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Resumo de Periodontia na UEA

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA) 
 
PERIODONTIA UEA 
RESUMO DAS AULAS 
 
A PERIODONTIA É MUITO IMPORTANTE PARA O 
CIRURGIÃO DENTISTA, PORQUE ESTÁ PRESENTE EM 
TODAS AS ESPECIALIDADES. 
 
Vera 
15/01/2013 
 
1ª AULA DE PERIODONTIA 
FUNÇÃO DO PERIODONTO: 
 inserir o dente dentro do alvéolo; 
 e manter a integridade da superfície da mucosa 
 O periodonto também é chamado de aparelho de inserção ou tecido de suporte 
dos dentes que formam uma unidade de desenvolvimento biológico e funcional e que 
sofre determinadas alterações com a idade, alem disso estão sujeito a alterações 
biológicas e funcionais com relação a higiene oral. 
Temos o periodonto de proteção e o periodonto de inserção. 
PROTEÇÃO: tecido gengival ( gengiva); Função: proteger todo o tecido de inserção. 
ISERÇÃO: ligamento periodontal, osso alveolar e cemento radicular. Função: inserir o 
dente na cavidade oral. 
 CARACTERÍSTICAS CLINICAS DE UM TECIDO GENGIVAL SADIO 
 tem a cor rósea coral, 
 textura firme/fixa , 
 contorno do tecido gengival é parabólico (bem contornado na cervical dos dentes), 
 ela esta firmemente aderido ao periósteo( dente que esta aderido firmemente ao tecido 
ósseo.) 
OBS: Quando foge dessa textura ou mudança de coloração e perde esse formato 
parabólico significa que esse tecido pode estar começando um processo inflamatório. 
 
CLASSIFICACAO DO TECIDO GENGIVAL 
 Gengiva livre: é contornada e abraça a cervical do dente, é onde encontramos o sulco 
gengival; e seu tamanho equivale ao tamanho do comprimento da gengiva livre . 
Temos também o epitélio sulcular que não consegue se aderir ao esmalte devido a 
quantidade de bactérias que tem no sulco gengival. 
Separando a gengiva livre da gengiva inserida existe uma estrutura chamada de 
ranhura gengival (parece um estrangulamento), depois temos a gengiva inserida e 
separando a gengiva inserida nos temos uma linha chamada de linha muco gengival 
(acompanha o formato do tecido gengival.) que separa a GI da mucosa oral. 
A gengiva livre tem uma projeção pra dentro do espaço interdental e a espessura dela 
acompanha o formato do dente, então na região anterior ela tem uma projeção de 
forma piramidal com a ponta dessa pirâmide tocando no ponto de contato 
interproximal dos dentes e a base voltada para a cervical e na região posterior fica o 
formato de uma cela por que você tem uma superfície de contato e não um ponto de 
contato. 
 Gengiva inserida: quando esta sadia tem aspecto de casca de laranja (representa o 
imbricamento do epitélio oral com o tecido conjuntivo) e quando esta inflamada ela 
perde essa característica. 
Caso eu remova o tecido gengival eu vou observar o periodonto, o ligamento 
periodontal, tecido osseo e cemento. 
 
 
PERIODONTO DE ISERCAO 
 
É formado por tecido ósseo, cemento radicular e o ligamento periodontal que eu 
consigo enxergar somente a entrada dele, que sangra facilmente por ser altamente 
vascularizado. 
 Qual a função do periodonto de insercao? 
É manter o dente dentro do alvéolo e manter a integridade da superfície da mucosa 
 
ANATOMIA MACROSCOPICA DA GENGIVA 
 mucosa alveolar “o tecido conjuntivo ”(tem mais fibras elásticas do que colágenas) 
por isso você consegue movimentar seu lábio , 
 linha mucogengival, (acompanha o formato do tecido gengival). 
 gengiva inserida, 
 ranhura gengival, 
 gengiva livre 
 papila interdental, 
 E o tecido duro ele é fixo, de textura firme, 
OBS: no periodonto normal não devemos enxergar clinicamente a junção amelo 
cementária, caso contrario o periodonto tem uma doença ou teve, isso chamamos de 
ressecao gengival. 
RESSECAO GENGIVAL: significa que todo osso vestibular, ligamento periodontal 
e cemento foi perdido ou por um processo patológico, ou por trauma oclusal, ou por 
trauma mecânico (como escovação), ou trauma por aparelho ortodôntico e etc. Acaba 
modificando o periodonto. 
OBS: toda vez que o paciente tem periodontite, a sequela é perda de tecido ósseo e 
geralmente retração gengival, e algumas sequelas podemos melhorar com cirurgia 
plástica e outras não.. 
 Paciente esta com gengivite quando eu faço uma compressão e sai um 
exsudato ou sangue, e se você olhar uma gengiva normal e se você fizer a mesma 
compressão não sai nada,isso ocorre devido a atividade do fluido crevicular que existe 
ali e ele aumenta de acordo com o aumento do nível do processo inflamatório, como 
todo mundo aqui esta em equilíbrio (hemostasia), você não tem muita atividade desses 
líquidos. 
 Não existe gengiva saudável histologicamente, porque todo sulco gengival é 
contaminado, se eu não faço uma boa higiene bucal em 21 dias começa a aparecer as 
características clinicas de uma gengivite, pode acontecer de pacientes estarem com 
100% de bactérias e não apresentar gengivite, devido o sistema imune combater e 
manter o equilíbrio, lembrando que nem toda bactéria na cavidade oral é patogenica. 
 Cada lugar da boca reage de um jeito, pode ser que vc esteja imune em um 
lugar e no outro não, por isso as vezes o paciente tem uma doença periodontal na 
região de molar e na região anterior não . 
 Vc tem aqui a ranhura gengival e aqui a gengiva quando colocamos a sonda 
ele vai tocar no epitélio juncional, então o rompimento do sulco gengival ele varia de 0 
a 2 mm, quando ela vai ate 3 mm esse tecido esta edemaciado e com sangramento 
consideramos so gengivite e quando passa de 4 mm é porque já rompeu aquela 
insercao conjuntiva e já atingiu o tecido ósseo (periodonto de insercao) e então 
temos uma periodontite. 
 É importante lembrar que há situações em que a sondagem é feita até 4 mm e o 
periodonto esta normal, ou seja não houve sangramento, e quando há sangramento , sim, 
notamos que a presença de uma doença periodontal. 
E QUANDO HÁ ISSO, ACONTECE DEVIDO A VASCULITE QUE 
ACONTECE NO LOCAL, OS VASOS ESTÃO DILATADOS, HOUVE 
ESTRAVAZAMENTO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO INATO E JUNTO VEM 
O EXTRAVAZAMENTO SANGUÍNEO. VOCÊ TEM O SANGRAMETO 
PORQUE? 
 tem uma vaso dilatação, 
 o tecido perde a consistência; devido a ação das colagenases, proteinases e outras 
enzimas liberadas pelos neutrófilos que quebram as fibras colágenas. 
OBS: Nem sempre uma gengivite vai evoluir para uma periodontite. 
 Em pacientes que fazem o uso do tabaco o paciente tem gengivite ou 
periodontite quase sem manifestação clinica , a sondagem acaba sendo em ate 6 
mm de bolsa periodontal sem sangramento ou se tem é muito pouco, isso ocorre 
devido o tabaco fazer vasoconstrição periférica. 
 A anatomia dental também pode contribuir para o aparecimento de gengivite ou 
periodontite. Ex: sulco palatino, existem casos que esse sulco se estende ate o ápice da 
raiz, e junto com esse sulco tem o crescimento de esmalte que vai ate a estrutura óssea, 
lembrando que o tecido gengival não adere ao esmalte assim como o conjuntivo 
devido serem de origem diferente e somente o epitélio que adere devido a mesma 
origem. Dessa forma a não aderência serve de ponte e facilita a entrada da bactéria , ai 
vai precisar fazer cirurgia, abrir retalho, raspar, isso resulta em constante processo 
inflamatório. 
 Na região anterior tem um ponto de contato e na região posterior tem uma 
superfície de contato sentido vestíbulo lingual ou vestíbulo palatino, como os dentes 
são maiores acabam amassando as papilas dentarias e transformam em duas 
papilas: uma vestibular e outra palatina lingual. Nos dentes posteriores o formato 
da papila tem o formato de uma sela de cavalo (área de col). 
 
Porque as periodontites começam mais nos dentes posteriores? 
 Porque o epitélio que esta situado nessa regiao não ter ceratina, logo a bactéria 
tem mais facilidade em rompera barreira biológica do nosso organismo, assim como 
também a deficiência da escovação e dificuldade de usar o fio dental nessa região. 
Qual a diferença entre periodontite e gengivite? Mesmo que seja o mesmo agente 
etiológico ou o mesmo tratamento (antibioticoterapias) são doencas distintas e com 
manifestações clinicas diferente. A gengivite somente atinge o tecido gengival e a 
periodontite atinge o tecido gengival e o periodonto . 
 Quando fazemos a sondagem o sulco gengival normal vai ate 2 mm de 
profundidade e se a sondagem for maior que 4 mm, significa que perdeu osso e ali se 
desenvolveu uma periodontite, lembrando que não existe periodontite sem gengivite, 
agora existe gengivite sem periodontite. Quando o meu paciente so tem gengivite e 
eu faço o tratamento dele, o periodonto volta ao estado normal e quando tem 
periodontite sempre terá uma sequela, pois o tratamento não faz o osso voltar , 
num faz o ligamento periodontal voltar . existe alguns casos que pode ganhar 1mm 
ou 1,5mm. 
 Uma estrutura óssea normal esta mais ou menos a uma distancia 1,5 a 2mm de 
distancia da crista óssea, tem a junção cemento esmalte, tem um espaço e depois tem a 
crista óssea. 
OBS: quando eu tenho ulcera, significa que eu não tenho mais epitélio.e esta 
contraindicado qualquer procedimento. 
Quando o paciente esta com gengivite ou periodontite esta contra indicado qualquer 
procedimento: dentistica ou ortodontia ou confeccionar uma prótese em cima do 
periodonto doente . 
OBS. Quando o paciente faz o movimento de protusao, pelo ao menos dois dentes 
tem que se tocar, então quando eu tenho uma oclusão balanceada (ato de morder e 
todos os dente se tocam ao mesmo tempo), e quando tem um contato prematuro ou 
uma oclusão traumática, toda forca da mastigação é jogada somente em um dente . 
isso acaba gerando uma perda óssea devido ao trauma oclusal. 
 Entao aqui temos: dentina, junção cemento esmalte, cemento, , ligamento 
periodontal, tecido ósseo, tecido conjuntivo, epitélio oral ceratinizado, epitélio sulcular 
(eu acho) e epitélio juncional, então meu tecido gengival nada mais é do que uma 
massa de tecido conjuntivo circundado por epitélio juncional, sulcular e oral. 
ESPAÇO BIOLÓGICO 
Vai da crista óssea ate o epitélio sulcular; 
TECIDOS QUE FAZEM PARTE DESSE ESPAÇO? 
 Tecido Conjuntivo (que chamamos de inserção conjuntiva), 
 epitélio juncional 
 epitélio sulcular. 
POR QUE O CONJUNTIVO SE INSERE NO CEMENTO? 
embriologicamente os dois tecidos são iguais, vieram de origem do mesoderma, só que 
um sofreu processo de mineralizacao e o outro não. 
 
QUAL A IMPORTANCIA DESSE ESPACO BIOLOGICO? 
 Manter a integridade do tecido gengival (dar estabilidade ao tecido, permitindo que 
ele fique fortemente aderido ao dente 
 Sistema de proteção mecânica 
 Sistema de proteção imunológica;( por que tanto o epitélio juncional como o sulcular 
ele é semi permeável é como se ele fosse um coador de café e so deixa passar algumas 
substancias como sistema complemento, neutrófilo, imunoglobulina g, imunoglobulina 
M, Linfocito, plasmocitos, dessa forma ele é um epitélio seletivo). 
 Esse espaço biológico serve para inserção das fibras do tecido conjuntivo e 
elas é que vão dar estabilidade ao tecido. Quando o tecido esta inflamado, as enzimas 
vão romper essas fibras e essa aderência não vai existir mais, então por isso que 
quando você joga um ar a gengiva balança. 
 
PORQUE É IMPORTANTE ESSE ESPAÇO? Quando eu for preparar um dente para 
a prótese ou para dentistica eu so posso atingir ate o inicio do epitélio juncional ou 
seja eu posso entrar 1mm no Maximo no sulco gengival e alguns autores falam em 
até 1/2mm, porque se vc entrar alem disso o organismo vai responder com processo 
inflamatório . EX: o paciente tem uma carie com 2mm abaixo do sulco gengival, eu 
não posso chegar e fazer uma restauração logo aqui, porque eu sei que invadiu o espaço 
biológico, ou seja quando eu faço o preparo seja pra prótese ou pra restauração eu tenho 
que medir daqui ate aqui pra saber a distancia ate a borda gengival, então se a parede 
cervical durante a sondagem der 2 mm eu vou ter que desgastar 2mm de osso aqui em 
baixo, fazendo o que chamamos de aumento de coroa clinica , porque é melhor eu fazer 
antes do que meu organismo fazer depois, se eu invadir 1mm ele vai remodelar 1mm 
aqui em baixo, por que ele tem que ter esse espaço que é sagrado, a inserção conjuntiva 
do epitélio juncional e do epitélio sulcular . Dessa forma eu já vou previnir um processo 
que já vai acontecer daqui um ano . ex: eu faço uma coroa de metaloceramica no 
paciente e invado o espaço biológico, e depois de um ano o osso reabsorve e a gengiva 
retrai e aparece o termino da prótese. 
 Se eu faço o aumento de coroa clinica com uma prótese, eu tenho que colocar 
uma prótese provisória e aguardar 120 dias que é o tempo total de remodelação para 
depois fazer a prótese definitiva . 
EPITELIO ORAL 
 É formado por queratinocitos, e um tipo de células que são chamadas de 
células claras , melanocitos, células de Langehans (alguns autores consideram essa 
célula como células dendriticas jovens) que esta relacionada com o sistema imune e são 
celulas apresentadoras de antígenos , e células especificas. 
 Todo paciente tem a gengiva rosinha? Não, se você pegar paciente de cor 
morena, negra, pardo, vc tem mais quantidades de melanocitos, então essas manchas 
escuras na gengiva é normal. 
O epitélio por ser estratificado ele tem 03 camadas de células : camada de célula basal, 
camada de célula espinhosa, camada de célula granulosa, e uma camada córnea onde 
produz ceratina. Essa estrutura em forma triangular chamamos de cristas epiteliais e 
essa estrutura do conjuntivo invadindo o epitélio nos chamamos de papila 
conjuntiva, quando essa crista epitelial invade o conjuntivo aparece esse aspecto de 
casca de laranja. Todo epitélio estratificado esta em contato com alguma força . 
exemplo: o da boca esta em contato com a mastigacao, então vc tem a invasão do 
conjuntivo e o conjuntivo invadindo, primeiro qual é a função disso? Vc tem um 
embricamento , quando vc tem um epitélio simples ele e’ liso, entre o epitélio 
conjuntivo vc não tem uma resistência . outra funcao da invasao do epitélio 
conjuntivo e conjuntivo invadindo o epitélio, aqui eu tenho vasos sanguineos? Como 
é que essa célula sobrevive? Vc imagina se aqui fosse reto, varias camadas de células, 
ate o oxigênio chegar nas outras células estas já necrosaram, já sofreram apoptose, dessa 
forma essa invasão facilita alem do embricamento mecânico, há nutrição das 
demais células . 
Quando eu tenho um processo inflamatório pela quantidade de colagenase que 
rompe essas fibras e pela quantidade de plasma que sai do sangue, isso aqui acaba 
ficando liso e a gengiva fica toda brilhante e perde as características de casca de 
laranja. 
A mitose ocorre na camada basal ou seja o unico epitélio que tem como se regenerar é 
a camada basal. A quantidade de células que são produzidas na camada basal é a 
mesma quantidade de células que é escoliada, liberada, ex: nesse momento eu perdi 
100 celulas.... novas 100 celulas são produzidas na camada basal, por que você mantem 
a integridade. 
Voces já ouviram falar que tem biofilme no tecido mole? Não tem..porque a cada 14 
dias eu tenho uma remodelação. Um bio filme demora 21 dias para gerar uma 
resposta inflamatória clinicamente. 
EPITELIO SULCULAR 
É igual ao epitélio oral , porem ele não é ceratinizado, ele tem todas as outras células, 
so que ele so tem a camada basal e a camada espinhosa, dessa forma ele se repara 
com maior facilidade , mas tem menos resistência, então ele é um epitélio liso não 
ceratinizado, ele não tem esse embricamento do epitélio oral , mais ele permite apassagem de todas as substancias do espaço biológico . 
EPITELIO JUNCIONAL 
É igual ao epitélio sulcular , a única diferença é que o juncional esta aderido ao 
esmalte por ligações M desmossomos e o epitélio sulcular ele não esta aderido por 
que eu tenho a presença de microorganismos. 
Então você tem a ligação de um ceratinocito que é uma célula no esmalte por ligações 
M desmossomos, isso cria uma adesão fortemente que não conseguimos passar a 
sonda com facilidade a não ser que o tecido esteja inflamado . 
 
 
Qual a função do fluido sulcular? 
Alguns autores chamam de fluido creivicular, e tem a função de: 
 lavar o sulco gengival , 
 contem proteínas plasmáticas que são o sistema de complemento , 
 possui propriedades anti microbianas por que a células da resposta imune inato 
conseguem ultrapassar o epitélio sulcular e atingem o sulco. 
 E tem atividade de anti corpos: ige e igm que são encontrados naquela região. 
 
Dessa forma quando eu tenho atividade inflamatória eu aumento a quantidade de 
fluido sulcular e quando o meu tecido esta normal essa atividade diminue . 
 
ETIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL 
- Biofilme 
Sistema mais organizado, com população bacterianas dentro de 
uma matriz composta polímeros extracelulares de origem 
bacteriana. 
Não mineralizado, quando se calcifica – cálculo. 
Envolvido por matriz polissacarídeos 
- raspagem 
- alisamento 
Após profilaxia, retorno de HO 
Acúmulo de placa - causa a gengivite 
Biofilme - resposta de inflamação imediato 
 
Como se forma 
Capacidade de aderir as superfície é uma propriedade quase 
todas as bactérias. 
Aderi na bochecha, mas, é epitélio e descama. 
Esmalte não descama, e dar tempo da placa colonizar 
Adesão depende de uma interação com meio ambiente 
 
Características das superfícies bacterianas 
Glicocalise 
Pili ou fímbrias 
Polissacarídeos extracelular (dextranas, frutanas, mutanas = 
“colas” 
Formação do biofilme bacteriano 
Substrato disponível: aeróbica 
Adsorção molecular: película adquirida 
Microrganismo isolados: adesão bacteriana 
Multiplicação bacteriana 
Adsorção sequencial de microrganismos: aumento da massa 
bacteriana, difusão difícil e condição de anaerobiose 
Obs: na superfície do calculo tem sempre um biofilme. 
Biofilme: é um fator etiológico da periodonto 
Cálculo: é um agente facilitador 
 
 Tipos de colonização bacteriana 
Colonização primária: cor amarela 
Aneoróbica 
Transição do meio/ G+ passam a beneficiar a bactéria gram-negativa 
Ocorre o sinergismo: uma ajudando a outra. 
 
Colonização secundaria: cor vermelho e laranja 
Dependem de colonizacao prévia 
Anaeróbicas 
Assacarolíticas 
Fonte de energia: aminoácidos 
Estão associadas com a doença periodontal. 
Potencial periodontogênico: P. gingivalis e Prevotella intermedia 
As interações envolvendo as espécies bacterianas que colonizam os biofilmes 
ocorrem em diversos níveis, incluindo o contato físico, as trocas metabólicas, a 
comunicação mediada por pequenas moléculas sinalizadoras e a transferência 
de informação genética. 
Estágios de formação do biofilme 
Estágio reversível: aderência inicial baceteria 
Estágio irreversível: a partir da multiplicação, sucessão e interação entre 
microrganismos. Formação da matriz intermicrobiana (mutana) e na produção 
de reservas de energia (dexitrana e frutana) 
Estrutura do biofilme 
Composição do filme: microrganismos, bactérias, fungos, protozoários, vírus 
Matriz intercelular 
Células do hospedeiro ( células epiteliais, macrófagos e leucócitos). 
Porção orgânica (polissacarídeos, proteínas, macrófagos, glicoproteinas e 
material lipídico) 
Porção inorgânica (cálcio, fósforo, potássio, sódio e flúor) 
Camadas do biofilme bacteriano: 
Possui três camadas: 
Superficial: irregular e pouco aderida ( frouxamente aderida te a capacidade de 
invadir o tecido. 
Intermediaria: estacionária ( marginal) 
Profunda: fluida em movimento 
Organização do biofilme bacteriano: 
Biofilme supragengival 
Biofilme marginal (transição) 
Biofilme subgengival aderido 
Biofilme subgengival não aderido 
Zona livre de biofilme 
Estrutura do biofilme Supragengival 
Primeiro material a se aderir à: cocos, células epiteliais e PMNs película. 
Nutrição vem dos produtos da dieta dissolvidos na saliva 
A matriz intermicrobiana representa 25% do volume e 3 fontes podem contribuir 
com esta matriz os microrganismos, a saliva e o exsudato gengival. 
Na placa supra, onde predominam Gram positivos, é comum encontrar levanas 
e glicanas que são produzidas a partir da sacarose da dieta. 
Estrutura do biofilme subgengival 
 O biofilme subgengival se assemelha à placa supra, embora os 
microrganismos sejam diferentes. 
 Presença da cutícula – material eletrodenso que confere maior 
aderência do biofilme. 
 Fonte nutricional provém dos tecidos periodontais e do sangue 
 Camada superficial menos densa e leucócitos regularmente interpostos 
entre o biofilme e a camada epitelial do sulco gengival – Gram-negativa. 
 Produção de enzimas hidrolíticas. 
 
Características dos biofilmes 
Exopolissacarídeos 
Diferentes pHs no meio biofilmes 
Quorum sensing: promove uma resposta conforme o que estar precisando. 
 
Benefícios do biofilme para as bactérias 
Proteção contra bactérias invasoras 
Proteção contra agentes tóxicos do meio externo 
Proteção contra o sistema de defesa do hospedeiro 
Troca de informações genéticas e nutrientes 
Biofilme X Antibióticos 
Organismos que crescem em biofilmes são mais resistentes aos antibióticos 
do que a mesma espécie crescendo em um estado não aderido. Esta 
ressistência pode ser 1000 a 1500 vezes maior do que as células em 
estado livre. 
Mecanismos: 
 Redução de velocidade de crescimento das espécies bacterianos. 
 Estado nutricional, velocidade de crescimento, temperatura, pH e 
exposição prévia a concentrações abaixo das doses eficazes de 
antimicrobianos. 
 Matriz exerce uma função homeostática. 
Mecanismos de patogenicidade do biofilme 
 Conter patógenos periodontais virulentos 
 Influencia do meio local 
 Susceptibilidade do hospedeiro 
 Evadir (evita) mecanismos de defesa do hospedeiro 
 
Mecanismo de defesa dos hospedeiro 
 
 Fluxo de saliva e fluido crevicular 
 Deslocamento mecânico na mastigação e fonação 
 Anticorpos que impedem a adesão bacteriana 
 Anticorpos que facilitam a fagocitose das bacteriana pelas células de 
defesa. 
 Substancia com propriedades bactericidas 
 Fagocitose por células brancas 
 Mecanismos de evasão bacteriana 
 Mecanismos de adesão 
 Produção de leucotoxinas 
- Causar danos diretos aos tecidos do hospeideiro. Enzimas: amônia, indol, 
sulfeto de hidrogênio, acido butirico. 
- Induzir danos aos tecidos do hospedeiro (efeito indireto) 
Fatores que afetam a composição do biofilme 
Microrganismos e ambiente 
Bolsas profundas 
Ambiente de anaerobiose 
Habilidade de recrutar nutrientes do sangue e do fluido crevicular 
Influencia da profundidade de sondagem na proporção de M.O. 
Tratamento ortodônticos 
Restauração mal adaptadas 
Estresse e fumo 
Composição Mineral 
Bruxita (calculo novo) 
Fostato octacalcio (camadas exteriores) 
Hidroxiapatita( camadas internas) 
Fostato de cálcio (porções pequenas) 
Calculo supragengival 
Coloração branco-amarelada ou amarelo-acastanhada 
Próximo à saída das glândulas salivares 
Dureza moderada 
Calculo subgengival 
Detectado pela sensibilidade táctili por meio da sondagem 
Massa dura de tecido calcificado de cor marrom ou preta, com superfície 
rugosa 
Zona livre de placa: 0,5 mm coronáriaà extensão apical da bolsa 
Supragengival: heterogenio, conteúdo mineral: 37% a 16- 51% 
Subgengival: homogênio e conteúdo mineral 32 – 78% 
O calculo está sempre coberto por uma camada viável de placa bacteriana não 
mineralizada. 
Amplifica o efeito da placa bacteriana por manter os depósitos bacterianos em 
íntimo contato com as superfícies dos tecidos, influenciando a ecologia 
bacteriana a resposta tecidual. 
 
Infecções Periodontais 
 
 Fatores de risco ambientais e comportamentais 
 
 Anticorpos 
 PMNs 
 Antigenos citocinas 
 LPS PGF 
 outros MMP 
 Fatores de 
 Virulência 
 
 
 
 
Resposta 
Imuno 
inflamatoria 
do 
hospedeiro 
Metabolismo 
do tecido 
conjuntivo e 
ósseo 
Sinais de 
clínicos da 
DP início e 
progressão 
Fatores de risco genéticos 
Desafio 
microbiano 
Equilíbrio entre saúde e doença 
Saúde (defesa) 
Doença (Agressão) 
 
Definição 
Patogênese: origem e desenvolvimento de uma doença 
Doença periodontal (DP) 
 Desafio microbiano 
 Resposta imuno inflamatória do hospedeiro 
 Metabolismo do tecido conjuntivo e ósseo 
 Sinais clínicos da DP: início e progressão 
Equilíbrio entre hospedeiro e desafio microbiano 
Defesa (saúde) 
Doença (agressão) 
Objetivos 
Identificar os tipos de resposta do hospedeiro frente ao desafio microbiano 
Identificar os estágios do processo de desenvolvimento da doença periodontal 
Reconhecer os fatores de riscos ambientais e sistêmicos que podem influenciar 
a progressão da doença periodontal. 
Formação do biofilme bacteriano 
Substrato disponível: dente ou superfícies duras 
Adsorção molecular: 
Microrganismos isolados: adesão bacteriana – polímeros extracelulares e 
fimbrias. 
Multiplicação : 
Adsorção sequencial de microrganismos: 
 
- Mecanismos de Patogenicidade do biofilme 
 Presença de patógenos periodontais virulentos 
 Evasão de mecanismos de defesa do hospedeiro 
- leucotoxinas, proteases contra anticorpos, mecanismos de adesão 
 Indução de destruição dos tecidos periodontais do hospedeiro (efeito 
direto) 
- liberação de lipopolissacarídeos, enzimas e ácido lipoteicoico 
 Indução de danos aos tecidos periodontais do hospedeiro (efeito 
indireto) 
- liberação de citocinas, prostaglandinas e outros mediadores 
inflamatórios por parte do hospedeiro. 
 
Estágios de desenvolvimento da doença periodontal 
Lesão inicial: aproximadamente 7 dias 
Lesão precoce: aproximadamente 14 dias 
Lesão estabelecida: tempo? multifatorial 
Lesão Avançada: 
Características dos estágios da doença periodontal 
- lesão inicial : 2 dias 
 Vasculite no tecido conjuntivo subjacente ao epitélio juncional 
 Aumento da permeabilidade vascular – proteínas séricas no meio 
extravascular 
 Migração de neutrófilos e macrófagos para a região do sulco gengival 
 Linfócitos foram retidos no tecido conjuntivo subjacente ao epitélio 
juncional 
 Exsudação de fluído do sulco gengival 
- lesão precoce: 7 dias 
 Acentuação das características da lesão inicial 
 Vasos dilatados e em maior números 
 Fibroblastos apresentam sinais de degeneração 
 Sinais de perda de fibras colágenas vascular e 
 Acumulo de linfócitos e neutrófilos abaixo do epitélio juncional 
 Inicio da proliferação das células basais do epitélio juncional - aumentar 
barreira mecânica 
 Projeções do epitélio juncional para o tecido conjuntivo na porção 
coronária. 
 Gengivite leve: edema, vermelhidão e aumento de fluídos discretos. 
Lesão estabelecida: 3 a 4 semanas 
Persistência do biofilme e da inflamação 
 Aumento adicional do fluido gengival 
 Perda progressiva da estrutura do tecido conjuntivo 
 Aumenta infiltrado inflamatório 
 Aumenta a quantidade de plasmócitos no infiltrado inflamatório. 
 Proliferação e migração apical do epitélio juncional 
 Epitélio juncional passa a formar o epitélio da bolsa e descola da 
superfície dental 
 Ulcerações no epitélio sulcular e juncional sangramento 
 Ausência de perda óssea 
Lesão Avançada: Tempo??????? 
 Aprofundamento da bolsa periodontal 
 Migração apical do epitélio da bolsa além da junção cemento esmalte 
 Migração do biofilme no sentido apical e mudanças qualitativas em sua 
composição. 
 Infiltrado inflamatório mais extenso, lateral e apical à lesão. 
 Plasmócitos são os tipos celulares predominantes. 
 Extensa perda de fibra colágeno 
 Perda óssea Alveolar 
Periodontite Clinicamente Detectável 
Edema, Vermilhão, perda de inserção, bolsa periodontal e retração 
gengival, tecido de granulação. 
 
- Mecanismos de defesa Natural 
 Saliva 
 Descamação do Epitélio: oral, do sulco e juncional 
 Aumento do Fluxo de Fluido do sulco gengival 
 Aumento na liberação de Anticorpos: Tecido Conjuntivo: Resposta 
Inflamatória inespecífica e específica 
 
Pré- requisitos para início e progressão da doença 
Mera presença de bactérias e não leva a periodontite 
 
Sistema Imune 
- Resposta do hospedeiro 
Resposta inata/ inespecífica: Age sem qualquer contato prévio com o 
microrganismo causador da doença. Barreiras físicas(epitélio) e Repostas 
inflamatórias 
Resposta adaptativa/específica: É feita sob medida para os patógenos que 
causam a agressão. Resposta imune humoral e Resposta imune celular 
 
Resposta inata ----- Independe do patógeno 
 
Resposta adaptativa -------Segunda linha de defesa 
 
 
 
 
 
 
Fatores de risco da doença periodontal 
Fatores que quando presentes influenciam o inicio e a progressão da doença. 
Os fatores de risco podem: 
1. Alterar a resposta fisiológica 
2. Alterar o sistema Vascular 
3. Alterar a resposta inflamatória 
4. Alterar o reparo tecidual 
E com isso promover 
1. Aumento da suscetibilidade 
2. Alteração a microbiota 
3. Alteração no quadro clínico 
4. Alteração da resposta ao tratamento 
Fatores de risco da doença periodontal 
 - Tabagismo e Diabetes 
Alteração na microbiota 
- Favorecimento de bactéria anaeróbias 
Prejuízo na resposta imunológica 
- comprometimento função dos neutrófilos 
- Menor formação de anticorpos 
- Redução da resposta inflamatória 
Prejuízo na cicatrização 
- Redução da adesão e crescimento de fibroblastos 
- redução da síntese e secreção de colágeno 
Fatores de risco da doença periodontal 
Maior ocorrência de periodontite e pior resposta ao tratamento periodontal em 
fumantes. 
Maior prevalência de perda de inserção, profundidade de sondagem recessão 
gengival e sangramento gengival nos diabéticos que nos não diabéticos. 
 
Fatores genéticos associados à doença periodontal 
Polimorfismo de interleucinas : ex- pacientes mais para o polimorfismo IL-1 
mostraram ter 27 vezes mais risco para perda de dentes por DP comparados à 
genótipos. 
Síndromes: ex: síndrome de adesão leucocitária, síndrome de Papillon Lefevre, 
entre outras. 
Fatores genéticos – alteração da resposta imune do hospedeiro – doença 
periodontal. 
Patogênese do periodontite em humano 
Desafio microbiano – resposta imune inflamatória do hospedeiro – metabolismo 
de tecido conjuntivo e ósseo – sinais clínicos da DP: inicio e progressão 
 
Equilíbrio entre saúde e doença 
Defesa: saúde 
Agressão: Gengivite e Periodontite 
PERIODONTITES 
 
Periodontitie do adulto, periodontite pré-puerberal, estão todas em uma 
classificação só, então, periodontitie crônica, periodontite agressiva 
Localizada: 30 % dos sítios da boca. Generalizada: acima de 30% dos 
sítios da boca.Quando asbactérias invadem o tecido de inserção não é mais 
gengivite, é periodontite. 
Periodontite crônica, em termos de prevalência, é a periodontite mais 
comum e ocorre mais em adultos, mas pode ocorrer também em pacientes 
jovens. Clinicamente, observa-se aumento muito grande de biofilme, grande 
quantidade de cálculo, ou seja, a periodontite crônica está relacionada com o 
nível de higiene bucal do paciente. Está relacionada clinicamente também com 
diastemas, vestíbulo-versao dos dentes e é uma doença de progressão lenta, 
paciente para ter uma bolsa periodontal de 10mm vai levar 15 anos, 
geralmente tá associada com gengivite crônica e é assintomática. Como os 
dentistas não tem costume de fazer sondagem, essa doença progride 15-20 
anos, e como ela não tem dor, e também os pacientes só procuram o dentista 
quando tem dor, ele nunca vai saber que tem doença periodontal 
crônica.Somente quando começam as sequelas, recessão gengival vai 
aparecendo as raízes dos dentes, reação inflamatória, é que vão procurar o 
dentista e tem casos que você não consegue resolver mais. 
A periodontite crônica é o tipo de doença relacionada com o tabagismo, é 
mais fácil o paciente que faz uso de tabaco ter prevalência de doença 
periodontal, do tipo crônica que do tipo agressiva. Entao é fácil, se vocês 
pegarem um paciente com 50 anos de idade, doença periodontal 
assintomática, só na anamnese o fato de ele ter 50 anos de idade, uma luzinha 
já acende, periodontite agressiva não pode ser , pois ela ocorre com 17-18 
anos, se o paciente não tem dor, aí pode ser crônica, se o paciente está com 
muita dor, aí já pode ser uma periodontite ulcerativa, vai depender do caso. 
A periodontite agressiva ocorre mais nos jovens, esta relacionada 
diretamente com a virulência do microorganismo, tem uma resposta mais 
acentuada, geralmente ele é acompanhado de uma alteração sistêmica, a mais 
comum é diabetes. É uma doença de progressão rápida, quando ela atinge os 
jovens, se não cuidar, em um ano perde os dentes, geralmente é localizada e 
atinge dois grupos de dentes: incisivos centrais na mesial e a mesial dos 
primeiros molares, tanto superior como inferior. No inicio ela é assintomática 
também e o paciente percebe aumento de mobilidade dos dentes, aumento de 
secreção naquela região. Então qual a diferença das duas? Uma atinge mais 
os jovens, a outra mais os adultos, uma é de progressão rápida, outra de 
progressão lenta, uma é assintomática, e a outra nao tratada se torna 
sintomática, você tem umas diferenças que dá pra ver no exame clinico e na 
anamnse. A periodontite crônica ocorre em qualquer dente, em qualquer face 
enquanto que a periodontite agressiva localizada ocorre só nos incisivos 
centrais e na mesial dos molares. A periodontite generalizada pode ocorrer em 
tods os dentes, mais é menos comum que a localizada. Geralmente a 
agressiva não esta relacionada com a quantidade de microorganismos, e sim 
com a virulência daquele microorganismo, capacidade que ele tem de gerar 
uma resposta inflamatória. Outra alteração muito comum na agressiva é o 
estresse. Pode ser generalizada, geralmente acompanhada com HIV, diabetes, 
leucemia. Então eu tenho as três alterações, eu tenho a crônica, a agressiva e 
a ulcerativa e ela pode vir associada a outras manifestações, igual a gengivite, 
então pode vir periodontite crônica associada a DST entre outras. Então você 
tem doenças periodontais realcionadas a problemas hematológicos, como a 
leucemia, relacionada a diabetes melitus,vários síndromes estão associadas, 
associada a pênfigo. 
Depois tem as doenças periodontais necrosastes, a gengivite ulcerativa 
que nós já falamos, e a periodontite ulcerativa que é uma consequência do 
paciente que não trata a gengivite ulcerativa necrosante, pois as bactérias 
invadem o sulco gengival, levando perda de inserção clinica, ai o paciente vai 
ter periodontite ulcerativa necrosante. O tratamento dessa periodontite segue o 
mesmo da gengivite relacionada, só que vai fazer raspagem subgengival. 
Nessa periodontite ocorre necrose no tecido gengival e perda e inserção 
clinica, na gengivite não há perda de inserção, somente necrose de tecido 
mole. E você tem os processos agudos, abscesso gengival e abscesso 
periodontal. O abcesso gengival geralmete ocorre em resposta a uma 
agressão, exemplo: Pessoa come um peixe e a espinha no tecido da gengiva, 
dentro de 2 hrs começa a latejar, e se ele não cuidar forma o abscesso 
periodontal. O abscesso periodontal ocorre de 3 formas: 1) associado à fratura 
radicular, 2)perfuração endodontica, foi fazer um canal, errou e perfurou a raiz 
3) agudização de uma doença periodontal. A doença periodontal funciona 
assim, tem uma fase ativa e tem uma fase que ela entra em dormência. O 
paciente tem uma doença periodontal foi comer uma pipoca e a casquinha 
entrou na bolsa periodontal, pode leva-lo a ter um abscesso. Tratamento 
envolve uma raspagem, uma curetagem, vai ter que eliminar aquele processo 
inflamatório. 
Pericoronarite também é um abscesso gengival, na região dos 3ºs 
molares, pode ter ou não secreção purulenta na região. 
Outros fatores locais podem estar relacionados: anatomia dental, região 
de furca, sulco palatino, aparelho ortodôntico, restaurações em excesso, 
prótese mal adaptada, contato prematuro oclusal, trauma de escovação, 
giroversao,trauma oclusal, profundidade de vestíbulo diminuída, fraturas 
radiculares.. tudo isso esta relacionado com a doença periodontal. 
Quanto a gravidade: 
Peridontite leve: 2mm de perda de inserção clinica; Periodontite 
moderada: 3mm; Periodontite grave: acima de 4mm. 
Perda de inserção clinica: distancia entre a junção cemento-esmalte 
ao epitélio juncional ou ao epitélio da bolsa periodontal 
Profundidade de sondagem: distancia entre a borda gengival até o 
epitélio juncional ou epitélio da bolsa. 
Ex: se coloquei minha sonda aqui e deu 3mm, quanto eu tenho de 
profundidade de sondagem? 3mm. E quanto de perda de inserção clinica? Vou 
ter que somar esse valor com mais o resto que ele perdeu. 
#3 pontos que se deve guardar: perda de inserção clinica, profundidade 
de sondagem e recessão cemento-esmalte 
Recessão gengival: distancia entre junção cemento-esmalte até a 
borda gengival. 
Perda de inserção clinica é mais utilizado em pesquisas. Ex: colquei a 
sonda periodontal, ela entrou 3mm. É gengivite ou periodontite? Gengivite, até 
3mm, pois ele não perdeu tecido ósseo, perdeu apenas tecido da inserção 
conjuntiva, que é 2mm. Mas se eu colocar a minha sonda e desceu 4mm, aí já 
perdeu inserção. Você tinha 2mm, com mais 2mm que você perdeu dá 4mm 
Entao eu tenho peridontite leve: 4mm de profundidade de sondagem; 
periodontite moderada: 5mm; periodontite grave: acima de 6mm. 
Para não confundir muito a cabeça do aluno, a gente faz pela profundidade de 
sondagem, coloca direto a sonda. O que é a profundidade de sondagem? É 
distancia entre a borda gengival até o epitélio juncional ou epitélio da bolsa. 
coloco a sonda, deu 3mm com sangramento, é gengivite, deu 4mm periodontite 
leve, deu 5 periodontite moderada. Porque a inserção conjuntiva tá aqui 
também, aqui eu tenho a borda gengival, inserção do tecido conjuntivo e o 
tecido ósseo, eu tenho um espaço biologioco aqui, o mesmo que tem aqui 
passou pra cá. O mesmo espaço biológico, epitélio sulcular, epitélio juncional 
inserção conjuntiva só transferiu pra cá. 
(ele exemplifica uma figura)Se eu colocar minha sonda e deu 2 mm, tive perda 
de inserção clinica hoje? Hoje ele não tem doença nenhuma se eu colocar a 
sonda aqui e entrar 3 mm, tem gengivite. Pra não criar confusão (exemplo da 
clinica) um alunou falou que o paciente tinha 6mm, onde ele já teve uma 
doença, hojenão, só faz controle de placa bacteriana. Agora pra fazer um 
tratamento restaurador é preciso fazer você tem que levar em conta a perda de 
inserção clinca, exemploesse dente se eu quero fazer uma restauração, se eu 
quiser fazer uma prótese fixa, ele tem 10mm de inserção mais ou menos, o 
comprimento da raiz, quanto ele já perdeu? Isso e mais a sondagem, pra você 
avaliar, se suporta uma prótese fixa, tem que avaliar o quanto de tecido já 
perdeu, se ele aguenta uma coroa, prótese ou grampo. 
A perda de inserção clinica é pra dar um horizonte, e para chegar no 
diagnostico, vamos usar a profundidade de sondagem. 
Eu tenho espaço biológico, epitélio sulcular, juncional e inserção conjuntiva. 
Quando tem um espaço normal, onde se insere a inserção conjuntiva? Entre a 
crista óssea e a junção cemento-esmalte geralmente tem 2 mm, isso não é 
perda de inserção, isso é normal. Quando tem perda de mais 2mm tem 4mm, 
coloca a sonda e deu 4mm, significa que você somou 2mm que é normal mais 
2mm, que vai dar 4 sendo uma periodontite leve, se perder 5 mm, seria 
periodontite moderada. 
E junção cemento-esmalte até a crista óssea, de uma dente normal varia de 
1,5mm até 2mm, se colocar uma sonda e vai ate 3 mm, é normal porque, 
quando a gengiva está inflamada ela não incha, não tem o edema, os autores 
consideram 1mm de edema, quando a coloca a sonda e soma mais 2 mm, e 
sangra é gengivite. Quando dá 4 mm, significa que já perdeu inserção. Só que 
não da pra ver quanto perdeu, então eu somo a profundidade de sondagem, eu 
coloca a sonda e deu 4mm, normal tem 2mm, então ele perdeu 2mm de 
inserção. Quando descola a gengiva do paciente onde está inserido as fibras 
do tecido conjuntivo, em torno de 2mm, da crista óssea ate a junção cemento-
esmalte, isso é normal. Quando eu coloco a sonda e vai de de 0 a 3mm com 
sangramento, não teve perda de inserção, porque esse 1mm a mais é o edema 
da gengiva. Quando eu coloco a sonda pra ver a profundidade de sondagem, 
que é da borda gengival até o epitélio juncional/bolsa, tem 4mm aí já teve 
perda de inserção, já é periodontite leve, se der 5mm é periodontite moderada, 
se der 6mm para é a severa. Isso muda quando o paciente tem recessão 
gengival, isso quer dizer que ele já teve perda antes, já teve uma doença agora 
a doença não tá ativa. 
Vamos estudar, doença por doença. 
 
Dois tipos de patologia: patologia do tecido de proteção (gengivite) e quando 
envolve o tecido de inserção (periodontite) 
Existe alteração que não são patologias, são de ordem genética ou adquirida, 
chamamos de crescimento gengival, antigamente chamava-se de hiperplasia, 
pode estar relacionado com medicamentos ou genética.. 
Paciente que tomam imunodepressivos, onde os fibroblastos dessa região tem 
receptores para esses princípios ativbos do fármaco, tem também os beta-
bloqueadores de cálcio que paciente infartado toma, problema cardíaco, tem 
manifestação. Paciente epiléticos que tomam medicamentos a base vetoína 
(Não entendi) também tem manifestação. Tem a fibromatose hereditária, mas 
isso não é patologia, não é gengivite, é apenas crescimento. O tratamento do 
paciente aqui e aqui é igual?? 
Quando o paciente não tem gengivite o tratamento é gengivoplastia ou 
gengivectomia, mas aqui eu posso ir direto pra gengivectomia? Não porque 
depois que eu tratar, não sei onde a gengiva vai parar. Não posso chegar e 
cortar a gengiva do paciente, quando eu tenho processo patológico inflamação 
gengival, relacionado com doença periodontal, não doença periodontal de 
periodontite, eu tenho que tratar o processo inflamatório pra depois planejar 
qualquer processo cirúrgico. Se eu chegar e cortar até cicatrizar, ela pode 
cicatrizar aqui em cima e ter uma retração, complicando a estética do paciente. 
Eu tenho a patologia do tecido gengival e do tecido periodontal, cada termo que 
eu falar é um capitulo do livro, eu resumi. Vou falar de gengivite Crônica, 
Gengivite Ulcerativa. 
Como eu posso classificar a manifestação dessa doença, eu tenho a gengivite 
crônica associada a microorganismo, eu tenho gengivite necrosante que é a 
aguda, e eu tenho outras manifestações que não estao relacionadas com 
bactérias patogênicas. Eu tenho aumento gengival que não tem nada a ver 
com bactérias, e tenho a gengivite descamativa que tem a ver com doenças 
dermatológicas. Quando eu tenho inflamação do tecido gengival e não tem 
envolvimento do periodonto, primeiro tenho que saber onde ela se encaixa, pra 
eu saber qual tratamento eu vou fazer. Ex: paciente com descamamento 
gengival, característica de ardência da boca, e relata que tem pênfigo ou lúpus, 
pode destacar tudo isso.o que vai ser feito? Fazer controle de placa e mandar 
pro medico, pra tomar corticoide por 30dias. Se eu tenho um paciente, 
examinei a paciente e tem uma gengivite crônica, eu vou usar 
antibióticoterapia? Onde eu indico antibioticoterapia, onde indico corticoide. 
Cada manifestaçao tem um tipo de tratamento. É muito parecido, parece, mas 
não é. 
Se eu coloquei a sonda dentro do sulco gengival e não sangrou, não existe 
patologia. É o melhor exame que existe é a sondagem periodontal não gasta 
nada. Essa sondagem está relacionada com a força que eu faço , quando eu 
faço sondagem eu não faço força e sim pressão com a mão, o que provoca o 
sangramento? Quando a gengiva tá inflamada, a gengiva ta frouxa, dessa 
forma ao colocar a sonda ela vai direto no ligamento periodontal, que é 
altamente vascularizado. 
Se sangrar tem processo inflamatorio, pode estar lotado de bactéria, calculo, 
de placa, mas se não sangrar não tem doença. (Fala da sonda ligada ao 
Software, que custa 45 mil reais, mostra a sonda americana) 
Coloquei a sonda e entrou 4mm, quanto eu tinha de perda de inserção? 2mm. 
É o que tem agora, mas já teve 4mm se analisar no total. No livro do Lindhe 
fala pra dar a gravidade com relação a perda de inserção clinica, mas vamos 
nos basear na profundidade de sondagem. Onde até 3mm, teremos gengivite e 
acima periodontite. 
(Willame fala que nunca fez sondagem periodontal, e ele começa a falar 
do exame que tem que cobrar e tals, fala que odontologia não é empírica) 
Anthony pergunta onde é feita a sondagem? Ela é feita em 6 pontos, pelo 
lado vestibular, Distal,Vestibular, Mesial, pela palatina os mesmos pontos. 
Então pega a porcentagem de sangramento de todos os pontos e se for 
até30% localizada, se for acima é generalizada. 
Aspecto de casca de laranja, quer dizer que as cristas epiteliais e a papila 
conjuntiva estão com embricamento em legal. Quando meu paciente só tem 
gengivite não tem nenhuma sequela, mas se tiver periodontite vai ter a 
sequela, que é a recessão gengival pelo de fato de a gengiva acompanhar o 
tecido ósseo, se ele baixa o tecido gengival vai baixar também. Mesmo olhando 
eu sei que tem doença, mas vou confirmar fazendo a sondagem, mas faço isso 
para saber a gravidade da doença e suas sequelas. 
Você tem as características que alteram o tecido gengival. Ela tá 
edemasiada, ela tá brilhante pelo fato de perder o embricamento das fibras. O 
final da gengivite crônica a gengiva fica vermelho-azulada, aí coloca a sonda e 
sangra, essa é mais grave que a outra. Quando ela esta dessa forma, significa 
que ela esta cianotica, e vai entrar em necrose. Tem que intervir rapidamente 
para que ele não perca tecido gengival. 
Agora ela está mais branca, quando aumento a quantidade de fibras 
diminui a vascularização, perdendo a coloração. Ela é bem consistente, mas 
não tá inflamado, onde pode estar relacionado com medicamentos, hereditário. 
O tratamento é controle de placa, reforçar a passagem de fio dental. Mas se 
estiver dessa forma, vou ter que tratar, ver o que é gengivite ou periodontite. E 
se estiver dessa forma já posso operar, mas nesse caso não vou poder fazer 
cirurgia pelo fato de quando a gengiva cicatrizar, onde não posso saber onde 
ela vai parar, até mesmo quando parar a inflamação ela pode voltar ao normal. 
Gengivite Crônica, pode ser só na papila ou só na gengiva marginal 
menosde 30% ou mais de 30% ou difusa. Qual a diferença da difusa 
clinicamente? A gengivite marginal ou papilar envolve apenas a gengiva livre e 
marginal, e a difusa envolve a gengiva inserida. 
Quando você raspa o paciente que não tem periodontite, apenas 
gengivite você está inserindo em um espaço gengival. Supragengival só 
quando tem periodontite. Onde não tem doença não deve fazer raspagem. 
Quando se tem só gengivite paciente não fica com sequela e volta ao 
normal. Tomar precauções para no momento da raspagem não cortar a 
gengiva. Quando ocorre em todo o tecido, geralmente, ‘e chamada de gengivite 
difusa (relacionada diretamente com gengivite ulcerativa necrosante), onde não 
‘e possível diferenciar gengiva inserida e gengiva livre. 
Tratamento para gengivite crônica/periodontite crônica: fisioterapia e higiene 
oral, orientação e conscientização ao paciente, motivação, técnica de 
escovação e por fim, raspagem supragengival. 
Professor instiga sobre o uso ou não uso de clorexidina para tratamento. 
Na década de 60, o antibiótico de escolha para tratamento de doença 
periodontal era a base de tetraciclina, porem por ter sido utilizada pra vários 
outros tipos de infecção da região de cabeça e pescoço como infecção de 
ouvido ou de garganta, as bactérias tornaram- se resistentes, pelo processo de 
seleção natural, a esse tipo de medicamento e ele caiu em desuso. 
Atualmente, trata- se com metronidazol para gengivite e a base de amoxilina 
para processo de periodontite. Antibioticoterapia apenas em casos agudos, em 
casos crônicos não se faz necessário. 
Gengivite escamativa- condição peculiar caracterizada por intenso eritema e 
descamação das gengivas livre e inserida. Não est’a relacionado com bactérias 
periodonto patogênicas, mas sim com doenças dermatológicas. Inicialmente, 
ela ‘e assintomática e no decorrer da evolução se torna sintomática. 
Característica clinica do paciente: relata queimação bucal. Em fase mais 
avançada, após descamar todo o epitélio, começam a se formar ulceras e 
consequente dor mais intensa. Não há tratamento ODONTOLOGICO para este 
tipo de gengivite. O paciente deve ser encaminhado ao medico especialista 
para tratamento da doença sistêmica que automaticamente vai estar tratando 
da manifestação bucal. Atinge 50% do tecido gengival e pode atingir outras 
áreas da boca como palato, bochecha, comissura labial, pele do rosto. 
Doenças necrosantes: 
Gengivite ulcerativa necrosante, estomatite necrosante (evolução da gengivite), 
estomatite herpética (relacionada ao vírus da herpes simples), pericoronarite 
(relacionado a gengivas envolvendo dentes em erupção, mais comumente os 
terceiros molares). 
Gengivite ulcerativa necrosante (boca de trincheira)- causada por infecção 
bacteriana, pessoas estressadas tornam- se mais susceptíveis , processo 
agudo que evolui de uma gengivite crônica. O que não quer dizer que toda 
gengivite crônica vai evoluir para uma gengivite aguda. Fatores etiológicos: 
biofilme, estresse físico- emocional, uso de tabaco, higiene oral deficiente, 
imunossupressão, doenças sistêmicas, principalmente diabetes e leucemia. 
Características clinicas: halitose, o paciente cospe muito, pseudomembrana 
circunscrita com halo eritematoso (aspecto de saburrosa), deformidade de 
papila por necrose (forma de cratera), pequenas ulceras e sangramento 
expontaneo. Paciente apresenta muita dor, há rompimento das hemácias e o 
paciente relata estar sentindo gosto de ferro. Se não tratado evolui para 
periodontite ulcerativa necrosante. Em fases mais avançadas, paciente 
apresenta cefaleia, enfartamento ganglionar, mal estar, febre, infecção de 
garganta, falta de apetite e pro fim, leucocitose. Tratamento inverso da 
gengivite/periodontite crônica, ou seja, primeiramente submeter paciente a 
medicação (metronidazol, amoxilina ou associação dos dois, em caso de 
situações muito agudas), bochecho com agua oxigenada, três vezes ao dia por 
dois dias e clorexidina 0,12% ou 0,2%, duas vezes ao dia, para então 
raspagem supragengivel, sem muito contato com o tecido gengival, depois a 
fisioterapia e higiene oral e porfim, raspagem supragengival profunda . Exame 
histopatológico: infiltrado de polimorfonucleares (inflamação), então não se faz 
biopsia para avaliação de um processo agudo, dilatamento de vasos 
sanguíneos. 
Então mudou a ordem de tratamento da outra pra gengivite crônica. Não façam 
exame periodontal, periograma com sonda, não joguem jato de carbonato se vc n transferiu a 
lesão aguda para crônica. E no caso, se o paciente n tratar, o proccesso vai para o periodonto 
de inserção e vc vai sondar, já tem profundidade de bolsa. Já chamamos de periodontite 
ulcerativa, já mudou o tratamento. Qual o tratamento aqui? É igualzinho, só que vc vai ter que 
fazer uma raspagem subgengival. Vc vai ter que entrar lá na bolsa e puxar. Ex; Então eu sondei 
aqui, a profundidade de sondagem foi de 7mm. Eu tenho que pegar minha cureta e entrar 
7mm e raspar a raiz do dente. Qual a profundidade que a cureta deve entrar? Depende da 
profundidade de sondagem. Vai formar osso de novo? Não. Vai haver uma nova inserção do 
conjuntivo e o que as fibras vão fazer? Se reinserir no conjuntivo. Então onde tinha osso vai ter 
inserção do conjuntivo. Agora ficou um periodonto mais frágil. Se eu tiver uma nova infecção 
aqui, o que vai acontecer? A bactéria destrói rapidinho e cai de novo no ligamento periodontal, 
tecido ósseo. 
A estomatite necrosante é uma evolução da gengivite necrosante, só que evolui para 
o palato duro (raro). O tratamento é a curetagem do osso até encontrar osso duro. O 
tratamento da estomatite necrosante e da estomatite necrosante é o mesmo. Sintomatologia: 
a mesma coisa do tecido da gengivite necrosante: sialorréia pastosa, sabor metálico, odor 
desagradável, dor intensa e perda de tecido ósseo. Se o paciente n tratar, o que vai acontecer? 
A doença toma todo o palato. O tratamento n é difícil. A estomatite herpética aguda é outra 
inflamação aguda que ocorre na cavidade oral. Ocorre mais em crianças do que em adultos. 
Está relacionado diretamente com o vírus da herpes simples. E é mais comum em crianças 
porque elas ainda n estão com um sistema imune muito fortalecido. Não há tratamento. Tem 
que esperar o ciclo (10 a 15 dias). Pode vir acompanhada de febre apenas se houver infecção 
secundária. Sinais clínicos: vesículas que se rompem formando úlceras. Sinais clínicos: dor 
generalizada na cavidade. Após o rompimento das vesículas, não é mais contagiosa.(ver o 
quadro comparativo que ele mostrou na aula). Pericoronarite é uma inflamação do tecido 
gengival localizada ao redor de coroas de um dente parcialmente erupcionada. Muito comum 
em terceiros molares. Há dor intensa. Sinais clínicos: apresenta-se sobre a forma crônica, onde 
um capuz gengival recobre as superfícies oclusais de dentes parcialmente erupcionados, tendo 
sobre este uma quantidade considerável de placa bacteriana. É muito comum ficar agudo 
quando o dente antagonista morde e perfura o capuz, formando uma gengivite ulcerativa 
necrosante. Tratamento: local e sistêmico (amoxilina) com remoção do terceiro molar. O 
melhor tratamento é com clorexidina (esfregando no dente), reduzindo a quantidade dde 
bactérias e a resposta inflamatória. 
 
Patologia do tecido gengival (aumento gengival – drogas) 
 
 O crescimento gengival não é patológico 
 Fatores: medicamentoso, genético, hormonais (que aumenta o volume de tecido que não é 
extravasamento de plasma sanguíneo como no processo inflamatório e sim o aumento das 
fibras). 
 Todos os medicamentos que auxiliam ou precisam ter uma pulsação de crescimento de 
tecido, e liberar fator, o fibroblasto tem receptor transmembrana que tem afinidade por 
princípios ativos de certos tipos de medicamentos que em contato estimula a produção de 
fibras. Quando esses receptores entramem contato com o princípio ativo de algum 
medicamento há informações lá no núcleo que começa a produz proteína, proteínas produzidas 
pelos fibroblastos são as fibras, e o tecido começa aumentar de tamanho. 
 Esse crescimento gengival pode se tornar inflamatório se alguma placa bacteriana se ocorre 
no local, e alguns casos reação inflamatória. 
 Nomenclatura: Gengivite hipertrófica ou hiperplasíca (antes), aumento ou crescimento 
gengival (atual). 
 O que leva o crescimento gengival? O processo gengival crônico, causado por drogas, 
algumas alterações sistêmica, outras relacionadas aos hormônios femininos. 
 Estudaremos o Aumento: relacionado com as drogas e hormônios sexuais femininos 
 Quais são os medicamentos que atuam diretamente no tecido gengival que tem receptores? 
Nem todos os pacientes que tem alteração sistêmica que usam esses medicamentos vão ter 
esse crescimento gengival, alguns sim, outros não. 
 Medicamentos: 
Anticonvulsinantes: Fenitoína, Etotína, Mefenitoína 
Imunossupressores: ciclosporina A (neoral, sandimmune) 
Pacientes infartado que fazem uso de Bloqueadores dos canais de cálcio: nifedipina 
(adalat) 
Paciente Transplantado renal faz uso de imunossupressores e bloqueadores dos canais 
de cálcio: cicplosporina + nifedipina 
É através da anamnese que vou saber se meu paciente toma algum desses medicamentos. 
Alguns medicamentos podem encaminhar para médico e trocar seu princípio ativo, outros não. 
Ex: imunossupressor não pode, por que os linfócitos CD4 vai reconhecer aquele transplante 
como estranho, pacientes infartos pode mudar o principio ativo. Não vamos tratar casos 
sistêmicos e sim encaminhar para o médico e fazer o tratamento (local). 
A partir do momento que anamnese o paciente relatou que toma algum medicamento com 
esses princípios ativos, escolhe só a doença periodontal. 
No Consultório vc não dar diagnóstico na primeira consulta, precisa de: exame clínico, 
anamnese, exame radiográfico, juntar todas essas informações, para depois fazer um 
planejamento e chegar numa conclusão com o paciente. 
 
TRATAMENTO: fisioterapia de higiene oral (HFO), clorexidina 0,12% se o paciente tiver uma 
boa escovação, pode ser gengivectomia, gengivopatia associada a uma raspagem ao mesmo 
tempo. Não pode partir de direto para uma gengivectomia, no processo gengival inflamatório 
por que dependendo do tratamento do paciente essa gengiva pode voltar ao seu estado 
normal, tem que curar o paciente primeiro. No crescimento gengival não tem patologia, poder 
vim a ter, mas não tem patologia, por isso posso fazer uma gengivectomia e uma raspagem ao 
mesmo tempo. E enviar uma cartinha para o médico através do paciente para que possa cuidar 
da parte sistêmica. 
Qual a diferença do crescimento gengival inflamatório para o não inflamatório clinicamente? 
 Não tem sangramento a sondagem 
 O tecido tem Consistência duro devido aumento da quantidade de fibra 
 Coloração rosa claro aumenta a quantidade de fibra, diminue a quantidade ........................ 
 Tem relação do hormônio feminino com relação ao crescimento gengival. Isso não que dizer 
que todas as mulheres que tomam anticoncepcionais, grávidas, em menopausa vão ter 
crescimento gengival, mas pode ter relação, com o mesmo princípio o fibroblasto tem 
receptores de membrana para princípios ativos da progesterona e estrógenos. Para que ocorra 
alguma alteração o paciente tem que ter uma gengivite instalada, para ter esse crescimento 
gengival. 
 Biofilme: Alterações por hormônios - relacionado com a gravidez e puberdade; Doenças 
nutricionais ; Granuloma piogênico (gigante) e doenças sistêmicas (leucemia) 
 Alterações hormonais - gravidez 
Tem que ter o fator primário: que são as placas bacteriana 
Fator secundário: é o aumento dos níveis de progesterona e estrógenos. 
Quando a mulher tem gengivite, só de ela entrar no período menstrual pode aumentar o 
sangramento gengival. 
Se a paciente tem uma boa higiene oral, raramente vão aparecer esses sintomas na cavidade 
oral. 
TRATAMENTO: Técnica de escovação, remoção da placa bacteriana e cálculo, remoção do 
tecido e eliminação do biofilme irritante. Geralmente associado a uma gengivite quando ocorre 
a manifestação do crescimento gengival. 
Doença de base: Geralmente uma grande quantidade de biofilme, presença de cálculo, 
aumento na massa bacteriana nessa região e desenvolver no tecido. 
Na remoção: a lesão pode ser séssil ou pediculada. Remove todo o tecido e mantém o 
periósteo na posição. Raspar bem e dar um polimento no esmalte, coronário. E prevenir com 
escovação, cuidado e controle bacteriano. 
Se o paciente tem uma boa higiene oral, não vai ter doença de base, logo não vai ter 
crescimento gengival. 
 
Patologia dos tecidos de inserção 
Quem estar com periodontite tem gengivite ou já teve. Mas nem toda gengivite é uma 
periodontite. Doença pode ficar no tecido gengival ou evoluir para o periodonto. 
 
- Bolsa periodontal 
É um sulco gengival patologicamente aprofundado com migração apical do epitélio juncional. O 
epitélio juncional vai sair lá da inserção dele dirigindo- se no sentido apical (conjuntivo) 
formando uma bolsa periodontal, ele recebe outro nome epitélio da bolsa. 
Inserção normal: sondagem no sulco periodontal 
2 mm – cemento esmalte (normal) 
3mm – sangramento – gengivite 
Maior que 3mm – periodontite – perda óssea 
 Como sei? Através da sondagem 
Bolsa periodontal: é limitada anterior – pela vertente interna do epitélio sulcular. Limite 
posterior: elemento dentário - raiz do dente, cemento, esmalte. 
 Quando tem um deslocamento desse epitélio juncional para parte apical formando a bolsa 
periodontal, no espaço vazio vai ser encontrado: bactéria, exudato, biofilme, aumento de 
fluido, células epiteliais descamadas vivas e mortas, restos alimentos, saliva, caçulo, leucócitos 
vivos e mortas. 
 
Classificação - localização 
Bolsa gengival (pseudobolsa) – Quando tem crescimento gengival, e sondagem passa de 2, 
3, 4 mm no tecido normal. Ex: crescimento gengival medicamentoso. 
Figura 1: ex: da pseudobolsa: Epitélio juncional, inserção conjuntiva, periodonto de inserção, 
biofilme alojado só no esmalte, sem perda óssea , logo é bolsa gengival, devido o processo 
inflamatório edema, calor, rubor. Durante a sondagem vai ter um aumento acima de 2mm. 
Figura 2: com perda óssea bolsa periodontal. 
 
Bolsa periodontal: 
 Supra-óssea: Quando a base da bolsa estiver acima da crista óssea. Perda óssea horizontal. 
Ex: Periodontite crônica maior percentual de perda horizontal. 
 Infra-óssea; Quando a base da bolsa estiver abaixo da crista óssea. Perda óssea vertical ou 
oblíqua. Geralmente quando o paciente tem periodontite crônica com perda óssea vertical ou 
infraóssea o dente entrou em trauma oclusal (perda de inserção muda de posição causando 
uma maior mobilidade). Até o organismo se organizar ocorre perda vertical. Depois de retirar a 
secreção, tecido vai formar base o paciente vai ficar com sequelas contração gengival. Vai 
depender do tratamento Se for só raspagem a contração vai ser menor, se for raspagem e 
cirurgia o contração vai ser maior. É mais usada hoje a raspagem. Pode formar nessa região 
inserção conjuntiva, epitélio novo, tecido ósseo de inserção não vai formar mais. 
 
A bolsa pode ser: simples, composta e complexa 
Temos 6 pontos que tem que ser analisados, 6 sítios: 
Simples: só na mesial 
Composta: mesial e distal 
Complexa: mesial e distal na região de furca (espiralada) ocorrem em bi ou tri. 
Paciente com doença periodontal vai ter perda de origem e inserção, que pode ser verificada 
através do exame clinico. 
Exame clínico: o método mais seguro é a sondagem em todas as superfícies do dente. 
Introduzindo nos sulcos.Exame completar: raio-x com a Técnica periapical paralelismo. 
 Tem que analisar dente por dente. 
Qual é mecanismo para retroalimentação da bolsa periodontal: formação do biofilme, processo 
inflamatório, formação da bolsa periodontal, se não tratar vai aumentar a quantidade de 
biofilme dentro da bolsa, vai aumentar o processo inflamatório. Para resolver o ciclo, tem que 
tratar o processo inflamatório, diminuir a placa bacteriana. 
 Placa – inflamação gengival – formação de bolsa - mais formação de placa. 
Tratamento: não vai zerar a quantidade de placa bacteriana, vou desorganizar a placa, diminuir 
a quantidade de massa bacteriana ali, e com isso o sistema imune dar conta de resolver o 
resto. 
Bolsa periodontal X perda inserção 
Profundidade de sondagem: 
É a distancia medida pela sonda periodontal entre a borda do tecido gengival até a inserção do 
epitélio juncional. 
Perda da inserção: 
É a distancia medida pela sonda periodontal entre a junção cementoesmalte até inserção do 
epitélio juncional ou epitélio da bolsa. 
Recessão gengival: é a distancia entre junção cementoesmalte até a borda gengiva. É uma 
sequela da periodontite, e não conta na sondagem. Sondagem de 5mm com sangramento é 
gengivite. 
Quando o paciente não tem recessão gengival, perdeu a inserção, a pronfudidade foi 5mm a 
perca de recessão clinica foi de 2mm, quando não tem recessão gengival geralmente a 
profundidade de sondagem é igual a perda inserção clinica. 
Se tiver crescimento gengival tem que subtrair, ex: gengiva com edema de 1mm, sondou deu 
5mm, vai ficar 4mm de perda inserção clinica. 
É importante conhecer a perda de inserção clinica, quando vai fazer uma prótese em cima de 
um elemento com periodontite. 
Clinica: técnica de sondagem. 
Trabalho protético: perda de inserção, para analise se esse dente vai ser capaz de suportar 
todas as cargas que vai ser submetido. 
Cicatrização: 
Devido a periodontite ser uma doença crônica constantemente ocorre o processo de reparação. 
O nosso organismo sempre tentar reparar, mas a agressão é tão grande, todas aquelas 
citosinas são maiores que as do processo inflamatório. A completa cicatrização não ocorre. 
Depois faz o controle desse processo inflamatório ajuda o organismo se recuperar por si só. 
Ninguém cura doença periodontal, apenas ajudamos o organismo se recuperar, estabilizar a 
doença. 
Precação do crescimento bacteriano leva a fragmentação e colapso da superfície do cemento, 
que resulta em área de cemento necrosado, separado do dente por uma massa bacteriana. 
Durante o processo de tratamento tem que fazer um alisamento perioradicular o tratamento 
pode ser feito manual ou por ultrassom. 
Tem que remover todo cemento necrosado, se remover toda a massa bacteriana, tecido, 
biofilme, o calculo, o organismo consegue se recuperar. 
Tratamento: áreas necrosadas são removidas através de raspagem. 
Periodontite crônica 
Definição: uma doença infecciosa que resulta em inflamação nos tecidos de suportes dos 
dentes progressiva perda de inserção e perda óssea. 
Se o paciente tiver periodontite e nunca tratar o dente vai sair. 
Prevalência: é a maior prevalência, aumenta com a idade, afeta ambos os sexos. A 
periodontite é uma doença associada a idade, não uma doença relacionada com a idade, o que 
acontece é que conforme a pessoa vai ficando velha, o periodonto sofre modificações por toda 
vida com relação aos fatores físicos, químicos, agentes biológicos, problemas sistêmicos e 
deles é a diminuição da resposta do sistema imune. 
Etiologia: 
Fator determinante: placa bacteriana 
Fator locais: todos os fatores aumenta o biofilme – como: massa bacteriana, prótese mal 
adaptada, aparelho ortodôntico, prótese removível, calculo, dentes em posição ectópica. 
Fatores sistêmicos: doenças sistêmicas como a diabetes 
Fatores de comportamento: fumo e estresse 
Fator genético: interleucina 
Todos esses fatores são coadjuvantes podem agravar a periodontia. Não causam a doença. 
A presença de calculo não formar sozinho a doença periodontal, pode agravar uma doença, por 
aumentar o número de microrganismo. Se de olhar a boca do paciente não podemos dizer que 
ele tem doença periodontal, necessita de um exame clínico. 
A doença periodontal é de progressão lenta, e assintomática. Se não tomar o cuidado de fazer 
todos os exames clínicos a doença vai passar despercebida. 
 Distribuição: poder ser localizada ou generalizada. 
Localizada: menos de 30% - 4mm 
Generalizada: mais de 30% - maior que 4 mm 
Cada sítio tem uma bolsa diferente: mensial ou distal 
Diagnostico: é sempre da doença mais grave. Se em um mesmo dente tiver gengivite e 
periodontite, o diagnóstico vai ser periodontite a doença mais grave. 
Severidade: por perda de inserção 
Periodontite leve: 1 a 2 mm 
Moderada: 3 a 4 mm 
Severa: 5 mm 
Não se esqueça de soma com os dois mm normais. Esses valores não estão somados. 
O exame clínico tem que ser bem feito, quando apresentar 3mm sabe-se que teve perda de 
inserção, mas se teve uma sondagem acima de 4 mm tem que fazer uma tomada radiográfica 
para avaliar essa perda. Se quiser pode fazer na boca toda, onde tiver a doença tem que fazer 
a raspagem. 
Característica clinica: Geralmente a periodontite crônica estar acompanhada de um aumento 
da placa bacteriana supra e subgengival, pode vim acompanhado de cálculo pode vim sem a 
presença de calculo, inflamação gengival com sangramento, formação de bolsa periodontal, 
perda de inserção clínica, tipo de bolsa periodontal com perda horizontal, mas pode ser 
também vertical que geralmente tem que se fazer uns movimentos protrusão para verificar 
alguma interferência. Mobilidade dental nos casos mais avançados, mobilidade não é exclusiva 
da periodontite crônica e Migração patológica para vestibular e giroversão. 
Tratamento: controle fisioterapia e higiene oral, orientar o paciente, corar a boca do paciente, 
ensinar a técnica de escovação (orientação sobre escovação) é muito importante no 
tratamento, remoção de fatores retentivos de placa bacteriana, raspagem sub-gengival. 
Acompanhamento médico nas doenças sistêmicas. Tomada radiográfica para analisar na perda 
óssea, podemos observar se ele teve uma doença ou está doente. 
Na gengivite a raspagem é supra-gengival. 
 AULA PERIO- ANATOMIA DO PERIODONTO 
A inserção conjuntiva fica inserida em cima da crista óssea e termina na junção cemento-
esmalte, aquele 1 mm que existe mais ou menos entre a crista óssea e a junção cemento-esmalte. 
As fibras saem do tecido conjuntivo, do periósteo e do tecido ósseo e vão de encontro ao cemento. 
Essa inserção é que dá instabilidade ao tecido gengival em relação ao órgão dental. 
Quando o tecido gengival está inflamado, estas fibras são rompidas pela ação das enzimas 
colágenases, a matriz de metaloproteinase e há perda da aderência do tecido em relação ao dente. 
Então o tecido fica mais flácido. Quando joga um arzinho e a gengiva começa a mexer, isso é um 
sinal clínico da inflamação. 
Então o tecido conjuntivo, é constituído de células, encontradas em maior quantidade que sao 
como fibroblastos, macrófagos, que são os tipos de células mais comuns no tecido gengival. Além 
do tecido celular, agente tem substâncias fundamentais amorfas formadas por glicoproteínas e 
lipoproteínas, faz parte da constituição do tecido conjuntivo, além da substância fundamental amorfa 
e células, nós encontramos um grupo de fibras. ( fibras reticulares, fibras elásticas, fibras 
colágenas, fibras oxitalâmicas ), mas a predominância das fibras do tecido gengival são as fibras 
colágenas, que dão mais resistência, e consistência ao tecido gengival. Se a maior quantidade fosse 
de fibra elástica, as fibras iriam pegar o tecido gengival e esticar ele; então a maior quantidade defibras é colágenas. Então esta é a constituição histológica do tecido conjuntivo: Células, 
substâncias fundamentais amorfas e fibras. Então eu tenho os fibroblastos que são as células, 
células de defesa que geralmente são encontradas nos tecidos normais que são os macrófagos , 
histopatologicamente falando, você vai encontrar todos os tipos de células do sistema imune; 
células mesenquimais que dão origem a outros tipos de células, não são células embrionárias, são 
células que já sofreram um tipo de diferenciação celular, mas que ainda pode ter mais uma 
última diferenciação. Então se eu preciso de fibroblasto aqui a célula vai se diferenciar em 
fibroblastos, se eu preciso de células do sistema imune, então essas células podem se diferenciar em 
células do sistema imune. 
Quem vai gerenciar isso são as citocinas liberadas dentro do tecido conjuntivo, as citocinas 
são que vão coordenar esse processo de diferenciação celular. Que conjunto de fibras que eu tenho aí? 
Aquele conjunto de fibras que você encontra em qualquer tecido conjuntivo. Eu tenho as fibras 
colágenas que são em maior número, tem fibras reticulares, ela é encontrada entre conjuntivo e 
epitélio. Fibras elásticas estão mais em contato entre ligamento periodontal e tecido gengival e as 
fibras( .........) alguns autores consideram como fibras elásticas, estas fibras estão em volta dos vasos 
sanguíneos, dão estrutura aos vasos sanguíneos . Essa estrutura aqui entre a junção cemento-
esmalte e a crista óssea nós chamamos de inserção conjuntiva, agente tem a inserção, a aderência 
do epitélio ao esmalte, o epitélio sucular não está aderido ao esmalte que é o espaço do sulco 
gengival e agente tem a inserção conjuntiva e quem dá estabilidade totalmente ao tecido gengival 
é essa inserção conjuntiva. Quando a bactéria consegue invadir o epitélio sucular e epitélio 
adicional e os produtos gerados pelas células de defesa começam a agredir esse tecido, a 
gengiva começa a ficar flácida e começa a soltar. 
Todo processo inflamatório ocorre nesta região de tecido conjuntivo, como eu tenho uma 
grande quantidade de vasos sanguíneos, todo processo inflamatório vai ocorrer aqui. Então eu tenho 
o epitélio oral e agente tem aqui epitélio sucular, juncional e inserção conjuntiva. Então na crista 
óssea até o epitélio sucular tem 3 mm, é o espaço biológico que tem função de proteção, dá 
estabilidade. Aqui eu tenho um conjunto de fibras, tem fibras que saem do tecido conjuntivo que 
vai em direção ao cemento, tem fibras que saem do periósteo e vão pro cemento, tem fibras que 
saem da crista óssea e vão pro cemento. Tudo isso é pra dar uma estabilidade. Daqui até aqui você 
tem uma variação de 2 a 1 mm, não é fixa, pode ser 1,5 ou 2 mm... então os estudos mostram que 
tem de 1 a 2 mm aqui. Então quando vocês olharem uma radiografia vocês vão ver que a coloração 
do esmalte é Radiopaco. Quando vocês olharem uma estrutura normal...Quando que eu sei que uma 
estrutura é normal? O que ta aparecendo aqui? Junção cemento-esmalte. Quando eu olho 
clinicamente um paciente que não ta aparecendo junção cemento esmalte, isto quer dizer que aquele 
periodonto está normal, não teve seqüela de doença, não teve doença. 
Quando vocês olharem uma radiografia, vocês vão ver q a distancia daqui até aqui é em torno 
de 1 a 2 mm que é o espaço da inserção do tecido conjuntivo. Eu tenho um conjunto de fibras, eu 
tenho fibras circulares, que vão circundando o dente, eu tenho fibras dento gengivais que vão sair 
do dente e vai pro tecido gengival, dento periosteais que saem do dente e vão para o periósteo, 
alvéolos gengivais que saem do alvéolo para o tecido gengival. É um conjunto de fibras que vão 
formando uma rede que vai dar estabilidade a este tecido gengival. Então no espaço biológico eu 
tenho uma aderência do epitélio juncional e tenho uma inserção do tecido conjuntivo. Quando 
começa um processo inflamatório e as enzimas começam a romper as fibras, o tecido gengival vai 
perder a sua estabilidade e não vai estar mais unido ao dente. Aí quando joga aquele arzinho a 
gengiva fica molinha, desgruda do dente, é sinal da inflamação. Muitas vezes este sinal vem 
primeiro que os sinais clássicos da inflamação: Vermelhidão, calor, edema. Quando o paciente já 
teve uma doença periodontal,a base do epitélio juncional está no cemento. O epitélio juncional no 
tecido saudável termina na junção cemento-esmalte. Espaço biológico, epitélio juncional, c tem 
inserção conjuntiva em torno de 2,4 e 0,1 até 2 mm de sulco dependendo de cada paciente. Então 
agente toma como base 3mm, isso aqui não é fixo não, tem variação, isso é uma média. O 
pesquisador pegou, fez vários estudos em cadáveres e chegou numa média, pode ser 3,5; 3,6, então 
eu tenho o famoso espaço biológico. O periodonto de inserção, depois que eu descolei todo o tecido 
gengival o que é que eu vou observar? Tecido ósseo, vou conseguir observar a entrada do ligamento 
periodontal, é lógico que eu não vou conseguir enxergar este espaço do ligamento periodontal e o 
cemento. Então se você observar neste molar aqui tem a junção cemento-esmalte, aqui ta o meu 
tecido de inserção. Tem mais de 2mm aqui? Sim, então com certeza este paciente já teve alguma........ 
então o que é o espaço biológico? É uma classe 2 ? Qual é a distância que ta no preparo, a borda do 
preparo até a crista óssea? 3 mm. 
Então, na parede de inserção eu tenho ligamento periodontal, tecido ósseo, osso alveolar 
propriamente dito, vocês observam aquela linha circundando mais ou menos a raiz nesta região 
aqui, então vocês tem uma linha radiolúcida, que é o ligamento periodontal. Então na imagem 
radiográfica é isso aqui que vai te dar as características do processo inflamatório como exame 
complementar. Se aqui, na lâmina dura, aquela imagem bem radiopaca tiver um rompimento significa 
que eu tenho uma lesão, a primeira coisa que um dentista olha é a radiografia, quando ele vai 
enxergar é o ossinho, se tem continuidade não tem lesão apical, colateral....então se não tem 
continuidade tem um processo inflamatório. Aonde é? É periodontal? É periapical? Endodontica? 
Tem que se olhar a espessura do ligamento periodontal. O ligamento periodontal tem o formato da 
raiz do dente, ele é cônico, ele inicia meio espesso aqui e depois vai ficando mais delgado até o 
ápice. Quanto mede mais ou menos o ligamento periodontal? 0,5 mm ao menos. Quando voces olham 
a radiografia e vocês não enxergam o ligamento periodontal, só uma massa radiopaca, qual a 
conclusão que vocês tem em relação a esse dente? Está anquilosado, se for fazer uma exodontia 
desse dente, será uma cirurgia extensa, desgastar osso porque eu não vou conseguir remover o dente 
com a técnica normal e se eu tenho um aumento na raiz no ápice, aumento da sua estrutura, mas 
eu consigo enxergar o ligamento periodontal eu tenho uma hipercementose. 
Quando eu não tenho o ligamento periodontal eu tenho uma anquilose, quando eu não 
tenho o ligamento periodontal ao redor da estrutura eu tenho hipercementose. Então o 
ligamento periodontal ele se inicia na crista do osso alveolar, contorna toda a raiz do dente, 
tomando uma morfologia côndila de acordo com a espessura e a morfologia da raiz, é mais espesso 
na região cervical da crista óssea e é mais delgado na região apical , mede em torno de 0,5 a 
1mm mais ou menos. Quando este espaço está muito aumentado , passou de 1mm, é sinal que este 
dente está com doença periodontal ou que está relacionada a trauma. Quando este paciente 
morde, toda força está neste dente aqui, quem sofre é o ligamento periodontal. O ligamento 
periodontal não tem a função de absorver as forças de mastigação? Nosso dente está fixo dentro 
do alvéolo? Não. Quando agente morde o nosso dente se movimenta no sentido inciso- apical, 
depois você tem a força de reação, lembra da lei de Newton? ação e reação. Você aplica uma 
força e você tem

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