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RESUMO TGE

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RESUMO TGE
Finalidade: Apresenta o propósito de justificar o Estado. Discute a ideia de legitimidade. É classificada quanto à dois critérios:
Quanto aos fundamentos: Objetiva (geral/especial), subjetiva e solidária.
Objetiva: A finalidade se encontra na essência do Estado, só no fato do Estado existir já há o fim.
GERAL: todo Estado possui a mesma finalidade
ESPECIAL: cada Estado possui uma finalidade
Subjetiva: é a sociedade que aponta a finalidade do Estado.
Solidária: Possui uma visão da filosofia cristã, originada na Encíclica Rerum Novarum de João XII. Possui também a visão sociológica de Leon Duguit, na qual a finalidade envolve associações e sindicatos, estabelecendo um processo de solidariedade.
Quanto aos limites do Estado: Perspectiva liberal e perspectiva expansionista. Busca justificar a existência do papel do Estado.
Liberal: caracterizada pelo Estado de Gendarme – o Estado atua apenas diante à ocorrência de conflitos na sociedade, ou seja, excepcionalmente – e pelo Estado de Direito, na qual o Direito regula, limita e institui o Estado. Após a 2ª GM, ficou claro que o Estado de Direito não podia garantir a segurança do indivíduo. Dessa forma, ocorreu uma adjetivação da ideia (Estado de Direito Democrático) somada à criação de mecanismos com o objetivo de garantir os Direitos fundamentais dos cidadãos, como o mandado de Injunção no Brasil.
Expansionista: discute-se que o Estado possui uma função interventora. Caracterizada pela visão ética, baseada no princípio moral, afirma que o Estado possui a obrigação de promover o bem comum – o que justificaria sua intervenção – e pelo Estado de bem-estar social (Welfare State), que visava a garantia do pleno emprego, da saúde e da previdência social, por exemplo. Ficou marcado pela união entre o Estado e o sistema capitalista. Países como Portugal, Espanha e principalmente os da América Latina nunca viveram um Welfare State (no Brasil ficou determinado apenas na CF de 1988).
Conceitos de Estado: foram determinados dois diferentes conceitos, um clássico da TGE e um crítico.
Clássico: o Estado é um ente dotado de poder soberano, existente num determinado território, formado por um povo, com a finalidade de promover o bem-comum.
Crítico: o Estado é um ente dotado de poder soberano, existente num determinado território, que deve estar fundamento num processo legítimo e democrático exercido pela cidadania, resultado de um processo histórico deflagrado no séc XVI.
Democracia: é conceituada como um sinônimo de participação, porém, sua trajetória histórica deve ser levada em conta, já que cada período teve seu grau de participação política.
Trajetória da democracia
	Tipos de democracia
	Democracia grega (séc. V a.C.)
	Democracia representativa (séc. XVIII-1970)
	Crise democrática representativa (anos 70)
	ATOR
	Cidadania restrita
	Cidadania ampla
	Movimentos sociais
	INSTITUIÇÃO
	Ágora
	Parlamento
	Parlamento/referendum/
Plebiscito/ meios eletrônicos
	MECANISMOS
	Participação direta
	Indireto
	Direto e indireto
No mundo grego não havia uma cidadania ampla (mulheres e estrangeiros não eram cidadãos). A instituição democrática era a Ágora – praça pública – e a participação era direta (face a face).
Somente a partir do séc. XVII surgiu outra forma de cidadania, a Democracia representativa, na qual existia uma cidadania mais ampla e a instituição passou a ser representada pelo Parlamento, de modo que a participação política era indireta. Esse novo tipo de democracia é resultado de três revoluções burguesas: a Inglesa (1640-1688) – que mostrou o poder da sociedade e do Parlamento perante o soberano e instituiu o Bill of rights, limitando os poderes dos reis –, a americana (1776-1787) – que dividiu os poderes e criou o judicial review – e a francesa (1789) – que enalteceu os princípios iluministas da igualdade, da liberdade e da fraternidade.
No anos 70, esse modelo representativo perde força, devido ao crescimento dos movimentos sócias, principalmente das minorias em busca de direitos sociais. O meios eletrônicos deram força a uma maior participação popular, juntamente com os meios de participação direta, como o plebiscito e o referendum.
Mecanismos de democracia: 
Democracia direta: não existem mecanismos institucionalizados, o processo é face a face e a participação em praça pública.
Democracia semidireta: é a soberania nacional, com mecanismos de soberania popular, aumentando a participação da população. São eles:
Plebiscito: aprovação de uma medida mediante votação.
Referendum: é a aprovação de uma lei, dispositivo Constitucional ou ato normativo, já aprovado pelo legislativo.
Iniciativa Legislativa Popular: proposta de lei, pela sociedade, por meio de um abaixo-assinado.
Recall: existente em algum estados dos EUA, dando a possibilidade de revogar o mandato de um juiz, uma decisão judicial, o mandato de um xerife e até mesmo do governador.
Mecanismos da Democracia Representativa: caracterizada por sua complexidade, bipolaridade (representante x representado) e por ser uma ficção jurídica.
Sufrágio: é o primeiro instituo desse tipo de democracia. Ele se fundamenta dentro de uma excepcionalidade, já que é um direito público, porém subjetivo, assim como a nacionalidade. Pode ser:
Restrito: possui uma barreira intransponível. EX: questão religiosa, raça, renda.
Universal: possui algumas condições básicas que, quando preenchidas, o direito de voto é assegurado, caracterizando uma expansão deste.
A busca por esse tipo de sufrágio se inicia na Revolução Francesa de1789. Contudo, somente em meados do século de XIX é que esse direito se concretizará. No Brasil, o sufrágio foi uma concessão, institucionalizado na Constituição de 1891, mas ainda com fortes barreiras ao voto. A grande mudança vem com a Revolução de 30, no código eleitoral de 1932, que estendeu às mulheres o direito de votar. Nos anos 80 os analfabetos também são incluídos. Por fim, a CF de 1988 permite o voto facultativo à partir dos 16 anos.
Partidos políticos: na visão política, são agrupamentos, que defendem uma ideologia e possuem o objetivo de chegar ao poder. Eles devem representar a sociedade majoritariamente. Na ótica jurídica, existem três sistemas de natureza dos partidos:
Natureza do direito privado: vigente no Brasil desde a CF de 1988. Determina que é livre a criação, fusão e extinção dos partidos políticos, se registrados em pessoas civis.
Natureza do direito público: vigente no Brasil até a CF de 1988. Apresenta uma maior proteção aos partidos, dificultando sua extinção e sua fusão, já que para isso necessitam de uma autorização da Justiça eleitoral.
Natureza mista: adotado na Alemanha, esse sistema apresenta características do Direito privado, mas também do Direito público – como o voto de barreira – visando limitar o funcionamento da estrutura partidária, exigindo o respeito à ordem democrática e aos Direitos fundamentais.
Classificação quanto ao número de partidos:
Multipartidarismo: adotado no Brasil. É a existência de diversos partidos, que devem respeitar o pluripartidarismo (pluralidade das ideias).
Bipartidarismo: como nos EUA, somente existem dois partidos.
Unipartidarismo: existe apenas um partido, ocorrendo em regimes totalitários.
Classificação quanto ao âmbito dos partidos:
Internacional: foi citada pela primeira vez por Marx, que objetivava criar um partido internacional socialista, já que o capital estava presente em todo o mundo.
No Brasil, é proibida a afiliação de partidos internacionais ou financiados por outros Estados.
Regional: foi o que ocorreu na primeira república brasileira, marca pela existência dos Partidos Republicanos (PRP e PRM, por exemplo). Atualmente só é permitida a atuação de partidos nacionais.
Caráter nacional: são partidos que possuem representação em diversos estados do país.
Sistemas Eleitorais: são os procedimentos ou critérios adotados por um país para transformar os votos em mandatos. Não existe um sistema eleitoral perfeito,todos terão uma dificuldade de traduzir a verdade eleitoral. Eles podem ser:
Sistema Majoritário: foi o primeiro a ser criado (séc. XIX). O candidato é eleito pela maioria dos votos, podendo ser simples ou absoluta. É adotado para cargos executivos e no Brasil, excepcionalmente, para senadores.
Sistema Proporcional: surge na Bélgica, em 1830. Possui o objetivo de dar voz à todos os segmentos da sociedade. É determinado um número mínimo de votos que um partido deve ter para poder eleger um candidato, número este chamado de coeficiente eleitoral. Ele é adotado exclusivamente para cargos representativos (Deputado Federal, Deputado Estadual, Vereador). O Sistema Proporcional brasileiro apresenta duas grandes imperfeições: a cauda eleitoral – por meio da qual o candidato pode passar seus votos excedentes para o partido, gerando um problema de legitimidade – e as coligações partidárias que só funcionam para as eleições.
Sistema Distrital: um determinado território é dividido em distritos, de modo que cada distrito possui um candidato. Esse sistema privilegia os interesses locais e reduz os custos da eleição, já que a campanha eleitoral seis em território reduzido, de forma que os candidatos também estariam mais próximos de seus eleitores. No entanto, ele também apresenta imperfeições, como a diferença populacional entre os distritos – o que favorecia os interesses de apenas uma parcela da população – e como a perda da noção de totalidade.
Sistema Misto: Criado na Alemanha, é caracterizado por um Parlamento formado 50% pelo sistema proporcional e os outros 50%, pelo sistema distrital.

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