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doenças respiratorias crônicas não transimissíveis

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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Apresentação
O presente trabalho trata-se de uma caracterização das principais doenças respiratórias crônicas não transmissíveis. Tendo como principal objetivo o estudo da fisiopatologia e diagnóstico das mesmas. Para tanto será utilizado o método de revisão cientifica. Com vista a conseguir resultados que ofereçam maiores informações a respeito do referido assunto.
Objetivo geral
Identificar a fisiopatologia do acometimento das doenças respiratórias. 
Objetivos específicos 
- Identificar quais são as principais causas. 
- Descrever seus sintomas.
- Listar as mais comuns. 
Justificativa
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um problema de saúde global e uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento humano. A carga dessas doenças recai especialmente sobre países de baixa e média renda que muitas vezes nem chegam a ter o diagnóstico correto e acabam tendo uma baixa qualidade de vida, ou até mesmo entrando em óbito.
Hipóteses 
Supõe-se que a grande parte das doenças respiratórias crônicas não transmissíveis acometam mais de um terço da população no futuro, seja por conta da poluição enfrentada nas grandes metrópoles mundiais ou pelo estilo de vida que as pessoas levam. 
Métodos
O método escolhido para a produção deste trabalho foi o de revisão cientifica, também conhecida como revisão de literatura, que utiliza livros e revistas contendo artigos científicos já publicados por pesquisadores.
Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil
Em 2007, cerca de 72% das mortes no Brasil foram atribuídas às DCNT (doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, diabetes, câncer e outras, inclusive doenças renais), 10% às doenças infecciosas e parasitárias e 5% aos distúrbios de saúde materno-infantis. Essa distribuição contrasta com a de 1930, quando as doenças infecciosas respondiam por 46% das mortes nas capitais brasileiras (BARNES, 2009).
Como em outras sociedades marcadas por uma história de colonização e escravidão, existe preconceito étnico e racial no Brasil, assim como desigualdades desfavoráveis a pretos, pardos e indígenas. Como exemplo, pretos e pardos estão desproporcionalmente representados entre os desempregados e analfabetos brasileiros, com consequentes impactos das desigualdades econômicas e raciais na distribuição das DCNT (DOURARADO et al., 2006).
As mudanças nos padrões de ocorrência das doenças têm imposto, constantemente, novos desafios, não só para os gestores e tomadores de decisão do setor da Saúde como também para outros setores governamentais, cujas ações repercutem na ocorrência dessas doenças. O desafio do financiamento das ações é um deles. Doenças crônicas custam caro para o Sistema Único de Saúde (SUS) (FERRARI et al., 2008).
O monitoramento da prevalência dos fatores de risco para DCNT, principalmente os de natureza comportamental dieta, sedentarismo, dependência química (de tabaco, álcool e outras drogas), cujas evidências científicas de associação com doenças crônicas estejam comprovadas, é uma das ações mais importantes da vigilância; sobre essas evidências observadas, podem-se implementar ações preventivas de maior poder custo-efetivo (SOUZA, 2009).
Asma brônquica 
A prevalência e a gravidade da asma, uma das doenças crônicas mais comuns, têm aumentado consideravelmente nas últimas décadas. O subdiagnóstico e a falta de tratamento adequado contribuem, de forma importante, para as altas taxas de morbidade a ela relacionadas. A asma brônquica é uma doença pulmonar crônica geralmente não progressiva, caracterizada por crises potencialmente reversíveis de redução do calibre brônquico, devido à hiperreatividade e à inflamação das vias aéreas, como resposta a uma variedade de estímulos físicos, químicos e nervosos. O tratamento atual prescrito para a doença é descrito em diversos protocolos elaborados por sociedades de especialistas. A doença pode ocorrer em todas as faixas etárias, apresentando um espectro de sinais e sintomas cuja gravidade varia de paciente para paciente e também ao longo da vida de cada um. Em circunstâncias raras, episódios agudos podem ser fatais. Sabe-se que parte significativa dos óbitos consequentes à crise asmática aguda ocorre sem que o paciente tenha recebido atendimento médico hospitalar (CAVALCANTTI, 2004).
Bronquite crônica
Desde 1676 encontram-se na literatura citações sobre sintomas característicos de bronquite crônica. Entretanto, somente em 1951 houve a primeira manifestação de interesse sobre bronquite crônica, quando a mesma foi tema de simpósio, na Inglaterra e Irlanda. A partir desse momento, tiveram início inúmeras discussões sobre a definição e o diagnóstico desta doença (GUERRA, 2005).
Em 1959, no Simpósio Ciba, bronquite crônica foi definida como “a presença de tosse com catarro na maioria dos dias de três meses, que vem ocorrendo desde dois anos consecutivos, contanto que possam ser excluídas outras doenças capazes de provocar tosse (SOUZA, 2009).
A tosse é o sintoma mais comum e pode preceder a obstrução ao fluxo aéreo em anos. É geralmente produtiva e quase 50% dos pacientes referem o sintoma como o pigarro. Outro sintoma presente é a dispneia, a qual é progressiva, de instalação lenta e incapacitante na doença avançada. A dispneia tem impacto direto na qualidade de vida e é considerada como um dos marcadores prognósticos (BARNES, 2009).
Referências	
BARNES PJ, CELLI BR. Systemic manifestations and comorbidities of COPD. Eur Respir J.;33(5):1165-85. 2009
DOURADO V, TANNI S, VALE S, FAGANELLO M, SANCHEZ F, I G. Systemic manifestations in chronic obstructive pulmonary disease. J Bras Pneumol.;32(2):161-71 2006. 
SBPT. II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC. J Bras Pneumol.;30(S5):s1-s. 2004.
FERRARI FP, ROSÁRIO FILHO NA, RIBAS LFO, CALLEFE LG. Prevalência de asma em escolares de Curitiba- projeto ISAAC International Study of Asthma and Allergies in Childhood). J Pediatr .;74(4):299-305 2008.
SOUZA A.M Worldwide variations in the prevalence of asthma symptoms: the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC). Eur Respir J.;12(2):315-35. 2009.
CAVALCANTI, D. M. Doença pulmonar obstrutiva crônica. Revista Brasileira de Medicina, v. 61, n. 12, p. 21-27, 2004.
GUERRA, M.R.; GALLO, C.V.M.; MENDONÇA, G.A.S. Risco de câncer no Brasil: tendências e estudos epidemiológicos mais recentes. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 51, n. 3: p. 227-234, 2005.

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