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Planejamento Contábil Tributário Unidade III(1)

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Planejamento Contábil tributário
Unidade III
7 JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
Todo investimento é financiado basicamente por dois tipos de capital: o de terceiros e o próprio. 
Capital de terceiros são os empréstimos, financiamento, fornecedores, enfim, são as obrigações que se 
encontram no passivo exigível e que devem ser pagas, sobre as quais incidem juros. Já o capital próprio 
são recursos provenientes dos sócios, acionistas, a título de investimento, bem como os valores obtidos 
pela empresa ou sociedade que, por decisão deles, vão se incorporando ao capital social da sociedade. 
É o patrimônio líquido da empresa e é composto pelo capital social e as reservas e é o resultado da 
equação ativo – passivo = PL.
Uma vez que os sócios e acionistas são os investidores, nada mais justo que sejam remunerados, 
e uma forma de remuneração desse capital investido é o pagamento de juros sobre o capital próprio, 
que é uma forma de planejamento tributário, pois, pelo pagamento dos juros sobre capital próprio, a 
empresa poderá ser beneficiada com a dedução de tais juros como “despesas financeiras”, o que não 
pode ser feito no caso de distribuição de dividendos.
As empresas tributadas pelo lucro real podem utilizar uma ferramenta para diminuir a carga 
tributária, por meio da remuneração de seus titulares, sócios ou acionistas com os juros sobre o capital 
próprio, A base de cálculo dos juros é o patrimônio líquido da sociedade composta do capital social, 
reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros, lucros e/ou prejuízos acumulados e ações 
na tesouraria, conforme determina o art. 182 da Lei nº 6.404/76.
7.1 Cálculo dos juros
O cálculo dos juros está limitado à variação da TJLP (Taxa de Juros a Longo Prazo), percentual anual 
publicado pelo Banco Central do Brasil, com validade trimestral. Por essa razão, necessita ser decomposto 
para mensal, possibilitando assim o cálculo dos juros mensalmente.
O artigo 9º da Lei nº 9.249 de dezembro de 1995 estabelece que:
Art. 9º A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro 
real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou 
acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as 
contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de 
Juros de Longo Prazo – TJLP.
Conforme o próprio artigo 9º, em seu parágrafo 1º, estabelece, o pagamento ou crédito desses juros 
deve ficar condicionado à existência de lucros na entidade, computados antes da dedução do valor dos 
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juros, ou juros acumulados em montante igual ou superior ao valor de duas aos juros a serem pagos ou 
creditados.
7.2 Incidência de impostos
Sobre a parcela dos juros sobre o capital próprio pagos aos sócios ou acionistas, há incidência do 
Imposto de Renda à alíquota de 15%, que deverá ser retido na fonte na data do pagamento ou crédito 
ao beneficiário.
7.3 Dedutibilidade
Para que os juros sobre o capital próprio sejam considerados como despesa dedutível na apuração 
do lucro real e da base de cálculo da contribuição social, é necessário que sejam atendidas algumas 
condições, tais como:
•	 que	o	pagamento	ou	crédito	seja	feito	de	forma	individualizada;
•	 que	sejam	contabilizados	como	despesa	financeira;
•	 que	seja	observado	o	regime	de	competência;
•	 que	o	cálculo	seja	feito	pra	variação	pro rata dia da TJLP sobre o patrimônio líquido, excluindo‑se 
as reservas de reavaliação de bens e direitos e do ativo permanente.
Para que as empresas possam se beneficiar com a dedutibilidade dos juros sobre capital próprio para 
determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social, tem que se observar ainda o 
limite estabelecido por lei, utilizando o maior dos valores encontrados entre:
•	 50%	do	lucro	líquido	do	período	de	apuração,	após	a	dedução	da	contribuição	social	sobre	o	lucro	
líquido e antes da dedução dos juros sobre o capital próprio e da provisão para o IRPJ (art. 29, Inc. 
I e parágrafo único da IN SRF nº 93/97).
•	 50%	dos	lucros	acumulados	e	reservas	de	lucros	de	períodos	de	apuração	anteriores	(art.	29,	Inc.	
II,	da	IN	SRF	nº	93/97;	art.	30,	§3º,	alínea	b,	da	IN	SRF	nº	11/96).
7.4 Cálculo dos juros sobre capital próprio
 Lembrete
Como dissemos anteriormente, o cálculo dos juros é feito a partir do 
patrimônio líquido utilizando a TJLP, que é anual, e para isso temos que 
fazer a decomposição.
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Planejamento Contábil tributário
Tabela 14 – Tabela de decomposição
Período Taxa anual Cálculo fator mensal Cálculo fator período Acumulado
Jan a Mar 12% (1,12)1/12 = 1,0095 (1,0095)3 = 1,0287 1,0287
Abr a Jun 11,4% (1,114)1/12 =1,0090 (1,0090)3 = 1,0274 1,0569
Jul a Set 11% (1,11)1/12 = 1,0087 (1,0087)3 = 1,0264 1,0848
Out a Dez 11,8% (1,118) 1/12 =1,0093 (1,0093)3 = 1,0283 1,1155
Como resultado do percentual acumulado no ano, chegamos a 11,55%, percentual que será aplicado 
no valor do patrimônio líquido excluídas as reservas de reavaliação.
Como exemplo, suponhamos que uma empresa obteve como lucro R$ 42.500.000,00 no exercício de 2010.
Quadro 2 – Exemplo de cálculo de juros sobre capital próprio
Dados da empresa em 31/12/2009
Capital (R$) 18.000.000,00 
Reservas de capital (R$) 180.000,00 
Reservas de reavaliação (R$) 485.200,00 
Reservas de lucros (R$) 92.400.000,00 
Lucros acumulados (R$) 845.000,00 
 = Patrimônio líquido (R$) 111.910.200,00 
Base de cálculo dos juros 111.425.000,00 
111.425.000,00 x 11,55% 12.869.587,50 
Juros sobre capital R$ 12.869.587,50
Limites estabelecidos por lei
Lucro do exercício antes da capitalização R$ 42.500.000,00(50%) = 21.250.000,00
Lucros acumulados e reservas de lucros 93245000 (50%) = R$ 46.622.500,00
Portanto, o resultado obtido com o cálculo dos juros sobre capital próprio a ser distribuído aos seus 
sócios ou acionistas é de R$ 12.869.587,50 e poderá ser utilizado como despesa dedutível por estar 
dentro dos limites estabelecidos por lei.
7.5 Lançamentos no Lalur
Por se tratar de uma prática de remuneração aos acionistas ou sócios da empresas tributadas 
pelo lucro real, em que a escrituração do Livro Lalur é obrigatória, levando‑se em consideração o 
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regime de tributação que o contribuinte tenha adotado, os lançamentos no Lalur serão efetuados 
da seguinte forma:
•	Lucro real trimestral
Na parte A, os ajustes ao lucro líquido do período serão efetuados dentro do trimestre, ou na data de 
seu encerramento deste, quando da determinação do lucro real. Na parte B, concomitantemente com os 
lançamentos de ajustes efetuados na parte A, ou no encerramento da apuração do período.
• Lucro real anual
A pessoa jurídica tributada pelo lucro real anual, que recolhe o Imposto de Renda por estimativa, no 
momento em que optar pelo levantamento de balanços ou balancetes com o objetivo de suspensão ou 
redução do Imposto de Renda, quando da apuração do lucro real, as adições, exclusões e compensações 
deverão ser discriminadas na parte A do Lalur, não devendo, neste momento, ser feito nenhum registro na 
parte B. Quando do enceramento do exercício, com o levantamento do lucro real anual, todos os ajustes 
do lucro líquido do período deverão ser efetuados, tanto do lado A como os correspondentes ao lado B.
8 INCENTIVOS FISCAIS
A legislação fiscal admite algumas deduções ou reduções do pagamentodo Imposto de Renda a 
título de incentivos fiscais. A sistemática de incentivos apresenta‑se de duas formas: redução ou isenção.
Incentivos fiscais de dedução do imposto, cujo método consiste em reduzir o valor do imposto 
devido	e	calculado	pela	alíquota	de	15%	sobre	o	adicional	de	10%;	não	é	permitida	nenhuma	dedução	
ou redução.
8.1 Redução com base no lucro de exploração
Lucro de exploração é aquele que serve de base para o cálculo de benefícios fiscais ou redução do 
Imposto de Renda em algumas atividades exercidas pelas empresas tributadas pelo lucro real.
As atividades abrangidas pelo lucro de exploração são:
a) Projetos de instalação, modernização, ampliação ou diversificação, bem como as que mantêm 
em operação empreendimentos industriais e agrícolas nas áreas de atuação da Sudene e Sudam, 
e que têm direito à isenção ou redução do valor do imposto, de acordo com o artigo 563 do 
RIR/99, assim como as que têm projetos aprovados para setores considerados prioritários para o 
desenvolvimento regional nos termos da MP nº 2.058.
b) Aquelas que instalaram, ampliaram ou modernizaram, até 31 de dezembro de 1990, na área do 
Programa Grande Carajás, empreendimentos deles integrantes, beneficiadas com isenção do 
imposto por ato do Conselho Interministerial do Programa Grande Carajás, conforme artigos 562 
e 563 do RIR/99.
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c) Que explorem empreendimentos hoteleiros e/ou outros empreendimentos turísticos que 
gozem de isenção ou redução de 70%, 50% ou 33,33%, de acordo com os artigos 564 a 573 
do RIR/99.
Figura 9
d) Montadoras e fabricantes de veículos e autopeças, instaladas ou que venham a se instalar nas 
Regiões Norte, Nordeste e Centro‑Oeste, que gozarem de isenção ou redução de 75% do imposto, 
de acordo com os artigos 574 a 580 do RIR/99.
Figura 10
e) Isenção para a realização de atividades de ensino superior, proveniente de cursos de graduação ou 
cursos sequenciais de formação específica, quando a instituição privada de ensino superior, com 
fins lucrativos ou não, não beneficente, aderir ao Programa Universidade para Todos (Prouni), nos 
termos do artigo 5º da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, no período de vigência do termo 
de adesão.
f) Que tenham empreendimentos industriais ou agroindustriais, inclusive de construção civil, em 
operação nas áreas de atuação da Sudene e Sudam, que optarem por depositar parte do imposto 
devido para reinvestimento, conforme artigo 612 do RIR/99.
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g) Isenção de produtos eletrônicos semicondutores, classificados nas posições 85.41 e 85.42 da 
Nomenclatura Comum do Mercosul – Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, artigo 2º, I) mostradores 
de informações, displays relacionados em ato do Poder Executivo, com tecnologia baseada em 
componentes de cristal líquido (LCD), fotoluminescentes, painel mostrador de plasma (PDP), 
eletroluminescentes diodos emissores de luz (LED), diodos emissores de luz orgânicos (OLED) 
ou displays eletroluminescentes a filme fino (TFEL) e similares com microestruturas de emissão 
de campo elétrico destinados à utilização como insumo em equipamentos eletrônicos ( Lei nº 
11.484,	artigo	2º,	II	e	parágrafo	2º,	I);	e	de	projeto	(design) de tais eletrônicos semicondutores e/
ou mostradores de informações (displays) citados nos itens A e B da Lei nº 11.484/07, artigo 4º, 
parágrafo 1º.
8.2 Redução por reinvestimento
Refere‑se aos empreendimentos industriais e agroindustriais, inclusive de construção civil, em 
operações nas áreas da Sudene e Sudam.
O cálculo da redução refere‑se à opção da empresa em depositar no Banco da Amazônia S/A (Basa) 
ou no Banco do Nordeste do Brasil (Baneb) 20% do imposto devido sobre o lucro de exploração, acrescido 
de 50% de recursos próprios.
Exemplo (NEVES et al., 2007):
Lucro real ..........................................800.000,00
Lucro de exploração .....................600.000,00
Cálculo do incentivo do depósito para reinvestimento:
a) Imposto calculando a alíquota de 15% sobre o lucro de exploração de R$ 600.000,00 = R$ 
90.000,00.
b) Redução de 25% sobre o imposto calculado com base no lucro de exploração 25% x R$ 90.000,00 
= R$ 22.500,00.
c) Base de cálculo do incentivo = imposto devido com base no lucro de exploração R$ 90.000,00 – 
R$ 22.500 = R$ 67.500,00.
d) Cálculo do incentivo = 30% x c = 30% x 67.500 = R$ 20.250,00 (valor do depósito com 50% de 
recursos próprios = R$ 30.375,00).
A conclusão é que, se não houvesse o lucro de exploração e incentivo, o depósito do imposto devido 
seria de R$ 120.000,00. Com os incentivos do lucro de exploração e depósito, o valor líquido do Imposto 
de Renda é de R$ 77.250,00.
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Lucro real de R$ 800.000 x 15% (sem considerar o adicional de 10%) = 120.000,00
Lucro de exploração R$ 600.000 x 15% = 90.000 x 25% (22.500,00)
Base de cálculo do incentivo de depósito = (90.000‑ 22.500) = 67.500 x 30% (20.250,00)
Valor líquido do imposto = 77.250,00
8.3 Incentivos fiscais de dedução do imposto
Existem ainda outros incentivos fiscais que são deduções diretas do cálculo do imposto devido, cujos 
percentuais estabelecidos estão entre 1% e 4%. Veja os exemplos a seguir:
a) Programa de Alimentação do Trabalhador.
b) Desenvolvimento tecnológico industrial ou agropecuário.
c) Operações de caráter cultural e artístico.
d) Atividade audiovisual, até o ano de 2010, salvo se houver prorrogação do incentivo.
e) Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente.
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador
De acordo com o site do Ministério do Trabalho,
O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) foi criado pela Lei nº 
6.321, de 14 de abril de 1976, que faculta às pessoas jurídicas a dedução 
das despesas com a alimentação dos próprios trabalhadores em até 4% do 
Imposto de Renda devido e está regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14 de 
janeiro de 1991, e pela Portaria nº 3, de 1 de março de 2002.
O PAT é um programa de complementação alimentar no qual o governo, 
empresa e trabalhadores partilham responsabilidades e tem como princípio 
norteador o atendimento ao trabalhador de baixa renda, melhorando suas 
condições nutricionais e gerando, consequentemente, saúde, bem‑estar e 
maior produtividade.
O objetivo é a melhora da situação nutricional dos trabalhadores visando a 
promoção de sua saúde e prevenção das doenças relacionadas ao trabalho10.
10 Disponível em: <http://www.mte.gov.br/Empregador/PAT/Conteudo/Cartilha_do_PAT_responde.pdf>. Acesso em: 13 fev. 2012.
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8.3.1.1 Limite do custo de refeição
O custo unitário das refeições fica limitado ao valor de 3 Ufir, fixado pela Portaria MF/MTb nº 326/77, 
sendo que a base de cálculo do incentivo fiscal por refeição fornecida limita‑se a 80%, ou seja, 2,40 Ufir 
do custo máximo admitido, considerando os 20% de participação do trabalhador.
A partir de 01/01/96, os valores da legislação tributária expressos em quantidade de Ufir foram 
convertidos em reais pelo valor da Ufir de R$ 0,8287 (art. 30 da Lei nº 9.249/95).
Assim sendo, a partir dessa data, o limite a observar é o seguinte:
Custo máximo por refeição R$ 2,49
(‑) Participação do trabalhador R$ 0,50
(=) Valor máximo para cálculo do incentivo R$ 1,99
8.3.1.2 Forma de aproveitamento do incentivo
As despesas de custeio realizadas na execução do PAT, alémde serem dedutíveis como custo ou 
despesa operacional, poderão ser consideradas em igual montante para cálculo de uma parcela a ser 
deduzida diretamente do Imposto de Renda devido pela pessoa jurídica tributada com base no lucro 
real trimestral ou anual.
Quando a pessoa jurídica custear, em comum com outra pessoa jurídica, as despesas com 
o PAT, ambas poderão beneficiar‑se da dedução, pelo critério de rateio do custo total da 
alimentação.
8.3.1.3 Apuração do valor do benefício fiscal
O montante do benefício fiscal a ser deduzido do Imposto de Renda devido no trimestre ou no mês 
(no caso do cálculo do imposto por estimativa) será aquele que corresponder ao menor valor entre os 
três cálculos seguintes:
a) 15% sobre o resultado da multiplicação do número de refeições fornecidas em cada trimestre, 
pelo	valor	equivalente	a	R$	1,99;
b) 15% sobre o valor total das despesas de custeio efetuadas no período de apuração, observado o 
limite específico.
8.3.1.4 Limites a observar – limite específico
A dedução do incentivo diretamente do Imposto de Renda apurado está limitada a 4% do imposto 
em cada período, sem a inclusão do adicional, quando devido (art. 6º da Lei nº 9.532/97).
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 Observação
Este limite refere‑se somente à parcela do incentivo que se deduz 
diretamente do imposto devido, pois, se a empresa for tributada pelo lucro 
real, os gastos efetivamente realizados com o PAT podem ser deduzidos 
integralmente como custo e/ou despesas operacionais, no período de 
competência, independentemente de limitação.
8.3.1.5 Limite de dedução cumulativa com outros incentivos
Respeitando o limite específico mencionado anteriormente, a dedução do incentivo do PAT juntamente 
com o Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (PDTI) fica sujeita à observância de limite 
global de 4% de redução do imposto, ou seja, a soma dessas deduções não poderá reduzir o imposto 
devido em mais de 4% (inciso I, do art. 6º da Lei nº 9.532/97).
8.3.1.6 Aproveitamento do excedente ao limite admitido em cada período
A parcela do incentivo que exceder o limite de dedução em cada período trimestral ou anual (no caso 
de cálculo do imposto por estimativa) poderá ser aproveitada até o término do segundo ano‑calendário 
subsequente.
A parcela excedente a ser deduzida nos dois anos‑calendários subsequentes deve ser controlada na 
Parte “B” do Lalur.
8.3.1.7 Empresas que pagaram o imposto mensal por estimativa – dedução do incentivo
As pessoas jurídicas, sujeitas à tributação com base no lucro real, que optarem pelo pagamento do 
imposto mensal por estimativa:
a) poderão deduzir o incentivo do imposto mensal estimado, calculado com base nas despesas 
comprovadamente	realizadas	no	mês,	respeitados	os	limites;
b) poderão deduzir do imposto apurado com base em balanço/balancete levantado para suspensão 
ou redução do pagamento mensal o valor do incentivo calculado com base nas despesas realizadas 
no	período	a	que	se	referir	o	balanço/balancete,	respeitados	os	limites;
c) na Declaração de Rendimentos, deduzirão do imposto devido com base no lucro real anual o 
incentivo calculado com base nas despesas efetivamente realizadas durante o ano, respeitados os 
limites constantes.
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8.3.1.8 Exemplo de cálculo do incentivo
Considerando‑se os seguintes dados:
a) valor dos dispêndios realizados no período na execução do PAT líquido da participação cobrada 
dos	trabalhadores:	R$	5.200,00;
b)	IRPJ	devido	(sem	adicional):	R$	25.000,00;
c)	o	custo	unitário	das	refeições	enquadra‑se	no	limite	constante	no	item	12;
d) a empresa tenha direito a deduzir, no mesmo período, o incentivo ao PDTI.
Nesse caso, temos:
I – cálculo do incentivo:
valor despendido na execução do PAT = R$ 5.200,00
valor do incentivo: 15% de R$ 5.200,00 = R$ 780,00
II – limite específico de dedução: 4% do imposto devido: R$ 25.000,00 = R$ 1.000,00
III – limite de dedução cumulativo com o incentivo ao PDTI: 4% do imposto devido R$ 25.000,00 = R$ 1.000,00
IV – admitindo‑se que a empresa optou pela dedução de 3% do IRPJ a título de incentivo ao PAT e 
1% ao PDTI, temos:
IRPJ devido = R$ 25.000,00
(‑) PAT: 3% de R$ 25.000,00 = R$ 750,00
(‑) PDTI: 1% de R$ 25.000,00 = R$ 250,00
(=) Imposto de Renda a pagar = R$ 24.000,00
V – excedente do incentivo ao PAT, passível de aproveitamento até o segundo ano‑calendário 
subsequente:
Valor do incentivo calculado com base nas despesas de custeio = R$ 780,00
(‑) dedução de 3% IRPJ = R$ 750,00
(=) excedente aproveitável = R$ 30,00
8.3.1.9 Modalidades de execução do PAT
Para a participação do PAT, a pessoa jurídica poderá manter serviço próprio de refeições ou distribuir 
alimentos, preparados ou não preparados como as cestas básicas, bem como firmar convênios com 
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entidades fornecedoras ou prestadoras de serviço de alimentação coletiva tais, porém essas entidades 
tem que estar registradas no PAT e se obrigarem a cumprir o disposto na legislação e na Portaria MTb 
nº 87/97, sendo que essa condição deverá constar expressamente do texto do convênio entre as partes 
interessadas (art. 8º da Port. MTb nº 87/97).
Quando a pessoa jurídica beneficiária fornecer a seus trabalhadores documentos (tíquetes, cupons, 
cartões eletrônicos ou magnéticos ou outros oriundos de tecnologia adequada) que permitam a aquisição 
de refeições ou de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais, o valor do documento deverá 
ser suficiente para atender às exigências nutricionais do PAT (art. 9º da Port. MTb nº 87/97).
As pessoas jurídicas que não mantêm serviço próprio de refeições podem firmar convênio com 
entidades fornecedoras de alimentação coletiva.
A pessoa jurídica beneficiária do incentivo deve destacar contabilmente, com subtítulos, por natureza 
de gastos, as despesas constantes do PAT.
8.3.1.10 Não produção de efeitos trabalhistas, previdenciários e tributários
Nos Programas de Alimentação do Trabalhador (PAT), aprovados pelo Ministério do Trabalho, a 
parcela paga in natura pela empresa:
a)	não	tem	natureza	salarial;
b)	não	se	incorpora	à	remuneração	paga	para	quaisquer	efeitos;
c)	não	constitui	base	de	incidência	da	contribuição	previdenciária	ou	do	FGTS;
d) não se configura como rendimento tributável do trabalhador.
8.3.2 Alguns exemplos de doações conforme a legislação vigente
a) Doações efetuadas às entidades sem fins lucrativos, constituídas no país, que prestam serviços 
gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora ou da comunidade onde atuem.
Legislação
Regulamento	do	Imposto	de	Renda	–	Decreto	nº	3000,	de	26	de	março	de	1999	–	art.	365,	II;	Lei	
nº	9.249,	de	26	de	dezembro	de	1995	–	art.	13,	§	2º,	III;	Instrução	Normativa	SRF	nº	11,	de	21	de	
fevereiro de 1996 – art. 28.
Benefício
Poderão ser deduzidas as doações até 2% do lucro operacional (antes de ser computada a sua 
dedução).
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Exigências legais
•	 Para	receber	a	doação,	objeto	do	benefício,	a	entidade	deverá	ser	reconhecida	como	sendo	de	
utilidade pública federal.
•	 As	doações,	quando	em	dinheiro,	deverão	ser	feitas	por	meio	de	crédito	em	conta‑corrente	em	
nome da entidade.
•	 A	pessoa	jurídica	doadora	deverá	manter	em	arquivo	declaração	da	entidade	que	recebeu	o	
benefício, na qual se compromete a aplicar a totalidade dosrecursos recebidos na realização 
de seus objetivos sociais e a não distribuir lucros e bonificações a dirigentes, mantenedores ou 
associados, sob nenhuma hipótese.
•	 A	pessoa	jurídica	doadora	deverá	ser	tributada	pelo	lucro	real.
b) Doações a entidades sem fins lucrativos que possuam a qualificação de OSCIP (Organização da 
Sociedade Civil de Interesse Público).
Legislação
Medida	Provisória	n.	2113‑35,	de	24	de	agosto	de	2001	–	arts.	59	e	60;	Lei	nº	9.249,	de	26	de	
dezembro	de	1995	–	art.	13,	§	2º,	III;	Lei	da	OSCIP	–	Lei	nº	9.790,	de	23	de	março	de	1999.
Benefício
Poderão ser deduzidas as doações até 2% do lucro operacional (antes de ser computada a sua 
dedução).
Exigências legais
•	 A	entidade	deve	possuir	a	qualificação	de	OSCIP	e	manter	a	qualificação.
•	 As	doações,	quando	em	dinheiro,	deverão	ser	feitas	por	meio	de	crédito	em	conta‑corrente	em	
nome da entidade.
•	 A	pessoa	jurídica	doadora	deverá	manter	em	arquivo	declaração	da	entidade	que	recebeu	o	
benefício, na qual se compromete a aplicar a totalidade dos recursos recebidos na realização 
de seus objetivos sociais e a não distribuir lucros e bonificações a dirigentes, mantenedores ou 
associados, sob nenhuma hipótese.
•	 A	pessoa	jurídica	doadora	deverá	ser	tributada	pelo	lucro	real.
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c) Doações às instituições de ensino e pesquisa.
Legislação
Regulamento	do	Imposto	de	Renda	–	Decreto	nº	3000,	de	26	de	março	de	1999	–	art.	365,	I;	Lei	
nº	9.249,	de	26	de	dezembro	de	1995	–	art.	13,	§	2º,	III;	Instrução	Normativa	SRF	nº	11,	de	21	de	
fevereiro de 1996 – art. 28.
Benefício
Poderão ser deduzidas as doações até 1,5% do lucro operacional (antes de ser computada a sua 
dedução).
Exigências legais
•	 Para	 receber	 a	 doação,	 objeto	 do	 benefício,	 a	 entidade	 deve	 ter	 sido	 autorizada	 por	 Lei	
Federal.
•	 A	entidade	deve	ter	finalidade	não	lucrativa	e	aplicar	seus	excedentes	financeiros	em	educação.
•	 No	caso	de	encerramento	de	suas	atividades,	a	entidade	deve	destinar	seu	patrimônio	a	outra	
escola comunitária filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público.
•	 A	pessoa	jurídica	doadora	deverá	ser	tributada	pelo	lucro	real.
d) Pessoas físicas e pessoas jurídicas de direito privado com ou sem fins lucrativos atuantes na área 
cultural.
Legislação
Lei Rouanet – Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991.
Benefício
Poderão	 ser	deduzidas	as	doações	de	pessoa	 jurídica:	doação	 (40%);	patrocínio	 (30%).	Pessoa	
física:	doação	(80%);	patrocínio	(60%).
Exigências legais
•	 Os	projetos	devem	propiciar	a	preservação	e	a	proteção	do	patrimônio	cultural	brasileiro.
•	 A	dedução	não	pode	exceder	6%	do	imposto	devido	pela	pessoa	física	e	4%	do	imposto	devido	
pela pessoa jurídica.
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•	 A	pessoa	física	tem	que	fazer	a	declaração	do	Imposto	de	Renda	completa.
•	 A	pessoa	jurídica	deve	ser	tributada	com	base	no	lucro	real.
•	 A	pessoa	jurídica	pode	deduzir	o	valor	da	doação	ou	do	patrocínio	como	despesa	operacional.
•	 O	projeto	cultural	deve	ser	cadastrado	e	ter	a	aprovação	do	Ministério	da	Cultura.
e) Pessoas físicas e pessoas jurídicas de direito privado com ou sem fins lucrativos que atuam na área 
cultural.
Legislação
Lei	nº	9.874,	de	23	de	novembro	de	1999;	Medida	Provisória	n.	2.228,	de	6	de	setembro	de	2001.
Benefício
100% do investimento, seja doação ou patrocínio.
Exigências legais
•	 Os	projetos	devem	abranger:	artes	cênicas;	livros	de	valor	artístico,	literário	ou	humanístico;	
música	 erudita	 ou	 instrumental;	 exposições	 de	 artes	 visuais;	 doações	 de	 acervos	 para	
bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem como treinamento 
de	pessoal	e	aquisição	de	equipamentos	para	a	manutenção	desses	acervos;	produção	de	
obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e 
difusão	do	acervo	audiovisual;	e	preservação	do	patrimônio	cultural	material	e	imaterial	
(BRASIL, 1991).
•	 A	dedução	não	pode	exceder	6%	do	imposto	devido	pela	pessoa	física	e	4%	do	imposto	devido	
pela pessoa jurídica.
•	 A	pessoa	física	deve	fazer	declaração	do	IR	completa.
•	 A	pessoa	jurídica	deve	ser	tributada	com	base	no	lucro	real.
•	 A	 pessoa	 jurídica	 não	 pode	 deduzir	 o	 valor	 da	 doação	 ou	 do	 patrocínio	 como	 despesa	
operacional.
•	 O	projeto	cultural	deve	ser	cadastrado	e	aprovado	pelo	Ministério	da	Cultura.
f) Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais 
e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
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Legislação
Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, com alterações da Lei 
nº	8.242,	de	12	de	outubro	de	1991;	Decreto	nº	794,	de	5	de	abril	de	1993.
Benefício
100% do investimento.
Exigências legais
•	 A	pessoa	jurídica	deve	ser	tributada	com	base	no	lucro	real.
•	 Não	é	permitido	o	abatimento	da	doação	como	despesa	operacional.
•	 A	dedução	não	pode	exceder	6%	do	imposto	devido	pela	pessoa	física	e	1%	do	imposto	devido	
pela pessoa jurídica.
 Saiba mais
Para saber mais sobre os Oscips, a Associação Brasileira das Sociedades 
Civis de Interesse Público, disponibiliza em seu site a legislação que 
regulamenta estas sociedades. Disponível em: 
<http://www.abrascip.org.br/doctos.asp>. Acesso em: 19 mar. 2012.
 Resumo
Capital próprio são recursos provenientes dos sócios, acionistas a título 
de investimento, bem como os valores obtidos pela empresa ou sociedade, 
que por decisão deles vão se incorporando ao capital social da sociedade. É 
o patrimônio líquido da empresa e é composto pelo capital social e reservas 
e é o resultado da equação ativo – passivo = PL.
As empresas tributadas pelo lucro real podem deduzir os juros pagos 
sobre o capital como despesas financeiras, porém o cálculo dos juros 
está limitado à variação da TJLP, percentual anual publicado pelo Banco 
Central do Brasil, com validade trimestral. Por essa razão, necessita 
ser decomposto para mensal, possibilitando assim o cálculo dos juros 
mensalmente e só poderão ser pagos se houver lucros na entidade, 
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computados antes da dedução do valor dos juros, ou juros acumulados 
em montante igual ou superior ao valor de duas aos juros a serem pagos 
ou creditados.
Para que as empresas possam se beneficiar com a dedutibilidade dos 
juros sobre capital próprio para determinação do lucro real e da base 
de cálculo da contribuição social, tem que se observar ainda o limite 
estabelecido por lei, utilizando o maior dos valores encontrados entre 50% 
do lucro líquido do período de apuração, após a dedução da contribuição 
social sobre o lucro líquido e antes da dedução dos juros sobre o capital 
próprio	e	da	provisão	para	o	IRPJ;	50%	dos	lucros	acumulados	e	reservas	
de lucros de períodos de apuração anteriores.
Sobre a parcela dos juros sobre o capital próprio pagos aos sócios ou 
acionistas, há incidência do imposto à alíquota de 15%, que deverá ser 
retido no momento do pagamento ou crédito ao beneficiário.
A legislação fiscal admite algumas deduções ou reduções do pagamento 
do Imposto de Renda a título de incentivos fiscais. A sistemática de incentivos 
apresenta‑se de duas formas: redução ou isenção. Aos incentivos fiscais de 
dedução do imposto, cujo método consiste em reduzir o valordo imposto 
devido e calculado pela alíquota de 15% sobre o adicional de 10%, não é 
permitida nenhuma dedução ou redução.
O PAT é um programa de complementação alimentar no qual o governo, 
empresa e trabalhadores partilham responsabilidades e tem como princípio 
norteador o atendimento ao trabalhador de baixa renda, melhorando suas 
condições nutricionais e gerando, consequentemente, saúde, bem‑estar 
e maior produtividade. O montante do benefício fiscal a ser deduzido do 
Imposto de Renda devido no trimestre ou no mês (no caso do cálculo do 
imposto por estimativa) será aquele que corresponder ao menor valor entre 
os três cálculos seguintes:
a) 15% sobre o resultado da multiplicação do número de refeições 
fornecidas	em	cada	trimestre,	pelo	valor	equivalente	a	R$	1,99;
b) 15% sobre o valor total das despesas de custeio efetuadas no período 
de apuração, observado o limite específico.
A dedução do incentivo, diretamente do Imposto de Renda apurado, 
está limitada a 4% do imposto em cada período, sem a inclusão do 
adicional, quando devido (art. 6º da Lei nº 9.532/97). A parcela do incentivo 
que exceder o limite de dedução em cada período trimestral ou anual (no 
caso de cálculo do imposto por estimativa) poderá ser aproveitada até o 
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término do segundo ano‑calendário subsequente. As pessoas jurídicas, 
sujeitas à tributação com base no lucro real, que optarem pelo pagamento 
do imposto mensal por estimativa poderão deduzir o incentivo do imposto 
mensal estimado, calculado com base nas despesas comprovadamente 
realizadas no mês, respeitados os limites.
 Exercícios
Questão 1. (EXAME DE SUFICIÊNCIA CRC, 2012, adaptada) Leia o texto a seguir: 
Quais podem ser os reflexos da contabilização de juros sobre o capital próprio na riqueza do acionista?
A função fundamental do administrador financeiro de uma empresa é a maximização da riqueza do 
acionista. Com a evolução da função financeira, desde a década de 1950, foram desenvolvidos vários 
trabalhos e modelos, visando ao atendimento deste objetivo. No Brasil, a partir da aprovação da Lei nº 
9.249/95, tornou‑se possível a contabilização de juros sobre o capital próprio (JSCP) aos acionistas e 
sua dedução como despesa financeira para fins fiscais. Como a forma de tributação incidente sobre esta 
opção de remuneração difere de pessoas físicas para pessoas jurídicas, esse trabalho tem por objetivo 
identificar quais podem ser os reflexos da contabilização de JSCP na riqueza do acionista, demonstrando 
como se pode utilizar o JSCP para aumento da riqueza dos acionistas. Para tanto, realizou‑se um estudo 
descritivo, analisando‑se documentos indiretos da empresa selecionada. Tal empresa faz parte do 
setor de Telecomunicações, setor que contabilizou o maior montante de JSCP no ano de 2006. Como 
considerações finais tem‑se que o JSCP pode ser utilizado para a maximização da riqueza do acionista 
em virtude da economia de impostos. No entanto, com algumas particularidades, esta vantagem pode 
deixar de existir em razão do tipo de acionista recebedor, se pessoa física ou jurídica.
Adaptado de: MALAQUIAS, R. F. et al. Conselho Federal De Contabilidade. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, n. 188, p. 59, 
mar.‑abr. 2011. Disponível em: <http://cfc.org.br/uparq/resumo_188.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2011. 
De acordo com o texto, é correto afirmar que:
A) A contabilidade de juros sobre o capital próprio aos acionistas e sua dedução como despesa 
financeira para fins têm fundamento legal datado de 1995.
B) A riqueza dos acionistas interfere na economia de impostos por parte da empresa. 
C) A empresa em questão adotou contabilização de receitas com juros sobre o capital próprio. 
D) O objetivo da pesquisa é correlacionar os efeitos da riqueza do acionista na contabilização de 
juros sobre o capital próprio.
E) Independente do tipo de acionista recebedor dos juros sobre o capital próprio, se pessoa física 
ou jurídica, sua contabilização produz vantagem econômica.
Resposta correta: alternativa A.
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Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: a Lei nº 9.249, de dezembro de 1995, regulamenta a dedução dos juros sobre o capital 
próprio como despesa, e em seu art. 9º determina que “a pessoa jurídica poderá reduzir, para efeitos da 
apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualmente a titular, sócios ou acionistas, a 
título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados 
à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP”.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa:	a	riqueza	dos	acionistas	não	interfere	na	economia	de	impostos	por	parte	da	empresa;	
apenas faz parte do Patrimônio Líquido.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: a empresa em questão contabilizou as despesas com os juros sobre o capital próprio 
como dedução para efeitos fiscais.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: o texto informa que o objetivo da pesquisa é identificar quais podem ser os reflexos 
da contabilização de JSCP na riqueza do acionista quando a empresa utiliza um artifício de elisão fiscal, 
previsto em lei.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: os juros sobre o capital próprio podem ser utilizados para a maximização da riqueza do 
acionista em virtude da economia de impostos, dependendo do tipo de acionista recebedor, se pessoa 
física ou jurídica, pois ambas atendem regimes tributários diferenciados.
Questão 2. A legislação fiscal admite algumas deduções ou reduções do pagamento do Imposto de 
Renda a título de incentivos fiscais. Dentre os incentivos fiscais de dedução do imposto está o Programa 
de Alimentação do Trabalhador, cujo objetivo é melhorar a situação nutricional dos trabalhadores 
visando à promoção de sua saúde e à prevenção de doenças relacionadas ao trabalho. Acerca do assunto, 
indique a alternativa incorreta:
A) Pessoas jurídicas inscritas no programa podem deduzir o incentivo diretamente no Imposto 
de Renda apurado pelo lucro real, até o limite de 4% do imposto em cada período, excluído o 
adicional.
B) A execução das ações no Programa de Alimentação do Trabalhador pode ser considerada como 
despesas pelas pessoas jurídicas.
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C) Para a participação no Programa de Alimentação do Trabalhador a pessoa jurídica deverá manter 
um serviço próprio para o preparo das refeições que serão oferecidas aos seus trabalhadores.
D) Toda a despesa que a pessoa jurídica despende com seus trabalhadores não produz natureza 
salarial e, assim, não produz efeitos previdenciários.
E) A contabilização dos gastos com o Programa de Alimentação do Trabalhador seguirá os critérios 
das despesas.
Resolução desta questão na plataforma.
102
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1 
645101. Disponível em: <www.morguefile.com/archive/display/645101>. Acesso em: 19 mar. 2012.
Figura 2 
200793. Disponível em: <www.morguefile.com/archive/display/200793>. Acesso em: 19 mar. 2012.
Figura 3 
644926. Disponível em: <www.morguefile.com/archive/display/644926>. Acesso em: 19 mar. 2012.
Figura 4 
616059. Disponível em: <www.morguefile.com/archive/display/616059>. Acesso em: 19 mar. 2012.
Figura 5 
MOEDAS_DE_DINHEIRO.HTM. Disponível em: <www.cepolina.com/po/moedas_de_dinheiro.htm>. Acesso 
em: 19 mar. 2012.
Figura 6 
74069. Disponível em: <www.morguefile.com/archive/display/74069>. Acesso em: 19 mar. 2012.
Figura 7 
CAIS_DE_NAVIOS_DE_CARGA.HTM.Disponível em: <www.cepolina.com/po/cais_de_navios_de_carga.
htm>. Acesso em: 19 mar. 2012.
Figura 8 
8447. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/8447>. Acesso em: 19 mar. 2012.
Figura 9 
695966. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/695966>. Acesso em: 19 mar. 
2012.
103
REFERÊNCIAS
Textuais
BOGO, L. A. Elisão tributária: licitude e abuso do direito. Curitiba: Juruá, 2006.
BORGES, H. B. Planejamento tributário. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
___. Planejamento tributário – IPI, ICMS, ISS e IR. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2011.
BRASIL. Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014. Altera a legislação tributária federal relativa ao 
Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas ‑ IRPJ, à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
‑ CSLL, à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade 
Social	‑	Cofins;	revoga	o	Regime	Tributário	de	Transição	–	RTT	e	dá	outras	providências.	Brasília,	
2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011‑2014/2014/Lei/L12973.
htm>. Acesso em: 26 maio 2015.
BRASIL. Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014. Altera a Lei Complementar nº 123, de 
14 de dezembro de 2006, e as Leis nº 5.889, de 8 de junho de 1973, 11.101, de 9 de fevereiro 
de 2005, 9.099, de 26 de setembro de 1995, 11.598, de 3 de dezembro de 2007, 8.934, de 18 
de	novembro	de	1994,	10.406,	de	10	de	janeiro	de	2002,	e	8.666,	de	21	de	junho	de	1993;	e	dá	
outras providências. Brasília, 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/
Lcp147.htm>. Acesso em: 26 maio 2015.
BRASIL. Decreto nº 8.426, de 1º de abril de 2015. Restabelece as alíquotas da contribuição para 
o Pis/Pasep e da Cofins incidentes sobre receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas 
sujeitas ao regime de apuração não‑cumulativa das referidas contribuições. Brasília, 2015. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015‑2018/2015/Decreto/D8426.
htm>. Acesso em: 26 maio 2015.
BRASIL. Decreto‑Lei nº 486, de 3 de março de 1969. Dispõe sobre escrituração e livros mercantis e 
dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto‑lei/Del0486.htm>. Acesso em: 14 fev. 2012.
___. Lei nº 6476, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Diário Oficial da 
União. Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm>. Acesso 
em: 14 fev. 2012.
___. Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991. Restabelece princípios da Lei n° 7.505, de 2 de julho de 
1986, institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) e dá outras providências. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8313cons.htm>. Acesso em: 14 fev. 2012.
___. Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a legislação tributária federal, as 
contribuições para a seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências. 
104
Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 30 dez. 1996. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9430.htm>. Acesso em: 14 fev. 2012.
___. Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. Altera a Legislação Tributária Federal. Diário Oficial 
da República Federativa do Brasil. Brasília, 28 nov. 1998. Seção 1, p. 1. Disponível em: <http://www.
receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/ant2001/lei971898.htm>. Acesso em: 09/01/2012.
___. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999. Dispõe sobre a tributação das pessoas jurídicas. 
Regulamento do Imposto de Renda. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/
d3000.htm>. Acesso em: 14 fev. 2012.
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105
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determinacaolucropresumido.htm#integrantes>
<http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/pispasepcofins/RegIncidenciaNaoCumulativa.htm>
Exercícios
Unidade I – Questão 1: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (FGV). Prova para provimento de cargos de juiz, 
realizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará em maio de 2009. Questão 77. Disponível em: 
<http://www.questoesdeconcursos.com.br/prova/arquivo_prova/1008/fgv‑2009‑tj‑pa‑juiz‑de‑direito‑
prova.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2013.
Unidade I – Questão 2: FUNDAÇÃO CESGRANRIO (CESGRANRIO). Prova para provimento de cargos de 
contador júnior, realizada pela Petróleo Brasileiro S.A. em fevereiro de 2011. Questão 51. Disponível em: 
<http://www.questoesdeconcursos.com.br/prova/arquivo_prova/23728/cesgranrio‑2011‑petrobras‑
contador‑junior‑prova.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2013.
Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Ciências Contábeis. 
Questão 35. Disponível em: <http://public.inep.gov.br/enade2009/CIENCIAS_CONTABEIS.pdf>. Acesso 
em: 18 mai. 2013.
Unidade	II	–	Questão	2:	ESCOLA	DE	ADMINISTRAÇÃO	FAZENDÁRIA	(ESAF).	Prova para provimento 
de cargos de auditor fiscal, realizada pela Receita Federal do Brasil em novembro de 2009. Questão 
40. Disponível em: <http://www.questoesdeconcursos.com.br/prova/arquivo_prova/980/esaf‑2009‑
receita‑federal‑auditor‑fiscal‑da‑receita‑federal‑prova‑2‑prova.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2013.
Unidade III – Questão 1: CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE (CRC). Exame de suficiência para 
Bacharel em Ciências Contábeis, realizado pelo Conselho Regional de Contabilidade em setembro 
de 2012. Questão 49. Disponível em: <http://www2.cfc.org.br/uparq/2012_2_prova‑baicharel.pdf>. 
Acesso em: 18 mai. 2013.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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