aula 5 Recuperação de solos salinos

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RECUPERAÇÃO DOS SOLOS AFETADOS POR SAIS
Professor: Nildo da Silva Dias
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA AMBIENTAIS E TECNOLÓGICA SALINIZAÇÃO DE ÁREAS IRRIGADA 
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RECUPERAÇÃO DE SOLOS AFETADOS POR SAIS
- Técnicas Fundamentais
- Técnicas auxiliares:
Lavagem dos sais (hidrotécnicas) 
Melhoradores químicos
 Aração profunda 
 Subsolagem 
 Mistura com areia
Mecânica
Inversão dos perfis
Aplicação de adubos orgânicos
Cultivos com elevados ETc
Biológica
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RECUPERAÇÃO DE SOLOS SALINOS
FUNDAMENTOS DA LAVAGEM:
Balanço de água e sais na zona radicular
 Conceito:
 - Tempo de recuperação e a quantidade de água?
Aplicação de uma lâmina de água ao solo capaz de lavar o excesso de sais solúveis.
CEinicial do solo, qualidade da água e profundidade.
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RECUPERAÇÃO DE SOLOS SALINOS
- Necessidade de Lavagem (NL) de manutenção (Rhoade, 1974 e Rhoade & Merril, 1976):
Em que:
CEa = Condutividade elétrica da água de irrigação
CE = Salinidade tolerada por determinada cultura (dS m-1)
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RECUPERAÇÃO DE SOLOS SALINOS
- Lâmina anual de irrigação (LA), em mm/ano:
Em que:
ETc = Evapotranspiração da cultura (mm/ano)
NL = Necessidade de lixiviação 
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RECUPERAÇÃO DE SOLOS SALINOS
- Necessidade de lavagem de recuperação 
Métodos de Lavagem
Inundação contínua
Inundação intermitente
Superficial 
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Vantagens:
INUNDAÇÃO CONTÍNUA
- Lava os sais a maiores profundidade 
- Usado quando o lençol freático é elevado e salino
- Maior tempo de recuperação
- Maior volume de água para deslocar uma unidade de sais 
Desvantagens:
- Necessidade de nivelar o terreno. 
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Equação empírica da lâmina de inundação (Hoffman, 1986):
INUNDAÇÃO CONTÍNUA
Em que:
C = Concentração de sais que se deseja obter no solo após a lixiviação.
Co= Concentração de sais originalmente presente no solo.
Ld/Ls = lâmina de água através de uma dada profundidade de solo
K’ = Constante que varia com a textura do solo.
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- Lâmina de lixiviação por unidade de profundidade do solo, necessária para recuperar um solo salino por inundação contínua (Hoffman, 1986).
80%
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Vantagens:
INUNDAÇÃO INTERMITENTE 
- É mais eficiente que a contínua (necessita de menos 1/3 água) 
- Não é necessário nivelar o terreno
- Não lava os sais a maiores profundidade
- Não poderá ser aplicado quando o lençol for elevado e salino
Desvantagens:
- Maior difusão de sais do solo 
- Baixo tempo de recuperação
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Equação empírica da lâmina de inundação (Hoffman, 1986):
INUNDAÇÃO INTERMITENTE 
Em que:
C = Concentração de sais que se deseja obter no solo após a lixiviação.
Co= Concentração de sais originalmente presente no solo.
Ld/Ls = lâmina de água através de uma dada profundidade de solo
K’ = 0,1
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- Lâmina de lixiviação por unidade de profundidade do solo, necessária para recuperar um solo salino por inundação intermitente (Hoffman, 1986).
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Vantagens:
LAVAGEM SUPERFICIAL 
- Usado para solos de baixa permeabilidade 
- Elimina crostas salinas da superfície do solo 
- Não poderá ser usado em solos de boa permeabilidade e os terrenos não deverão ser gradeados antes da aplicação da lâmina de água. 
Desvantagens:
Utilizada para eliminação de crostas salinas da superfície do solo 
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RECUPERAÇÃO DE SOLOS SÓDICOS
- Diminuir a PST
A recuperação depende
Características do solo
Disponibilidade e custo
A adequabilidade do corretivo se baseia na presença ou ausência de carbonatos alcalinos terrosos e no pH do solo
Grupos
Solos que contêm carbonato alcalinos terrosos
Livres de carbonatos alcalinos terrosos e pH > 7,5
Livres de carbonatos alcalinos terrosos e pH < 7,5
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RECUPERAÇÃO DE SOLOS SÓDICOS
Grupos de corretivos usados na recuperação :
sais solúveis de cálcio
gesso (CaSO4 2H2O) 
cloreto de cálcio (CaCl2 2H2O) 
ácidos ou formadores de ácido 
ácido sulfúrico (H2SO4) 
enxofre (2SO4)
sais de cálcio de baixa solubilidade 
calcário (CaCO3) 
Resíduos industriais 
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SUBSTITUIÇÃO DO SÓDIO TROCÁVEL NO SOLO 
 - Lavagem para eliminar o sulfato de sódio decahidratado (Na2S0210.H2O 
- Rede de drenagem em funcionamento, capaz de receber todo o excesso de água.
 - Gesso
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SUBSTITUIÇÃO DO SÓDIO TROCÁVEL NO SOLO 
 - Cloreto de cálcio (CaCl2 2H2O) 
 - Enxofre 
(Oxidação microbiana) 
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SUBSTITUIÇÃO DO SÓDIO TROCÁVEL NO SOLO 
 - Ácido Sulfúrico 
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QUANTIDADE DE CORRETIVOS
 em que,
Dt = Dose teórica de corretivo, em kg ha-1
(PSTi – PSTf) = Diferença entre a porcentagem de saturação por sódio inicial e final (desejada).
PE = Peso Equivalente do elemento usado como corretivo
h = profundidade do solo a ser recuperado, em cm.
Ds = Densidade do solo, g cm-3.
Dose teórica:
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Dose prática: 
 em que,
C = Coeficiente de correção 
 - Valores dos coeficientes de correção (C) recomendados para diferentes corretivos (Pizarro, 1978).