que favorecem sua aplicação em casos de
grande volume de concreto, devido ao baixo calor de
hidratação desprendido.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CIMENTO PORTLAND CP V ARI (Alta Resistência Inicial - NBR 5737):
Com valores aproximados de resistência à compressão de 26 MPa a
um dia de idade e de 53 Mpa aos 28 dias, que superam em muito os
valores normativos de 14 MPa, 24 MPa e 34 MPa para 1, 3 e 7 dias,
respectivamente, o CP V ARI é recomendado no preparo de concreto
e argamassa para produção de artefatos de cimento em
indústrias de médio e pequeno porte, como fábricas de
blocos de alvenaria, blocos para pavimentação, tubos,
lajes, meio-fio, mourões, postes, elementos
arquitetônicos pré-moldados e pré-fabricados, em
todas as aplicações que necessitem de resistência
inicial elevada e desforma rápida.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CIMENTO PORTLAND CP (RS) – (Resistente a sulfatos – NBR 5733):
O cimento CP-RS oferece resistência aos meios agressivos
sulfatados, como redes de esgotos de águas servidas ou industriais,
água de mar, e a alguns tipos de solos.
Pode ser usado em concreto dosado em central, concreto de alto
desempenho, obras industriais e de recuperação estrutural, concretos
projetados, concreto armado e protendido, elementos pré-moldados,
pisos industriais, pavimentos, argamassa armada, argamassas e
concretos submetidos ao ataque de meios agressivos, como estações
de tratamentos de água e esgotos, obras em regiões litorâneas,
subterrâneas e marítimas.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CIMENTO PORTLAND DE BAIXO CALOR DE HIDRATAÇÃO (BC) –
NBR 13116:
O cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC) é designado
por siglas e classes de seu tipo acrescidas de BC.
Por exemplo: CPIII-32 (BC) é o Cimento Portland de Alto-Forno com
baixo calor de hidratação, determinado pela sua composição. Esse
tipo de cimento tem a propriedade de retardar o desprendimento de
calor em peças de grande massa de concreto, evitando o
aparecimento de fissuras de origem térmica, devido ao calor
desenvolvido durante a hidratação do cimento.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aplicação: 
• CIMENTO PORTLAND BRANCO CPB - (NBR 12989):
O cimento Portland branco se diferencia por coloração e está
classificado em dois subtipos: estrutural e não estrutural.
O estrutural é aplicado em concretos brancos para fins arquitetônicos,
com classes de resistência 25, 32 e 40, similares às dos demais tipos
de cimento.
Já o não estrutural não tem indicações de classe e é aplicado, por
exemplo, em rejuntamento de azulejos e em aplicações não
estruturais. A cor branca é obtida a partir de matérias-primas
utilizando o caulim no lugar de argila.
O índice de brancura deve ser maior que 78%. Oferecendo a
possibilidade de escolha de cores, uma vez que pode ser associado a
pigmentos coloridos.
Construção Civil
Aula 3 – Aglomerantes
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Principais aditivos químicos: 
Construção Civil
Aula 3 –Aditivos
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aditivos no concreto: 
Construção Civil
Aula 3 –Aditivos
PLASTIFICANTES
• Finalidade - Melhorar a plasticidade (reduzir o atrito) de argamassas e concretos
• Melhorias - Melhor compactação com redução de água > (resistência,
trabalhabilidade), Durabilidade, (coesão) < (retração; consumo de cimento; custo).
• Aplicações - Concreto bombeado; submerso; pré-fabricação; peças muito
armadas; injeções (protendido ou fissuras).
ACELERADORES
• Finalidade - Ganhos de resistência em < tempo.
• Melhorias - Efeitos negativos a longo prazo, como: < durabilidade (podem conter
álcalis que causam expansões a longo prazo) ou (íons cloreto que são
corrosivos) < resistência final, > retração (>fissuração).Obs.: alguns países da Europa já proíbem seu uso.
• Aplicações - Tamponamentos de trincas; concretagens submersas; recuperação
de estruturas nas zonas de marés, reparos rápidos e concretagem em tempo frio.
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aditivos no concreto: 
RETARDADORES
• Finalidade - Transportes a longas distâncias, evitar juntas frias,
temperaturas altas, etc.
• Melhorias - Cristalização mais perfeita (desenvolvimento regular dos
cristais, com isso, > qualidade técnica e vantagens estéticas).
• Aplicações - Concretagem em clima quente, atraso de transporte ou de
lançamento, trabalhos muito demorados.
INCORPORADOES DE AR
• Finalidade - Aumentar a durabilidade por reduzir a percolação da água.
• Melhorias - < Exsudação, < permeabilidade, > trabalhabilidade e
< resistência).
• Aplicações - Concretos sujeitos a gelo e degelo; concretos menos
permeáveis.
Construção Civil
Aula 3 –Aditivos
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aditivos no concreto: 
PRODUTOS DE CURA
• Finalidade - Impedir a evaporação rápida da água de amassamento.
• Melhorias - < Retração. Hidratação do cimento menos perturbada.
• Aplicações - Grandes superfícies em locais de baixa higrometria e
fortes ventos.
DISPERSORES
• Finalidade - Para obter argamassas injetáveis (tixotrópicas). 
Aumentando a trabalhabilidade.
• Melhorias - Os grãos de cimento “polarizados” tendem a se afastar uns 
dos outros possibilitando as injeções a longas distâncias. >Resistência.
• Aplicações - Injeções de bainha em concretos protendidos.
Construção Civil
Aula 3 –Aditivos
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Aditivos no concreto: 
IMPERMEABILIZANTES
• Finalidade - Melhorar a estanqueidade dos concretos.
• Melhorias- Hidrofugação das paredes dos capilares do cimento;
precipitação de sais insolúveis nos capilares do cimento obturando-
os; combater a capilaridade e combater a água sob pressão.
• Aplicações - Estruturas destinadas a conter água.
Impermeabilizações.
EXPANSORES
• Finalidade - preenchimento de cavidades, injeções, etc.
• Melhorias - Compensar a retração, com vantagens. (melhoras
técnicas e estéticas)
• Aplicações - recomposições, injeções de bainhas.
Construção Civil
Aula 3 –Aditivos
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Conceito: 
Construção Civil
Aula 3 –Pastas e argamassas
Pasta: mistura íntima de um aglomerante e água.
Argamassa: mistura íntima de um aglomerante, um agregado 
miúdo e água.
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Emprego das argamassas: 
Construção Civil
Aula 3 –Pastas e argamassas
Nas alvenarias - Assentamento de pedras, tijolos, blocos onde favorecem a 
distribuição dos esforços.
Nos acabamentos - Emboço, reboco, tetos e pisos.
Nos reparos de obras de concreto - injeções, etc. (nesses casos, usar aditivo 
expansor nas argamassas).
- Condições a que se deve satisfazer uma boa argamassa:
a - Resistência Mecânica d - Aderência
b – Compacidade e - Constância de volume
c – Impermeabilidade f - Durabilidade
Estas propriedades estão na dependência de fatores diversos:
- Qualidade e quantidade de aglomerantes;
- Qualidade e quantidade do agregado;
- Quantidade de água e Uso de aditivo adequado.
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Classificação das argamassas: 
Construção Civil
Aula 3 –Pastas e argamassas
- Segundo o tipo de aglomerantes:
a - Aéreas simples - de cal aérea ou gesso
b - Hidráulicas simples - de cal hidráulica ou cimento.
c - Mistas ou compostas - de cal aérea e cimento.
Obs.: as mais importantes estão grifadas; as de gesso são usadas
exclusivamente em decoração.
- Segundo a dosagem:
a - Pobres ou Magras - quando o volume de pasta é insuficiente para
preencher os vazios entre os grãos do agregado.
b - Cheias - quando os vazios acima referidos são preenchidos
exatamente pela pasta de aglomerantes.
c - Ricas ou Gordas - quando há excesso de pasta.
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Classificação das argamassas: 
Construção Civil
Aula 3 –Pastas e argamassas
- Segundo a consistência:
a - Secas
b - Plásticas
c - Fluidas.
Obs.: A escolha de um determinado tipo de argamassa está condicionada às
exigências da obra (resistência mecânica, impermeabilidade, porosidade, etc.).
Argamassas de Cimento:
As argamassas de cimento constituem a base de funcionamento de quase todos
os materiais mais usados na construção civil. Cada uma tem sua aplicação
determinada tanto no que toca à sua resistência como também de material de
união para específicas aplicações.
Essas argamassas de cimento são chamadas de argamassas hidráulicas porque
se diferenciam bastante das aéreas, pois fazem pega e endurecem debaixo
d’água. São caracterizadas por sua alta resistência mecânica e impermeabilidade,
resistência ao desgaste, etc. Traços: Variam de 1:1 até 1:7.
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Construção Civil
Aula 3 –Pastas e argamassas
Argamassas de Cal:
Os traços da argamassa de cal variam de 1:1 a 1:4. A cal, se misturada
com a areia e água, produz uma concentração de volume que se admite: 1
volume de cal + 2 volumes de areia = um total de 2,4 volumes de
argamassa.
A cal que se destina a revestimento deve ser mantida em repouso dentro
d’água pelo menos durante 6 dias.
A resistência da argamassa de cal é normalmente mais baixa do que a de
cimento.
Argamassas Mistas (Compostas):
Quando se desejam argamassas de cal mais resistentes e que possam
fazer pega sob umidade, deve-se adicionar cimento resultando nas
chamadas argamassas de cimento atenuadadas, ou argamassas mistas.
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Construção Civil
Aula 3 –Pastas e argamassas
Argamassas de Gesso:
Estas argamassas, como as de cal, são argamassas aéreas.
Comumente não se adiciona areia ao gesso de construção, ou gesso
para reboco, pois a adição de areia produz uma argamassa muito
magras de baixa resistência.
Ordinariamente se tomam 8 partes de gesso por 5 partes de água,
obtendo-se 6 partes (todos em volume) de pasta espessa.
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Construção Civil
Aula 3 –Pastas e argamassas
Patologia das argamassas:
Pro f . MSc . Cr i s t ina Mat to s
Construção Civil
Aula 3 –Pastas e argamassas
Patologia das argamassas:

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