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Funcionalismo

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Funcionalismo
Profª Daisy Pail
O que é?
O funcionalismo é vertente linguística que vê a relação entre a estrutura gramatical e o contexto comunicativo;
É, pois, social;
Envolve interlocutores, intenções, contexto;
Procura explicar as regularidades observadas no uso interativo, verificando as condições em que se encontra.
Você é desonesto.
Desonesto é você.
Os enunciados são relacionados com as funções comunicativas que apresentam;
Como vê a linguagem
A linguagem não constitui um conhecimento específico, mas um conjunto complexo de atividades comunicativas, socias e cognitivas integradas ao resto da psicologia humana.
Resumindo
A língua desempenha funções que são externas ao sistema em si;
As funções externas influenciam a organização interna do sistema linguístico.
Funcionalismo europeu
Surgiu para análise da fonolgia;
Com os linguistas da escola de Praga, o funcionalismo foi estendido para outras subáreas;
Eu já li esse livro.
Esse livro eu já li.
Se aproxima, em consequência, da pragmática.
Tema e rema
Tema – parte que contém menor grau de dinamismo comunicativo;
Rema – parte que contém maior grau de dinamismo comunicativo.
O que Maria comprou?
Maria comprou uma bolsa preta.
A língua tem caráter multifuncional;
Importância das funções expressiva e conotativa, além de referencial;
Também aborda a estilística;
Funcionalismo norte-americano
Desenvolveu-se sob influência de etnolinguistas, como Franz Boas, Edward Sapir e Benjamin Lee Whorf;
Fatores pragmáticos operavam em determinados fenômenos linguístico;
A pragmática da ordenação das palavras na frase;
Uma frase só será proveitosamente explicada quando considerada sua função comunicativa;
Explicam uma ocorrência com base em informações linguísticas e extralinguísticas.
Princípios e categorias
Informatividade;
Iconicidade;
Marcação;
Transitividade e plano discursivo;
Gramaticalização .
Informatividade
Conhecimento que os interlocutores compartilham;
Status informacional dos sintagmas nominais:
Dado – já ocorreu no texto ou está disponível;
Novo – quando é introduzido pela primeira vez no discursivo;
Disponível – se está na mente do ouvinte por ter um único referente;
Inferível – é identificado através de processo inferencial.
Iconicidade
Correlação natural e motivada entre forma e função (código linguístico e significado);
A codificação morfossintática é opaca:
O código sofre constante alteração;
A mensagem é alterada pela elaboração criativa através de processos metafóricos e metonímicos.
Subprincípios
Subprincípio da quantidade – quanto mais informação mais forma;
Subprincípio da integração – conteúdos mais próximos cognitivamente também estarão integrados no nível da codificação (distância linear);
Subprincípio da relação entre ordem sequencial e topicalidade – ordenação dos sintagmas
Marcação
Um elemento é marcado quando apresenta certo traço;
As formas não marcadas apresentam várias características:
Maior frequência de ocorrência nas línguas em geral e em uma língua particular;
Contexto de ocorrência mais amplo;
Forma mais simples ou menor;
Aquisição mais precoce pelas crianças.
Transitividade e plano discursivo
Propriedade escalar que focaliza diferentes ângulos da transferência de um agente para um paciente em diferentes porções da oração;
Gramaticalização
Necessidade de refazer.

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