RELATÓRIO DETERMINAÇÃO DE CONSTANTES FÍSICAS (1)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
HENRIQUE DANTAS
JULIA MENDES
LARISSA MIMARES
DETERMINAÇÃO DE CONSTANTES FÍSICAS
FEIRA DE SANTANA, BA
2014
HENRIQUE DANTAS
JULIA MENDES
LARISSA MIMARES
DETERMINAÇÃO DE CONSTANTES FÍSICAS
RELATÓRIO APRESENTADO A UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, COMO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA QUÍMICA ORGÂNICA I NO CURSO DE FARMÁCIA SOB ORIENTAÇÃO DA PROF.ª ANGÉLICA LUCCHESE. 
FEIRA DE SANTANA, BA
2014
DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO E DO PONTO DE EBULIÇÃO
INTRODUÇÃO:
É primordial identificar as constantes físicas de compostos, para a sua caracterização, como também para a utilização de tais constantes em outros experimentos. Além do ponto de fusão e ponto de ebulição citados nesse experimento, existem também o índice de refração e a densidade. (Vogel, 1981)
As propriedades físicas das substâncias são facilmente mensuráveis, utilizando-se técnicas e aparelhos já conhecidos na literatura. Conhecendo as constantes físicas de componentes de uma mistura, é possível decidir um método de separação plausível para isolar o produto desejado: cristalização, destilação, dentre outros. (Solomons, 2013).
Já que cada elemento possui pontos de fusão e ebulição únicos, também é possível determinar o grau de pureza de uma amostra através de tais métodos, comparando as constantes de um padrão (substância pura) com as constantes aferidas durante o experimento. As impurezas presentes nas amostras alteram essas constantes, deixando claro que não houve os mesmos pontos de fusão e ebulição que uma substância pura teria.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
EXPERIÊNCIA 1 – DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO
Foram dadas duas substâncias A e B para que descobríssemos de qual se tratava de acordo com a determinação do ponto de fusão. Usou-se um béquer contendo glicerina como banho de aquecimento. Preparou-se o capilar, fechou uma das pontas com a lamparina. Triturou-se a substância com o almofariz e pistilo, colocou dentro do capilar e prendeu com um elástico no termômetro, feito isso, mergulhou no béquer e esperou até que a substância chegasse ao seu ponto de fusão e anotou a temperatura.
Utilizou-se também um equipamento de determinação do ponto de ebulição onde após inserir a substância no capilar introduziu o capilar no equipamento e ele nos mostrou o ponto de ebulição e pode se observar o momento em que a substância passava da fase sólida para a fase líquida. 
EXPERIÊNCIA 2 – DETERMINAÇÃO DO PONTO DE EBULIÇÃO
Foi dado quatro substâncias (A, B, C e D) para que descobríssemos através dessa determinação de qual se tratava. Foi utilizado o método de Siwoloboff, com béquer contendo glicerina, sendo o sistema aquecido como fonte de calor à placa de aquecimento. Preparou-se o capilar fechando uma das pontas como no experimento 1. Colocou em tubo de ensaio 2mL da substância que será determinada o ponto de ebulição e introduziu no liquido o capilar com a extremidade aberta para baixo. Prendeu o tubo de ensaio a um termômetro com um elástico e o introduziu ao béquer. Aqueceu o béquer até subir uma corrente de bolhas no tubo do capilar, e interrompeu o aquecimento.
RESULTADOS E DISCURSÕES:
EXPERIÊNCIA 1 – DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO
Através das técnicas explicitadas acima, foi determinado o ponto de fusão da substância que, quando medido com termômetro, se encontra entre 113ºC e 114ºC. Quando utilizado um equipamento específico para a determinação de ponto de fusão, os intervalos foram de 114,8ºC a 116,2ºC em uma primeira medição e de 114,5ºC a 116,5ºC numa segunda determinação.
Levando esses dados em consideração, pode-se de dizer que a substância analisada era a acetanilida.
OBS.: O procedimento de medição com o termômetro foi realizado duas vezes, sendo que na primeira ocasião o ponto de fusão se encontrou entre 106ºC e 108ºC, o que levou a confusão em um primeiro momento. Como o equipamento para determinação de ponto de fusão apresentou um intervalo diferente, esse resultado foi desconsiderado.
EXPERIÊNCIA 2 – DETERMINAÇÃO DO PONTO DE EBULIÇÃO
Através da utilização da técnica explicada nos procedimentos, a formação de bolhas e a ascensão do líquido pelo interior do capilar ocorreu à temperatura de 82,5ºC, sendo assim, a substância utilizada foi o terc-butanol.
OBS.: O procedimento foi realizado duas vezes, já que na primeira tentativa o capilar não se encontrava devidamente preparado (Não havia sido fechado corretamente), fazendo com que não houvesse a formação de bolha. O erro só foi percebido porque o volume da substância apresentou uma redução considerável e o esperado (formação de bolhas) não ocorreu.
CONCLUSÃO:
A determinação do ponto de fusão e do ponto de ebulição pode ser considerada como um critério de avaliação do grau de pureza de uma substância, podendo ser feita essa determinação através de técnicas de aquecimento num banho, ou utilizando aparelhos automáticos. Com base nos procedimentos realizados, verificou-se a importância de caracterizar os compostos através de suas constantes físicas e analisar o grau de pureza de uma amostra que pode ser utilizada em outros processos. 
Foi utilizada no experimento a acetanilida, que tem seu ponto de fusão definido como em 114,3º C. Nos experimentos, foi definido o seu ponto de fusão em 114,5º C onde foi observado uma variação inferior a 1º C, portanto, a amostra possui um grau de pureza elevado. No experimento para a determinação de ponto de ebulição do álcool terc-butílico, também houve uma variação pequena, evidenciando seu grau de pureza. O valor tabelado é 82º C, e o valor aferido no experimento é de 82,5º C.
Tanto o ponto de fusão quanto o ponto de ebulição é característico de cada substância e por isso uma propriedade identificativa, o que nos fez identificar através da determinação dos pontos de fusão e ebulição a substância dada pela professora.
REFERÊNCIAS:
VOGEL, A. I. Química Orgânica- Ánalise Orgânica e Qualitativa. Rio de Janeiro: Ao livro técnico SA, 3. ed. v. 1. 1981.
SOLOMONS, T. W. G. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC,10. ed. v. 1. 2013.