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Filosofia do direito

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*Aspectos Gerais de Teoria do Conhecimento
Quais as três concepções de verdade segundo as tradições grega, latina e hebraica?
Aletheia = Correspondência do que se fala e o que se fala em si, verdade referente às coisas presentes
Veritas = Referente aos fatos passados
Emunah = Referente às coisas futuras. 
O que caracteriza uma epistemologia inatista?
A Verdade nasce contida no homem. No inatismo cartesiano as ideias seriam inatas.
O que caracteriza uma epistemologia empirista?
Conhecemos a Verdade a partir das experiências. A experiência seria particular. “Somos uma folha em branco” - Locke. Empiristas negam a ideia de uma verdade porque a verdade seria relativa. 
Como Kant busca superar o racionalismo (inatismo) cartesiano e o empirismo humeniano?
Pra Kant, a razão que seria um instrumento universal e o que permite o sujeito ter o conhecimento. 
*Aristóteles
Qual saber caracteriza a ética para Aristóteles? Por que sua ética é considerada teleológica? Qual é seu “telos”? 
Práxis. É teleológica porque busca um fim. E o seu “telos” é a eudaimonia, pois a felicidade é um bem mais perfeito que os outros porque é procurado por si mesmo e não em vista de outra coisa, possuindo assim seu grau de autossuficiência (autárkeia), pois “aquilo que, à parte de todo o resto, torna a vida desejável e não carece de nenhum outro”. 
Virtude em Aristóteles (?)
A virtude para Aristóteles não é uma inclinação (o apetite e o desejo é que são inclinações naturais) nem é uma aptidão. A virtude é um hábito adquirido ou uma disposição permanente, um estado ou qualidade da alma. É o exercício da vontade sob a orientação da razão para deliberar e escolher ações que permitam satisfazer o apetite e o desejo sem cair num dos extremos (estando sempre equidistante dos extremos; nem excesso nem falta; justo-meio etc). 
-Justiça Distributiva
Para Aristóteles, a justiça distributiva trata da distribuição de riquezas, benefícios
e honrarias. Apresenta-se como a mais alta ocupação da justiça, e também
a mais sensível. A distribuição compreende sempre dois sujeitos em relação aos
quais se avalia a justa distribuição dos bens, e dois bens, que serão divididos entre
tais pessoas. Assim sendo, a distribuição compreende uma espécie de função
matemática tal qual uma regra de três, uma proporção geométrica.
A justa distribuição, para Aristóteles, é um justo meio-termo entre duas pessoas
e duas coisas. O critério fundamental para tal distribuição justa é o mérito.
A justiça distributiva utiliza como parâmetro o dar a cada um de acordo com seu
mérito, ainda que Aristóteles reconheça que o critério do mérito possa ser variável.
Para o democrata, dirá, o mérito presume a condição livre; para o oligarca, o
critério do mérito é a nobreza de nascimento. (Olha Aristóteles sendo coxinha mandando papo de Meritocracia, ha ha ha ha, seria lindo se todos tivessem os mesmos recursos néan?/mas depois ele reconhece o erro e explica)
-Justiça Corretiva
Trata-se de uma proporção aritmética, no dizer
de Aristóteles. Ao contrário da distribuição das honrarias, bens e cargos de acordo
com o mérito, nessa vertente a justiça é tratada como uma reparação do quinhão
que foi, voluntária ou involuntariamente, subtraído de alguém por outrem. Por
isso as questões de ordem penal são tratadas como justiça corretiva, na medida
daquilo que representou a perda e o ganho. No caso penal, mais do que a pena, a
justiça corretiva trata da reparação civil dos danos causados pelo crime. Também
no caso das transações entre sujeitos privados a justiça corretiva se apresenta. Os
contratos, a troca, a compra-e-venda, e mesmo a responsabilidade civil, podem
ser pensados a partir da justiça corretiva. À perda de alguém corresponde uma
correção equivalente.
Assim sendo, a justiça corretiva é uma proporção aritmética, porque se trata
apenas da devolução daquilo que foi acrescido a alguém. A justiça distributiva,
em comparação, é mais complexa, por se tratar de uma proporção geométrica.
Se na justiça distributiva, há uma proporção entre pessoas e coisas, na justiça
corretiva há apenas uma proporção entre coisas, porque as pessoas são tomadas
formalmente como iguais:
Com efeito, é irrelevante se uma pessoa boa lesa uma pessoa má, ou se uma
pessoa má lesa uma pessoa boa, ou se é uma pessoa boa ou má que comete
adultério; a lei contempla somente o aspecto distintivo da justiça, e trata as
partes como iguais, perguntando somente se uma das partes cometeu e a
outra sofreu a injustiça, e se uma infligiu e a outra sofreu um dano. Sendo
portanto esta espécie de injustiça uma desigualdade, o juiz tenta restabelecer
a igualdade.4 (É aquele ditado, justiça tem que ser feita, não é defender bandido, se o bandido foi prejudicado injustamente ele também tem direito de ser ressarcido, #paz)
-Reciprocidade
A sua aplicação mais importante se dá no caso da produção.
As trocas entre um sapateiro, um pedreiro, um médico e um fazendeiro, para serem
consideradas justas, devem alcançar uma certa reciprocidade. Não se pode
imaginar que a produção de um sapato valha o mesmo que a construção de uma
casa, ou que a colheita de um quilo de determinada planta equivalha a uma certa
cirurgia. Aristóteles, para isso, aponta que o dinheiro faz o papel de uma equivalência
universal entre produtos e serviços. Ele possibilita a reciprocidade entre
tais elementos. (Trocar o iphone do amiguinho por 10 reais não categoriza a reciprocidade mas seria meu sonho iPhone por 10 reais?)
-Equidade
Dirá Aristóteles que a equidade, sendo justa, não é distinta da própria lei, sendo
esta justa também. Não perfazem duas espécies de justiça opostas, mas, pelo
contrário, são complementares. O equitativo é justo não como negação da justiça
da lei, mas sim como corretivo da justiça legal. Sendo a lei uma previsão ampla,
que alcança uma série de fatos e hipóteses, a lei só pode tratar desses casos num
nível amplo. Mas há as especificidades de cada caso concreto. Nessa casuística,
que em geral não consegue ser previamente regulada, dada a generalidade da
lei, a equidade faz um papel de corrigir a omissão, estendendo o justo até as minúcias. “Não pode ser o homem justo um mero cumpridor cego das normas, sem atentar para as especificidades de cada caso concreto.“ (Seria uma humanização da justiça?)
*Kant
Por que sua ética é considerada deontológica?
Pois se produz a ideia de um dever. A partir da justiça se alcança o bem, o bem vem depois. O valor da ação moral precisa se estabelecer e esteja na própria ação. O justo vem antes do bem. (Para Aristóteles, o bem (eudaimonia) vem antes do justo). 
O que é boa vontade para Kant?
Boa vontade é algo que não é bom pelo fim, por aquilo que promove ou realiza, mas é uma vontade boa por si própria.
Qual a concepção de autonomia pra Kant?
A busca pela autonomia de Kant se difere da heteronomia que se dava anteriormente. O homem pode buscar autonomia, ser legislador de si e agir com seus próprios designos, independente de uma autoridade divina e de influência da opinião majoritária (do que os outros consideram bom). A razão tem um lugar especial e é um instrumento pra essa autonomia. Rousseau já se distanciava da heteronomia, mas para ele o homem só podia se autolegislar pois Deus se manifesta nos sujeitos. 
O que é o imperativo categórico? É possível flexibilizá-lo?
É o dever que as pessoas tem de agir de modo que sua ação possa vir a se tornar uma Lei Universal da Razão, agir de modo que a humanidade que há em você seja feita como fim e não como meio. Não é possível flexibilizá-lo pois independente do contexto devemos usar os princípios universais. 
*Ética Utilitarista
Onde reside o valor da ação moral para a concepção utilitarista?
O valor moral está nas consequências e não na ação em si 
Qual é o princípio da utilidade?
A consequência da ação só será positiva quando gerar um bem estar/prazer pra maioria. A consequência precisa estar embasada numa busca de generalização da felicidade pramaioria das pessoas. 
Qual é o critério segundo o qual os utilitaristas medem as ações?
A felicidade e esta compreendida como maximização do prazer. 
*Rawls 
Por que Rawls é considerado um neokantiano?
Porque ele faz uma crítica aos utilitaristas porque estes permitem um elemento sacrificial e retorna a kant com uma ideia de ética e moral no qual o valor da ação e a ideia de justiça não está nas consequências, mas numa ótica deontológica. 
Quais os pressupostos de sua teoria (trabalhados em aula)?
A escassez moderada de bens
A pluralidade da ideia de bens
A racionalidade e razoabilidade dos indivíduos
Qual o procedimento adotado em sua proposta neocontratualista?
Véu da Ignorância (que se busque um critério universal sem levar em consideração as particularidades dos sujeitos - se esquece se é pobre ou rico, homem ou mulher, velho ou criança...) e o procedimento da posição original 
Quais são os princípios de justiça para Rawls? O que é o princípio da igualdade de oportunidades? O que é o princípio da diferença?
Todas as pessoas têm igual direito a um projeto inteiramente satisfatório de direitos e liberdades básicas iguais para todos, projeto este compatível com todos os demais; e, nesse projeto, as liberdades políticas, e somente estas, deverão ter seu valor equitativo garantido. (O projeto que interfere nas liberdades politicas não vai ter seu valor equitativo garantido)
As desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer dois requisitos: (a) devem estar vinculadas a posições e cargos abertos a todos, em condições de igualdade equitativa de oportunidades; (podem até existir desigualdades, mas desde que a princípio oportunidades iguais tenham sido ofertadas a todos)(este é prioritário) e (b) devem representar o maior benefício possível aos membros menos privilegiados da sociedade. (Se eu tive condições de ser alguém só se justifica a diferença por eu ter tido condições e ascender economicamente se a minha posição me permitir buscar um maior beneficio aos membros menos privilegiados da sociedade. Ex.: Geneticista que consegue curar o zika virus)(Equilíbrio justo a partir das diferenças)

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