Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS MANEJO DOS SOLOS AFETADOS POR SAIS Nildo da Silva Dias * MANEJO DOS SOLOS AFETADOS POR SAIS Objetivo: Discutir as diferentes práticas de manejo dos solos salinos e sódicos que podem ser úteis para utilização racional e econômica das áreas afetadas por sais. * - Uso de plantas tolerantes - Irrigação com maior freqüência Práticas - Sistema de cultivo - Método de Irrigação - Lavagem de manutenção - Misturas das águas (reduz a RAS) Manejo agrícola das águas salobras - Colocação das sementes * Resposta do Algodoeiro e tomateiro à salinidade do solo (Grattan & Hanson, 1993). Uso de plantas tolerantes à salinidade * Classificação de tolerância das culturas à salinidade (Ayers & Westcot, 1991) Milho Rabanete Algodão * Curva típica de tolerância à salinidade Y= 100 – b (CEes – SL) * Curva típica de tolerância à salinidade Y= 100 – b (CEes – SL) * - Sistema de cultivo - Uso de água de rejeito salino em sistema hidropônico NFT * - Produção de alface com água de rejeito salino em sistema hidropônico NFT Tolerância das plantas à salinidade em hidroponia * - Alface cultivada em fibra de coco irrigada com rejeito da dessalinização da água Tolerância das plantas à salinidade em hidroponia * 1,1dS m-1 3,6 dS m-1 40 cm 5,7 dS m-1 Rendimento relativo de matéria em função da salinidade da solução nutritiva SL (Maas & Hoffman, 1977) Verônica Quatro estações Tolerância das plantas à salinidade em hidroponia - Alface cultivada em fibra de coco irrigada com rejeito da dessalinização da água * Melão cultivado em fibra de coco irrigado com água salobra (calcário jandaíra) Rendimento relativo em função da salinidade da água de irrigação Perdas de 7,10; 5,70 e 9,7% por dS m-1 Tolerância das plantas à salinidade em hidroponia Gráf1 100 100 100 98.5126253891 98.6855759253 93.3932895192 80.1452784504 83.6042891733 72.8121757177 70.6329989623 76.3749567624 58.3881010031 0-30 DAT 31-50 DAT 51-70 DAT CEs (dS m-1) Rendimento relativo (%) y = -9,7x + 113 (R2 = 0,97*) 51-70 DAT y = -5,7x + 108 (R2 = 0,92*) 31-50 DAT y = -7,1x + 110 (R2 = 0,92*) 0-30 DAT PMF Salinidade Exposição Repetição PMF (g/fruto) 0-30 DAT 31-50 DAT 51-70 DAT 1 1 1 1041 1 963.67 963.67 963.67 1 1 2 950 2.5 949.33 951.00 900.00 1 1 3 900 4 772.33 805.67 701.67 2 1 1 910 5.5 680.67 736.00 562.67 2 1 2 988 2 1 3 950 E1 E2 E3 2 2 1 1070 1 100.00 100.00 100.00 2 2 2 918 2.5 98.51 98.69 93.39 2 2 3 865 4 80.15 83.60 72.81 2 3 1 850 5.5 70.63 76.37 58.39 2 3 2 950 2 3 3 900 3 1 1 750 3 1 2 898 3 1 3 669 3 2 1 700 3 2 2 1083 3 2 3 634 3 3 1 523 3 3 2 730 3 3 3 852 4 1 1 538 4 1 2 845 4 1 3 659 4 2 1 578 4 2 2 963 4 2 3 667 4 3 1 560 4 3 2 551 4 3 3 577 PMF 0-30 DAT 31-50 DAT 51-70 DAT CEs (dS m-1) Rendimento relativo (%) y = -9,7x + 113 (R2 = 0,97*) 51-70 DAT y = -5,7x + 108 (R2 = 0,92*) 31-50 DAT y = -7,1x + 110 (R2 = 0,92*) 0-30 DAT EP Salinidade Exposição Repetição EP (mm) E1 E2 E3 1 1 1 39 1 38.00 38.00 38.00 1 1 2 38 2.5 35.33 37.33 35.33 1 1 3 37 4 34.67 34.33 32.33 2 1 1 37 5.5 33.33 33.33 31.00 2 1 2 35 2 1 3 34 E1 E2 E3 2 2 1 38 1 100.00 100.00 100.00 2 2 2 37 2.5 92.98 98.25 92.98 2 2 3 37 4 91.23 90.35 85.09 2 3 1 36 5.5 87.72 87.72 81.58 2 3 2 35 2 3 3 35 3 1 1 36 3 1 2 34 3 1 3 34 3 2 1 34 3 2 2 35 3 2 3 34 3 3 1 31 3 3 2 34 3 3 3 32 4 1 1 32 4 1 2 34 4 1 3 34 4 2 1 33 4 2 2 34 4 2 3 33 4 3 1 30 4 3 2 30 4 3 3 33 EP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E1 E2 E3 MFPA Salinidade Exposição Repetição MFPA (g/planta) E1 E2 E3 1 1 1 642 1 669.33 669.33 669.33 1 1 2 696 2.5 640.67 638.67 658.33 1 1 3 670 4 575.67 585.33 640.00 2 1 1 630 5.5 544.67 549.67 567.67 2 1 2 649 587.00 591.22 622.00 2 1 3 643 E1 E2 E3 2 2 1 643 1 100.00 100.00 100.00 2 2 2 630 2.5 95.72 95.42 98.36 2 2 3 643 4 86.01 87.45 95.62 2 3 1 658 5.5 81.37 82.12 84.81 2 3 2 660 18.63 17.88 15.19 2 3 3 657 3 1 1 543 3 1 2 590 3 1 3 594 3 2 1 567 3 2 2 595 3 2 3 594 3 3 1 640 3 3 2 647 3 3 3 633 4 1 1 547 4 1 2 543 4 1 3 544 4 2 1 556 4 2 2 547 4 2 3 546 4 3 1 563 4 3 2 568 4 3 3 572 MFPA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E1 E2 E3 MSPA Salinidade Exposição Repetição MSPA (g/planta) E1 E2 E3 1 1 1 150 1 159.33 159.33 159.33 1 1 2 167 2.5 120.00 113.00 145.33 1 1 3 161 4 108.00 103.00 129.67 2 1 1 118 5.5 108.00 98.00 121.00 2 1 2 120 123.83 118.33 138.83 2 1 3 122 E1 E2 E3 2 2 1 110 1 100.00 100.00 100.00 2 2 2 117 2.5 75.31 70.92 91.21 2 2 3 112 4 67.78 64.64 81.38 2 3 1 143 5.5 67.78 61.51 75.94 2 3 2 141 32.22 38.49 24.06 2 3 3 152 3 1 1 112 3 1 2 100 3 1 3 112 3 2 1 100 3 2 2 102 3 2 3 107 3 3 1 125 3 3 2 127 3 3 3 137 4 1 1 114 4 1 2 110 4 1 3 100 4 2 1 100 4 2 2 96 4 2 3 98 4 3 1 119 4 3 2 127 4 3 3 117 MSPA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E1 E2 E3 DC Salinidade Exposição Repetição DC (42) E1 E2 E3 1 1 1 11.1 1 11.40 11.40 11.40 1 1 2 11.6 2.5 10.97 9.70 10.73 1 1 3 11.5 4 11.13 9.53 10.40 2 1 1 10.9 5.5 10.90 9.47 10.53 2 1 2 10.6 2 1 3 11.4 E1 E2 E3 2 2 1 9.8 1 100.00 100.00 100.00 2 2 2 10.1 2.5 96.20 85.09 94.15 2 2 3 9.2 4 97.66 83.63 91.23 2 3 1 11.5 5.5 95.61 83.04 92.40 2 3 2 10.5 2 3 3 10.2 3 1 1 10.4 3 1 2 11.3 3 1 3 11.7 3 2 1 9.6 3 2 2 9.6 3 2 3 9.4 3 3 1 10.4 3 3 2 10.2 3 3 3 10.6 4 1 1 11.5 4 1 2 10.7 4 1 3 10.5 4 2 1 9.8 4 2 2 9 4 2 3 9.6 4 3 1 10 4 3 2 10.3 4 3 3 11.3 DC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E1 E2 E3 AP Salinidade Exposição Repetição AP (28) E1 E2 E3 trat sal est rept dat altura 1 1 1 169 1 161.00 161.00 161.00 trat sal est 1 1 1 1 21 0 1 1 2 158 2.5 160.33 145.67 162.33 1 1 0 1 1 1 2 21 1 1 3 156 4 142.00 154.00 153.33 1 0 1 1 1 3 21 2 1 1 167 5.5 135.67 163.33 159.00 1 0 1 1 2 1 21 2 1 2 157 1 0 1 1 2 2 21 2 1 3 157 E1 E2 E3 1 0 1 1 2 3 21 2 2 1 142 1 100.00 100.00 100.00 1 0 1 1 3 1 21 2 2 2 160 2.5 99.59 90.48 100.83 1 0 1 1 3 2 21 2 2 3 135 4 88.20 95.65 95.24 1 0 1 1 3 3 21 2 3 1 170 5.5 84.27 101.45 98.76 1 0 2 1 1 21 0 2 3 2 159 2 2 1 2 2 1 2 21 0 2 3 3 158 2 2 1 2 2 1 3 21 0 3 1 1 139 2 2 1 2 2 2 1 21 0 3 1 2 142 2 3 1 2 2 2 2 21 0 3 1 3 145 2 3 1 2 2 2 3 21 0 3 2 1 150 2 3 1 2 2 3 1 21 0 3 2 2 167 2 4 1 2 2 3 2 21 0 3 2 3 145 2 4 1 2 2 3 3 21 0 3 3 1 150 2 4 1 3 1 1 21 0 3 3 2 154 3 2 2 3 1 2 21 0 3 3 3 156 3 2 2 3 1 3 21 0 4 1 1 130 3 2 2 3 2 1 21 0 4 1 2 132 3 3 2 3 2 2 21 0 4 1 3 145 3 3 2 3 2 3 21 0 4 2 1 179 3 3 2 3 3 1 21 0 4 2 2 156 3 4 2 3 3 2 21 0 4 2 3 155 3 4 2 3 3 3 21 0 4 3 1 158 3 4 2 4 1 1 21 0 4 3 2 160 4 2 3 4 1 2 21 0 4 3 3 159 4 2 3 4 1 3 21 0 4 2 3 4 2 1 21 0 4 3 3 4 2 2 21 0 4 3 3 4 2 3 21 0 4 3 3 4 3 1 21 0 4 4 3 4 3 2 21 0 4 4 3 4 3 3 21 0 4 4 3 AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E1 E2 E3 * - Outras experiências com água salobra A água de rejeito reduziu o rendimento, mas hortaliças foram produzidas... Tomate cereja Pimentão Rejeito (9,8 dS m-1) Controle (1,1dS m-1) * - Outras experiências com água salobra Tomate cultivado em fibra de coco (mistura do rejeito x tempo de exposição Rejeito diluído a 25, 50 e 75% Controle (1,1dS m-1) Rejeito da dessalinização de água Aplicados em diferentes tempos (crescimento, floração e frutificação * Hortas comunitárias com água de rejeito da dessalinização da água (Campo Grande – RN) * DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA - O QUE É O PROJETO? * Hortas comunitárias com água de rejeito da dessalinização da água (Campo Grande – RN) Capim elefante irrigada com água de rejeito Canteiros para produção de hortaliças Coquetel de leguminosa e gramíneas * Hortas comunitárias com água de rejeito da dessalinização da água (Campo Grande – RN) Coquetel de leguminosa e gramíneas Capim elefante irrigada com água de rejeito Tomateiro irrigado com água de rejeito * Hortas comunitárias com água de rejeito da dessalinização da água (Campo Grande – RN) Área de estudo (Projeto hortaliças) Canteiros para produção de hortaliças * Fundamentos da lavagem: - Lavagem de manutenção/Fração de Lixiviação (FL): Balanço de água Fluxo de entrada – Fluxo de saída = ΔL Balanço de sais (Balanço de sais) x (Concentração de sais) = ΔZ ΔL = Armazenamento de água no solo, mm ΔZ = Variação de sais na Zona radicular, g m-2 * - Exemplo: Cálculo da salinidade média da Zona Radicular DADOS: 1) CE da água = 1,0 dS m-1 2) Evapotranspiração da cultura (ETC) = 1000 mm ano-1 3) Fração de lixiviação desejada = 0,15 (15% da água de irrigação percolam abaixo abaixo da ZR e 85% são usados pela ETc 4) Padrão de extração normal: 40 ETc FL0 CEZR0 30 ETc FL1 CEZR1 20 ETc FL2 CEZR2 10 ETc FL3 CEZR3 FL3 CEZR4 Primeiro quarto superior da ZR Segundo quarto superior da ZR Terceiro quarto superior da ZR Quarto inferior da ZR * - Irrigação por sulco e acumulação dos sais nos camalhões planos Controle da salinidade com camalhões inclinados (Bernstein & Fireman, 1957 ). - Colocação das sementes: * Água de drenagem salina e tanques de mistura para irrigação localizada, Egito * Tomate irrigado por gotejamento com água salina, Egito * Irrigação por sulco e acumulação dos sais nos camalhões planos (Bernstein et al., 1955). Controle da salinidade com camalhões inclinados (Bernstein & Fireman, 1957 ). * * Uso de água salina para produzir cevada e milheto. Centro Internacional para Agricultura de Biosalina (ICBA, Dubai, UAE) * Perfil de salinidade do solo cultivado com melão (CEes) em duas freqüências de irrigação (F1 e F2), aos 21 e 72 DAS (Dias, 2001) - Freqüência de irrigação: * Roteiro 1 - Para a cultura abaixo: Determinar as CEes do solo para os rendimentos potenciais de 100, 90, 75, 50 e 0 % Construir a curva típica de tolerância da cultura (SL e b) Classifique a cultura quanto a tolerância à salinidade (Maas, 1984) Grupo 1- Alface Grupo 2- Algodão Grupo 3- Milho * Classificação de tolerância das culturas à salinidade (Ayers & Westcot, 1991) Cultura 2 Cultura 1 Cultura 2 *
Compartilhar