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Responsabilidade Civil – Resumo NP2 Dano Moral - Próprio ou “in natura”: causa dor, tristeza, amargura, sofrimento, angustia e depressão. Enunciado 445 do CJF. - Dano moral in próprio: é aquele que não necessita do sofrimento em si mais caracteriza-se pela lesão ais direitos da personalidade. - Dano moral subjetivo: necessitasse ser provocado pelo autor (demanda). - Dano moral objetivo ou presumido ou “in re ipsa”: Dispensa a prova do abalo moral. O entendimento do STJ é de que a violação dos valores fundamentais protegidos pela Constituição gera danos morais e dispensa a prova dos sentimentos humanos desagradáveis pois presume o dano e o prejuízo. São exemplos: o dano estético, perda de parte do corpo, perda de órgão, morte, protesto devido, anotações em cadastro de proteção ao crédito com exceção da hipótese da Súmula 385 do STJ e o uso indevido da imagem (Súmula 403 do STJ). Dano Patrimonial Se divide em duas vertentes: 1º Dano emergentes (prejuízo sofrido pela vítima). 2º Lucros Cessantes (é o que a vítima deixou de ganhar $$ em função do ato ilícito). Tantos os lucros cessantes quanto os emergentes deveram ser comprovados na ação indenizatória. - Dano reflexo ou por ricochete: É o prejuízo que atinge reflexivamente pessoa próxima ligada a vítima direta da atuação. Se devidamente comprovado, esse dano é indenizável. A teoria da perda de uma chance É a teoria da probabilidade de sucesso. Há de se ponderar. A adoção dessa teoria exige que o Poder Judiciário saiba diferenciar os improváveis do quase certo, bem como a probabilidade e a certeza, para atribuir as reais consequências a tais fatos. A indenização não deve ser fixada pelo valor do lucro ou da perda, mais sim da chance, impondo-se a razoabilidade. Culpa e Risco A culpa é a conduta voluntária contraria ao dever de cuidado imposto pelo direito, com a produção de um evento danoso, porem previsto ou previsível. É o desprezo a falta de diligencia na observância das normas de conduta. No Direito Civil a culpa abrange, a culpa em sentido estrito e o dolo. Tanto faz se o agente agiu com dolo ou culpa, deverá indenizar isso comporta nos critérios da fixação da indenização que se traduz na teoria da causalidade adequada, isto é, somente considera-se causador do dano para as condições aptas a produzi-lo. Enunciados 457, 458, 380, 381 do CJF. Portanto os elementos da culpa são: conduta humana voluntária, previsão ou previsibilidade e falta de cuidado ou cautela ou atenção. Nexo de causalidade: É a relação de causalidade entre o comportamento do agente e o dano experimentado pela vítima e o liame entre a conduta e o dano. Existem excludentes de causalidade, ou seja, acontecimentos que rompem o nexo de causalidade. Excludente de causalidade (inexistência do nexo causal) Fatores exógenos – alteram a ordem natural e voluntária Culpa exclusiva da vitima Culpa exclusiva de terceiros Caso fortuito e força maior Estado de necessidade Legitima Defesa Exercício regular de um direito Culpa concorrente – art.945 do CC – Indenização deverá ser equilibrada. Clausula de não indenizar - Responsabilidade Civil Contratual - Pode ser admitida quando as partes envolvidas guardarem entre si a mesma relação de igualdade de forma de exclusão do direito de reparação não traduzida a renúncia da parte mais fraca. CDC – art. 25 clausula abrasiva. Responsabilidade civil objetiva (não se discuti a culpa do agente) e subjetiva (culpa do agente). - Nota distinta – conduta do agente causador do dano - Reparação depende de conduta culposa violadora de direito – Responsabilidade Subjetiva (FatoDanoNexo CausalCulpa). - Reparação do dano com violação do direito sem investigação da culpa – Responsabilidade Objetiva (FatoDanoNexo Causal). Reparação Objetiva: Especificada em lei ou na teoria do risco Responsabilidade Civil Objetiva 1)Responsabilidade Civil do Estado Agente: Contra o agente – a responsabilidade do Estado só se caracteriza se o ato danoso for praticado pelo funcionário durante o serviço ou em razão do cargo ou função. Prazo: 3 anos – art. 206 §3º, V do CC *a ré é responsável em provar a exclusão de culpabilidade. 2)Responsabilidade Civil do Trabalho / INSS - O trabalhador deverá provar o acidente e o dano com base no art. 7º, XXVIII da CF. A responsabilidade é objetiva o ônus da prova é invertido devendo a entidade previdenciária demonstrar a ausência do chamado nexo técnico epidemiológico. Essa ação que é proposta o INSS deve provar que o dano tem relação ao trabalho. O prazo para entrar com a ação é de 5 anos, a responsabilidade do empregador é subjetiva condições insalubres, sem fornecimentos de equipamentos para o serviço para conseguir a indenização. O prazo para propor a ação contra o empregador é de 30 dias. Se o empregador desenvolver atividade que envolva a utilização de matérias explosivos ou inflamáveis a responsabilidade será objetiva. As indenizações devidas pelo empregador não se compensam com o benefício previdenciário uma vez que possuem benefícios diversos). 3)Responsabilidade Civil nas relações de consumo Ela é objetiva com exceção dos profissionais liberais art. 14 do CDC - Vicio do produto ou do serviço: é o mau funcionamento, e a disparidade de quantidade e qualidade do produto ou do serviço solução: a substituição, a devolução do dinheiro ou abatimento no preço. -Fato do produto ou do serviço: são danos causados ao consumidor, soluções: indenização por danos morais, materiais e estéticos – art. 931 – o prazo prescricional é de 5 anos do fato ou do produto. Responsabilidade Civil Extracontratual 1)Entre cônjuges: neste caso a responsabilidade é subjetiva e a competência é da vara da família e concessões. 2)Por danos ecológicos e ambientais: a responsabilidade é objetiva e o legitimado para propor a ação é o Ministério da União e dos Estados e regesse pelo princípio do poluidor pagador que arca com as dispensas de reparação, prevenção, e repressão da poluição causada e há solidariedade (a responsabilidade é de todos). 3)Responsabilidade por ofensa à honra: é um conjunto que atribuiria danos morais, físicos e intelectuais da pessoa que é merecedora de apresso a vida em sociedade. A honra subjetiva é o sentimento de cada um em relação de si próprio, a honra objetiva é a reputação do indivíduo. É um direito da personalidade gera responsabilidade civil objetiva. 4)Por ofensa a honra à liberdade pessoal: a liberdade é um direito fundamental, conduzir-se de acordo com a sua vontade de modo a fazer tudo aquilo que o ordenamento jurídico permite ou não proíbe. A reparação será fixada com base no art.954 do CC. Exemplos: cárcere privado, prisão ilegal, denúncia caluniosa. 5)Por acidente de transito: há presunção de culpa nos abarrotamentos traseiros devendo o agente comprovar culpa de terceiro ou exclusiva da vítima. 6)Responsabilidade por fato de terceiro: (não é causador por danos, ele possuiu um vínculo com a coisa). Uma pessoa que não a causadora do dano, mais que está guarda algum vínculo é chamada a responder depende de previsão legal e a responsabilidade objetiva art. 932,933 do CC. Art:932 – hipóteses: os pais, tutores e curadores tem responsabilidade sobre os filhos, tutelados ou curatelados se os pais não tiveram patrimônios para arcar e o menor sim, ele responde subsidiariamente desde que cause a este dano futuro, se prejudicar o menor, o juiz pode mitigar(diminuir) a indenização e se de fato atrapalhar a indenização o juiz poderá excluir o menor da parte indenizadora. Os pais têm responsabilidade Objetiva, os pais não podem regressar aos filhos, mais os tutelados e curatelados podem fazer ação de regresso. Padrasto é responsável pelos atos dos enteados? Sim, e é objetiva, por força da vigilância. Porém ele não pode regressar ao pai deste. Responsabilidade do empregador: é responsável pelos atos causados por seus empregados, quando regressa muda de objetiva para subjetiva. Responsabilidade dos que hospedem onerosamente, danos causados por seus hospedesrespondem objetivamente, se o visitante causar dano a alguém, ele não responderá. Responsabilidade de quem praticou gratuitamente do dano do crime: responde objetivamente. No caso de coautoria os coautores respondem solidariamente. 7)Responsabilidade civil por danos morais: lesão corporal leve são aquelas que não deixam marcas na vítima; as graves são aquelas que diminuem ou retiram da vítima capacidades. As hipóteses são do artigo 950 e abrange o dano material, moral e estético. A possibilidade de pensionamento temporário por lucros cessantes, entretanto se a lesão causar lesão permanente o pensionamento é vitalício.
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