Aula prática de Química Geral

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OBJETIVO DA AULA PRÁTICA
Reconhecer e familiarizar com o laboratório o qual irá tralhando, conhecer os instrumentos, equipamentos e matérias existentes, aprender as técnicas básicas de manusear e efetuar de maneira correta a leitura em instrumentos de medida de massa, volume. Comparar a sensibilidade de diferentes equipamentos de mesma capacidade e mostrar como se dever dar um tratamento adequado aos dados experimentais.
INTRODUÇÃO
O presente relatório é referente à primeira aula prática que teve como objetivo nos familiarizarmos e conhecermos as técnicas de aferição de volumes, além de distinguirmos os instrumentos de precisão e as pipetagem de líquidos empregados em laboratório. Além disso, conhecemos um pouco da biossegurança que “é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”. (PICCOLI, WERMELINGER e AMANCIO FILHO, 2012 apud Teixeira e Valle, 1996). 
Além do mais, conhecemos algumas vidrarias importante no laboratório. Que são: A Proveta: equipamento para medir e transferir volumes variáveis de líquidos A Bureta: instrumento utilizado em titulações para medidas exatas de líquidos. A Pipeta: utensílio para medir e transferir líquidos, o líquido entra por um orifício na extremidade inferior através da sucção. Graduada é utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida. E a Volumétrica, usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida pois possui grande precisão de medida. O Becker: É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. O Suporte Universal: Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral, e usado com a garra que segura os matéria. (COSTA, 2016).
Outro ponto importante, são as medidas corretas dos volumes que é fundamental para o sucesso do trabalho no laboratório de química. Para a medida de volumes, há dois tipos de instrumentos. Graduados e Aferidos. Os aferidos medem um único volume e são em geral, mais precisos. Os graduados, porém, permitem medir vários volumes, e um deles, a bureta é de alta precisão. De um modo geral, para medidas aproximadas de volumes de líquidos, usam-se provetas, enquanto, para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos, que constituem o chamado material volumétrico. A leitura do nível para líquidos transparentes deve ser feita na parte inferior do menisco, estando a linha de visão do operador, perpendicular à escala graduada, para evitar erro de paralaxe. (BARONE, JOSE SALVADOR, et al 2001).
Assim, verificamos que as atividades práticas são relevante na formação dos futuros farmacêuticos. Pois, temos a oportunidade prática a teoria. Portanto, na disciplina de química é necessário unir a teoria à prática para que tenha uma melhor aprendizagem desta ciência tão complexa. (FILHO e CRUZ, 2004).
MATÉRIAS 
	Quantidade
	Matérias
	03
	Béquer de 100 mL
	03
	Pipeta graduada 10 mL
	02
	Pipeta volumétrica 25 mL
	01
	Proveta 100 mL
	01
	Proveta 1000 mL
	01
	Proveta 25 mL
	01
	Pêra
	01
	Pisseta 
	02
	Vidro Relógio (estava na bancada porém não foi usado na aula prática)
	01
	Suporte Universal
	01
	Garra
	01 
	Bureta de 50 mL 
	01
	Espátula de plástico (estava na bancada porém não foi usado na aula prática)
	01
	Bico de busen (estava na lista de matérias não estava na bancada e não foi usado na aula prática)
	01
	Béquer de 200 mL (plástico) 
EQUIPAMENTO
Balança analítica
 REAGENTE
Água destilada
3.4. FÓRMULA
Massa da água: peso do béquer com água – peso do béquer vazio
4. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO
4.1.Leitura de instrumentos de medida
Iniciamos a aula prática professora Ângela apresentando os matérias que foram usados na aula prática. Na primeira atividade com pisseta colocamos o volume de 20 mL água destilada na proveta de 25 mL. Em seguida com pisseta colocamos o volume de 60 mL água destilada na proveta de 100 mL. Depois com pisseta colocamos o volume de 200 mL água destilada na proveta de 1000 mL.
Encontramos na bancada do laboratório o suporte universal, a garra e bureta de 50 mL já montados apropriadamente para uso. Mas o responsável técnico orientou quanto ao enchimento da bureta com água destilado até a marca de 50 mL. Fomos orientados a abrir a torneira para deixar passar o as bolhas de ar que estava na bureta. Fizemos a leitura inicial com a água na marca 0 da bureta. Depois abrimos a torneira e esvaziamos 10 mL da bureta.
4.2. FORMA DE LEITURA DE VOLUME EM FRASCOS GRADUADOS
Para comparação de precisão de frascos volumétricos. Pegamos 3 béquer de 100 mL limpos, secos e numerados. Identificamos os béquer e levamos para pesar na balança de precisão. Com orientação da Professora Ângela foi zerado o balança. Como mostra a figura 1. Depois de zerada pesamos e anotamos o resultados dos 3 béquer.
Figura 1
Fonte acervo pessoal
Com o orientação do responsável técnico. Colocamos água destilada no quarto Béquer de 200 mL e pipetamos com a pipeta volumétrica de 25 mL de água destilada e pusemos no béquer número 1. Como mostra a figura 2 e 3.
Figura 2 Figura 3 
Fonte: Acervo pessoal
 	Recebemos a orientação do responsável técnico e pipetemos 25 mL de água destilada com pipeta graduada, tomando o cuidado de pipetar 10 mL e mais 10 mL e por último 5 mL, completando assim os 25 mL conforme procedimento técnico da aula pratica, pipetamos a água no béquer número 2. Como mostra a figura 4.
Figura 4
Fonte: Acervo pessoal
Enchemos com auxílio da pisseta água destilada uma proveta de 25 mL e colocamos no béquer número 3.
Pegamos os três béquer e levamos para pesar novamente anotamos os resultados e efetuamos o cálculo para determinação da massa da água. Figura 5. Mostra os béquer identificados e com água destilada.
Figura 5
 
 Fonte acervo pessoal
5. RESULTADO
5.1 Resultado da Leitura de Instrumentos de medida.
Figura 6
Na figura 6 mostra 3 provetas de tamanho diferentes e com volumes diferentes. 
Na proveta de 25 mL foram colocados 20 mL de água destilada. 
Na proveta de 100 mL foram colocados 60 mL de água destilada.
Na proveta de 1000 mL foram colocados 200 mL de água destilada.
Além disso, observamos a curvatura, chamada menisco, que consiste na interface entre o ar e o líquido a ser medido. 
Figura 6- fonte: Acervo pessoal
 
Figura 7 Figura 8
Fonte acervo pessoal 
 Fonte: Acervo pessoal
Na figura 7 observamos na bureta de 50 mL que o menisco encontra-se na posição certa. Para uma pipetagem adequada é necessário que o menisco seja colocado no lugar certo e seu olho deve estar no nível da superfície do líquido para que não socorra um erro. Na figura 8 abrimos a torneira e esvaziamos 10 mL da bureta.
5.2. Resultado da leitura de volume em frascos graduados.
Peso dos béquer vazio: Béquer 1 – 57,0848
 Béquer 2 – 60,4825
 Béquer 3 – 64,2086
Figura 9, 10 e 11 
Fonte acervo pessoal	
Diante do experimento de pesagem dos 3 béquer vazio, encontramos pesos divergentes entre si. Como mostram as figuras 9, 10 e 11. Diferença de peso.
Peso dos béquer com água destilada: Béquer 1 – 85,1493Béquer 2 – 81,9150
 Béquer 3 - 88,8523 
 
Figura 12, 13 e 14 – Fonte acervo Pessoal
5.3. Cálculo da Massa da água
Para sabermos a massa da água utilizamos o cálculo= peso do béquer com água – peso do béquer vazio.
Resultado: Béquer 1 – 85,1493 – 57,0848 = 24,8302 
 Béquer 2 – 81,9150 – 60,4825 = 24,6668
 Béquer 3 – 88,8523 – 64,2086 = 24,6437
 	A manipulação da água destilada em diferentes tipos de vidrarias do laboratório ilustrou e provou as diferenças das medidas entre os instrumentos. Não só com a parte experimental obteve-se esses resultados, mas também através de cálculos. Constatamos que a pipeta volumétrica é a mais precisa.
Assim, verificamos pipeta volumétrica é a vidraria que mais se destaca quanto a precisão. Do mesmo modo, destacamos em ordem crescente a precisão das vidrarias usadas na aula prática foi: pipeta volumétrica, pipeta graduada e proveta. Os resultados estão conforme as literaturas, pois segundo Basilino (2016) para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos, que constituem o chamado material volumétrico. Aparelhos volumétricos são calibrados pelo fabricante e a temperatura padrão de calibração é 20ºC. 
 6. CONCLUSÃO
O presente aula prática nos possibilitou, conhecer técnicas essenciais de aferição de volumes, além de conhecermos os instrumentos de precisão, e a técnicas de pesagem em balança analítica e também a pipetagem de líquidos empregados em laboratório. 
Quanto a obtenção dos resultados na aula prática, conferimos que a pipeta volumétrica é a vidraria mas precisa das três usadas na aula prática. Ficando em segundo lugar a pipeta graduada e a proveta em terceiro lugar. Além disso, no experimento de pesagem dos 3 béquer vazio, encontramos volumes divergentes entre si. Isso ser deve devido a densidade de cada béquer. 
Assim, verificamos que a medida de volumes de líquidos e a determinação de massas de materiais em um laboratório requerem a utilização de instrumentos apropriados para realização desse tipo de processo. Além disso, é de suma importância realizarmos os procedimentos técnicos adequados para realizações das atividades no laboratório para que obtenhamos resultados confiáveis e precisos.	
7. Referência Bibliográfica
BARONE, Jose Salvador, ET AL.; Química Analítica Quantitativa Elementar, 3º Edição. São Paulo: Editora Blucher, 2001.
BASILIO, Maria das Graças Azevedo: Aulas Práticas de Química Geral I, UFPB - Universidade Federal da Paraíba CCEN - Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Laboratório de Química Geral I. Disponível em < http://www.quimica.ufpb.br/monitoria/Disciplinas/outros_cursos/geral1_todas_as_praticas.pdf> Acessado em 06.04.2016 as 15:30.
COSTA, Hugo: Química Analítica - Vidrarias de Laboratórios. Disponível em < http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgJPQAA/quimica-analitica-vidrarias-laboratorios> Acessado em 06.04.2016 às 15h:00.
FILHO, Emilio Garlhardo; CRUZ, Roque: Experimentos de Química, 1 ed. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
PICCOLI, Andrezza: WERMELINGER, Mônica; AMANCIO FILHO, Antenor. O ensino de biossegurança em cursos técnicos em análises clínicas. Trab. m educ. saúde, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 283-300, out.  2012. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462012000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 06 abr.  2016.  http://dx.doi.org/10.1590/S1981-77462012000200006. As 14h.
NETO, Silveira: “ERRO ABSOLUTO E ERRO RELATIVO”. Disponível < http://silveiraneto.net/estudos/erro-absoluto-e-erro-relativo/.> Acessado em 05.04.16 as 16h:30