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Figura 1 - Imprecisões geométricas locais Fonte: Adaptação da figura 11.2 da ABNT NBR 6.118:2014 A Figura da norma mostra três tipos de excentricidades. A do meio é a que deve ser usada para calcular ea. As duas outras são das peças de contraventamento do pilar, i.e., lajes e vigas. A excentricidade ea é calculada através de 1, usado também para desaprumo do pórtico. No biarticulado, ea ocorre no meio do lance, como indica a figura b) da NBR 6118:2014. Acontece que em pilar esbelto você tem de dizer qual é a forma da deformada, e a mais fácil é a senoide. No balanço, a deformada por falta de excentricidade também é senoidal. E o maior deslocamento da barra se dá no topo do balanço, onde se aplica a força vertical. Logo, o maior momento Fsd * ea ocorre no engaste, pois a força vertical dista na horizontal ea do engaste, e dista zero no topo (a força Nsd se desloca junto com o topo). No topo do balanço a excentricidade por falta de retilineidade é ZERO, e varia senoidalmente até o engaste onde ocorre ea conhecido (1/200) * Lb ou (1/200) * Le/2, o que é a mesma coisa. Mod(momento aplicado no topo do pilar em balanço) não tem nada a ver com falta de retilineidade. Pode acontecer em pilar de pontes, p.ex., ou mesmo em pilar de galpão industrial. Refere-se à Força normal aplicada com uma excentricidade não nula no topo do balanço. No biarticulado, Mad e Mbd reproduzem os momentos vindos da análise global do pórtico, e podem conter efeito de segunda ordem GLOBAL (pelo gama-z, p.ex.). Estes momentos não mais se alteram na consideração do efeito de segunda ordem LOCAL. Por isso é que a barra está com deslocamento NULO nas extremidades A e B, pois já deslocaram na análise GLOBAL. Tudo o que estamos fazendo refere-se à analise e dimensionamento LOCAL, isto é, do lance. A solução por equações transcendentais pela ação de momento na extremidade do biarticulado está no Telêmaco, e na do balanço está no C. Menn (que traduzi) e também no Telêmaco.
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