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Trabalho Meio ambiente

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1 - INTRODUÇÃO
	Secas mais intensas, prejuízo na agricultura, diminuição do pescado, reformulação da matriz energética, esses são alguns dos impactos que as mudanças climáticas devem gerar no Brasil. E os mais afetados serão os brasileiros de classes econômicas menos favorecidas.
	Esse é o cenário descrito no sumário executivo do Grupo de Trabalho (GT2) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), dia (25/10) na Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), no Rio de Janeiro. O documento aborda os impactos das mudanças climáticas nos sistemas naturais e socioeconômicos, bem como suas consequências, além de opções de adaptação ao novo cenário.
	Apresentado todas as evidências constatadas no relatório, automaticamente o governo foi abastecido de elementos para que planejem ou criem políticas para diminuir os impactos e os custos causados por essas mudanças climáticas, sendo assim a melhor a saída seria a inclusão social, pois são os pobres que tem menos chances de se adaptar a todas essas mudanças.
	Esse relatório lista 3 etapas fundamentais de estrutura que são os pilares de todo o desenvolvimento do país, e conseqüentemente são os mais afetados por todas as mudanças climáticas, que são eles;
Recursos hídricos
	A água é um elemento-chave na questão dos impactos das mudanças climáticas. Segundo o sumário divulgado em 25/10, as alterações nos regimes de chuva devem levar à secas e enchentes mais freqüentes e intensas, podendo também ter impacto sobre a recarga de águas subterrâneas.
	As taxas de vazão dos rios também sofrerão variação. No leste da Amazônia e no Nordeste, as perdas podem chegar a 20%, sendo que na bacia do Tocantins o valor é de 30%. Já na do Paraná - Prata, a expectativa é de aumento de 10% a 40%. (Dados do PBMC)
	Outro local de extrema alerta são as áreas costeiras, pois o aumento do nível do mar intensifica as inundações e os processos erosivos. Aumento de temperatura e acidificação dos oceanos gera danos irreparáveis aos ecossistemas marinhos e sobre a pesca
Agricultura e energia
	A atividade agrícola é totalmente afetada pelas mudanças climáticas, aumento e diminuição das temperaturas e a redução da quantidade de água, com isso lugares de baixo risco para agricultura vão se tornar de alto risco, com isso acontecendo e perdendo força de mercado a população migrará para os centros urbanos.	Outro fator agravante seria as pragas e as doenças a alta temperatura e umidade serão condições ideais para eclosão de fungos.
	Já em questão da energia é de extrema importância que se amplie a matriz energética, se não há grandes riscos na geração de energia em razão das alterações da oferta de água. É necessário que se crie uma alternativa seja ela, solar, eólica ou de marés.
Cidades e saúde
	As cidades também serão bastante afetadas, com alguns fenômenos já em andamento, como os deslizamentos de encosta e os alagamentos causados por deficiências no sistema de drenagem urbano.
	No transporte é corriqueiro que os meios utilizados não se enquadram tanto pelo modelo econômico como pelo modelo ambiental pelo grande salto das emissões de gases do efeito estufa, essa alteração no transporte de carga tem a necessidade de ser repensado de forma imediata.
	A saúde humana também muito afetada sofre de extrema vulnerabilidade, devido a ondas de calor e frio, que estaria relacionado a uma maior mortalidade, ligado ao fato de doenças tropicais, como mosquitos, levando a expansão de males como a dengue
	Segundo o coordenador da GT2 os problemas relacionados à água, bem como à subsistência e à pobreza são igualmente críticos. Essas são ações prioritárias que o Brasil tem que atacar. Para isso, governo, indústria, comércio e sociedade precisam estar envolvidos em uma resposta nacional adequada.
2 – ÁGUA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
	O Brasil é considerado um país privilegiado, pois o mesmo possui uma grande parte dos recursos hídricos existentes no mundo. Conforme sabemos o planeta terra tem aproximadamente 360 milhões de quilômetros de água, onde 98% desta água disponível é água salgada. Ao qual utilizamos pra muitas finalidades tais como: para beber, abastecimento doméstico e industrial, lazer, agricultura, geração de energia, irrigação e etc.
 	Apesar de grande riqueza natural, de acordo com a ONU, no decorrer do ano de 2007, 117 milhões de pessoas foram vitimas de catástrofes naturais, tais como períodos irregulares de chuvas, tufões, tsunamis e etc. Devido à modificação da natureza pelo homem, com as explorações, degradação, poluição dos recursos hídricos e do solo. Uma estimativa preocupante é a das Nações unidas ao qual mostram que a mudança climática significa que mais cedo ou mais tarde, desertos expulsarão cerca de 135 milhões de pessoas das suas terras (grande maioria dos países de terceiro mundo). Outro dado importante é o da UNESCO que mostra que 1,8 bilhões de pessoas podem sofrer escassez de água em 2025. Outro agravante das mudanças ocorridas nos últimos anos é crescimento explosivo das populações que ocupam as cidades devido ao crescimento econômico e industrial.
	Estudos realizados nos últimos anos mostram que as mudanças nos extremos climáticos e hidrográficos, mostram projeções assustadoras no panorama das grandes áreas tropicais. Onde com 90% de confianças os cientistas declaram que o aquecimento global se deve a atividades humanas.
2.1 - Relatório Stern (Possíveis impactos das mudanças climáticas)
	O relatório de Stern é um documento ao qual foi divulgado no ano de 2006 pelo principal economista britânico. O mesmo mostra que uma elevação da temperatura no centro da faixa por volta de 3ºC, acarretara secas da Europa, falta de água para ate 4 bilhões de pessoas e milhões de casos de desnutrição. 
	O relatório de Stern também analisou mudanças de 1ºC a 4ºC, que causariam encolhimento de geleiras acarretando a elevação do nível do mar, ameaçando o suprimento de água de milhões de pessoas, aumentando como conseqüência o numero de mortos pela malaria, desnutrição, extinção de muitas espécies como ursos polares, desaparecimento de tipos específicos de vegetação e etc.
2.2 - Analisando isoladamente o Brasil vemos que as áreas mais vulneráveis são a Amazônia e o nordeste do Brasil.
	Um relatório divulgado pelo IPCC indica que a elevação da temperatura da terra, atinge diretamente diversas regiões do planeta. Mais ainda há muitas incógnitas e diversas opiniões distintas em relação ao futuro do nosso planeta. Uns cientistas e pesquisadores dizem que se for possível, a retomada da atividade vulcânica, que lança poeira e aerossóis na atmosfera, isso neutralizaria o efeito estufa, abaixando a temperatura media do planeta. Outros tentam provar que mudando apenas hábitos e aplicando medidas de redução por parte das pessoas, essa mudança se fosse de imediato, contribuiria pra uma catástrofe menor. Há muitos investimentos sendo realizados, tanto pelo governo, como por iniciativa das empresas com o objetivo de restringir a liberação de gases (tratado de Kyoto), diminuição do numero de poluentes e etc.
3 – CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL: IMPACTOS ECONÔMICOS NA REGIÃO NORDESTE.
Esse artigo vem justamente elencar as mudanças climáticas e os impactos econômicos recorrentes dessas mudanças com foco principal na região nordeste de nosso país. Os resultados analisados nos mostram grandes perdas econômicas principalmente nos estados mais pobres da região e essas perdas econômicas significativas também podem explicar os fluxos migratórios ocorridos em grande escala nessa região.
O meio ambiente é considerado um bem comum, bem este que utilizamos sem ônus algum e devolvemos em forma de subproduto que é em sua maioria a poluição. Porém se analisarmos os últimos 50 anos o meio ambiente em sua forma saudável e de uso ilimitado vem deixando de ser um bem de uso comum para se tornar um bem escasso na sociedade.
Uma das maiores discussões a cerca do meio ambiente são as mudanças climáticas, mudanças essas que se tornaram mais evidentes no séculoXX e são originadas da acumulação de gases do efeito estufa (GEE), esse grande aumento na concentração de gases causada pela sociedade por mau uso dos recursos naturais tem impactos diretos no futuro da sobrevivência da raça humana aqui na terra observados através: derretimentos da geleira aumento de incêndios, mudanças repentinas nas estações do ano entre outros inúmeras modificações.
Conforme estudos da EMBRAPA (Embrapa 2008) com projeções dos impactos das mudanças climáticas e principalmente do aquecimento global num dado período de anos a fim de elencar as perdas nas safras de grão que podem chegar até R$ 14 bilhões em 2070, o que alteraria profundamente a geografia de produção agrícola no Brasil de forma catastrófica.
4 – O USO DE CARVÃO VEGETAL NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA BRASILEIRA E O IMPACTO SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.
No Brasil a madeira é uma fonte muito importante de energia desde o período colonial. “As florestas nativas brasileiras cobrem 415,9 milhões de hectares e correspondem a 31,1% do total de florestas do mundo. A área reflorestada de 5,4 milhões de hectares é a oitava maior do mundo e cresce 21 mil hectares por ano (FAO, 2006).
Mesmo com demais fontes de energia e combustíveis, a lenha de origem nativa ainda é uma grande fonte de energia tanto no setor produtivo como nas residências. 
Anteriormente ao ano 2000 à demanda por combustíveis a base de madeira estava em declínio, posteriormente á 2000 o consumo cresceu rapidamente atingindo em 05 anos mais de 75,7 milhões de toneladas de lenha, que produziram R$ 3,0 bilhões em reais.
Nos últimos anos em média (10 anos) o consumo de lenha permaneceu praticamente estático nos setores: industriais agropecuários e residenciais, só observamos mudanças notáveis no setor de transformação onde a lenha se transforma em carvão vegetal, logo ocorreu uma queda no consumo de combustíveis a base de madeira e a produção foi convertida em carvão vegetal. A indústria siderúrgica é a mais ligada à produção de carvão vegetal como fonte de energia principalmente na fabricação de cimento, ferro liga e ferro gusa. 
Desmatamento
Para suprir as imensas demandas nos grandes pólos siderúrgicos tanto de forma legal como a ilegal a exploração dos resíduos de desmatamento. No período entre 2000 á 2005 foram desmatadas 3,1 milhões de hectares todos os anos principalmente na Amazônia e no Cerrado.
Gases de efeito estufa
Nos últimos estudos realizados quanto à emissão de gases do efeito estufa no Brasil se destacam: geração de energia, atividades industriais e mudança no uso do solo, De 1,0 bilhão de toneladas de gás carbônico emitido quase 75% se deve ao desmatamento, cerca de 23% á geração de energia e 2% a processos industriais.
O mundo como um todo está buscando meios de reduzir a emissão de gases e o Brasil assim como o mundo vem se empenhado para isso tanto no setor siderúrgico, como no setor de papel e celulose onde praticamente toda madeira utilizada é de origem plantada.
5 - A AMAZÔNIA
A influência do homem na natureza é evidente, emissão de gases, queimadas e efeito estufa, estão mais que identificados nas mudanças climáticas apresentadas atualmente. A Amazônia é responsável por grande parte da emissão de carbono no planeta, é avaliada como recurso em risco, isto devido ás alterações constantes em seu ambiente, além de seu equilíbrio climático que se posta em evidência estar cada vez mais crítica. Podemos citar diversas causas para estas alterações como decorrentes de variações naturais, exemplos, intensidade solar, eixo de rotação da Terra, variações das atividades vulcânicas, entre outros... Existem documentos que justificam estas ocorrências e oscilações nas temperaturas atuais. O efeito El Niño pode ser citado como oscilação natural proveniente destes processos ambientais. Não existe meio de impedir tais fatos, mas sim minimizar diversas situações e variáveis (pesquisas) científicas que possam auxiliar.
Mudanças provocadas por ações antrópicas acionam o alto desenvolvimento das temperaturas, através dos gases. Existem estimativas de aumento nas altas taxas de temperatura vem crescendo em sua média diárias, também direcionadas aos locais aonde a umidade do solo vêm diminuindo. Segundo pesquisas do IPCC (2007) o aquecimento global pode levar mudanças nos padrões de grande escala oceânica e atmosférica. A projeção de aumento da temperatura global segue a mesma tendência de aumento de temperatura á superfície de devido ao desmatamento. 
O desmatamento e mudanças climáticas afetam o ciclo hidrológico em todas as escalas de tempo de dias a meses mantendo a seca influenciando em manifestações hidrológicas, isto é efetivamente um risco para o ciclo da Amazônia, uma vez que o aumento de temperatura provocará uma maior evaporação e maior transpiração de plantas, o que levará a uma maior aceleração destes processos (CASE 2006). Exemplo exposto foi o caso de 2005 na Amazônia, onde existiu a seca no sudoeste, entre fortes impactos na navegação, agricultura geração de hidroeletricidade, e afetou de forma direta e indireta a população ribeirinha de grande parte da região; Existem três fatores que podem ser os causadores destas ocorrências: em primeiro lugar o Atlântico norte tropical anomalamente mais quente do que o normal, em segundo o fato da redução na intensidade de transporte de umidade pelos alísios de nordeste em relação ao sul da Amazônia durante o pico de estação de verão e em terceiro lugar o movimento vertical sobre esta parte, resultando um reduzido movimento coletivo.
Os três fatores são evidentes por conta das águas mais quentes no oceano Atlântico tropical norte induzirem movimentos atmosféricos sobre esta região com abaixamento da pressão atmosférica. A floresta esta sujeita á queimadas que podem destruir grande parte de sua extensão, sendo este tempo favorável a estas situações. 
O aquecimento global somado ás alterações das vegetações resultantes das mudanças do uso da terra, notadamente os desmatamentos das florestas tropicais e dos cerrados aliada á utilização do fogo em praticas agrícolas associada às fragmentações florestais prejudicando aceleradamente, sendo a comparação aos problemas naturais em ecossistemas, introduzindo sérias ameaças á mega-diversidade de espécies de flora e da fauna nos ecossistemas, em especial da Amazônia, com o provável resultado de sensível empobrecimento biológico (Nobre ET AL, 2005).
Para a América do Sul tropical, tomando-se uma média dessas projeções de aumento de temperatura. Amazônia, região esta que coincide com uma zona que teoricamente apresenta dois estados de equilíbrio vegetação-clima, o primeiro corresponde ao padrão de vegetação atual com a maior parte da Amazônia recoberta por floresta tropical e um segundo equilíbrio, onde a parte leste é substituída por savanas. (Oyama e Nobre. 2003). 
Dois terços da ocupação de água esta concentrado no planeta TERRA são 360 milhões quilômetros quadrados de extensão, sendo em 98% desta massa, água salgada. 
O Brasil possui um patamar privilegiado no mundo, no quesito de recursos hídricos. A Amazônia detém 74% destes recursos superficiais sendo habitada por menos de 5% da população brasileira. O clima influente na concentração de água foi diagnosticado desde os anos 80 se destacando em interesses públicos e comunidades científicas em geral. O IPCC criado em 1988 com a finalidade de proporcionar pesquisas e se responsabilizou através de trabalhos técnicos avaliarem os efeitos destas mudanças, informações científicas e socioeconômicas á fim de entender os riscos á natureza humana. Os processos avaliados por esta conduta caracterizam avaliações com credibilidade tanto na comunidade política quanto no ramo científico, para isto foi instituídos três grupos de trabalho, o 1° ficou responsável pelos processos de mudanças climáticas, enquanto o 2° esta em função de conduzir estas mudanças em detrimento á natureza e por fim o 3° grupo em propósito de discutir os métodos de adaptação e mitigação das mudanças do clima. 
Relatórios apresentadospelo IPCC mostram alterações significativas no ambiente natural do planeta, principalmente nos países com menor desenvolvimento tropical. Cerca de 90% deste relatório é fiel á conduta do aquecimento global em decorrência das manifestações humanas em meio aos recursos produtivos da natureza. Somente em 2007, segundo a ONU, cerca de 117 milhões de pessoas forma vítimas de desastres naturais, incluindo secas devastadoras na China e na África em um prejuízo estimado em bilhões. Certos países em menor desenvolvimento enfrentam períodos de incertezas e buscam situações alternativas para condução destas irregularidades de água cada vez menos previsível. 
O consumo de água era anteriormente questionado sobre o atendimento de uma população em evolução e como satisfazer este crescimento, além de sanar os problemas de enchentes e secas, para isto a mudança de clima esta sendo observado como possível causa de variabilidade e disponibilidade de na qualidade e quantidade deste recurso. Mudanças nos extremos climáticos e hidrológicos têm sido observadas e sendo projetados em um panorama em grandes áreas da região tropical.
O relatório STERN elaborado pelo economista do governo britânico (STERN, 2006), apontou que em aumento de 3° C, poderá acarretar secas espantosas no continente Europeu. O mesmo cita diversas analogias de efeitos em cada ponto estratégico de diferentes regiões e áreas e o que isto acarreta substancialmente á população.
E meio aos danos averiguados, a partir da década de 70, quando alertada a sociedade mundial sobre a destruição da camada de ozônio situada a cerca de 50 km de latitude, esta com o propósito de proteção da Terra em combate aos raios ultravioletas. Para tais descrições foi instalado um monitoramento na Ozomosfera para detalhar tecnicamente o que se cadenciava no local, onde se constata um buraco na camada derivado do gás clorofuorcabonato (CFC) usado em produção industrial. Protocolo de Montreal foi uma ação tomada por alguns países do mundo cujo objetivo era abolir os gases em proteção á Terra. Porém tudo é relevante, pois não somente os gases são prejudiciais a camada quanto aos próprios fenômenos da natureza, até talvez mais intensos, uma vez que foi pesquisado pelo senhor Luiz Carlos Molion, pesquisador da INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em 1992, chamando atenção para os gases emitidos pelos vulcões, limitando à verdadeira gravidade dos resultados oferecidos pela produção industrial. O efeito estufa associado com o Protocolo de Kyoto lançado durante a conferência da Convenção do clima realizado naquela cidade japonesa, em cumprimento aos prejuízos á natureza, no que diz respeito ao aquecimento global.
O Brasil esta em uma posição em que estas mudanças climáticas deixam em aberto e sobre forte vulnerabilidade, citando como exemplo a Amazônia e o Nordeste. O conhecimento sobre possíveis cenários climáticos – hidrológicos futuros e suas incertezas podem estimar demandas de águas no futuro e políticas de gestão de consumo deste bem.
 Se compararmos as tendências entre passado e presente estará em um laudo de ocorrências, notaremos indícios de mudanças suscetíveis aos fatos. Alguns destes casos são estampados na mídia, vamos recordar alguns como os que ocorreram na Venezuela, onde chuvas torrenciais apresentaram sua força ou então as inundações nos pampas argentinos, até mesmo as temporadas de furacões no caribe. Em detrimento á tudo o que vem ocorrendo, nota-se a disponibilidade de água destinada ao consumo e a geração de eletricidade já comprometida. 
6 - AVALIAÇÕES DAS AÇÕES BRASILEIRAS APÓS O RIO - 92
	A conferência Rio-92 foram assinados os mais importantes acordos ambientais globais da história da humanidade entre elas: As convenções do clima e da biodiversidade, a agenda 21, a declaração do Rio para o meio ambiente e desenvolvimento, e a declaração de princípios para florestas.
	Abaixo listaremos as principais ações brasileiras posteriores a conferência de 1992:
Convenção climática, energias alternativas e reflorestamento: tem como objetivo solidificar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera. 
Implementação da convenção da Biodiversidade: tem como foco a junção entre a proteção dos recursos biológicos e o desenvolvimento social e econômico, sendo responsável pela implantação o ministério do meio ambiente, recursos hídricos e da Amazônia Legal, logo todos os países envolvidos tem a responsabilidade de criar programas de conservação da diversidade biológica e utilização sustentável dos recursos naturais.
Implementação da Agenda 21: A agenda 21 é composta por 40 capítulos e ao longo dos capítulos é apresentado ações no âmbito global. A agenda é composta de 04 grandes temas: "a questão do desenvolvimento, com suas dimensões econômicas e sociais; os desafios ambientais que tratam da conservação e gestão de recursos naturais; o papel dos atores e dos grupos sociais na organização da sociedade humana; e, finalmente os meios de implantação das iniciativas e projetos que revelam os conflitos e os riscos da fragmentação social”.
As reuniões ocorridas no Brasil/Rio despertaram expectativas e muitas delas foram e vem sendo cumpridas. Cabe agora surgirem todos os dias mais planos promissores para conquistar resultados mais significativos.
7 – ANÁLISES GRÁFICAS
8 – CONCLUSÃO
	Economicamente falando, mudanças climáticas têm um significado importantíssimo tanto no desenvolvimento do país como nos danos causados, seja ela, financeira ou estrutural, o clima pode definir a evolução de classes sociais e o declínio de grandes indústrias. No caso do Brasil um país forte economicamente na agricultura, muita chuva, ou uma seca devastadora, pode mudar o rumo da comercialização dos produtos considerados bens básicos, fazendo com que altos preços tirem o acesso de grande parcela da população ao seu consumo. Não só isso, como também o fator do desemprego, grandes agricultores se encontram em dificuldades para sanar suas dívidas junto aos bancos nacionais, fazendo com que dívidas sejam perdoadas para que o andamento do setor não seja prejudicado.
	Ligado diretamente á própria agricultura está os recursos hídricos e a relação que eles possuem junto ao desenvolvimento de vários setores, inclusive em termos de preservação ambiental, isso já mensurado em padrões internacionais de subsistência, a água é papel fundamental do ser humano e deve ser preservada. Relacionando às mudanças climáticas o que mais preocupa são as vazões dos rios que causam danos a vários pólos e algumas cidades pouco estruturadas, prejudicam principalmente com suas erosões e suas acidificações. O comércio da pesca se vê muito prejudicado devido a esses infortúnios naturais.
	Os desastres naturais causados por essas mudanças também são fatores fundamentais que podem gerar debates e inclusive planos de ações para o governo criar estruturas de desenvolvimento, cidades ou pólos indústrias planejados, e que isolem moradores em zonas consideradas de risco, seja por deslizamentos ou por deficiências no sistema de drenagem urbano. Ainda relacionado diretamente com o ser humano e o “mal” que podemos evitar, ou diminuir já que estamos nos referindo a um processo que é julgado irreversível podemos citar o segmento dos transportes que não se enquadram tanto no modelo econômico como pelo modelo ambiental pelo grande salto das emissões de gases do efeito estufa, essa alteração no transporte de carga tem a necessidade de ser repensado de forma imediata.
	As mudanças climáticas são uma resposta ao homem por práticas irresponsáveis de desmatamento, utilizadas em grande demasia que acabam prejudicando de forma acentuada fauna e flora do país. Os motivos são explicados devido ao fato de ser o produto principal gerador de energia do país, nos segmentos; industriais agropecuários e residenciais. 
	A solução seria criar alternativas e recursos que diminuem emissão de gases e o Brasil assim como o mundo vêm se empenhado para isso tanto no setor siderúrgico,como no setor de papel e celulose onde praticamente toda madeira utilizada é de origem plantada.
Por fim abordamos que os danos causados pelas mudanças climáticas e o papel do homem responsável direto por todo o prejuízo causado a ele mesmo, não podemos deixar de citar o “pulmão do mundo” assim considerado a Amazônia localizada no Norte do Brasil que é responsável por grande parte da emissão de carbono no planeta, é avaliada como recurso em risco, isto devido ás alterações constantes em seu ambiente, além de seu equilíbrio climático que se posta em evidência estar cada vez mais crítico. A ação humana irresponsável na Amazônia representa grande parcela de culpa nas transformações apresentadas. O desmatamento florestal para transformação em sistemas agrícolas e/ou pastagens, resultando em transferência de carbono da biosfera para a atmosfera contribuindo para o aquecimento global. 
O que estamos fazendo pra mudar isso? Os mais importantes acordos ambientais já existentes e assinados no mundo, a conferência Rio 92 dentre os assuntos estavam; convenção climática, energias alternativas e reflorestamento, têm o objetivo de solidificar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera. A implementação da convenção da Biodiversidade, tem como foco a junção da proteção dos recursos biológicos, todos os países envolvidos tem as mesmas responsabilidades de criação de programas de conservação. Já a implementação da Agenda 21 é composta por 40 capítulos e ao longo dos capítulos é apresentado ações no âmbito global, nela contém 4 grandes temas que os países se reúnem para discutir e criar alternativas e soluções para todas as questões que compõem a reunião.
Apesar dos tratados acima muitas são as dúvidas quanto ao controle dos impactos ambientais, a diminuição da pobreza no mundo, e o uso adequado dos recursos naturais.

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