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DIREITO CIVIL - DOMICILIO

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CIVIL
DOMICILIO:
ART. 70. Da pessoa natural é o lugar onde estabelece sua residência com ânimo definitivo, tornando-o em regra no centro principal dos seus negócios jurídicos ou das suas atividades profissionais.
Domicilio estrangeiro: para o efeito de aquisição da propriedade rural no território nacional, é necessário constar da escritura prova de residência no território nacional (art. 9. Da lei n. 5.709, 7-10-1971)
Está tipificado no Código Civil o artigo 71 nos demonstra que há um princípio da pluralidade de domicílios, circunstância esta que só será aplicável, quando não se puder discernir a sua residência principal.
ART. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicilio seu qualquer delas. 
Pluralidade: elemento objetivo: residência
Elemento subjetivo: animus (DEFINITIVO!!!)
Animus = Vontade
DISTINÇÃO ENTRE MORADA, RESIDÊNCIA E DOMICÍLIO:
Morada, é o lugar onde a pessoa natural se estabelece PROVISORIAMENTE, confundindo-se com a noção de domicílio.
Residência é onde a pessoa se encontra habitualmente.
ART. 72. É também domicilio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicilio para as relações que lhe corresponderem.
DOMICÍLIO APARENTE OU DOMICÍLIO OCASIONAL:
 Por ficção legal, é considerado domicílio das pessoas que não tenham domicílio certo o lugar em que forem encontradas.
ART. 73. Ter-se-á por domicilio da pessoa natural, que NÃO residência habitual, o lugar onde for encontrada. 
O Código de Processo Civil Brasileiro aplica também tal regra, estabelecendo o parágrafo segundo do seu artigo 46 o seguinte: “Sendo domicilio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro do domicilio do autor. ”
Domicilio aparente ou ocasional a luz do CPC artigo 46 parágrafo 2: 
Pessoa jurídica de direito público – interno ou externo
Pessoa jurídica de direito privado (ART. 44 CC) – Em regra DOMICILIO DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO é a sua sede, indicada em seu ato constitutivo (contrato social ou estatuto) é um domicilio especial. Se não houver essa fixação, a lei atua supletivamente, ao considerar como seu domicilio o lugar onde funcionam as respectivas diretorias e administrações, ou se tiver diversas filiais cada uma delas será considerada domicilio para os atos nela praticados.
ART. 74. Muda-se o domicilio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.
Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizerem, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.
ART. 75. Quanto às pessoas jurídicas o domicilio é:
I – da União, o Distrito Federal;
II – Dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
III – Do município, o lugar onde funcione a administração municipal;
IV – Das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicilio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
Parágrafo 1. Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicilio para os atos nele praticados.
Parágrafo 2. Se a administração ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicilio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.
A jurisprudência do supremo tribunal federal, no enunciado da sumula 363 já pacificou o entendimento esposado.
ART. 76. Tem domicilio necessário o incapaz é do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando em que se encontrar a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
O domicilio pode ser expressado de algumas maneiras no que pertine a origem de sua fixação. O mais comum é o voluntário, aquele que é fixado pelo animus manendi decorre do mandamento da lei em atenção a condição especial de determinadas pessoas. 
ART. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no pais, o seu domicilio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde esteve.
Domicilio de eleição ou especial decorre do ajuste entre as partes de um contrato.
ART. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicilio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.
Nas relações de consumo uma cláusula que estruture um foro de eleição constitui uma cláusula abusiva.
O mesmo raciocínio aplica-se aos contratos de emprego a luz do artigo 9 da CLT.
Pessoa jurídica: A ideia da construção da pessoa jurídica tem por base a contingencia do fato associativo, bem como a natureza humana de ser social.
A pessoa jurídica pode ser conceituada como grupo humano criado na forma da lei e dotado de personalidade jurídica própria para realização de fins comuns.
ART. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
- Não será registrada pessoa jurídica destinada a armação de embarcação, quando nela faça parte pessoa física que já teve cancelado registro pelo Tribunal Marítimo 
- As sociedades de advogados adquirem a personalidade jurídica com o registro de estatuto no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede.
(...)
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
A existência da pessoa jurídica no direito privado começa com o registro dos atos constitutivos.
ART. 46. O registro declarará:
Vide arts. 985, 998, 1.000 (registro civil das pessoas jurídicas) e 1.150 a 1.154 (registro público das empresas mercantis) do CC. 
I – A denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver;
II – O nome E a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;
III – O modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extra juridicamente;
IV – Se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;
V – Se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
VI – As condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.
Os partidos políticos além do cartório de registro das pessoas jurídicas devem também estar inscritos no TSE (CRPJ)
Organização – CRPJ
Sindicais – MTE
Cooperativas (apesar de ser sociedade simples) – Junta comercial
Sociedades empresariais – Junta comercial // CRPJ

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