Clássicos da Política - Vol. I

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Clássicos da Política – Vol. I
Jean-Jackes Chevalier – As grandes obras da política de Maquiavel aos nossos dias.
Fortuna vs. Virtu (Capítulo XXV)
Verdade efetiva da coisa (Capítulo XV)
Pessimismo Antropológico > O príncipe deve ser amado ou temido? (Capítulo XVII)
Como evitar o ódio (Capítulo XIX)
Exortação (Capítulo XXVI) > (Capítulo VI) Mirar-se nos Grandes Vultos
César Bórgia (Capítulo VII) >
História Cíclica/Natureza Humana
Quais os remédios para se combater a anarquia? Princ. – Soc. Caótica; Rep. Soc. Org. / Quando usá-los?
Fortuna vs. Virtu > Predestinação vs. Livre Arbítrio > Idealismo vs. Realismo> Teocentrismo vs. Antropocentrismo.
Ordem
Política
Nova Ordem
Política
 		 		Estabilidade do Governo
			 Ou
	 	 Do Poder
Quarta-feira – 30/04/14
Maneirismo é o nome dado ao renascimento fora da Itália.
O leviatã
Contratualista 
Justificativa Racional do Absolutismo Monárquico.
Estado de Natureza Pacto/Contrato Social Sociedade Política – Governo/Estado.
Hobbes: Pacto de Submissão.
Estado de Natureza – Hobbes
Os Homens são iguais (corpo e espírito) “tão iguais que...”.
O Homem é opaco diante de seu semelhante.
Fazer a guerra (atacar) é atitude Razoável e Racional;
Autojulgamento
3 Causas para o ataque:
Competição – ataca pelo Lucro;
Desconfiança – ataca pela Segurança;
A Glória – ataca pela Reputação.
Quando não há um poder comum capaz de manter o respeito entre todos os homens encontram-se em “estado de guerra”; (de todos contra todos);
“Zeon Politicon” (Aristóteles) Vs. Pessimismo Antropológico: – O mito do homem sociável o impede de vê-lo como realmente o é.
Natureza humana – Apetites e Paixões.
		 – Instabilidade;
“O homem é o lobo do próprio homem”
“Omini lupus omini” 
Como pôr fim ao conflito?
Pacto de Submissão: Leviatã (Estado)
Lei e Direito de Natureza.
Segunda-feira – 05/05/14
Lei – obrigação	Natural	 Autopreservação - Paz
Direito – faculdade
O LEVIATÃ
Todo Homem em Estado de Natureza tem direito a tudo, a lei é a autopreservação. Deste modo, todos, com direito de se autopreservar acaba gerando uma guerra de todos contra todos. Partindo do princípio que em tempos de paz é mais fácil autopreservar-se, o homem deve entregar todos os direitos que possui em Estado de Natureza à um Governo/Estado para que este garanta o direito de todos, através do Pacto de Submissão, onde todos abrem mão de todos os seus direitos em benefício deste mesmo Governo/Estado.
Representação Política – Hobbes.
Quarta-feira – 07/05/14
(Hobbes)
Como por fim no conflito?
	“O Leviathan” (Estado)
Fundamento Jurídico
Lei de Natureza (Natural); autopreservação (obrigação)
Direito de Natureza (Natural); Direito a tudo (faculdade)
* Se todos tem direito a tudo, todos estão inseguros;
* Se é obrigação racional a autopreservação, está é melhor conseguida em tempo de paz;
* Paz só haverá quando os homens renunciam ao seu Direito de Natureza (o direito a tudo);
Pacto de Submissão
Representação Política;
Desobrigam-se todos de pactos anteriores;
Pacto celebrado entre todos > Soberano beneficiado;
Cessão de todos os Direitos para preservar a vida e a segurança... (alcance da representação)
Igualdade: é o que se tem em Estado de Natureza e leva ao caos, à guerra.
Liberdade: é a ausência de oposição;
Propriedade: só existe após o Estado.
Quarta-feira – 14/05/14
J. Locke
* Contratualista e Jusnaturalista
Estado de Natureza Contrato Social Sociedade Estado
Teoria dos Direitos Naturais.
Estado de Natureza em Locke
Situação real e historicamente determinada. Ex.: índios americanos;
Relativa Paz e Harmonia;
Os homens eram dotados de razão e a propriedade e a liberdade eram direitos inatos dos indivíduos.
Propriedade: 
Vida Liberdade e bens (acepção genérica);
Bem móveis e imóveis (sentido estrito)
O homem é naturalmente livre e proprietário e o trabalho é o fundamento originário da propriedade.
Do Contrato Social:
Pacto de consentimento;
O Estado de Natureza não está livre de inconvenientes. Faltam: Lei estabelecida; Juiz imparcial; Força coercitiva;
Os direitos estariam melhor protegidos sobre o amparo da Lei, do árbitro imparcial (juiz) e da força comum de um corpo político unitário (Estado)
Os homens concordam livremente em formar a Sociedade Civil.
A Sociedade escolhe a forma de governo que é estabelecido pela regra da maioria.
Definido o governo, a maioria escolhe o Poder Legislativo – em posição de supremacia.
O livre consentimento dos indivíduos pós estabelecimento da Sociedade Civil; O livre consentimento da Sociedade para formação do governo e proteção dos direitos de propriedade pelo governo. O controle do executivo pelo Legislativo e dos mesmos pela Sociedade Civil (Direito de Resistência).
Direito de Resistência
O que define a tirania é o exército do Poder para além do direito.
A violação da propriedade e o uso da força sem amparo legal colocam o governo em estado de guerra contra a sociedade.
Fundamento para as revoluções francesa e americana.
Segunda-feira – 19/05/14
MONTESQUIEU
Busca a estabilidade dos Regimes Políticos (busca compreender as razões que fizeram das monarquias regimes estáveis e também as causas de sua decadência. Moderação)
Estabilidade e Moderação
Tipologia dos governos ou teoria dos princípios e da natureza dos governos.
Teoria dos 3 Poderes;
Conceito de Lei: relações necessárias que derivam da natureza das coisas.
Espíritos da Lei: relações entre as Leis (positivas) e as diversas coisas.
Há uniformidades nas organizações humanas, como nos corpos físicos – (Leis). Essas Leis são os positivos que se relacionam com certas coisas de maneira uniforme.
Tipologia dos Governos
	Natureza
	Quem detém o Poder
	Princípio (paixão que nos move).
	Monarquia
	
	Honra (Paixão Social)
	República
	
	Virtude Cívica (Supremacia do bem Público sobre o interesse individual.
	Despotismo
	
	Medo.
3 Poderes (Legislativo, Executivo, Judiciário)
 Sistema de Freios e Contrapesos.
 Todo detentor de Poder que não tiver controle tende à abusar.
 Contra o abuso de Poder outro Poder capaz de controla-lo ou moderá-lo.
Quarta-feira – 21/05/14
TEXTOS
Cidadania: tipos e Recursos José Murilo de Carvalho
Você sabe com quem está falando? Roberto Damota
Introdução à Sociologia Pedro Demo
Textos: Capítulo: Sociologia Pequena
Universidade Pública e Gratuita
Peripérsios do controle democrático
187 – 207
ROUSSEAU
Do Contrato Social (1762)
“O homem nasce livre e por toda parte se encontra aprisionado o que crê ser Senhor dos demais, não deixa de ser mais escravo do que eles. Como se deve esta transformação? Eu o ignoro. O que poderá legitimá-lo? Creio poder resolver esta questão. ”
Estado de Natureza Propriedade	 Contrato Social Liberdade Civil
		 Sociedade Civil e Estado		Liberdade e igualdade civil
Qual seria a história hipotética da humanidade? A da legitimação da desigualdade (Raciocínios hipotéticos e condicionais)
Contrato Social
Propõe as condições de um pacto que possa legitimar o exercício do poder.
Em troca da liberdade natural, a igualdade e liberdade civil. Propõe a Soberania Popular.
Liberdade Civil: o povo soberano em condição de igualdade, sendo ativo e passivo ao mesmo tempo no processo de elaboração das leis obedece tão somente a si mesmo. Liberdade e obediência em perfeita conjugação.
Vontade e Representação
Vontade Geral: Vontade moral (de realizar a virtude cívica, o bem comum sobre o desejo individual ou de muitos.)
Representação: Não se pode exercer no âmbito da soberania, porque esta, pertence ao povo e é inalienável e indivisível.
Pode ser no âmbito do governo.
Governo 		≠ 	Soberano	 O corpo administrativo do Estado
(Funcionários do soberano) 		 (O Povo) 	 (governo) tende a tentar ocupar o lugar do 							povo (soberano).
Não basta remeter a questão da legitimidade às origens. O governo deve perseguir os fins da constituição do Estado.
Quarta-feira – 28/05/14
Textos para ler: A origemdo Estado; Estado e Governo da Sociedade o novo e a coisa (p. 65 – 76)
O Estado nação europeu frente aos desafios da globalização.
ELEMENTOS DO ESTADO MODERNO
Soberania / Povo / Território
Conceito: 
Emocional e impreciso
Importante para a formação do Estado Moderno (central)
Soberania Absoluta e Soberania Relativa
 “Summa Potestas”
Características:
Una: não podem haver dois soberanos em um mesmo Estado.
Indivisível: não confundir com “Separação de Poderes”. (Montesquieu).
Inalienável: se ficar sem ela o Estado desaparece.
Imprescritível: não há prazo certo.
Histórico:
Na antiguidade não se encontra qualquer noção que se assemelha a ele (Dalavi).
Com a Idade Média e o surgimento de inúmeras ordens sociais independentes fez-se necessário uma hierarquização dos poderes sociais.
(Jean Bodin) poder absoluto e perpétuo de uma república (Estado).
Sendo absoluto a soberania não seria limitada nem em poder nem pelo cargo e nem pelo tempo.
Limitações: leis divinas e naturais.
Ilimitado, imprescritível e inalienável.
Rousseau Transfere a soberania à noção (Povo Homogêneo).
Revolução Francesa Soberania nacional.
Apovias
Origem Política termo jurídico
Soberania Interna Vs. Externa.
Soberania Vs. Teoria do Direito.
Quarta-feira -18/06/14
Território
Conceito: base espacial do Pode Jurisdicional do Estado.
Composição: terra firme, incluindo subsolo e águas internas, mar territorial, plataforma continental e espaço aéreo.
Existe Estado sem território? Não.
Aquisição do Território Estatal
Modos ou formas:
Originárias: não há proprietário anterior.
Ocupação.
Acessão (acréscimo):
Artificial:
Aterros;
Diques.
Natural:
Aluvião.
Orogenia.
Jurisdição territorial
Princípio da territorialidade: O Estado tem pretensão de exclusividade e eficácia em seu próprio território. (Geográfico)
Exceções:
Princípio da Extraterritoriedade.
Princípio de Imunidade (reciprocidade).
Domínio Terrestre
Jurisdição exercida no espaço sólido inclusive no subsolo.
Domínio Marítimo
Lei 8617/1993 > Mar Territorial > 12 milhas náuticas: 19.308 Km.
Limite: linha que divide o território de 2 Estados.
Artificial;
Natural
Fronteira: Região ao redor do limite.
Domínio Aéreo
	Poder jurisdicional exercido no espaço aéreo subjacente ao seu território (domínios terrestre e marítimo).
Convenção de Paris 1919;
Convenção de Chicago;
Quarta-feira – 25/06/14
FORMAS DE GOVERNO
Aristóteles
Monarquia						* Tirania
Aristocracia		 Degeneram-se		* Oligarquia
Politeia			 em:		* Democracia ou
(Ritos ou Puras)						 Demagogia								(Impuras ou corrompidas)
Maquiavel
Principados (Monarquias) ou 
Repúblicas:
Democráticas
Aristocráticas
Montesquieu
Monarquia
República
Despotismo
Monarquia
Características:
Vitaliciedade
Hereditariedade
Irresponsabilidade
A Favor e Contra. Pg. 228. Dalmo de Abreu Dallari. Elementos de T.G.E.
República
Características:
Temporariedade
Eletividade
Responsabilidade
(Povo ou Povo + Parlamento)
Quarta-feira – 02/07/14
Chefe de Estado: Poder de Representatividade (antigo Poder Federativo)
Rei
Presidente da República
Chefe de Governo: Poder Executivo
1° Ministro
Responsabilidade Política
Povo/eleições
Parlamento – (votos de confiança e desconfiança)
Se perde (Queda do gabinete. Dissolução do Parlamento)