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Apresentação Divisão do trabalho e Serviço Social

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Acadêmicos:
Jéssica Santos de Paula
Jiane Soares Braga
DIVISÃO DO TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL
Capitulo II
Livro Renovação e Conservadorismo no Serviço Social
Autora Marilda Villela Iamamoto
DIVISÃO DO TRABALHO EM MARX
Seu objetivo é buscar um aprofundamento da compreensão da divisão do trabalho na sociedade e no interior da produção, de modo a apreender a historicidade desta noção, ou seja, compreender as formas que assume nos vários estágios de desenvolvimento capitalista.
FUNDAMENTOS DA DIVISÃO DO TRABALHO
Com a divisão dá-se, ao mesmo tempo, a distribuição quantitativa e qualitativa do próprio trabalho e dos produtos, isto é, da propriedade - do poder de dispor do trabalho dos outros.
Os laços sociais entre os indivíduos deixam de ter a característica de laços diretos entre membros de uma comunidade, para se tornarem mediados pelas mercadorias que produzem, pelas relações monetárias que dão suporte à troca de seus produtos privados.
DIVISÃO MANUFATUREIRA 
DO TRABALHO
A manufatura implica um processo de produção coletivo, executado por numerosos trabalhadores. cooperação, entre os quais se dividem as diversas operações parciais da produção.
 Atomização do processo de trabalho
 Caráter manual
 Destreza na execução das operações
 Perícia de cada trabalhador na execução
 Execução de operação contínua
 Produção de mais em menos tempo
 Diferenciação dos ramos de produção
 Hierarquia entre os próprios trabalhadores
A cooperação imposta pelo capital começa quando o trabalhador em sua atividade já deixou de pertencer a si mesmo, passando a ser como membro de um organismo trabalhador, uma forma de existência do capital.
A DIVISÃO DO TRABALHO NAS GRANDES INDUSTRIAS
O instrumento de trabalho adquire independência em face do trabalhador: supera sua debilidade física e sua obstinação. Na grande indústria capitalista, consuma-se o divórcio entre as potências espirituais do processo de produção e o trabalho manual.
 Unidade de produção baseada no maquinismo;
 Independente de habilidades e capacidades​ pessoais dos trabalhadores;
 Intervenção esporádica e se necessária;
 Transformação histórica dos instrumentos de trabalho;
 Crescimento máximo da população=força massiva de trabalho;
 Mulheres, crianças, organização familiar.
Este trabalho mecanizado e automatizado, de mera vigilância, esgota ainda mais o trabalhador: afeta-lhe o sistema nervoso, depaupera sua atividade muscular, confisca-lhe toda atividade física e intelectual.
A criação de novas necessidades sociais, a transformação das relações, a moral, os costumes, a religião, o lazer,o modo de vida em sociedade, atribui particularidades às manifestações da “questão social”, fundamental para situar o Serviço Social na divisão do trabalho.
A “questão social” NO CAPITALISMO MONOPOLISTA E O SIGNIFICADO 
DA ASSISTÊNCIA
A "questão social" durante a consolidação do capitalismo monopolista, pode ser definida como "queda do padrão de vida dos trabalhadores" causada pelo aumento da taxa de exploração da força de trabalho obtida através da política de "arrocho salarial". 
Com o desenvolvimento e formação do proletaria, exigiam seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado no cenário politico.
A "questão social" foi enfrentada por parte do Estado e do empresariado através da repressão e da assistência. 
 A assistência via-se expandir criando o mercado nacional de trabalho para o Serviço Social. Ao mesmo tempo os serviços sociais começarão a ser exlorados como fonte de acumulação de capital, e não apenas como instrumentos de redistribuição de renda. 
Desde o seu surgimento, o Serviço Social foi marcado pelo capiltalismo, pois tanto a burguesia como a Igreja e o Estado uniam-se politicamente tentando abafar as questões sociais. 
O SERVIÇO SOCIAL NA 
DIVISÃO DO TRABALHO
O significado socio-histórico da prática profissional só é desvendado a partir de sua inserção na sociedade, visto que o Serviço Social se afirma como uma instituição peculiar na e a partir da divisão do trabalho.
Sendo assim, o Serviço Social é uma profissão que se consolida no interior das lutas de classe e que tem, portanto, esta realidade social enquanto objeto de intervenção profissional.
A INSTITUCIONALIZAÇÃO E LEGITIMAÇÃO DA PRATICA PROFISSIONAL
A institucionalização do Serviço Social se deu devido à relevância da profissão, ou seja, significa como e quando o serviço social foi visto como uma profissão relevante e de importância para a sociedade os quais expuseram a emergência em respostas às expressões da questão social, sob influencia da igreja católica.
 Se legitima na Implantação das Leis Sociais – por iniciativa da Igreja Católica.
 As Leis Sociais eram uma regulamentação das leis trabalhistas, forçada pelos rumos que o mercado de trabalho nos moldes capitalista tomavam – a força de trabalho era vista como mercadoria, trocada por um salário preestabelecido pelo capital, que a explorava.
SERVIÇOS SOCIAIS E O SIGNIFICADO SOCIAL DA PROFISSÃO
Segundo IAMAMOTO, o Serviço Social, no processo de reprodução das relações sociais, auxilia o controle  social e contribuiu na “difusão  da ideologia da classe dominante junto a classe trabalhadora”. Ela admite ainda, a intervenção do profissional, “...na criação da reprodução da força de trabalho, através da mediação dos serviços sociais”, reconhece também que o Serviço Social enquanto instituição, “pode ser polarizada por interesses de classes contrapostas”.
Intervenção das questões sociais e/ou dos problemas sociais.
PRÁTICA PROFISSIONAL
 A prática profissional dispõe de condições potencialmente privilegiadas para apreender o conjunto do cotidiano das classes populares, por estar presente nas mais variadas expressões de suas esferas de vida: como saúde, educação, lazer, habitação, familia etc. 
 Esta proximidade com a vida cotidiana, pelo contato estreito e direto com a população, permite aliado com a teoria, uma visão totalizadora deste cotidiano.
 Abrindo-lhe a possibilidade de apresentar propostas de trabalho que ultrapassam a mera demanda institucionalizada, podendo ser utilizada na ampliação de seu campo de autonomia profissional.
PARTICIPAÇÃO POPULAR
A “participação popular”, forma de expressão coletiva das classes subalternas: a explicitação social, cultural e politica de suas necessidades e interesses, através do enfrentamento coletivo de situações de sua vida cotidiana. Assim, não da conta apenas das manifestações explicitamente politicas, voltadas para a contrução e\ou solidificação de formas de expressão de poder de classe, mas engloba também as lutas reinvindicatórias por melhorias parciais das condições de vida. Ou seja, luta pela conquista de direitos sociais e politicos.
Possibilitando a legitimidade do profissional do Serviço Social, para além do Estado e do empresariado.

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