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Aula Farmacoeconomia UNB (1)

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Avaliação farmacoeconômica 
Fernanda de Oliveira Laranjeira 
Doutora em Ciências da Saúde 
Laboratório de Pesquisas em Saúde Baseada em Evidências e 
Comunicação Científica 
Professora de Farmacoeconomia – Faculdade de Farmácia 
O problema: 
 Rápida inovação em saúde 
O problema: 
 Rápida inovação em saúde 
 Tecnologias de alto custo 
R$ 5.000,00 
O problema: 
 Rápida inovação em saúde 
 Tecnologias de alto custo 
 Recursos escassos 
O QUE FAZER???? 
Avaliação de Tecnologias em Saúde 
Como fazer ATS? 
Revisão 
sistemática 
Avaliação 
econômica ATS 
Avaliação econômica em saúde 
Análise econômica 
Economia da saúde 
Farmacoeconomia 
Análise Farmacoeconômica 
O que é uma Avaliação 
Econômica?
Custo-
efetividade 
Custo-
utilidade 
Custo-
benefício 
Custo-
minimização 
Impacto 
orçamentár
io 
Avaliação econômica em saúde 
• Não se encaixa dentro dos outros tipos de estudos 
epidemiológicos 
• Não é um estudo primário 
• Poderia ser categorizado como um estudo secundário, que 
utiliza dados de outros estudos, como de prevalência, ensaios 
clínicos, revisões sistemáticas, etc. 
• Pode utilizar modelos matemáticos para simulação de eventos 
em populações “virtuais” ou incorporar achados de ensaios 
primários 
Tipo de análise 
• Custo-efetividade: 
 $ / unidade de benefício em saúde 
 
• Custo-utilidade: $ / QALY 
 
• Custo-benefício: $ / $ 
 
• Custo-minimização: Eficácia 1 = Eficácia 2 
 
• Custo da doença 
 
• Impacto orçamentário: 
(População-alvo x Preço da tecnologia nova) – 
(População-alvo x Preço do comparador) 
(Drummond et al., 1997) 
Principais características das análises 
farmacoeconômicas 
Tipo de análise Ênfase do resultado Exemplo de benefícios mensurados 
Custo-
minimização 
Econômicos 
Redução de gastos com consumo de 
recursos e com eventos adversos 
Custo-
efetividade 
Clínicos 
Anos de vida ganhos / redução de 
pressão arterial / mortalidade / cura 
Custo-utilidade Humanísticos 
Anos de vida ajustados pela qualidade / 
Utilidade 
Custo-benefício Econômicos 
Retorno sobre o investimento em 
programas de saúde 
Fonte: Tannus Araujo in: Medicina Farmacêutica: conceitos e aplicações. Artmed 2016 
Características e tipos de avaliações econômicas 
Não Sim 
Não Avaliação parcial Avaliação parcial 
Sim Avaliação parcial 
Avaliação 
completa 
• Custo-efetividade 
• Custo-utilidade 
• Custo-benefício 
• Custo-minimização 
C
o
m
p
a
ra
ç
ã
o
 d
e
 d
u
a
s
 o
u
 m
a
is
 a
lt
e
rn
a
ti
v
a
s
 
Custos e consequências das alternativas em comparação estão sendo examinadas? 
Fonte: Adaptado de Drummond 2001 
• Análise de custo da doença 
• Descrição de custos 
Análise de 
Custo-efetividade 
Análise de custo efetividade 
A efetividade é expressa em unidades 
de benefício em saúde: 
 
• Anos de vida ganhos 
• Eventos evitados 
• Eventos adversos evitados 
• Taxa de cura 
• Adesão do paciente, etc 
 
Importante: Comparar intervenções 
com os mesmos desfechos 
 
Lorne E. Basskin. Practical pharmacoeconomics-How to design, perform and analyse outcomes research. Advanstar 
Communications. 1998 
 
 
Dados advindos das evidências 
científicas: 
• Meta análise 
• Revisão sistemática 
• Ensaio clínico randomizado 
• Estudos observacionais 
(Dados de vida real) 
 
Quais são as MELHORES EVIDÊNCIAS??? 
Confiança 
e validade 
Dados utilizados no modelo econômico 
• Prevalência dos estados de saúde estudados 
• Frequência de complicações 
• Estadiamento/gravidade da doença 
• Protocolos de tratamento 
• Eficácia das tecnologias avaliadas 
• Efeitos adversos e riscos das tecnologias avaliadas 
 
 
Perspectivas 
• Paciente 
• Hospital 
• Operadora de saúde 
• Sistema de saúde 
• Sociedade 
 
A perspectiva vai ditar os tipos de custos a serem 
considerados 
Tipos de custos 
Custos 
diretos 
Custos médicos (prof 
saúde, internações, 
medicamentos, 
exames) e não-
médicos 
(deslocamento, 
alimentação, etc) 
Custos 
indiretos 
Trabalho 
(absenteísmo, 
presenteísmo), lazer 
Custos 
intangíveis 
Como classificar os custos 
Direto - Consultas, procedimentos, medicamentos, equipamentos, correlatos, 
materiais descartáveis, serviços de enfermagem, internação, exames e outros. 
Esses são os custos mais usuais nas avaliações econômicas. 
Direto não médico - Transporte até o hospital, refeições e outros. Essa categoria 
de custos é importante quando esses fatores impactam de forma importante os 
custos ligados ao tratamento e o novo medicamento muda esse cenário. 
Indireto - Absenteísmo (ausência do trabalho devido à doença), presenteísmo 
(presença no trabalho, mas com performance prejudicada devido à doença) e 
perda de produtividade. Esse tipo de custo é muito usual em avaliações de 
programas de saúde ou impacto de medidas de controle da saúde dos 
trabalhadores. 
Intangível - Sofrimento, vergonha, entre outros. Esses são os custos mais difíceis 
de se mensurar e, de forma geral, não são usuais nas avaliações econômicas. 
Adaptado de: Tannus A. In: Massud Filho J. Medicina Farmacêutica. Artmed Editora; 2016. 
Estimativa de custos 
1. Identificação dos custos (tipo) 
2. Mensuração dos recursos 
3. Valoração dos recursos 
Métodos para mensuração dos recursos 
Microcusteio (Bottom-up) 
Macrocusteio (Top-down) 
Mista 
Escolha do modelo econômico 
• Modelo de Árvore de Decisão 
– Horizonte temporal curto, doenças agudas, não dependentes do 
tempo 
• Modelo de Markov (tempo-dependentes) 
– Coortes (ausência de memória) 
– Microssimulação (possui memória, histórico de pacientes individuais) 
• Simulação de eventos discretos 
– Representa sujeitos individualmente, utilizado quando existe interação 
entre os sujeitos (p.ex. transplantes) 
• Modelos de transmissão dinâmica 
– Quando existe interações entre grupos (p.ex. vacina) 
Análise de sensibilidade 
• Fundamental para lidar com as incertezas do modelo 
econômico 
• Análise de sensibilidade univariada 
• Análise de sensibilidade multivariada (diagrama de tornado) 
Diagrama de tornado 
Custo–efetividade na prática 
 
• 3 vezes ao dia 
 
• 90% de eficácia 
 
• Constipação, náusea e vômito 
 
• 40% de adesão ao tratamento 
 
 
• 2 vezes ao dia 
 
• 50 % de eficácia 
 
• Constipação 
 
• 60% de adesão ao tratamento 
 
Custo total 
R$ 100,00 / mês 
Custo total 
R$ 150,00 / mês 
Análise de 
Custo-utilidade 
Como se mede a 
utilidade? 
Indique nesta 
escala como se 
sente em relação à 
sua saúde hoje 
Para registrar o quanto está 
bom ou ruim o estado de 
saúde dos pacientes, é 
desenhada uma escala 
(semelhante a um termômetro) 
onde o melhor estado de 
saúde equivalente a 100 e o 
pior é equivalente a 0 
Time trade-off 
Standard 
gamble 
Escala 
análogo-visual 
Utilidade (Utility) 
Definição: 
 “A utilidade é uma expressão quantitativa de uma preferência do indivíduo por, 
ou desejo de, um estado particular de saúde, sob condições de incerteza” 
 
 “A mensuração da utilidade é um método de investigar um indivíduo, no intuito 
de medir o poder das preferência que este indivíduo tem por um resultado (por 
exemplo, um estado de saúde) e representar essa preferência por um escore 
quantitativo chamado de utilidade” 
 Fonte: Custos em saúde, qualidade e desfechos – O livro de termos da ISPOR – ISPOR Brasil - 2009 
Mensuramento da utilidade- preferências individuais por estados de saúde 
específicos: 
 
– Aposta padronizada (standard gamble - SG) 
• O indivíduo indica a perda máxima que aceitaria para evitar um resultado de saúde. 
• Perda é expressa como o risco para um mal resultado especificado – a morte, com 
frequência 
 
– Permuta com o tempo (time trade-off - TTO) 
• O indivíduo indica a perda máxima que aceitaria para evitar um resultado de saúde. 
• Perda é expressa como uma redução na expectativa de viver saudável. 
 
– Escalas analógicas visuais(visual analogic scales - VAS) 
• O individuo indica como se sente, a partir de uma escala, em um determinado estado 
de saúde 
Como se define o valor do QALY ? 
Exercício - QALY 
Anos de vida = 10 anos 
Utilidade = 0,1 
QALY = 1 
Anos de vida = 4 anos 
Utilidade = 0,5 
QALY = 2 
Plano de custo-efetividade 
 
A tecnologia é custo-efetiva 
se produz melhora nos 
desfechos apesar do aumento 
no custo, sendo que este 
aumento tem um limite aceito 
 
 
A tecnologia é dominante se 
produz melhora nos desfechos 
de saúde e diminui os custos 
associados 
 
Também pode ser chamada de 
cost – saving na literatura 
 
 
– Aposta padronizada (standard gamble) 
• O indivíduo indica a perda máxima que aceitaria para evitar um resultado 
de saúde. 
• Perda é expressa como o risco para um mal resultado especificado – a 
morte, com frequência 
 
– Permuta com o tempo (time trade-off ) 
• O indivíduo indica a perda máxima que aceitaria para evitar um resultado 
de saúde. 
• Perda é expressa como uma redução na expectativa de viver saudável. 
 
– Escalas analógicas visuais (visual analogic scales) 
• O individuo indica como se sente, a partir de uma escala, em um 
determinado estado de saúde 
Como se define o valor do QALY ? 
Análise de 
Custo-benefício 
Análise de custo-benefício 
• Esse tipo de análise farmacoeconômica deriva da teoria 
econômica que compara custos líquidos de uma 
intervenção em saúde com os benefícios dessa intervenção 
em termos monetários. 
• Tanto custos quanto benefícios em saúde são 
representados em unidades monetárias 
• As análises de custo-benefício são bastante utilizadas para 
a avaliação de implementação de programas de saúde 
• Este grupo de empresas realizou 
uma campanha de vacinação 
contra a gripe de todos os 
funcionários e avaliou o custo-
benefício utilizando como 
parâmetro econômico a 
produtividade dos funcionários 
vacinados em $$ 
 
• Neste contexto, o investimento foi 
de R$ 1.348.804,00, que gerou 
um retorno de R$ 13.069.535,00, 
em economia em produtividade. 
Avaliação do impacto da campanha de vacinação contra a gripe na produtividade dos trabalhadores da indústria Brasileira: resultado da 
campanha realizada em 2013 nas empresas contribuintes do SESI / Serviço Social da Indústria. – Brasília : SESI/DN, 2014. 
Análise de 
Custo-minimização 
• Neste tipo de análise somente os custos são analisados entre as alternativas terapêuticas em 
comparação, pois a eficácia / efetividades clínica das alternativas em comparação são 
consideradas iguais. 
 
• Quando os dados disponíveis sobre os tratamentos em comparação fornecem indicadores de que, 
apesar dos resultados clínicos serem iguais, os comparadores apresentam perfis diferentes de: 
– ocorrência de eventos adversos 
– consumo de insumos 
– hospitalização 
– espaçamento entre as sessões de terapia 
– utilização de outras medicações 
– realização de procedimentos adicionais 
 
• As análises de minimização de custos são adequadas para realizar essa comparação. 
Minimização de custos 
Fonte: Tannus Araujo in: Medicina Farmacêutica: conceitos e aplicações. Artmed 2016 
Exemplo simplificado de base para uma análise de minimização de custos – 
Partido do pressuposto de que as alternativas de tratamento são iguais 
 
Custo Medicamento A Medicamento B 
Tratamento R$ 400,00 R$ 3.000,00 
Eventos adversos R$ 1.000,00 R$ 200,00 
Hospitalização R$ 2.500,00 R$ 300,00 
Total R$ 3.900,00 R$ 3.500,00 
Fonte: Tannus Araujo in: Medicina Farmacêutica: conceitos e aplicações. Artmed 2016 
Análise de 
Custo-benefício 
Análise de custo-benefício 
• Esse tipo de análise farmacoeconômica deriva da teoria 
econômica que compara custos líquidos de uma 
intervenção em saúde com os benefícios dessa intervenção 
em termos monetários. 
• Tanto custos quanto benefícios em saúde são 
representados em unidades monetárias 
• As análises de custo-benefício são bastante utilizadas para 
a avaliação de implementação de programas de saúde 
• Este grupo de empresas realizou 
uma campanha de vacinação 
contra a gripe de todos os 
funcionários e avaliou o custo-
benefício utilizando como 
parâmetro econômico a 
produtividade dos funcionários 
vacinados em $$ 
 
• Neste contexto, o investimento foi 
de R$ 1.348.804,00, que gerou 
um retorno de R$ 13.069.535,00, 
em economia em produtividade. 
Avaliação do impacto da campanha de vacinação contra a gripe na produtividade dos trabalhadores da indústria Brasileira: resultado da 
campanha realizada em 2013 nas empresas contribuintes do SESI / Serviço Social da Indústria. – Brasília : SESI/DN, 2014. 
Análise de Impacto Orçamentário 
Etapas na Avaliação de Tecnologias em Saúde 
Fonte: Silva ALF et al. Diretriz para análises de impacto orçamentário 
de tecnologias em saúde no Brasil. Cad. Saúde Pública 2012;28(7):1223-38 
Eficácia 
Efetividade 
Eficiência 
Factibilida
de 
Segurança 
CONCEITO 
• Estimativa do impacto econômico da incorporação de uma nova 
tecnologia, considerando-se o conjunto das tecnologias 
disponíveis para o problema de saúde em análise, incluindo os 
custos da nova intervenção em si, custos de co-intervenções, 
movimento de recursos associados às opções terapêuticas em uso 
e possíveis realocações de recursos para os casos em que a 
inclusão de uma nova tecnologia possa resultar em minimização 
de custo para o sistema de saúde. 
Análise de Impacto Orçamentário 
Fonte: Araújo, DV. 
Aspectos principais 
• Estimar o tamanho correto da população que será beneficiada 
pela tecnologia é fundamental, considerando subgrupos 
específicos (sexo, faixa etária, estadiamento, gravidade, etc) 
• Existem diferentes métodos para estimar o tamanho da 
população: demanda epidemiológica, dados de produção 
• Taxa de utilização (market share), horizonte temporal, preços e 
padrões de utilização corretos 
População-alvo x Preço da tecnologia nova - População-alvo x Preço do comparador 
• Complementar às análises de custo-efetividade 
• Exigido pelos grandes sistemas nacionais de saúde (ex.: 
Canadá, Reino Unido, Brasil) 
• Integra as informações de custos com estimativas 
epidemiológicas do tamanho da população com indicação de 
uso da nova tecnologia sob a perspectiva do gestor 
Análise de Impacto Orçamentário 
Integra os seguintes elementos: 
(1) O gasto atual com uma dada condição de saúde; 
(2) A fração de indivíduos elegível para a nova intervenção; 
(3) Os custos diretos da nova intervenção; 
(4) O grau de inserção da mesma após sua incorporação. 
Análise de Impacto Orçamentário 
• Todos os pacientes que podem receber a nova intervenção no 
horizonte de tempo de interesse 
• Depende de diversos fatores: 
- Indicação aprovada da nova tecnologia 
- Restrições locais de uso e reembolso 
- Demanda induzida 
- Alterações nas práticas clínicas de tratamento 
- Subgrupos da indicação 
• Incidência e prevalência 
• Estágios de gravidade da doença 
• Evolução temporal com e sem a nova intervenção 
Tamanho e Características daPopulação 
Afetada 
Fontes de dados para obtenção das características 
da população 
-Dados epidemiológicos advindos 
de estudos robustos específicos 
da população de interesse antes e 
depois da introdução da nova 
tecnologia 
 
 
-Dados epidemiológicos nacionais 
(bases de dados e estudos 
epidemiológicos) 
-Estimativas de prestadores de 
serviços de saúde 
Ideal Real 
Ano Núm. habitantes Casos incidentes 
2008 191.869.683 
2009 194.370.095 
2010 196.834.086 
Exemplo 1 – Palivizumabe 
 Perspectiva SUS 
 Horizonte 5 anos 
 População elegível: prematuros <31 semanas IG, crianças entre 32 e 36 semanas 
portadoras de DPC ou DCC e crianças a termo com DPC ou DCC até 2 anos de idade 
 O número de crianças que se enquadram dentro dos critérios de elegibilidade foi 
retirado do SINASC, considerando o nº de recém-nascidos estratificados por IG e o 
quantitativo de recém-nascidos com anomalias pulmonares cardiovasculares, para os 
anos de 2008, 2009 e 2010 
Exemplo 1 – Palivizumabe 
 A profilaxia com palivizumabe resultou em 55% (IC95% 38-72%, p=0,00004) de redução 
total da hospitalização causada por VSR (10,6% placebo vs 4,8% palivizumabe). 
 Para crianças com prematuridade sem broncodisplasia, houve uma redução de 78% na 
hospitalização por VSR (8,1% vs 1,8%). 
 Para crianças com broncodisplasia, a redução foi de 39% (12,8% vs 7,9%). 
 A redução na hospitalização foi de 47% (p=0,003) e 80% (p=0,002), em crianças com IG 
< 32 semanas e com IG entre 32 e 35 semanas, respectivamente. 
 Crianças com doença cardíaca congênita que receberam profilaxia com palivizumabe 
tiveram uma redução de risco relativo de 45% para hospitalizações por VSR (9,7% vs 
5,3%, p=0,003). 
• A imunização com palivizumabe requer 5 doses (1x/mês), durante 5 meses de maior 
incidência. A dose recomendada é 15 mg/Kg por mês, totalizando 75 mg/Kg por 
paciente para a imunização completa. 
• O peso ao nascer dos prematuros foi obtido a partir do SINASC e o peso médio das 
crianças entre zero e 2 anos foi obtido do IBGE. O preço do frasco de 100mg do 
medicamento foi extraído da base de registro de compras do governo federal (SIASG) 
para o ano de 2010. 
• As taxas de internação hospitalar foram obtidas a partir dos ensaios clínicos que 
compararam este desfecho em populações imunizadas vs não imunizadas. Foram 
considerados os gastos com internações hospitalares, extraídos do Sistema de 
Informações Hospitalares (SIH SUS). 
 
Exemplo 1 – Palivizumabe 
• Proporção de pacientes utilizando cada intervenção disponível 
- Sem tratamento ativo 
- Tecnologias que podem ou não se tornar obsoletas 
- Uso off-label 
• Fontes 
- Bases de dados do tomador de decisão 
- Dados publicados sobre padrões de tratamento 
- Pesquisa de mercado 
- Opinião de especialistas 
Intervenções sem a Nova Tecnologia 
• Alternativa de tratamento atual: no cenário desse caso em 
questão, a alternativa de tratamento atual era não realizar a 
profilaxia. 
• Porém, se existisse alternativa, seguiríamos a planilha a seguir: 
Tratamento % Absoluto 
 Medicamento A 30% 300.000 
 Medicamento B 20% 200.000 
 Medicamento C 30% 300.000 
 Sem tratamento 20% 200.000 
 Total 100% 1.000.000 
Exemplo 1 – Palivizumabe 
• Taxa de penetração da nova tecnologia: 
- Substituição das tecnologias atuais 
- Associação às tecnologias atuais 
- Evolução ao longo do tempo 
• Familiaridade dos médicos e pacientes com a nova tecnologia 
• Incorporação a guidelines de tratamento 
• Incorporação a listas de reembolso 
• Vencimento da patente da droga estudada 
• Expansão do mercado 
Novo esquema de tratamento com a nova 
tecnologia 
• Processo semelhante ao cálculo do custo do tratamento atual 
• Preço da nova tecnologia 
- Depende do status de aprovação do produto 
• Aprovado pela ANVISA, porém ainda sem preço oficial 
– Considerar preço pretendido pelo fabricante 
– Avaliar diferentes cenários possíveis 
• Preço aprovado na CMED 
Novo esquema de tratamento com a nova 
tecnologia 
– De acordo com a perspectiva do tomador de decisão 
– Recursos relevantes para a doença em análise no horizonte 
de tempo considerado 
– Custos indiretos geralmente não são incluídos 
Identificar Quantificar Valorar 
Uso de Recursos e Custos Associados 
• Desfechos de saúde não incluídos diretamente 
• Variações no custo de tratamento da doença em 
estudo são incorporados 
- Incidência de eventos adversos 
- Taxa de progressão da doença 
- Taxa de mortalidade 
USO DE RECURSOS ANTES vs APÓS A INTRODUÇÃO DA NOVA 
TECNOLOGIA 
Uso e Custo de outros recursos de saúde associados ao 
tratamento 
Exemplo 1 – Palivizumabe 
 Gastos Totais 
 
Prematurida
de 
1º ano 
(10%) 
2º ano 
(25%) 
3º ano 
(50%) 
4º ano 
(75%) 
5º ano 
(100%) 
Cenário 1 
Até 36 
semanas 14.924.980,00 15.945.306,00 17.035.386,00 18.199.988,00 19.444.209,00 
Até 31 
semanas 2.665.014,00 2.846.051,00 3.041.136,00 3.247.450,00 3.471.261,00 
Cenário 3 
- 
14.873.854,00 33.515.603,00 64.618.362,00 96.051.272,00 127.754.055,00 
 Gastos Incrementais 
Cenário 3 -
Cenário 1 
- 12.208.840,00 30.669.552,00 61.577.226,00 92.803.822,00 124.282.794,00 
Os autores projetaram taxas de incorporação (market share) de 10%, 25%, 50%, 
75% e 100% para os 5 anos do horizonte temporal da análise. 
ESTUDO DE CASO 
Descrição do problema 
• Tratamento para câncer em estágio avançado, sendo última 
linha de tratamento 
• Tratamento convencional (A) é a terapia de suporte, incluindo 
internação em enfermaria e drogas de suporte 
• A expectativa de vida no tratamento de suporte é de 6 meses, 
sendo que 30% dos pacientes podem necessitar de internação 
em UTI no último mês 
• Como só envolve tratamento paliativo, não está relacionado a 
eventos adversos, mas há perda de qualidade de vida devido 
à gravidade da doença 
Descrição do problema 
• Tratamento B é um medicamento relativamente novo, há 5 
anos no mercado. Está associado a um aumento da 
expectativa de vida em média de 1 ano em 70% dos pacientes 
(o restante se comporta como os pacientes em terapia de 
suporte) e melhora na qualidade de vida, sem necessitar de 
internação. Está associado a eventos adversos moderados em 
70% dos pacientes. 
• Tratamento C é uma droga inovadora, que proporciona 
aumento na expectativa de vida, chegando a 2 anos em 80% 
dos pacientes. Os 20% restantes se comportam como dita o 
histórico da doença. Pode causar eventos adversos graves em 
5% dos pacientes ao ano, requerendo internação em 
enfermaria por 1 mês nesses casos. 
Custos 
Tecnologias Preço por mês 
A (suporte) 2.000,00 
B (droga relativamente nova) 4.000,00 
C (droga inovadora, recém autorizada) 10.000,00 
Outros procedimentos Preço por mês 
Internação UTI 2.000,00 
Internação em enfermaria 1.000,00 
Utilidade 
Tecnologias Qualidade de vida 
A 0,6 
B 0,80 
C 0,85 
Danos 
Tecnologias Eventos adversos (negativos) 
A - 
B Diarreia, fadiga 
Custo = 50,00 por mês 
C Diarreia, febre, neutropenia 
Custo = 200,00 por mês 
 
Exemplo 
 Paciente sintomático: 
–opera (risco) 
– Tratamento clínico 
 Se a doença está presente, após a cirurgia, 
deve-se decidir se tenta a cura ou 
estabelecer procedimento paliativo 
 Decisão entre tratamento clínico ou 
cirurgia 
Cirurgia 
Doença presente 
Doença 
ausente 
Morte 
sobrevive 
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presente 
doente 
curado 
sobrevive 
Morte 
curado 
doente 
doente 
curado 
sobrevive 
Morte 
Cura? 
Trat paliativo 
Tratam 
Clínico 
Cirurgia 
Tratam 
ClínicoDoença presente 
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presente 
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curado 
sobrevive 
Morte 
curado 
doente 
doente 
curado 
sobrevive 
Morte 
Cura? 
Trat 
paliativo 
10% 
90% 
10% 
90% 
10% 
90% 
10% 
90% 
90% 
10% 
99% 
1% 
90% 
10% 
98% 
2% 
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Morte 
Cura? 
Trat 
paliativo 
10% 
90% 
10% 
90% 
10% 
90% 
10% 
90% 
90% 
10% 
99% 
1% 
90% 
10% 
98% 
2% 
20 LY 
20 LY 
20 LY 20 LY 
20 LY 
2 LY 
2 LY 
2 LY 
0 LY 
0 LY 
0 LY 
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curado 
doente 
doente 
curado 
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Morte 
Cura? 
Trat 
paliativo 
10% 
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10% 
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10% 
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90% 
90% 
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99% 
1% 
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2% 
20 LY 
20 LY 
20 LY 20 LY 
20 LY 
2 LY 
2 LY 
2 LY 
0 LY 
0 LY 
0 LY 
Media Lys : 
= 10% x 20 + 90% x 2 
=.1x20 + .9x2 
 = 2.0 + 1.8 
= 3.8 LY 
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2% 
20 LY 
20 LY 20 LY 
20 LY 
2 LY 
2 LY 
0 LY 
0 LY 
0 LY 
Média Lys : 
= 10% x 20 + 90% x 2 
=.1x20 + .9x2 
 = 2.0 + 1.8 
= 3.8 LY 
3.8 LY 
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1% 
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2% 
20 LY 
20 LY 
20 LY 
2 LY 
0 LY 
0 LY 
0 LY 
Média Lys : 
= 10% x 20 + 90% x 2 
=.1x20 + .9x2 
 = 2.0 + 1.8 
= 3.8 LY 
3.8 LY 
3.8 LY 
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2% 
20 LY 
20 LY 
20 LY 
2 LY 
0 LY 
0 LY 
0 LY 
3.8 LY 
3.8 LY 
Média LY : 
= 10% x 3.8 + 90% x 20 
=.1x3.8 + .9x20 
 = .38 + 18 
= 18.38 LY 
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1% 
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10% 
98% 
2% 
20 LY 
20 LY 
2 LY 
0 LY 
0 LY 
0 LY 
3.8 LY 
Média LY : 
= 10% x 3.8 + 90% x 20 
=.1x3.8 + .9x20 
 = .38 + 18 
= 18.38 LY 
18.38 LY 
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10% 
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90% 
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2% 
20 LY 
20 LY 
2 LY 
0 LY 
0 LY 
0 LY 
3.8 LY 
18.38 LY 
Média LY : 
= 98% x 3.8 + 2% x 0 
=.98x 3.8 + .02 x 0 
 = 3.72 + 0 
= 3.72 LY 
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sobrevive 
doente 
curado 
sobrevive 
Morte 
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paliativo 
10% 
90% 
90% 
10% 
99% 
1% 
90% 
10% 
20 LY 
20 LY 
2 LY 
0 LY 
0 LY 
18.38 LY 
Média LY : 
= 98% x 3.8 + 2% x 0 
=.98x 3.8 + .02 x 0 
 = 3.72 + 0 
= 3.72 LY 
3.72 LY 
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paliativo 
10% 
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1% 
90% 
10% 
20 LY 
20 LY 
2 LY 
0 LY 
0 LY 
18.38 LY 
3.72 LY 
Média LY : 
= 90% x 20 + 10% x2 
=.90x 20 + .1 x 2 
 = 18 + .2 
= 18.2 LY 
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sobrevive 
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Morte 
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Trat 
paliativo 
10% 
90% 99% 
1% 
90% 
10% 
20 LY 
0 LY 
0 LY 
18.38 LY 
3.72 LY 
Média LY : 
= 90% x 20 + 10% x2 
=.90x 20 + .1 x 2 
 = 18 + .2 
= 18.2 LY 
18.2 LY 
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90% 99% 
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20 LY 
0 LY 
0 LY 
18.38 LY 
3.72 LY 
18.2 LY 
Média LY : 
= 90% x 18.2 + 10% x0 
=.90x 18.2+ .1 x0 
 = 16.38 + 0 
= 16.38 LY 
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Clínico 
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sobrevive 
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Trat 
paliativo 
10% 
90% 99% 
1% 
20 LY 
0 LY 
18.38 LY 
3.72 LY 
Média LY : 
= 90% x 18.2 + 10% x0 
=.90x 18.2+ .1 x0 
 = 16.38 + 0 
= 16.38 LY 
16.38 LY 
Cirurgia 
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Clínico 
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ausente 
Morte 
sobrevive 
Cura? 
Trat 
paliativo 
10% 
90% 99% 
1% 
20 LY 
0 LY 
18.38 LY 
3.72 LY 
16.38 LY 
Cirurgia 
Tratam 
Clínico 
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Doença 
ausente 
Morte 
sobrevive 
Cura? 
10% 
90% 99% 
1% 
20 LY 
0 LY 
18.38 LY 
16.38 LY 
Cirurgia 
Tratam 
Clínico 
Doença presente 
Doença 
ausente 
Morte 
sobrevive 
Cura? 
10% 
90% 99% 
1% 
20 LY 
0 LY 
18.38 LY 
16.38 LY 
Cirurgia 
Tratam 
Clínico 
Doença presente 
Doença 
ausente 
Cura? 
10% 
90% 
18.38 LY 
16.38 LY 
Média LY : 
= 99% x 20 + 1% x0 
=.99x 20+ .01 x0 
 = 19.8 + 0 
= 19.8 LY 
19.8 LY 
Cirurgia 
Tratam 
Clínico 
Doença presente 
Doença 
ausente 
Cura? 
10% 
90% 
18.38 LY 
16.38 LY 
19.8 LY 
Média LY : 
=10% x 16.38 + 90% x19.8 
=.1x 16.38 + .9 x19.8 
 = 1.638 + 17.82 
= 19.46 LY 
Cirurgia 
Tratam 
Clínico 
18.38 LY 
Média LY : 
=10% x 16.38 + 90% x19.8 
=.1x 16.38 + .9 x19.8 
 = 1.638 + 17.82 
= 19.46 LY 
19.46 LY 
Cirurgia 
Tratam 
Clínico 
18.38 LY 
19.46 LY 
O plano de custo-efetividade 
A tecnologia é 
dominada, mais cara e 
produz efeito de saúde 
pior que o comparador 
A tecnologia é custo-
efetiva se produz 
melhora nos desfechos, 
apesar do aumento no 
custo, sendo que esse 
aumento tem um limite 
aceito 
A tecnologia economiza 
recursos para o sistema, 
mas não produz efeito 
de saúde melhor que o 
comparador 
A tecnologia é 
dominante se produz 
melhoranos desfechos 
de saúde e diminui os 
custos associados. 
Também pode ser 
chamada de cost – 
saving na literatura 
Diferença de custo (+) 
Diferença de efeito 
de saúde (+) 
Diferença de efeito 
de saúde (-) 
Diferença de custo (-) 
Fonte: Tannus Araujo in: Medicina Farmacêutica: conceitos e aplicações. Artmed 2016 
O que aprendemos... 
• Tipos de análise econômica 
– Custo-efetividade 
– Custo-utilidade 
– Custo-benefício 
– Custo-minimização 
– Impacto orçamentário 
• Fatores importantes que compõem as análises 
Objetivo da incorporação racional de 
tecnologias 
Maximizar os benefícios a serem obtidos com os 
recursos existentes, de modo a assegurar o acesso da 
população às intervenções disponíveis, em condições 
de segurança, efetividade e equidade. 
À disposição! 
flaranjeira.oliveira@gmail.com

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