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pensamento e linguagem 2

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1. INTRODUÇÃO
	A interferência da linguagem virtual na interpretação de texto. Iremos observar a linguagem virtual e a interpretação de texto.
	A linguagem virtual interfere no processo de interpretação dos textos dos adolescentes? Sim, a linguagem interfere nesse processo.
	Essa pesquisa irá auxiliar na verificação de como os adolescentes interpretam os textos com base na interferência causada pela linguagem virtual.
	Essa pesquisa demonstrou uma influência negativa na linguagem virtual dos adolescentes.
	Avaliou – se a interferência da linguagem virtual na interpretação dos textos.
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
A sociedade contemporânea está cercada dos mais diferentes recursos tecnológicos como aparelho celular, caixas eletrônicos nos bancos, internet, entre outros. Os avanços surgem com uma velocidade nunca vista em outros tempos, temos acesso a inúmeras informações e das mais diversas fontes que chegamos a nos sentir desinformados, porque muitas vezes não conseguimos acompanhar esse ritmo tão acelerado.
Os adolescentes são uma parte da sociedade que está mais familiarizada com essa realidade, já que nascem inseridos nessa conjuntura.
A dúvida é como os adolescentes comportam-se diante dessa realidade, pois estão em fase de amadurecimento, conflitos, decisões, e não estão maduros o suficiente para ter um olhar crítico diante de determinadas situações e percebemos que eles pertencem a uma espécie de “tribo”, ao ponto de terem sua linguagem própria, pois “a linguagem adotada no mundo virtual requer habilidades de escrita rápida para esta geração net, o que cria uma solução intermediária de comunicação, provocando muita preocupação aos estudiosos” (AMARAL, 2003, p. 31). 
Na frase: “– Og v6s naum tm 9da10?”, temos um exemplo da linguagem utilizada nas salas de bate-papo, e o leitor consegue interpretar o que está escrito, uma vez que está lendo como se estivesse ouvindo. Ele sabe que esse código significa: - “Hoje vocês não tem novidades?”. Porém, no momento de escrever de maneira formal, podem surgir erros de gramática, já que, conforme Freitas (2005, p.13),
A maioria das características do pensamento e da expressão fundadas no oral é relacionada com a interiorização do som. As palavras pronunciadas são ouvidas e internalizadas. Com a escrita, precisa-se de outro sentido: a visão. As palavras não são mais ouvidas, mas vistas; entretanto, o que se vê não são as palavras reais, mas símbolos codificados, que evocam na consciência do leitor palavras reais; o som se reduz ao registro escrito.
 	A maioria das características do pensamento e da expressão fundadas no oral é relacionada com a interiorização do som. As palavras pronunciadas são ouvidas e internalizadas. Com a escrita, precisa-se de outro sentido: a visão. As palavras não são mais ouvidas, mas vistas; entretanto, o que se vê não são as palavras reais, mas símbolos codificados, que evocam na consciência do leitor palavras reais; o som se reduz ao registro escrito.
Podemos observar com muita atenção essa origem e evolução da escrita virtual na pesquisa realizada por Ribas (2007), intitulada “A influência da linguagem virtual na linguagem formal de adolescentes”,  fruto da ansiedade natural do homem de sempre querer ir além, pois,  vivemos em uma sociedade que sempre quer inovar e se modificar , tornando-se refém do capitalismo, do consumismo, do materialismo e da falta de tempo para si e para os  seus. Os pais estão passando cada vez menos tempo com seus filhos, delegando aos outros seus deveres como tal, e quando estão com seus filhos, os colocam em contato com algum tipo de material eletrônico, e quase sempre é com o computador. Poucos pais orientam ou verificam as atividades que seus filhos exercem com a máquina, e assim, principalmente os adolescentes desenvolvem linguagens que são “códigos” e somente eles entendem, e estão livres para navegar na Internet, ficando a mercê de vários perigos. Essas linguagens acabam se tornando vícios de oratória e escrita, prejudicando-os no seu convívio social não virtual e no seu cotidiano. Mesmo, fazendo um retrocesso no modo culto de utilizar a “língua mãe”, muitas vezes, são prejudicados em entrevistas de empregos por não saberem se comunicar corretamente em um mundo não virtual.
3. METODOLOGIA
MÉTODO:
Experimental
4. PESQUISADORES
5. SUJEITOS
12 adolescentes entre 11 e 13 anos do sexto ano, Colégio Rede MV1 do Cocotá.
6. INSTRUMENTOS:
Foram apresentados dois textos iguais, sendo que um com a linguagem formal e outro com a linguagem virtual, um caderno com 5 perguntas e lápis para marcação das respostas. 
7. EQUIPAMENTOS:
Foram necessários.
8. PROCEDIMENTOS:
Os participantes foram divididos em dois grupos de 6 adolescentes em cada grupo, sendo um grupo controle e um grupo experimental. Todos foram informados quanto à apresentação do texto. Ocorreu a leitura e em seguida deverão responder as perguntas numa folha de respostas. No grupo controle foi apresentado um texto escrito na linguagem formal, e no grupo experimental um texto escrito na linguagem virtual.
	Após a leitura dos textos, cada adolescente tiveram que responder na folha de respostas cinco perguntas referente ao texto, escrita na linguagem formal.
9. REVISÃO LITERÁRIA
	Fizemos uma atividade, onde apresentamos 1 texto para dois grupos distintos, sendo que um desses grupos, que podemos chamar grupo A, foi apresentado o texto escrito na linguagem formal. E o outro grupo, que chamamos de grupo B, o texto apresentado estava na linguagem virtual. 
	Verificamos que os adolescentes estavam muito ansiosos e agitados antes da apresentação dos textos. 
	O grupo A, composto de 6 adolescentes com idades entre 11 e 13 anos, foram apresentados ao texto escrito na linguagem formal. Os adolescentes tiveram um tempo para ler o texto e em seguida apresentamos uma folha com 5 perguntas sobre o texto, também escrito na linguagem formal, para que os mesmos respondessem. 
	Todos os 5 adolescentes responderam de maneira correta as perguntas apresentadas.
	Eles tiveram um tempo de 30 minutos entre ler, interpretar e responder as perguntas.
	O grupo B, composto de 6 adolescentes com idades entre 11 e 13 anos, foram apresentados ao texto escrito na linguagem virtual. Os adolescentes tiveram um tempo para ler o texto e em seguida apresentamos uma folha com 5 perguntas sobre o texto, essas perguntas estavam escritas na linguagem formal e as respostas deveriam ser dadas na linguagem formal.
	Apenas 1 dos 5 adolescentes conseguiu responder corretamente as perguntas, os outros 4 se enrolaram entre a linguagem virtual e formal, e disseram ser mais prático e fácil escrever na forma virtual.
10. ANÁLISE DOS RESULTADOS
	Concluímos com a nossa pesquisa, que houve interferência da linguagem virtual na interpretação dos textos nos adolescentes. 
	A hipótese foi comprovada, pois houve uma interferência significativa no processo de interpretação de texto dos adolescentes. 
11. DISCUSSÃO
	Não houve nenhuma situação que pudesse atrapalhar a realização do teste.
	A ansiedade e a agitação dos adolescentes, não atrapalharam o resultado final do teste.
12. INDICAÇÃO DE PESQUISA
	Propomos que a pesquisa seja refeita (A interferência da linguagem virtual na interpretação de texto), para confirmar os resultados encontrados e assim comprovar que a linguagem virtual interfere na interpretação de texto dos adolescentes.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ELISANGÊLA RIBAS, http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/8dElisangela.pdf
RIBAS, http://problemasdalinguagemvirtual.blogspot.com.br/

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