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SLIDE GENÉTICA DO CÂNCER 22

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GENÉTICA DO CÂNCER 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: GENÉTICA
DOCENTE: DR. JOÃO MARCELO CASTRO
ADELE GUIMARÃES
ARIADYNNA MATOS
BÁRBARA EMILLY
FLÁVIA VITÓRIA
JORDDAM ALMONDES
LANNA GOMES
RODRIGO FEIJÃO
TALINE NOBRE
CONCEITO:
O câncer é o acúmulo de uma série de lesões genéticas que afetam passos nas vias que regulam os processos de proliferação celular, de diferenciação e de apoptose.
CÉLULA NORMAL
CÉLULA AFETADA
AUTÔNOMA E DESREGULADA
CÉLULAS TUMORAIS:
FIGURA 4b -Elétron-micrografia de células tumorais de Ehrlich do grupo tratado com 0,50 ml S.T. – Detalhe da célula tumoral: Citoplasma com estruturas membranosas (*) e material denso floculado (d), núcleo (N) e gotas lipídicas (Li).X 23.000. 
CÉLULAS TUMORAIS:
CICLO CELULAR DO CÂNCER:
CRESCIMENTO, SÍNTESE DE DNA E DIVISÃO
ERRO
CÂNCER
A célula alterada é impedida de continuar a partir desse ponto pela proteína Retinoblastona (pRb), que se liga a molécula E2F, que transcreve genes que codificam proteínas que ativam a fase S, e a inativa. 
Ponto de Checagem G1/S: É o ponto mais importante denominado de START. Ciclina D + CDK fosforilam a proteína Retinoblastoma 
Sem os efeitos inibidores da pRb a proteína E2F é liberada e a célula seria replicada em células defeituosas.
Ponto de Checagem G2/M: Um dano no DNA faz com que a Ciclina B seja degradada, que causa a queda dos níveis de MPF, fator promotor de mitose. 
Assim há a garantia que a mitose não será iniciada, levando ao retorno das condições da interfase até que as condições estejam apropriadas para a divisão celular.
Ponto de Checagem da Montagem do Fuso: retarda o início da anáfase até que todos os cromossomos estejam alinhados na placa metafásica e os cinetócoros-irmãos estejam ligados a fibra do fuso de polos opostos.
Bloqueia a destruição de Ciclina B que mantém MPF ativo e a célula continua em estado mitótico.
VIA DE TRANSDUÇÃO DE SINAL
MOLÉCULAS EXTERNAS
CAUSAM RESPOSTAS INTRACELULARES
LIGAM-SE A RECEPTORES DE MEMBRANA
DEFEITOS NESSA VIA PODEM CAUSAR CANCÊR
VIA DE TRANSDUÇÃO DE SINAL
Se ocorrer erro nos genes que codificam a proteína RAS são produzidas RAS ligantes fixas a GTP, portanto, estimulam a proliferação celular.
GENES RELACIONADOS:
PROTO-ONCOGENES: genes desativados envolvidos no controle da proliferação celular e apoptose.
ONCOGENES: é a versão ativada dos proto-oncogenes.
GENES SUPRESSORES DE TUMOR: codificam proteínas que inibem a progressão do ciclo caso o DNA esteja danificado ou as proteínas que promovem apoptose em resposta a lesões não reparadas.
GENES DE APOPTOSE: morte celular programada.
PROTO-ONCOGENES:
São genes desativados envolvidos no controle da proliferação celular e apoptose.
Os mecanismos genéticos que os ativam são: mutação, amplificação gênica e rearranjos cromossômicos.
MUTAÇÃO:
Substituição de base (tipo missense) 
 
 proto-oncogenes Ras GEF 
 
 tumores malignos de bexiga, cólon e de pele, 
 em neuroblastomas e leucemias
AMPLIFICAÇÃO GÊNICA:
É o aumento da expressão de genes. Foi inicialmente descrita em células tumorais que adquiriram resistência a medicamentos inibidores do seu crescimento, aumento no nível de transcrição, que conferem uma vantagem de crescimento às células.
Está envolvida com estados avançados de tumores de mama, ovário (c-ERBB-2) e alguns tipos de carcinomas de células escamosas (oncogene c-MYC), na progressão tumoral (N-MYC), em gliobastomas, tumor maligno que afeta o cérebro ou a coluna vertebral (EGFR).
REARRANJOS CROMOSSÔMICOS:
Translocações e inversões cromossômicas são as mais descritas para neoplasias malignas hematológicas.
Genes passam a ser hiperexpressos como resultado de uma translocação que o posiciona próximo a promotores superativos.
Linfoma de Burkitt: é uma neoplasia de células B maduras altamente agressiva. 
Leucemia Mieloide: tipo de câncer do sangue e da medula óssea em que há um excesso de glóbulos brancos imaturos 
TRANSLOCAÇÃO
QUEBRAS NA DUPLA FITA
INSTABILIDADE GENÉTICA
LEUCEMIA MIELOIDE:
Translocação recíproca entre o braço longo do cromossomo 22 e a ponta do braço longo do cromossomo 9, que produz um cromossomo 22 encurtado, chamado de cromossomo Philadelphia.
Na ponta do cromossomo 9 vai existir o gene C-ABL que se funde com o gene BCR do 22 formando BCR-c-ABL que é uma proteína mais ativa do que C-ABL normal.
ONCOGENES:
É a versão ativada dos proto-oncogenes. Quando o gene induz à proliferação celular dando início a carcinogênese.
Que passa por vários estágios antes de chegar ao tumor:
Estágio de Iniciação
Estágio de Promoção
Estágio de Progressão
ESTÁGIO DE INICIAÇÃO:
Primeiro estágio da oncogênese;
Células sofrem os efeitos do agente cancerígeno;
Ainda não é possível detectar um tumor clinicamente. Estão preparadas para a ação de um segundo grupo de agentes que virão no segundo estágio.
Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. COORDENAÇÃO NACIONAL DE CONTROLE DE TABAGISMO - CONTAPP. "Falando Sobre Câncer e Seus Fatores de Risco". Rio de Janeiro, 1996.
ESTÁGIO DE PROMOÇÃO:
Segundo estágio da oncogênese.
Transformação da célula em célula maligna.
Necessita de um longo e contínuo contato com o agente cancerígeno promotor.
Ex: Componentes da alimentação e exposição excessiva e prolongada a hormônios.
Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. COORDENAÇÃO NACIONAL DE CONTROLE DE TABAGISMO - CONTAPP. "Falando Sobre Câncer e Seus Fatores de Risco". Rio de Janeiro, 1996.
ESTÁGIO DE PROGRESSÃO:
É o último estágio.
Multiplicação descontrolada e irreversível da célula alterada.
Câncer evolui até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença.
Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. COORDENAÇÃO NACIONAL DE CONTROLE DE TABAGISMO - CONTAPP. "Falando Sobre Câncer e Seus Fatores de Risco". Rio de Janeiro, 1996.
ONCOGENES VIRAIS:
Ocasionados por retrovírus indutores de tumor.
Genoma constituído de RNA em vez de DNA.
Após a entrada na célula o RNA viral é usado como molde para a síntese de DNA complementar.
O RNA viral é inserido em uma ou mais posições nos cromossomos das células.
Cada tipo de oncogene viral codifica uma proteína que poderia ter um papel na regulação de expressão de genes celulares. 
GENES SUPRESSORES DE TUMOR:
Codificam proteínas que inibem a progressão do ciclo caso o DNA esteja danificado ou as proteínas que promovem apoptose em resposta a lesões não reparadas.
A falha do seu funcionamento promove a proliferação celular.
TSGs controladores.
TSGs de manutenção.
TSGs CONTROLADORES
Os genes supressores de tumor controladores funcionam controlando diretamente o crescimento celular. Estão relacionados com a divisão celular ou apoptose de maneira direta;
Fazem esse controle regulando (codificam proteínas que regulam pontos de checagem do ciclo celular). Quando a proteína percebe que alguma etapa do ciclo está altera, promove a apoptose. Essas proteínas são conhecidas como mediadores da apoptose. 
Nem todos os erros são reconhecidos. 
TSGs DE MANUTENÇÃO
Os genes supressores de tumor de manutenção controlam indiretamente o crescimento, a proliferação celular. Sua principal função é a integridade do genoma, manter o genoma integro, sem lesões. Produzem proteínas que detectam e reparam o DNA lesado. 
Essas proteínas possuem como função normal fazer com que a disjunção, a separação, dos cromossomos na mitose não possua erros. A última função dessas proteínas é fazer parte da maquinaria da apoptose, promovendo a apoptose quando necessária , pois muitas vezes ela não consegue reparar a lesão do DNA, então é necessário que ocorra a apoptose. 
Quando há erros nessas etapas desses genes, temos o surgimento do tumor. 
GENES DE APOPTOSE:
Morte celular programada.
As células cancerosas frequemente exibem falhas na apoptose, por
expressão aumentada de oncogenes ou diminuição de função ou perda de genes supressores tumorais
P53: O GUARDIÃO DO GENOMA:
É o gene que mais comumente sofre mutação no câncer de pulmão.
Regula o crescimento celular na interfase G1-S do ciclo celular e induz a apoptose nas células com dano no DNA.
Sem P53 o ciclo celular progride mesmo que o DNA danificado não tenha sido reparado. 
GENES DE REPARO DO DNA: 
Os erros normalmente são controlados pelas DNA polimerases e outras proteínas. Defeitos nos genes que codificam esses mecanismos de reparo estão associados ao câncer.
Dois processos controlam a taxa na qual surgem as mutações
Surgimento de erros no decorrer da replicação
Eficiência com que esses erros são corrigidos
GENES DE REPARO DO DNA: 
Xeroderma pigmentoso: defeito no reparo por excisão de nucleotídeos, um importante sistema de reparo que corrige o dano causado por vários agentes mutagênicos, incluindo a luz ultravioleta.
GENES QUE REGULAM A TELOMERASE:
Nas células tumorais, as sequências que regulam a expressão dos genes estão mutadas. Assim, a enzima é expressa, e a célula é capaz de se dividir de forma irregular.
NUTRIÇÃO E CÂNCER: 
Embora fatores genéticos sejam reconhecidamente importantes na causalidade do câncer, evidências epidemiológicas sugerem que somente uma pequena porção dos cânceres é explicada por fatores hereditários.
Tabagismo, agentes infecciosos, radiação, poluição, medicamentos, atividade física, alimentação e composição corporal são importantes fatores modificáveis. 
NUTRIÇÃO E CÂNCER:
CÂNCER DE MAMA: 
Tem sido associado a fatores hormonais e genéticos, principalmente em mulheres que carregam mutação no gene e .
Sobrepeso e Obesidade fatores de risco.
Pré-menopausa: excesso de peso é ‘’benéfico’’.
Pós-menopausa: excesso de peso é ‘’prejudicial’’.
BRCA1
BRCA2
Consumo de ÁLCOOL
 Risco de 10% a cada 10g/dia ingeridos
Influencia nos níveis hormonais e receptores de estrógeno
Carcinogênese e Mutagênese
Acetaldeído
NUTRIÇÃO E CÂNCER:
CÂNCER DE COLO UTERINO:
2º mais comum entre mulheres no mundo atual.
Agente Etiológico: HPV (papilomavírus humano do tipo cancerígeno)
Estudos apontam que é provável que uma dieta rica em FLV (frutas, legumes e verduras) possa desempenhar papel modulador na prevenção e controle de desenvolvimento deste câncer.
Explicado por, licopeno e tocoferol séricos desempenharem o papel antioxidante. 
HPV
NUTRIÇÃO E CÂNCER:
CÂNCER DE PRÓSTATA:
O consumo de leguminosas secas (feijão, lentilha, grão-de-bico e soja), tomate e molhos de tomate estão inversamente associados ao câncer de próstata. 
Licopeno sérico é uma vitamina que não é transformada em vitamina A, como ocorre com b-carotenos e b-criptoxantina. 
LICOPENO
MELHORA A RESPOSTA IMUNOLÓGICA
NUTRIÇÃO E CÂNCER:
CÂNCER DE PULMÃO:
2º mais comum no mundo
Dezenas de estudos de coorte têm mostrado redução do risco para grupos de maior consumo ou concentrações séricas de carotenoides. 
TABAGISMO maior formação de radicais livres neutralizado com nutrientes oxidantes. 
FATOR DE RISCO
 FUMO
 DIETA
NUTRIÇÃO E CÂNCER:
CÂNCER DE CÓLON E RETO: 
 2º mais comum entre os brasileiros.
É provável que carcinógenos sejam ingeridos com alimentos e bebidas, interagindo com células intestinais. 
 RISCO Carnes Vermelhas, Embutidos e Etanol
O álcool é degradado a acetaldeído, um metabólito reativo que pode ser genotóxico. 
O estado nutricional também está associado a esse câncer. 
GORDURA CORPORAL
INSULINA
PROLIFERAÇÃO CELULAR
NUTRIÇÃO E CÂNCER:
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER:
Prática de atividade física
Controle de peso corporal
Dieta prudente: FLV, leguminosas, pescado, aves, grãos integrais diminuem concentrações sanguíneas de homocisteína, insulina, marcadores de inflamação e de disfunção epitelial.
Evitar a exposição ao sol em quantidade excessiva e horário inapropriado. 
Referências:
ADEMAR LOPES, HIROFUMI IYEYASU, LUIZ FERNANDO LOPES. Oncologia para a Graduação - 3ª Ed. São Paulo, Lemar, 2013.
BORGES-OSÓRIO, M. R.; ROBINSON, W. M. Genética humana. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 784 p.
INCA. Genética do câncer hereditário. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/rbc/n55/v03/pdf/67revisao literatura1.pdf> Artigo submetido em 17/12/07 . Acesso em: 10 de novembro de 2017 
PASSEI DIRETO. Genética e câncer. Disponível em: < https://www.passeidireto.com/arquivo/24475600/genetica-e-câncer>. Acesso em: 05 de novembro de 2017. 
PIERCE, B.A. Genética – um enfoque conceitual, 1° ed. Rio de Janeiro (RJ). Editora Guanabara Koogan, 2004.
SLIDE PLAYER. Bases moleculares do câncer. Disponível em:<http://slideplayer.com.br/slide/292592/>. Acesso em: 05 de novembro de 2017.
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