Buscar

Aula 2 Identificação dos solos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI ÁRIDO SALINIZAÇÃO DE ÁREAS IRRIGADAA
 IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS AFETADOS POR SAIS
 CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS QUANTO A PRESENÇA DE SAIS
*
Identificação visual:
IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS AFETADOS POR SAIS
- Crosta branca
- Folhas grossas e cerosas
Solos salinos
Solos sódicos
- Solo fracamente agregado/Rachaduras
- Baixa permeabilidade
- Manchas enegrecidas
- Manchas desnudas
- Sistema radicular restrito
- Queimaduras marginais
*
CROSTA BRANCA DE SAIS PRECIPITADOS NA SUPERFÍCIE DO SOLO 
*
Aspecto da superfície de um solo salino (CEes = 47 dSm-1) no perímetro irrigado de Poço da Cruz, Ibimirim, PE, mostrando a crosta salina esbranquiçada e a ausência de vegetação.
Solos salinos
*
Planta tolerante à salinidade
Folha de Erva Sal aos 10 meses de idade cultivo e Detalhe de vesículas de acúmulo de sais em folha de Atriplex nummularia (Porto et al., 2001).
*
Perfil de um solo salino (Gleissolo sálico) na planície aluvial do rio Acaraú-CE. A presença de um lençol freático com influência da salinidade Marinha.
Os solos salinos são geralmente floculados e não apresentam estrutura prismática ou colunar.
Solos salinos
*
Aspecto morfológico de um solo salino-sódico (Neossolo Flúvico Sálico sódico), mostrando a superfície esbranquiçada e a ausência de estrutura colunar.
Em conseqüência da salinidade, apesar da alta saturação por sódio. A alta salinidade mantém as argilas parcialmente floculadas.
Solos salino-sódicos
*
Rachaduras (1 a 2 cm de espessura)
Solubilização da MO (meio alcalino)
Solos sódicos
*
Aspectos da estrutura colunar do horizonte B de dois solos com diferentes PST, classificados como Planossolos Nátricos, com características físicas extremamente desfavoráveis à penetração da água e das raízes.
Solos sódicos
O alto pH resultante dispersa a argila e a matéria orgânica podendo dar cor escura ao solo (álcali negro)
*
Rio do Carmo (LF à superfície salino) 
Batis marítima (15 g L-1 NaCl) 
*
- Pequenos ruminantes
- Carnaúba e Algarobeira (menor concentração de sais)
*
MANCHAS DESNUDAS
*
QUEIMADURAS MARGINAIS
*
Sintomas visuais
Cevada produzida com alta salinidade 
(15 dS m-1 ou 12 gL-1)
Milheto produtzido com média e alta salinidade 
(5 e 15 dS m-1 )
*
Sintomas visuais
- Severidade dos sintomas foliares aos 26 dias de crescimento do pimentão em solução nutritiva contendo NaCl. (A) Clorose e necrose nas folhas: 1, sem ou muito leve; 2, leve; 3, médio; 4, severa and 5, muito severa. (B) Clorose e (C) danos necrotico na folha.
*
O MANEJO INADEQUADO DA ÁGUA SALINA PODE CONTRIBUIR PARA A SALINIZAÇÃO DOS SOLO
*
- SOLOS SALINIZADOS EM ALGUNS PAÍSES DO MUNDO
*
Identificação por análise de laboratório:
IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS AFETADOS POR SAIS
- pH
Solos salinos
Riscos de sodicidade: 
- Condutividade Elétrica 
- Porcentagem de Sódio Trocável
Relação de Sódio Trocável (RAS) 
*
- pH da pasta de saturação do solo:
pH = - log [H+]
pH = potencial de hidrogênio
H+ = concentração de íons hidrogênio e o coeficiente de atividade.
IDENTIFICAÇÃO POR ANÁLISE DE LABORATÓRIO:
*
IDENTIFICAÇÃO POR ANÁLISE DE LABORATÓRIO:
Condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes) do solo
ou Total de sólidos dissolvidos (TSD)
TSD (ppm) = 640 x CE (dS m-1)
TSD (mmolcL-1) = 10 x CE (dS m-1)
- Para CE < 5 dS m-1:
TSD (ppm) = 800 x CE (dS m-1)
- Para CE > 5 dS m-1:
*
Relação entre a concentração de sais e a condutividade elétrica de alguns sais (Richards, 1954)
*
Relação entre a concentração de sais e a condutividade elétrica do extrato de saturação do solo (Richards, 1954)
*
IDENTIFICAÇÃO POR ANÁLISE DE LABORATÓRIO:
Determinação da (CEes) do solo
- Método padrão (Pasta de saturação)
- Estimada em diferentes relações solo : água destilada
- Extratores de solução no solo
*
Determinação da (CEes) do solo
- Obtenção da pasta de saturação
- Amostra de solo (300 g)
- Espátula
- Água destilada
*
Determinação da (CEes) do solo
- Separação (extrato de saturação)
*
Extratores de solução do solo
*
- OBTENÇÃO DO EXTRATO E DETERMINAÇÃO DA CEes 
Eliminação do ar no interior do extrator com bomba de sucção (A) e com seringas descartáveis (B) – 12 a 24 h após a irrigação.
*
- OBTENÇÃO DO EXTRATO E DETERMINAÇÃO DA CEes 
Coletada da solução do solo com uso de um microtubo e uma seringa descartável – 24 h após vácuo
*
- DETERMINAÇÃO DA CEes 
Aparelho para medição de condutividade elétrica (condutivímetro) e cartela para determinação rápida da concentração iônica. 
*
No momento da aplicação do vácuo deve-se verificar a umidade do solo, por meio do uso de tensiômetros 
*
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
- Resposta das plantas a diferentes níveis de salinidade do solo 
*
- Tolerância à salinidade de algumas hortaliças e seu rendimento
*
VANTAGENS 
- Possibilidade do monitoramento contínuo da solução,
- Custo relativamente baixo; 
- A amostragem é pontual, podem ser repetidas várias vezes e não é destrutiva; 
- A CE obtida por esse método reflete as condições reais de
umidade em que a planta desenvolve-se. 
*
Relação entre a concentração de sais e a condutividade elétrica de alguns sais (Richards, 1954)
 
*
IDENTIFICAÇÃO POR ANÁLISE DE LABORATÓRIO:
Porcentagem de sódio trocável (PST):
Nat = Sódio trocável ou adsorvido, mmolc kg-1
CTC = Capacidade de troca de cátions, mmolc kg-1
*
IDENTIFICAÇÃO POR ANÁLISE DE LABORATÓRIO:
Relação de sódio trocável (RST):
Nat = Sódio trocável ou adsorvido, mmolc kg-1
CTC = Capacidade de troca de cátions, mmolc kg-1
*
IDENTIFICAÇÃO POR ANÁLISE DE LABORATÓRIO:
Relação de adsorção de sódio (RAS):
Relação de proporcionalidade entre a RAS e a RST 
*
SEQUENCIA PARA DETERMINAÇÕES PARA SE DIAGNOSTICAR OS SOLOS AFETADOS POS SAIS E POSSÍVEIS TRATAMENTOS NA RECUPERAÇÃO
PASTA DE SATURAÇÃO
AMOSTRA DO SOLO
COND. HIDRÁULICA
pHps
PS
EXTRATO DE SATURAÇÃO
CONDUTIVIDADE. ELÉTRICA
LAVAGEM
NÃO HÁ PROB. DE PERMEABILID
A
NÃO HÁ PROB. DE SALINIDADE
B
A
P. TOXIDEZ, DEVIDO A ALTA PST
POSS. DE ÍONS TOXICOS
B
SÓDIO TOTAL EXTRAÍVEL
PST
A
N H P Na
B
GESSO
A
B
PROBLEMA DE SÓDIO
CARBONATOS ALCALINOS
A
Corretivo Ácido
Corretivo Cálcio 
B
*
 Solos são considerados salinos quando eles contém concentrações de sais solúveis em quantidades suficientes para interferir no crescimento da maior parte das espécies cultivadas 
 As quatros classificações para solos afetados por sais mais importantes são a Russa, a Francesa, a Americana, e a da FAO. 
 A classificação mais simples e mais prática tem sido a Americana. 
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS QUANTO A PRESENÇA DE SAIS
*
Classificação dos solos afetados por sais (Richards, 1954) 
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS QUANTO A PRESENÇA DE SAIS
Classificação
CEes (dS m-1)
PST (%)
pHps
Solos s/ problemas de sais
< 4
< 15
< 8,5
Solos Salinos
> 4
< 15
< 8,5
Solos salinos sódicos
> 4
> 15
( 8,5
Solos sódicos
> 4
> 15
( 8,5

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais