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Aluna: Sandra 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE _______DO ESTADO ____
Autos n° _____________________
MATEUS, já devidamente qualificado nos autos da AÇÃO DE ESTUPRO DE VUNERAVEL, pelo rito ordinário, que lhe move MINISTÉRIO PÚBLICO , vem por sua advogada abaixo subscrita (procuração anexa) com endereço profissional na Rua ___________________________, nº ____, bairro ________________, cidade _____________________, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por sua advogada infra-assinado – procuração anexa – apresentar sua RESPOSTA À ACUSAÇÃO com fulcro no art. 396 do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito abaixo aduzidas.
RESPOSTA DE ACUSAÇÃO ESCRITA
I – DAS PRELIMINARES:
 
   Mateus foi denunciado pelo MINISTÉRIO PÚBLICO pela suposta prática de estupro de vulnerável e com resultado de gravidez; delitos do art. 217-A. §1º, c/c art.234-A, III, todos do Código Penal. 
 Segundo consta da Denúncia, Mateus, que teria se dirigido à residência de Maísa, para assistir a um jogo de futebol, pela televisão, e aproveitando do fato de estar a sós com Maísa, o denunciado constrangeu-a a manter com ele conjunção carnal com a vítima, fato que gerou gravidez, atestada em exame de corpo de delito.
 Apesar de não ter valido de violência real ou grave ameaça para constranger a vítima a manter com ele conjunção carnal, o denunciado aproveitou-se do fato de Maísa ser incapaz de oferecer resistência aos seus propósitos libidinosos, visto que esta é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma.
 Contudo o MINISTÉRIO PÚBLICO, não é parte legítima para propor a ação, sendo ele incompetente e parte.
II- DO MÉRITO:
 Ocorre que a vítima não é deficiente mental e que o acusado já namorava com ela há algum tempo. Alegando ainda que sua avó e sua mãe, que moram com o acusado, sabiam do namoro e que todas as relações que mantinha com a vítima eram consentidas.
 Alega também que a vítima não quis dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, segundo o réu agido por conta própria.
 Por fim alega que sabia da possível debilidade da vítima e não há prova de qualquer debilidade mental da vítima e que esta poderia comparecer para depor em juízo.
 Dispõe o acusado que as provas são ilícitas e não tem como afirmar que ele conhecia o estado de saúde da vítima, logo não há de se falar em crime.
 
III – DOS PEDIDOS:
O acolhimento da absolvição sumária, verificando que os fatos narrados não constituem crime;
Que seja julgado improcedente o pedido de condenação feita pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, pela incompetência e vício na citação;
Nulidade do processo por ilegitimidade Ativa do Ministério Público, uma vez que não houve violência real;
Absolvição sumária por manifesta atipicidade, embora na prática, fosse de improvável procedência, considerando o desconhecimento do agente da circunstância que fez presumir violência – debilidade mental da vítima;
Pede a inépcia da denúncia por não conter elementos de materialidade.
 
IV – ROL DE TESTEMUNHAS 
Sra. Olinda 
Sra. Alda 
V – PRAZO:
 O prazo legal para o acusado apresentar defesa começa a contar do 19/11/2016 e o último dia do prazo termina em 28/11/2016. 
 Nestes termos.
 Pede Deferimento.
 Local, Dia de Mês de Ano
__________________________________________
Advogada
OAB N/UF

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